Apostila de Minitab

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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
 
 
 
Apostila básica de Minitab 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
O QUE É O SOFTWARE ..................................................................................... 4 
COMO FAZER O DOWNLOAD E TER O MINITAB NO SEU COMPUTADOR ...................................... 4 
ENTENDENDO A INTERFACE DO MINITAB .......................................................... 5 
BARRA DE MENUS .......................................................................................... 6 
BARRA DE FERRAMENTAS .................................................................................. 6 
JANELA SESSION ........................................................................................... 7 
WORKSHEET ............................................................................................... 7 
PROJECT MANAGER ........................................................................................ 7 
GRÁFICOS ................................................................................................ 7 
HISTOGRAMA ............................................................................................... 9 
BOXPLOT ................................................................................................ 12 
GRÁFICO DE SETORES (GRÁFICO DE PIZZA) .............................................................. 15 
PARETO .................................................................................................. 16 
TENDÊNCIA .............................................................................................. 18 
GRÁFICO DE DISPERSÃO .................................................................................. 20 
GRÁFICO DE BARRAS ..................................................................................... 22 
MEDIDAS DESCRITIVAS .............................................................................. 24 
AVALIAÇÃO DE QUALIDADE ........................................................................ 24 
CARTA XBARRA-S ........................................................................................ 25 
CARTA P ................................................................................................. 28 
CARTA U ................................................................................................. 29 
TESTE DE HIPÓTESE ................................................................................. 31 
CONCEITOS .............................................................................................. 31 
MINITAB .................................................................................................. 32 
PASSO A PASSO PARA PREVER SUAS VENDAS COM MINITAB ................................. 36 
PASSO 1: COLETAR OS DADOS ........................................................................... 37 
PASSO 2: VERIFICAR O TIPO DE SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL ............................................. 38 
PASSO 3: APLICAR A SUAVIZAÇÃO EXPONENCIAL. ....................................................... 38 
DICIONÁRIO ESTATÍSTICO: ............................................................................... 41 
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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
PERGUNTAS FREQUENTES E SUGESTÕES DE USO DO SOFTWARE ........................... 42 
POR QUE SEMPRE VEMOS MINITAB RELACIONADO COM SIX SIGMA? ...................................... 42 
MAS EU NÃO CONSIGO USAR SÓ O EXCEL? ............................................................... 43 
O MINITAB NÃO É PARA ANALISES COMPLEXAS? ......................................................... 43 
POR QUE O MINITAB PRECISA DOS DADOS EM COLUNAS? ................................................. 43 
DICAS PARA TIRAR O MÁXIMO PROVEITO DO MINITAB: ................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Introdução 
 
O que é o software 
 
Minitab é um software estatístico desenvolvido em 1972 com uma interface bem 
similar ao Microsoft Excel. Hoje em dia, milhares de entidades públicas e 
privadas no mundo todo utilizam essa poderosa ferramenta, sendo geralmente 
utilizado em conjunto com o Seis Sigma. 
Diferente de outros softwares estatístico, ele é mais simples de usar e 
aprender. No Minitab você consegue fazer controle de qualidade, planejamento 
de experimentos (DOE), Análise de Confiabilidade e Estatística Geral. 
 
Como fazer o download e ter o Minitab no seu computador 
 
 Como o Minitab é um software pago, é necessário fazer a compra do produto, 
ou, como recomendamos, fazer o download da avaliação gratuita, assim você 
terá 30 dias de uso. 
Para isso, acesse o site: https://www.minitab.com/pt-br/products/minitab/ e 
clique em Baixar a avaliação gratuita, faça seu cadastro e realize o download. 
 
 
Após realizar o download do software, abra o arquivo, escolha o idioma que 
deseja e aceite os termos necessários para realizar a instalação. 
https://www.minitab.com/pt-br/products/minitab/
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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Após realizar a instalação, abra o arquivo do Minitab (deverá estar em sua área 
de trabalho) e ele pedirá a chave, diga que está usando a versão de avaliação 
e, caso peça, confirme os dados. 
Pronto, por fim você deverá entrar em uma tela que se parecerá com a 
mostrada abaixo. 
 
 
 
Agora você já está com o software Minitab 18 em seu computador! Vamos 
começar? 
 
Entendendo a Interface do Minitab 
 
Agora feito o download do minitab e aberto o programa, deve estar se 
perguntando o que é cada item nesse mundo de informações, vamos por partes. 
Basicamente a interface é dividida em: Barra de menus, barra de ferramentas, 
Janela Session, Worksheet e Project Manager, como segue a imagem: 
6 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
 
Vamos detalhar bem cada divisória. 
 
Barra de Menus 
 
•Arquivo - Onde poderá abrir, salvar seu projeto etc. 
•Editar – Menu relacionado a operações para editar arquivos (copiar, colar...). 
•Dados – Onde você consegue manipular os dados (transpor colunas, ordenar, 
exibir postos, ...) 
•Calc – Menu relacionado à cálculos (estatísticas, probabilidades, ...). 
•Estat – Onde poderá fazer análises estatísticas (estatística descritiva, teste 
de hipóteses, ...). 
•Gráfico – Menu relacionado a construção de gráficos (histograma, gráfico de 
pontos, ...). 
•Editor – Menu relacionado a comandos na janela Session. 
•Ferramentas – Menu que contém utilidades diversas como bloco de notas, 
calculadora, etc. 
•Janela – Menu que gerencia as janelas do Minitab (minimizar, 
restaurar, ...). 
•Ajuda – Menu que disponibiliza ajuda sobre o ambiente do Minitab. 
 
Barra de Ferramentas 
 
As opções na barra de ferramentas você pode encontrar na barra de menus, em 
“Arquivo”, “Ferramentas” etc. Porém, esse ambiente foi criado para facilitar 
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Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
a manipulação do que se esteja trabalhando, sendo mais intuitivo e rápido o 
uso. 
 
Janela Session 
 
Aqui temos os resultados de sua análise em formato de texto, você também 
pode aqui digitar comandos no painel Linha de Comandos, em vez de usar os 
menus do Minitab. 
 
Worksheet 
 
Este lugar, que se parece com uma planilha, é onde você insere e organiza seus 
dados. Podemos abrir vários worksheets. Composta por linhas e colunas, sendo 
que em cada coluna aparece toda a informação de uma variável e, em cada 
linha aparece toda a informação de todas as variáveis de um indivíduo ou 
objeto. A área de cada parde linha e coluna é denominada célula. Podemos ter 
em um worksheet os seguintes tipos de dados: 
• Dados numéricos. 
• Dados de texto 
• Dados de data/hora 
 
Project Manager 
 
A última janela, o Project manager, esta minimizada abaixo do worksheet. 
 
Gráficos 
 
Agora que você já está familiarizado com a interface do Minitab, vamos ao que 
interessa, vamos trabalhar com os dados e gerar gráficos, para análises 
estatísticas. 
Os gráficos são importantíssimos para que possamos explorar os dados, avaliar 
as relações das variáveis e também resumir o banco de dados, podendo assim 
termos interpretações estatísticas. 
Quando você vai no menu Gráficos do Minitab, poderá ver os gráficos 
disponíveis, que são: 
8 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
Iremos explicar os principais, dando uma teoria de o que significa cada um deles 
e logo após fazer um exemplo aplicando cada um deles com um banco de dados. 
Os dados que vamos utilizar são referentes as notas de alunos do fundamental 
nas matérias de: Matemática, Português, História e Artes. Além disso, temos 
anotado o sexo de cada aluno. Nosso worksheet está no formato: 
 
 
 
9 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
O banco é interpretado assim, cada linha (1, 2, 3, 4...) são alunos. Por exemplo, 
o aluno número 1 é uma mulher, que tirou 8 em matemática, 10 em português, 
6 em história e 7 em artes, e assim por diante. 
O nome que damos a cada linha é observação e cada coluna é variável. 
Temos também os dados de vendas (utilizado no gráfico de Tendência) e os 
dados de defeituosos (para explicar o gráfico de Pareto). 
Para abrir um worksheet, selecione Arquivo -> Abrir e localize o arquivo. 
 
Histograma 
 
O que é? 
Uma representação gráfica em colunas ou barras de um conjunto de dados. A 
base de cada retângulo representa uma classe e a altura representa a 
quantidade ou frequência absoluta. 
O histograma é bem interessante, pois nele podemos indicar a distribuição dos 
dados, se eles seguem uma distribuição normal. Caso os dados derivem de uma 
distribuição normal (em forma de sino), podemos utilizar métodos estatísticos 
como o teste t de Student, ANOVA, regressão linear etc. 
 
Quando usar? 
• Quando os dados são numéricos 
• Quando você quer ver a forma da distribuição dos dados, especialmente 
se você quer saber se a saída de um processo é distribuída 
aproximadamente normal. 
• Ao analisar se um processo pode atender aos requisitos do cliente. 
• Ao analisar o aspecto da saída do processo de um fornecedor. 
• Ao ver se a mudança do processo ocorreu de um período de tempo para 
o outro. 
 
O Histograma é mais interessante para vermos a distribuição dos dados quando 
temos um maior número de observações, veja por exemplo abaixo: 
10 
 
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Temos 4 conjuntos de dados, todos eles são dados derivados de distribuições 
normais, porém temos 10, 100, 1.000 e 10.000 observações para cada gráfico, 
veja como temos o ajuste mais semelhante à normal cada vez que as 
observações crescem. 
 
Exemplo 
Selecione Gráfico -> Histograma 
 
Essas são as 4 formas que podemos fazer o histograma de nossos dados, com 
ajuste seria interessante para vermos se os dados possuem uma distribuição 
normal, isto é, se o histograma iria se parecer com a forma de um sino: 
 
1086420
3
2
1
0
1086420-2
16
12
8
4
0
12,510,07,55,02,50,0-2,5
80
60
40
20
0
14,011,28,45,62,80,0-2,8-5,6
600
450
300
150
0
Média 4,878
DesvPad 2,686
N 10
normal 10
Média 4,665
DesvPad 2,611
N 100
normal 100
Média 4,889
DesvPad 3,022
N 1000
normal 1000
Média 4,968
DesvPad 2,963
N 10000
normal 10000
normal 10
F
re
q
u
ê
n
ci
a
normal 100
normal 1000 normal 10000
Histograma de normal 10; normal 100; normal 1000; normal 10000
Normal 
11 
 
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Como nosso objetivo está em produzir os gráficos apenas, cliquemos em 
Simples, o que gerará a tela: 
 
 
 
Seleciones todas as variáveis (C2, C3, C4 e C5) e, para podermos ver o gráfico 
com uma organização maior, clique em Múltiplos Gráficos e selecione Em 
painéis separados do mesmo gráfico, como resultado teremos os gráficos de 
histograma abaixo. 
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Interpretação 
Podemos interpretar a frequência das notas dos alunos, em artes por exemplo, 
vemos que os alunos que tiraram nota 5 são a maioria da turma, o mesmo 
acontece em Português para os alunos que tiraram nota 10. 
 
 
Boxplot 
 
O que é? 
O Boxplot é um gráfico no formato de “caixa”, cujos limites são o primeiro 
quartil e o terceiro quartil. A mediana é representada por um traço no interior 
da 
caixa e segmentos de reta são colocados da caixa até os valores máximo e 
mínimo, que não sejam observações discrepantes. Este gráfico fornece 
informações sobre posição, dispersão, assimetria, caudas e a presença de 
dados discrepantes, sejam atípicos ou outliers. 
O gráfico do boxplot é interpretado da forma: 
1086420
6,0
4,5
3,0
1,5
0,0
10987654
8
6
4
2
0
1086420
4,8
3,6
2,4
1,2
0,0
6543
12
9
6
3
0
Matemática
F
re
q
u
ê
n
ci
a
Português
História Artes
Histograma de Matemática; Português; História; Artes
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Com a ponta em baixo o valor mínimo do nosso banco de dados, Q1 e Q3 são os 
quartis (onde tem até 25% dos dados e 75% dos dados, respectivamente), 
podemos também ver a média, mediana e valor máximo. 
 
Quando usar? 
• Quando queremos ver a amplitude dos dados, a concentração nos 
quartis. 
• Quando queremos identificar outliers. 
• Queremos estudar a média e mediana. 
 
Exemplo 
Selecione Gráfico -> Boxplot -> Simples. 
Como o mesmo procedimento para o histograma, coloque todos os gráficos em 
uma página só para podermos visualizar melhor. Os resultados obtidos deverão 
ser: 
 
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Interpretação 
Podemos ver que a amplitude interquartílica das notas de português é maior 
que as outras matérias, isto é, as notas se distribuem mais. Podemos ver 
também que a mediana é bem parecida em todos os cursos. 
 
Observações 
Quando juntamos vários gráficos em uma só imagem, talvez seja interessante 
igualar o eixo Y para todos eles. Você pode fazer isso na janela de criação do 
Boxplot, em Multiplos Gráficos e marcando a caixa Mesmo Y. Assim teremos o 
gráfico: 
10,0
7,5
5,0
2,5
0,0
10
8
6
4
10,0
7,5
5,0
2,5
0,0
10,0
7,5
5,0
Matemática Português
História Artes
Boxplot de Matemática; Português; História; Artes
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Repare como é melhor visualmente, agora podemos analisar as notas de artes 
e ver que elas se distribuem mais nas notas mais altas. 
 
Gráfico de setores (Gráfico de Pizza) 
 
O que é? 
Este gráfico é basicamente um círculo (em formato de pizza) dividido em 
setores correspondentes as porcentagens ou frequência das variáveis 
representadas. 
 
Quando usar? 
Um gráfico de pizza é melhor usado ao tentar entender a composição de algo. 
Se você tem dados categóricos então o gráfico de pizza será bem usado para a 
interpretação de cada pedaço em diferentes categorias. 
Um bom uso também ao gráfico de pizza é para comparar áreas de crescimento 
em uma empresa, como rotatividade, lucro e exposição. 
Exemplo 
Vamos exemplificar com uma variável categórica e com uma variável numérica. 
Selecione Gráfico -> Gráfico de Setores 
10,0
7,5
5,0
2,5
0,0
10,0
7,5
5,0
2,5
0,0
Matemática Português
História Artes
Boxplot de Matemática; Português; História; Artes
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Escolha a variável Sexo e Artes, e dê enter! 
O gráfico que teremos será: 
 
 
Interpretação 
Quanto ao sexo, apesarde parecer bem equilibrado entre homens e mulheres, 
há um pouco mais de homens na turma. Para as notas de artes, temos uma 
maior concentração nas notas 10, seguidos por 9 e 8. 
Pareto 
 
O que é? 
O gráfico de Pareto (também chamado de “diagrama” em alguns livros) é uma 
ferramenta para ajudar a focalizar os esforços de melhoria. Ela é útil sempre 
que classificações gerais de problemas, erros, defeitos, feedback de clientes 
etc., puderem ser classificados para estudo e ações posteriores. Seu 
propósito não é o de identificar causas. Outras ferramentas, tais como gráficos 
de controle, gráficos de dispersão e experimentos planejados podem ajudar a 
identificar as causas. 
 
Quando usar? 
Alguns exemplos nos quais ele pode ser útil para classificar problemas são: 
Sexo Artes
F
M
5
6
7
8
9
10
Categoria
Gráfico de Setores de Sexo; Artes
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• Uma peça que falha em um teste devido a um componente defeituoso. 
• Lotes de produtos químicos podem estar abaixo do padrão para muitas 
especificações diferentes. 
• Cobranças podem estar incompletas devido à falta de muitos tipos de 
informação. 
• Há vários tipos de problemas que os hóspedes experimentam em um 
hotel. 
Com frequência algumas poucas classificações dominam (os “poucos vitais”), 
enquanto que todo o resto (os “muitos triviais”) contribuem apenas com uma 
pequena proporção. A fim de melhorar um processo, é importante encontrar 
quais são as poucas áreas vitais de problemas. 
 
Exemplo 
Vamos nesse exemplo utilizar o Worksheet defeito embalagem, abra o arquivo, 
com ele aberto. 
 Selecione Estat -> Ferramentas de Qualidade -> Gráfico de Pareto 
 
Escolha o tipo de defeito, a frequência e combine os defeitos em 95, como 
mostrado abaixo: 
 
 
 
Dando Ok temos o gráfico como indicado: 
18 
 
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Interpretação 
Aqui podemos ver que a maior fonte de tipo de defeito é a respeito da não 
selagem topo. O gráfico mostra 55 defeitos sobre a não selagem topo, que 
respondem por 40,4% de todos os tipos de defeitos. 68,4% de todos os defeitos 
são a partir das duas primeiras categorias, não selagem topo e não selagem 
fundo. Mais de 90% de todos os defeitos são das 4 primeiras categorias 
 
Tendência 
 
O que é? 
O Gráfico de Tendência é um gráfico que mostra como um determinado 
indicador se comporta ao longo do tempo. Com ele é possível identificar 
padrões no comportamento do indicador, como sazonalidade, tendência de 
aumento, queda ou ciclos. Este gráfico é também chamado de “gráfico de séries 
temporais”. Ele é uma das ferramentas que são estudadas no curso de Green 
Belt. 
Esse gráfico é simplesmente um registro gráfico de uma medida ou 
característica ao longo do tempo. Algum tipo de gráfico de tendência deve 
sempre fazer parte do estudo da variação em um processo ou sistema. O gráfico 
de tendência se concentra na complexidade dinâmica (complexidade ao longo 
do tempo) assim como na complexidade de detalhe de medidas específicas. 
 
Quando usar? 
http://www.fm2s.com.br/green-belt
http://www.fm2s.com.br/green-belt
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O Gráfico de Tendência é tipicamente utilizado para: 
▪ Identificar problemas/oportunidades (no exemplo dado, a tendência de 
aumento é um problema; os pontos abaixo do esperado são oportunidades) 
▪ Determinar potenciais causas de problemas 
▪ Acompanhar resultados 
▪ Identificar ciclos e efeitos sazonais 
▪ Verificar o impacto de mudanças no processo 
As vantagens do Gráfico de Tendência são: 
▪ Simplicidade 
▪ Facilidade na construção, utilização e entendimento. 
▪ Apresenta os valores dos pontos de dados ao longo do tempo. 
▪ Aponta momentos de problemas no processo. 
▪ Mostra o quão longe se está das metas ou objetivos. 
A própria simplicidade do gráfico é o que o torna tão poderoso. Todas as pessoas 
ligadas ao processo podem usar e entender um gráfico de tendência 
 
Exemplo 
Para esse exemplo utilizaremos os dados 30 Vendas, onde temos o número de 
vendas para cada dia. 
Abra a worksheet de 30 Vendas e, com ele aberto, 
 Selecione Estat -> Ferramentas de Qualidade -> Gráfico de Ensaios. 
Coloque o tamanho do subgrupo como 1, pois não temos subgrupos e selecione 
o número de vendas, ficando na forma: 
 
 
Dando Ok, teremos o gráfico abaixo: 
20 
 
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Interpretação 
O gráfico da o numero de corridas sobre a mediana (primeiro item) isso é, 
sempre que um dado atravessa a mediana (linha em 200) ele conta 1, e 
chamamos isso de corrida, ensaios sobre a mediana. 
Podemos ver que o processo está estável e não possui nenhuma causa especial. 
 
Gráfico de dispersão 
 
O que é? 
Gráfico de Dispersão são utilizados para pontuar dados em um eixo vertical e 
horizontal com a intenção de exibir quanto uma variável é afetada por outra. 
Descrito pela primeira vez por Francis Galton, o gráfico de dispersão é usado 
para verificar se existe relação de causa e efeito entre duas variáveis de 
natureza quantitativa (variáveis que podem ser medidas ou contadas). Isto não 
prova que uma variável afeta outra variável, mas determina se existe relação 
e qual a intensidade da relação entre elas. 
No gráfico podemos indicar se não há relação, se há pouca relação, alta ou 
perfeita, veja no exemplo abaixo: 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Galton
21 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
 
Podemos identificar se a relação (quando houver), é negativa ou positiva, como 
mostramos abaixo: 
 
 
 
 
Quando usar? 
• Quando queremos estudar a relação de duas variáveis. 
• Quando queremos fazer uma regressão linear. 
• Quando queremos identificar outliers. 
 
Exemplo 
 Selecione Gráfico -> Gráfico de Dispersão -> Simples 
Vamos testar como exemplo Português e Matemática, no eixo Y e X 
respectivamente, desta forma: 
 
 
22 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Teremos o gráfico de dispersão: 
 
 
 
Interpretação 
Como temos poucos dados, é difícil concluir algo, como “quanto maior a nota 
de matemática menor a de português’ etc. Mas olhando a partir destes poucos 
dados, não podemos notar muita relação entre as variáveis. Porém isto é apenas 
um estudo superficial, para termos a resposta concreta seria necessário um 
estudo maior, a partir de uma regressão linear. 
 
Gráfico de Barras 
 
O que é? 
O Gráfico de Barras é representado no plano cartesiano com os valores da 
variável no eixo das abscissas e as frequências ou porcentagens no eixo das 
ordenadas. A cada valor da variável temos uma barra com altura 
correspondendo à sua frequência ou porcentagem. É um gráfico que se adapta 
bem às variáveis discretas ou qualitativas ordinais. 
 
Talvez esteja se perguntando se o gráfico de barras não é a mesma coisa que 
histograma, e a resposta é não! Vamos entender, histogramas são usados, em 
1086420
10
9
8
7
6
5
4
Matemática
P
o
rt
u
g
u
ê
s
Gráfico de Dispersão de Português versus Matemática
23 
 
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sua maior parte, para mostrar distribuições de variáveis, enquanto o gráfico de 
barras é usado para comparar variáveis. Histogramas mostram dados 
quantitativos em um intervalo, gráfico de barras mostram dados categóricos. 
Quando usar? 
Se você tiver dados comparativos que você gostaria de representar através de 
um gráfico, um gráfico de barras seria a melhor opção. Este tipo de gráfico é 
uma das opções mais familiares, pois é fácil de interpretar. Esses gráficos são 
úteis para exibir dados classificados em categorias nominais ou ordinais. 
 
Exemplo 
 Selecione Gráfico -> Gráfico de Barras -> Simples 
E selecione a variável Sexo, para identificarmos a contagem de alunos de cada 
sexo. 
 
 
Interpretação 
Aqui temos uma interpretação semelhante ao gráficode pizza , de que são bem 
próximos o número de homens e mulheres na turma, mas por alguns alunos a 
mais, temos o número de homens maior. 
 
MF
14
12
10
8
6
4
2
0
Sexo
C
o
n
ta
g
e
m
Gráfico de Sexo
24 
 
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Medidas Descritivas 
 
Para analisar um conjunto de dados quantitativos podemos, além de utilizar os 
gráficos da sessão anterior, utilizar de medidas resumos ou descritivas. Essas 
medidas se classificam como: 
• Medida de Posição. 
o Moda: Valor que mais aparece num conjunto de dados. 
o Média: Obtém-se somando os valores de todos os dados e 
dividindo a soma pelo número de dados. 
o Mediana: Valor (pertencente ou não ao conjunto de dados) que 
divide o conjunto de dados em dois subconjuntos de mesmo 
tamanho. De uma forma mais simples, é o valor que divide o 
conjunto de dados ao meio 
• Medida de Dispersão: 
o Amplitude: É a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo 
da amostra 
o Variância: Medida de dispersão que mostra o quão distante cada 
valor desse conjunto está do valor central (médio). 
o Desvio Padrão: Indica qual é o “erro” se quiséssemos substituir 
um dos valores coletados pelo valor da média 
 
Para obter essas medidas, utilizaremos o menu Estat, lá em poucos cliques você 
consegue todas as informações. Utilize como exemplo os dados das matérias, 
selecione: Estat -> Estatísticas Básicas -> Exibição de Estatísticas Descritivas. 
Se selecionarmos, por exemplo a matéria de matemática, temos tudo resumido 
já em uma tabela: 
Variável N N* Média EP Média DesvPad Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo 
Matemática 25 0 6,200 0,520 2,598 0,000 4,500 7,000 8,000 10,000 
Avaliação de Qualidade 
 
Agora chegamos a parte de estudar sobre a área de qualidade. Qualidade é o 
grau com que os produtos ou serviços atendem às necessidades dos clientes, 
25 
 
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aqui temos como objetivo reduzir taxas de defeito, fabricar produtos dentro 
das especificações e padronizar o tempo de entrega. 
Podemos utilizar diversos métodos para analisar a qualidade de forma objetiva, 
estes são por exemplo: Carta de controle, ferramentas de planejamento de 
qualidade, avaliação dos sistemas de medição (análise de sistema de medições), 
capacidade do processo e análise de sobrevivência/confiabilidade. 
 
Nas cartas de controle, podemos personalizadas no Minitab da seguinte forma: 
• Atualizar os dados automaticamente, após adicionar ou alterar os dados. 
• Escolher como estimar os parâmetros e limites de controle. 
• Exibir testes para causas especiais e estágios históricos. 
• Personalizar a carta, como adcionar uma linha de referência, alterar a 
escala e modificar os títulos 
 
Avaliar a estabilidade do processo 
Padrões incomuns nos seus dados indicam a presença de variação de causa 
especial, ou seja, variação que normalmente não faz parte do processo. 
Usemos cartas de controle para detectar variação de causa especial para avaliar 
a estabilidade do processo ao longo do tempo. 
 
As cartas de controle do Minitab exibem estatísticas de processo. As estatísticas 
do processo contêm médias do subgrupo, observações individuais, estatísticas 
ponderadas e números de defeitos. As cartas de controle do Minitab também 
exibem uma linha central e limites de controle. A linha central é o valor médio 
da qualidade estatística que você escolheu para avaliar. Se um processo estiver 
sob controle, os pontos variarão aleatoriamente em torno da linha central. Os 
limites de controle são calculados baseando-se na variação aleatória esperada 
no processo. O limite superior de controle (LSC) está 3 desvios padrão acima da 
linha central. O limite inferior de controle (LIC) está 3 desvios padrão abaixo 
da linha central. Se um processo estiver sob controle, todos os pontos na carta 
de controle estarão entre os limites superior e inferior de controle. 
 
Carta Xbarra-S 
 
O que é? 
Use Carta Xbarra-S para monitorar a média e a variação de um processo quando 
existem dados contínuos e subgrupos de tamanhos de 9 ou mais. Utilize esta 
carta de controle para monitorar a estabilidade do processo ao longo do tempo 
para que seja possível identificar e corrigir as instabilidades em um processo. 
 
26 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Exemplo: 
Vamos utilizar um exemplo, um engenheiro de qualidade em uma empresa de 
embalagens avalia se o processo de enchimento das latas está sob controle. A 
cada hora, o engenheiro coleta um subgrupo de 10 latas. Para minimizar a 
variação dentro do subgrupo (lata para lata), o engenheiro coleta as latas para 
um determinado subgrupo em um breve período de tempo. 
O engenheiro de qualidade cria uma carta Xbarra S para monitorar o peso das 
latas. 
1. Abra os dados amostrais, PesoDaLata.MTW. 
2. Selecione Estat > Cartas de Controle > Cartas de Variáveis para 
Subgrupos > Xbarra-S. 
3. Na lista suspensa, selecione Todas as observações de uma carta estão em 
uma coluna e insira Peso. 
4. Em Tamanhos dos subgrupos, insira ID do Subgrupo. 
 
5. Clique em Opções de Xbarra-S. 
6. Na guia Testes, selecione 1 ponto > desvios padrão K da linha 
central (Teste 1), K pontos consecutivos do mesmo lado da linha 
central (Teste 2) e K pontos consecutivos dentro de 1 desvio padrão da 
linha central (ambos os lados) (Teste 7). 
 
27 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
7. Clique em OK em cada caixa de diálogo. 
 
O resultado será: 
 
 
 
 
Interpretação 
 Olhe primeiro a carta S. Nenhum dos pontos está fora dos limites de controle 
e os pontos de apresentam um padrão aleatório. Assim, a variação do processo 
151413121110987654321
3,06
3,05
3,04
3,03
3,02
Amostra
M
é d
ia
 A
m
o
st
ra
l
__
X=3,03864
LSC=3,06170
LIC=3,01558
151413121110987654321
0,04
0,03
0,02
0,01
Amostra
D
es
vP
ad
 d
a 
A
m
o
st
ra
LSC=0,04057
LIC=0,00671
_
S=0,02364
1
Carta Xbarra-S de Peso
28 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
está sob controle, e o engenheiro pode examinar o centro do processo na carta 
Xbar. 
Há um ponto de falha no teste de 1 (um ponto mais do que 3 desvios padrão da 
linha central) na carta Xbarra. 
 
Carta P 
 
O que é? 
Use Carta P para monitorar a proporção de itens com defeito onde cada item 
pode ser classificado em uma de duas categorias, como aprovação ou 
reprovação. Utilize esta carta de controle para monitorar a estabilidade do 
processo ao longo do tempo para que seja possível identificar e corrigir as 
instabilidades em um processo. 
 
Exemplo 
O supervisor de um call center quer avaliar o processo de atendimento de 
chamadas de clientes. O supervisor registra o número total de chamadas de 
entrada e o número de chamadas não atendidas por 21 dias. O supervisor cria 
uma carta P para monitorar a proporção de chamadas não atendidas. 
1. Abra os dados amostrais, ChamadasNãoAtendidas.MTW. 
2. Selecione Estat > Cartas de Controle > Cartas de Atributos > P. 
3. Em Variáveis, insira Chamadas Não Atendidas. 
4. Em Tamanhos dos subgrupos, insira Total de Chamadas. 
5. Clique em Opções do Gráfico P. 
6. Na guia Testes, selecione 1 ponto > desvios padrão K da linha 
central (Teste 1) e K pontos consecutivos do mesmo lado da linha 
central (Teste 2). 
Se você não tem certeza de quais testes aplicar em sua situação 
específica, use os Testes 1, 2 e 7 quando estabelecer, pela primeira vez, 
os limites de controle com base em seus dados. 
7. Clique em OK em cada caixa de diálogo. 
O gráfico obtido será: 
29 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
Interpretação 
A carta mostra que, em média, 9,57% das chamadas não são atendidas. 
Nenhuma das proporções dos subgrupos está fora dos limites de controle. Além 
disso, os pontos dentro dos limites apresentam um padrão aleatório. Esta carta 
P não fornece nenhuma evidência de faltade controle. Assim, o processo está 
sob controle. 
 
Carta U 
 
O que é 
Use Carta U para monitorar o número de defeitos por unidade, em que cada 
item pode ter vários defeitos. Utilize esta carta de controle para monitorar a 
estabilidade do processo ao longo do tempo para que seja possível identificar e 
corrigir as instabilidades em um processo. 
 
Exemplo 
Um gerente de uma empresa de transcrição quer avaliar a qualidade do serviço. 
O gerente seleciona aleatoriamente 25 conjuntos de páginas de pedidos 
30 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
consecutivos e conta o número de erros tipográficos(defeitos). Cada conjunto 
tem um número diferente de páginas. 
O gerente cria uma carta U para monitorar o número de erros. 
1. Abra os dados amostrais, ErrosDeTranscrição.MTW. 
2. Selecione Estat > Cartas de Controle > Cartas de Atributos > U. 
3. Em Variáveis, insira Erros. 
4. Em Tamanhos dos subgrupos, insira Número de Páginas. 
5. Clique em Opções do Gráfico U. 
6. Na guia Testes, selecione 1 ponto > desvios padrão K da linha 
central (Teste 1) e K pontos consecutivos do mesmo lado da linha 
central (Teste 2). 
Se você não tem certeza de quais testes aplicar em sua situação 
específica, use os Testes 1, 2 e 7 quando estabelecer pela primeira vez 
os limites de controle com base em seus dados. 
7. Clique em OK em cada caixa de diálogo. 
O gráfico será: 
 
https://support.minitab.com/pt-br/minitab/18/ErrosDeTranscri%C3%A7%C3%A3o.MTW
31 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
Interpretação 
Devido aos tamanhos desiguais de subgrupo, os limites de controle variam. O 
número médio de defeitos por conjunto de páginas é 0,238. Os subgrupos 6 e 
18 falharam no Teste 1, porque eles estão fora dos limites de controle. Assim, 
o processo está fora de controle. O gerente deve identificar e corrigir todos os 
fatores que contribuem para a variação de causas especiais. 
 
Observações 
No passo 5 do exemplo você acesso o menu de opções da carta U. Lá vemos 
diversas alterações que podemos fazer, como mudança do parâmetro da media, 
mudar as estiativas, limites etc. No nosso caso, fizemos algumas alterações em 
Testes, vamos entender os testes. 
O primeiro é para identificar os pontos 3 desvios padrões acima da linha central. 
O segundo teste é para ver se há 9 pontos consecutivos do mesmo lado da linha 
central 
 
Teste de Hipótese 
 
Conceitos 
 
Para entender esse capítulo é interessante entendermos alguns conceitos 
estatísticos. 
 
Teste de Hipótese 
Um teste de hipótese é regra que especifica se deve aceitar ou rejeitar uma 
alegação sobre uma população de acordo com as provas fornecidas por uma 
amostra de dados. 
Um teste de hipótese examina duas hipóteses opostas sobre uma população: a 
hipótese nula e a hipótese alternativa. A hipótese nula é a declaração que está 
sendo testada. Normalmente, a hipótese nula é uma declaração de "nenhum 
efeito" ou "nenhuma diferença". A hipótese alternativa é a declaração que você 
quer ser capaz de concluir que é verdadeira com base em evidências fornecidas 
pelos dados da amostra. 
32 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Com base nos dados amostrais, o teste determina se devemos rejeitar a 
hipótese nula. Você usa um valor-p para fazer a determinação. Se o valor de p 
for menor que o nível de significância (denotado como α ou alfa), então você 
pode rejeitar a hipótese nula. 
 
Intervalo de confiança 
Um intervalo de confiança refere-se a uma gama de valores que provavelmente 
conterá o valor de um parâmetro de população desconhecida, como a média, 
com base nos dados amostrados dessa população. 
Recolhido aleatoriamente, é improvável que duas amostras de uma 
determinada população tenham intervalos de confiança idênticos. Mas se a 
população for amostrada uma e outra vez, uma certa porcentagem desses 
intervalos de confiança conterá o parâmetro da população desconhecida. A 
porcentagem desses intervalos de confiança que contém esse parâmetro é o 
nível de confiança do intervalo. 
Os intervalos de confiança são mais utilizados para expressar a média da 
população ou desvio padrão, mas também podem ser calculados para 
proporções, coeficientes de regressão, taxas de ocorrência (Poisson) e para as 
diferenças entre as populações em testes de hipóteses. 
 
Minitab 
 
Podemos fazer os testes de hipótese de maneira simples e direta indo em 
 Estat -> Testes de equivalência 
Ali podemos fazer testes para 1 amostra, 2 amostras etc. 
 
 
33 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Podemos também buscar a assitencia no minitab e clicar em testes de hipótese 
 
 
 
Lá temos uma ajuda completa para o nosso teste de hipótese, onde podemos 
saber qual escolher, se será teste t para 1 amostra, até podemos fazer uma 
ANOVA, caso queiremos comparar mais de duas amostras. Além disso, nessa 
guia de ajuda, caso ainda não saiba qual escolher, pode clicar em “Ajude-me a 
Escolher” e o Minitab irá fazer outras perguntas até achar o melhor teste. 
 
Exemplo 
Vamos fazer um teste com uma amostra aleatória. Para gerar uma amostra 
aleatória 
 Selecione Calc -> Dados Aleatórios -> Normal 
Escolha a coluna c1 (como exemplo), numero de linhas 15, média 3 e desvio 
padrão 1 
 
 
 
34 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
 
Com isso teremos numeros aleatórios na primeira coluna da nossa worksheet, 
como: 
 
 
 
Vamos querer estudar se essa média de 3 que colocamos é diferente de 3,5. 
Para isso selecione Assistente -> Teste de Hipótese 
Siga a flecha em “Comparar uma amostra a um alvo” e selecione Ajude-
me a Escolher 
 Selecione teste t para uma amostra 
 
 
35 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
A proxima tela deve ficar como a abaixo: 
 
 
 
Pois, queremos a coluna C1 para testar, testaremos se a média difere de 3,5. 
Dê ok. 
Será gerado muito graficos, o mais importante será o que contém o resultado 
do teste de hipótese, isto é: 
 
 
36 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
Ali temos o intervalo de confiança no gráfico no lado inferior esquerdo, e temos 
também as conclusões comentadas no lado direito inferior. 
Os outros gráficos gerados são para analisar a presentaça de outlier e alguns 
outros pontos a se verificar (se há pontos atipicos, normalidade, tamanho da 
amostra). 
 
Passo a passo para prever suas vendas com 
minitab 
 
 
Nós humanos somos obcecados por saber nosso futuro, tanto que 
frequentemente nos preocupamos muito com nosso futuro que acabamos por 
não aproveitar o presente. Essa é exatamente a razão para videntes, adivinhos 
e pessoas que dizem saber o futuro estarem sempre sendo procurados. 
Com estatísticas podemos deixar a suposição de lado e termos informações 
concretas sobre o futuro. Claro, com muito raciocínio lógico e matemática. 
Chamamos isto de previsão estatística. 
Em nossa vida profissional talvez não estejamos interessados em saber nosso 
futuro pessoal como o nome da pessoa que iremos casar, mas saber quanto 
iremos lucrar, quanto será a venda em nosso comércio etc. Seria algo bem 
interessante, não? 
 
Vamos ver como podemos prever algo usando o Minitab. 
Basicamente existem dois métodos de previsão que podemos utilizar, os 
métodos qualitativos e os métodos quantitativos. 
• Qualitativos: Nos métodos qualitativos utilizamos bastante da habilidade 
do pesquisador ou do profissional que acompanha o sistema, nele temos 
pesquisa de mercado, simulação de cenários e método Delfi. 
• Quantitativos: Nos métodos quantitativos utilizamos muito modelo 
matemático, nele temos duas ramificações: Projeção e Correlação. 
o Correlação: Temos Regressão Simples, Regressão Múltipla e 
Métodos Econométricos. 
o Projeção: Temos médias móveis, Suavizamento Exponencial, 
Projeção de tendências, Decomposição e Box Jenkins. 
37Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
Vamos estudar a suavização exponencial. Temos em geral três métodos, o 
método exponencial de suavização simples, dupla e tripla. 
Observações: 
Ao fim do material temos uma breve explicação de alguns conceitos estatísticos 
utilizados no texto. 
Fazemos normalmente previsões para um período curto (um, dois, três 
períodos), quando queremos prever para tempos muito longos a exatidão é 
menor. 
Vamos lá!? 
 
Passo 1: Coletar os dados 
Vamos utilizar como exemplo a produção de leite por litros em vários dias, mas 
você pode fazer com a planilha que tiver, com os dados que precisa prever! 
Com a Worksheet do nosso exemplo, temos: 
 
 
 
38 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Passo 2: Verificar o tipo de suavização exponencial 
Após termos os dados coletados, como acima, devemos ver qual tipo de 
suavização iremos utilizar, no Minitab prossiga conforme: 
Gráfico -> Gráfico de series temporais -> Simples. E selecione a coluna 
Litros (ou a que tiver dos dados). 
Gerando o gráfico 
 
 
Nesse gráfico podemos observar sazonalidade e não possui tendência, seja 
crescente ou decrescente. Utilizamos os métodos de suavização com o seguinte 
critério: 
• Para suaviazação exponencial simples utilizamos quando temos 
apenas sazonalidade. 
• Quando temos tendência crescente ou decrescente utilizamos o 
método de suavização exponencial dupla. 
• Caso temos dados sazonais e com tendência utilizamos o método 
de sazonalidade tripla. 
 
Passo 3: Aplicar a suavização exponencial. 
Agora que sabemos qual método utilizar, prosseguimos para a previsão da 
seguinte forma 
 Estat -> Séries Temporais -> Suavização de Exp Simples. 
2018161412108642
220
210
200
190
180
170
Índice
L
it
ro
s
Gráfico de Séries Temporais de Litros
39 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Selecione os dados de interesse (Litros), como peso clique para usar 0,2, 
número de previsões 3. 
Em opções, troque o K para 10. 
Geramos assim o gráfico da suavização dos litros 
 
Nesse gráfico você pode notar nossa alpha sendo igual a dois e, logo abaixo a 
medida de precisão, três delas, EPAM (Erro percentual absoluto médio), DAM 
(Desvio absoluto médio) e o DPM (Desvio médio quadrático), quanto menores 
elas forem mais exatas são nossas previsões. 
 
Voltando a janela Session do Minitab, temos os dados de previsão, os quais 
aparecem em uma tabela 
 
Previsões 
Período Previsão Inferior Superior 
21 196,641 171,235 222,046 
22 196,641 171,235 222,046 
23 196,641 171,235 222,046 
 
Vemos na tabela as previsões para o 21º, 22º e 23º dia. 
40 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
Caso na hora de utilizarmos o alpha = 0,2 na janela da exp simples, utilizarmos 
automaticamente o ARIMA, isto é: 
 
 
 
Geraríamos outras medições de precisão e as previsões dariam por: 
Previsões 
Período Previsão Inferior Superior 
21 199,513 175,506 223,521 
22 199,513 175,506 223,521 
23 199,513 175,506 223,521 
 
 
Para os outros casos de suaviazação, a aplicação é a mesma, porém em “Series 
Temporais” na aba “Estat”, utilizamos outro método que não Exp Simples. 
Para o caso de suavização Expoencial Dupla teremos um gráfico com tendência 
e sem sazonalidade, parecido com: 
 
41 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
E para o caso de suavização exponencial tripla, teremos tendência e 
sazonalidade, como o gráfico: 
 
 
 
 
Dicionário estatístico: 
 
• Series Temporais: 
Em estatística, econometria, matemática aplicada e processamento de sinais, 
uma série temporal é uma coleção de observações feitas sequencialmente ao 
longo do tempo. 
• Tendência: 
 Existe uma tendência quando há um aumento ou diminuição de longo prazo nos 
dados. Não precisa ser linear. Às vezes, nos referiremos a uma tendência de 
"mudança de direção" quando ele pode passar de uma tendência crescente para 
uma tendência decrescente. 
• Sazonalidade: 
Uma série temporal é sazonal (periódica) quando os fenômenos se repetem a 
cada período idêntico de tempo – por exemplo, fenômenos que ocorrem 
diariamente em uma certa hora, todos os dias, ou em um certo mês em todos 
os anos. 
• Suavização Exponencial: 
 A suavização exponencial de dados da série temporal atribui pesos 
exponencialmente decrescentes para observações mais recentes a mais 
antigas. Em outras palavras, quanto mais velhos os dados, menos prioridade 
42 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
("peso") aos dados são fornecidos; Dados mais recentes são vistos como mais 
relevantes e é atribuído mais peso. Parâmetros de suavização (constantes de 
suavização) - geralmente indicados por α - determinam os pesos para 
observações. 
• O alisamento exponencial simples (único) usa uma média móvel 
ponderada com pesos exponencialmente decrescentes. 
• A suavização exponencial dupla corrigida pela tendência da Holt é 
geralmente mais confiável para lidar com dados que mostram 
tendências, em comparação com o procedimento único. 
• O alisamento exponencial triplo (também chamado de Holt-Winters 
Multiplicativo) geralmente é mais confiável para tendências ou dados 
parabólicos que mostram tendências e sazonalidade. 
 
 
Perguntas frequentes e sugestões de uso do 
software 
 
Por que sempre vemos Minitab relacionado com Six 
Sigma? 
 
O mundo do Seis Sigma baseia-se em estatísticas e dados rígidos para fornecer 
melhorias nos processos. Utilizando uma série de ferramentas, estratégias e 
formatos de dados, profissionais capacitados são capazes de determinar os 
problemas dentro de um processo, como cada problema pode ser corrigido, 
implementar as mudanças necessárias e depois monitorar a situação. No 
entanto, eles não fazem tudo isso em suas cabeças, pois esta é uma metodologia 
muito específica. Profissionais de Seis Sigma requerem ferramentas 
especializadas, como o Minitab. 
Toda indústria possui um software específico. Os designers gráficos usam 
produtos de software Adobe, administradores e funcionários do escritório usam 
o Excel ou o Word e os profissionais do Seis Sigma usam o Minitab. É uma 
ferramenta essencial na melhoria de processos, tornando-se essencial para 
qualquer programa Six Sigma 
O Minitab é um pacote de software que ajuda você a analisar dados. Analisar 
dados é uma parte importante do Seis Sigma, particularmente nas fases de 
Medida e Análise do DMAIC. O Minitab fornece uma solução rápida e eficaz para 
o nível de análise exigido na maioria dos projetos Six Sigma. 
43 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
 
Mas eu não consigo usar só o Excel? 
 
Bem, sim e não. Para criar os tipos de gráficos mais utilizados no Six Sigma, 
geralmente você precisará usar macros do Excel. Por exemplo, você já tentou 
criar um histograma no Excel? Você precisará encontrar uma macro para 
facilitar. Existem muitas macros do Excel disponíveis, mas acreditamos que o 
Minitab é mais fácil e flexível, uma vez que os dados estão corretamente 
estruturados. 
 
O Minitab não é para analises complexas? 
Mais uma vez, sim e não. As capacidades do Minitab se estendem muito além 
das exigidas para a maioria dos projetos Six Sigma. Mas, também é muito fácil 
de usar para uma variedade de gráficos básicos e ferramentas estatísticas que 
são usadas no Seis Sigma. Você não precisa saber todas as funções do Minitab 
para produzir histogramas simples, gráficos Pareto, por exemplo. 
 
Por que o Minitab precisa dos dados em colunas? 
Pode parecer estranho no início, mas estruturar seus dados em colunas fornece 
um formato extremamente versátil a partir do qual você pode analisar 
rapidamente seus dados de várias formas diferentes. Então, se você investir 
alguns minutos para preparar seus dados, você economizará muito tempo 
depois. Em contraste, ao usar o Excel, muitas vezes você se encontrarápreparando os dados para completar uma função, depois ter que reorganizar os 
dados para completar outra. 
 
 
Dicas para tirar o máximo proveito do Minitab: 
 
1) Coletar os dados certos e estruturá-lo no caminho certo. 
Antes de começar a analisar os dados, você precisa ter certeza de que é um 
dado de boa qualidade e que representa o que você acha que faz. Seus dados 
devem incluir entradas e saídas para o processo, e você deve ter verificado sua 
qualidade através do uso de técnicas de Definições Operacionais e Análise do 
Sistema de Medição (MSA). 
44 
 
Apostila básica de Minitab FM2S Treinamentos e Projetos 
Estruturar seus dados em colunas também tornará mais rápido e fácil analisá-
lo usando o Minitab. 
2) Passe algum tempo pensando sobre o que você quer entender ou 
investigar, antes de abrir o Minitab. 
É fácil abrir o Minitab e começar a criar gráficos, sem realmente pensar no que 
você está procurando. Comece fazendo algumas anotações sobre: 
• quais dados você quer ver? 
• quais ferramentas (gráficas ou estatísticas) você usará? 
• Existe alguma coisa em particular que você espera encontrar ou 
verificar? 
Isso ajudará a concentrar sua análise de dados. 
3) Faça anotações à medida que você vai, para resumir suas 
descobertas. 
Após apenas alguns minutos com o Minitab, é possível criar uma grande 
quantidade de saída gráfica e estatística. Também é fácil ficar um pouco 
confuso sobre o que tudo está lhe falando! Assim: 
• Pegue as coisas lentamente 
• Faça anotações à medida que você vai 
• Se você encontrar um gráfico ou um resultado estatístico 
particularmente útil, copie-o para um local separado (como o ReportPad 
do Minitab ou uma apresentação no PowerPoint) e faça anotações ao lado 
dele.