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Conteudistas: Arnaldo Nadim Miziara – Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal, Engenheiro Civil, Pós-graduado em Didática do Ensino Superior, especialista em perícias de Identificação Veicular e Documental pela Associação Brasilleira de Criminalística, pesquisador e autor de livros sobre identificação veicular e documental. Gersioneton de Araújo Barros – Agente de Polícia da Polícia Civil do Distrito Federal, Bacharel em Teologia e Técnico de Identificação Veicular, pesquisador e autor de livros sobre identificação veicular e documental. Principais obras sobre identificação veicular e documental publicadas pelos conteudistas: A) Obras publicadas em separado Miziara: - Curso de Detecção de Veículos Roubados/Furtados, apostila pelo DENATRAN – 1981; Gersioneton: - Original ou Regravado? – 2001; Identificação Veicular ao Alcance de Todos – Nacionais e Importados – 2005; B) Obras publicadas em conjunto: - Manual de Identificação Veicular e Documental, pelo DENATRAN – 1994; - Novo Manual de Técnicas de Identificação Veicular e Documental, pela ABDETRAN - 1999; - Manual de Identificação Veicular e Documental, edição independente – 2009. - Curso de Identificação Veicular 1 (IDV1), para a EAD-SENASP (2008). - Curso de Identificação Veicular 2 (IDV2), para a EAD-SENASP (2011). - Manual de Identificação Veicular e Documental, 4ª edição, Gráfica Araújo Paro, 2011. O conteúdo dessas publicações foi elaborado, criteriosamente, a partir de pesquisas na área de exames e de perícias relativas a veículos, consultas a manuais, boletins e notas de serviço de fábricas, consulta a leis, normas, portarias e resoluções, informações explícitas do DENATRAN sobre o Sistema RENAVAM, consulta a livros diversos sobre identificação de veículos, consulta a artigos personalizados da internet, além de observações feitas durante visitas a várias concessionárias e fábricas. Apresentação Bom curso! Neste curso você estudará sobre dois dos principais problemas enfrentados pelas polícias: o roubo/furto e a fraude em veículos e respectivos documentos. Para efetuar uma melhor identificação veicular e documental e, em consequência, combater mais eficazmente esses crimes, é importante você conhecer a legislação pertinente à identificação veicular e documental e também as técnicas adequadas à investigação das possíveis fraudes. Compreender a importância do número de identificação veicular - VIN e das informações nele contidas; Analisar a legislação pertinente à identificação veicular e documental; Utilizar técnicas que possibilitem a necessária identificação veicular e documental; e Reconhecer que as técnicas e os procedimentos utilizados na identificação veicular e documental auxiliam na prevenção e na investigação dos crimes relacionados à falsificação e ao roubo de veículos. Ao final deste curso você estará apto a: Para alcançar os objetivos propostos, este curso foi dividido em 5 módulos: Módulo 1 – Identificação de Veículos tipo Passeio. Módulo 2 – Lei e Resoluções que dispõem sobre a identificação veicular e aspectos relacionados. Módulo 3 – O Sistema RENAVAM (definição, histórico e mudanças importantes). Módulo 4 – O Examinador e os Exames Veicular e Documental (características, equipamento e procedimentos utilizados). Módulo 5 – Classificação do VIN quanto à sua essência e fraudes mais comuns. . Apresentação do módulo Neste módulo você estudará: O Número de Identificação do Veículo, de acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT , que estabelece as orientações para sua padronização; e Os pontos mais importantes da norma: a estrutura, o conteúdo, a localização e a fixação do número de identificação do veículo. Objetivos do módulo Ao final do estudo desse módulo, você será capaz de: Analisar os principais fatos históricos da indústria automobilística no Brasil; Compreender as orientações contidas na NBR 3 Nº 6066/80; Conceituar VIN; Extrair informações das tabelas gerais; Identificar as possíveis localizações do VIN; Descrever as formas de fixação do VIN; Decodificar o VIN a partir das informações contidas nas tabelas gerais e específicas. Os veículos importados não seguem o padrão estabelecido pela norma técnica brasileira NBR 3 n 6066/80. Existem pelo menos quatro padrões utilizados para a formação de VIN's no mundo. -FMVSS 115, Parte 565: Usado nos Estados Unidos e Canadá; Estrutura do módulo Aula 1 – Breve histórico da indústria automobilística no Brasil Aula 2 - A NBR 3 N° 6066/80 Aula 3 - O VIN: considerações e estrutura Aula 4 – O conteúdo do VIN Aula 5 – A localização do VIN Aula 6 – A fixação do VIN Aula 7 – A decodificação do VIN Aula 1 – Breve histórico da indústria automobilística no Brasil. Há registro que o primeiro veículo motorizado chegou ao Brasil em 1891 e que várias montadoras tentaram se estabelecer em solo brasileiro até 1956, época em que a indústria automobilística foi implantada oficialmente. Datas e fatos nem sempre são exatos ou alcançam consenso entre os historiadores que apresentam matérias a respeito da história dos veículos em solo nacional; por isso, este curso não fecha questão: outras opiniões e contribuições sobre o assunto são respeitadas. Sobre a implantação, a ANFAVEA (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PRODUTORES DE VEÍCULOS), criada em 15 de abril de 1956, expressou em seu site a respectiva opinião, por época do seu aniversário de 50 anos, em 2006: A indústria automobilística brasileira foi implantada em 16 de agosto de 1956, quando o então presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira formalizou a criação do GEIA, Grupo Executivo da Indústria Automobilística, com o objetivo de estimular a fabricação local e não somente a montagem de veículos no Brasil. Certamente não teria como imaginar o vulto que aquela sua iniciativa acabaria adquirindo. Hoje, passados 50 anos, o setor automotivo instalado no país festeja suas bodas de ouro, apresentando números de fato impressionantes: são 24 diferentes montadoras. Desde 1957 – quando a primeira fábrica desta nova fase entrou em operação – até dezembro de 2005, foram produzidos no Brasil 36,1 milhões de automóveis, 6,8 milhões de comerciais leves, 2,8 milhões de caminhões e 613 mil ônibus, totalizando 46,4 milhões de veículos. Fonte: http://www.anfavea.com.br/50anos.html http://www.anfavea.com.br/50anos.html 1.1. Um pouco mais sobre a Indústria Automobilística Brasileira... O carro era um reluzente Peugeot, com motor Daimler a gasolina, de 3,5 cv e dois cilindros em V, conhecido pelos franceses como voiturette, por ser muito parecida com uma charrete. Seu proprietário o comprara por 6.200 francos, em Valentigney, cidade perto de Paris, e o trouxe diretamente para Santos. Mais tarde, o veículo foi levado a São Paulo, permanecendo na residência de Santos Dumont. Esse Peugeot foi o primeiro carro a chegar no Brasil, asseguram os historiadores. Dessa maneira, a cidade teve a primazia de ver circular por suas ruas o primeiro automóvel do País, como confirmou a Câmara Municipal, um século depois. (Wikipédia. Acesso em 03 set 2011) Aula 2 - A NBR 3 N° 6066/80 A NBR 3 nº 6066/80 é uma norma técnica e não uma Lei, mas as suas normatizações subsidiaram e continuamcomo base de toda a legislação referente à identificação veicular. Importante! 2.1 Adequação das montadoras à NBR 3 n° 6066/80 FIAT: iniciou a gravação com 17 caracteres em 1981, mas sem designar o ano dos veículos no VIN. Corrigiu a codificação a partir de 1987, designando o ano na 10ª posição conforme determina a legislação (NBR 3 nº 6066/80 da ABNT). Volkswagen: Em 1983 (ano-modelo) passou a gravar de acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT. FORD: Iniciou a gravação de 17 caracteres com o ano-modelo 1984 (em julho de 1983), mas designou o ano do veículo na 11ª posição. Corrigiu a partir de março de 1987, designando o ano na 10ª posição conforme determina a legislação. GM: Em 1984 (ano-modelo) passou a gravar de acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT. Os veículos importados não seguem o padrão estabelecido pela norma técnica brasileira NBR 3 nº 6066/80. Existem pelo menos quatro padrões utilizados para a formação de VIN’s no mundo. FMVSS 115, Parte 565: Usado nos Estados Unidos e Canadá; ISSO 3779 Padrão: Utilizado na Europa e em muitas outras partes do mundo; SAE J853: Muito parecido com o padrão ISSO; ADR 61/2: Utilizado na Austrália, referindo-se a ISSO 3779 e 3780. Aula 3 - O VIN: considerações e estrutura 3.1. Considerações 3.2 A Estrutura do VIN e o número 0; Aula 4- O conteúdo do VIN 4.1. ª seção – WMI - Identificador Internacional do Fabricante. 4.1.1. Estudando a 1ª seção do código VIN 1 É a pessoa, firma ou corporação sob a responsabilidade de quem um veículo é montado para formar uma unidade em condições de operação. TABELA 1 – TABELA INTERNACIONAL DAS DUAS PRIMEIRAS POSIÇÕES DO VIN Esta tabela fornece os CÓDIGOS DAS DUAS PRIMEIRAS POSIÇÕES do VIN, conforme designação da SAE (Society of Automotive Engeneers), com autorização da ISO. (Traduzida para o português pelo EAD-SENASP.) TABELA 3 – TABELA DAS TRÊS PRIMEIRAS POSIÇÕES DO VIN Esta tabela apresenta a pertinência da WMI do VIN dos veículos às montadoras apresentadas nos cursos de IDV1 e IDV2 + significado das 3 posições da WMI, com utilização da Tabela Internacional (Tabela 1). a) Veículos tipos passeio, utilitário, caminhão e ônibus WMI Pertinência da WMI (pertence à) Significado dos caracteres das 3 posições (continente, país, fabricante/montadora) 9BW VOLKSWAGEN DO BRASIL S.A. América do Sul, Brasil, Volkswagen 9BG GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A. América do Sul, Brasil, GM 9BF FORD DO BRASIL S.A. América do Sul, Brasil, Ford 9BD FIAT Automóveis S.A. América do Sul, Brasil, Fiat 9BS SCANIA VABIS DO BRASIL América do Sul, Brasil, Scania 9BS SAAB SCANIA DO BRASIL América do Sul, Brasil, Scania 9BM MERCEDES BENZ DO BRASIL América do Sul, Brasil, Mercedes 9BV VOLVO DO BRASIL América do Sul, Brasil, Volvo 93K VOLVO DO BRASIL América do Sul, Brasil, Volvo 9BY AGRALE S. A. América do Sul, Brasil, Agrale 93P AGRALE S.A. (caminhões e ônibus Marcopolo-Agrale) América do Sul, Brasil, Agrale 93H Honda (nacional) América do Sul, Brasil, Honda JF1 Subaru (japonês) Àsia, Japão, Subaru JSA Suzuki (japonês) Àsia, Japão, Suzuki 2S3 Suzuki (canadense) América do Norte, Canadá, Suzuki 931 Renault (brasileiro) América do Sul, Brasil, Renault 8AY Renault (argentino) América do Sul, Argentina, Renault VF3 Peugeot (francês) Europa, França, Peugeot 936 Peugeot (brasileiro) América do Sul, Brasil, Peugeot 8AD Peugeot (argentino) América do Sul, Argentina, Peugeot 9U7 Peugeot (uruguaio) América do Sul, Uruguai, Peugeot 9BM Mercedes Benz (brasileiro) América do Sul, Brasil, Mercedes WDB Mercedes Benz (alemão) Europa, Alemanha, Mercedes 93U Audi (brasileiro) América do Sul, Brasil, Audi WAU Audi (alemão) Europa, Alemanha, Audi 9U7 Citroen (uruguaio) América do Sul, Uruguai, Citroen VF7 Citroen (francês) Europa, França, Citroen 9B5 Citroen (brasileiro) América do Sul, Brasil, Citroen JA3 Mitsubish (japonês) Àsia, Japão, Mitsubish 4A3 Mitsubish (americano) América do Norte, USA, Mitsubish WBA BMW (alemão) Europa, Alemanha, BMW WBS BMW (idem, alemão) Europa, Alemanha, BMW 4US BMW (americano) América do Norte, USA, BMW WOL GM/Adam Opel (alemão) Europa, Alemanha, Adam Opel (GM) 94D Nissan (brasileiro) América do Sul, Brasil, Nissan JN1 Nissan (japonês) Àsia, Japão, Nissan 93R Land Rover (brasileiro) América do Sul, Brasil, Land Rover SAL Land Rover (inglês) Europa, Inglaterra, Land Rover 9BR Toyota (brasileiro) América do Sul, Brasil, Toyota JTA Toyota (japonês) Àsia, Japão, Toyota SB1 Toyota (inglês) Europa, Inglaterra, Toyota 8AJ Toyota (argentino) América do Sul, Argentina, Toyota 9DY Mitsubishi (brasileiro) América do Sul, Brasil, Mitsubish 93X Mitsubish (idem, brasileiro) América do Sul, Brasil, Mitsubish JMA Mitsubish (japonês) Àsia, Japão, Mitsubish 94T ou 9BT Troler (brasileiro) América do Sul, Brasil, Troler 1C4 Chrysler/Jeep (americano) América do Norte (USA), USA Chrysler, Van Chrysler 934 Chrysler/Jeep (brasileiro) América do Sul, Brasil, Chrysler 8B7 Chrysler/Jeep (argentino) América do Sul, Argentina, Chrysler 937 Dodge (brasileiro) América do Sul, Brasil, Dodge 1AF ou 4AF Ford (americana) América do Norte, USA, Ford 3FA Ford (mexicana) América do Norte, México, Ford 7MP Ford (australiana) Oceania, Austrália, Ford KNJ Ford (coreana) Ásia, Coréia do Sul, Ford 1G6 GM (americano) América do Norte, EUA, GM (significado dos importados = EUA, GM, Versáo) 9BR Toyota do Brasil S.A. América do Sul, Brasil, Toyota b) MOTOCICLETAS 9C2 ou 9CA Motor Honda (motocicletas) América do Sul, Brasil, Motor Honda ou Honda 9C6 Yamaha motos do Brasil. América do Sul, Brasil, Yamaha 9C8 Agrale Amazônia S.A. América do Sul, Brasil, Agrale Amazônia S.A. 9C5 Agrale S.A. América do Sul, Brasil, Agrale S.A. 93F Cofave (Aprilia/Yosung/Kasinski) América do Sul, Brasil, Cofave 1HD Harley Davidson (americana) América do Norte, EUA, Harley Davidson 932 Harley Davidson (brasileira) América do Sul, Brasil, Harley Davidson JKA ou JKB Kawasaki (japonesa) Ásia, Japão, Kawasaki 93G Kawasaki (brasileira) América do Sul, Brasil, Kawasaki JS1 Suzuki (japonesa) Ásia, Japão, Suzuki 9CD Suzuki (brasileira)América do Sul, Brasil, Suzuki 94J Sundown (brasileira) América do Sul, Brasil, Sundown 4.2. Estudando a 2ª seção do código VIN 4.3. Estudando a 3ª seção do código VIN TABELA 4 – TABELA ANO/MODELO TABELA DE CÓDIGOS REFERENTES AO ANO DE FABRICAÇÃO OU ANO-MODELO DO VEÍCULO (também conhecida como TABELA ANO/MODELO) ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO 1981 B 1991 M 2001 1 2011 B 1982 C 1992 N 2002 2 2012 C 1983 D 1993 P 2003 3 2013 D 1984 E 1994 R 2004 4 2014 E 1985 F 1995 S 2005 5 2015 F 1986 G 1996 T 2006 6 2016 G 1987 H 1997 V 2007 7 2017 H 1988 J 1998 W 2008 8 2018 J 1989 K 1999 X 2009 9 2019 K 1990 L 2000 Y 2010 A 2020 L Observação importante: Em decorrência das Resoluções 659/1985, 691/1988 e 24/1998, a 10ª Posição do VIN identifica: a) O ano de fabricação ou o ano modelo dos veículos gravados até 1988; b) Obrigatoriamente o ano de fabricação dos veículos gravados no período de 1988 a 1998; c) O modelo (ou ano-modelo) dos veículos gravados a partir de 1998 (modelo 1999). d) O ano de fabricação ou o ano-modelo, conforme o mês de fabricação (ano de transição). 4.4. Resumo da constituição do VIN TABELA 2 – Tabela de seções do código VIN CONSTITUIÇÃO DO VIN (VIN = Vehicle Identification Number = Número de Identificação do Veículo.) Observação: no Brasil usa-se também a sigla nacionalizada NIV = Número de Identificação do Veículo. Portanto, usaremos também VIN = NIV neste curso. SEÇÕES DO CÓDIGO VIN (o VIN tem 3 seções) CÓDIGO VIN SEÇÕES 1ª Seção = WMI = 2ª Seção = VDS = Vehicle Descriptor Section = Seção Descritiva do Veículo. 3ª Seção = VIS = Vehicle Indicator Section = Seção Indicadora do Veículo. WORLD MANUFACTURER IDENTIFIER = Identificador Internacional do Fabricante. Este código somente poderá ser designado a outro fabricante após 30 anos da última utilização do primeiro. POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Significado das posições do VIN POSIÇÕES OBSERVAÇÕES As posições 1 e 2 são dadas pela tabela 1 (tabela internacional), 1 = continente 2 = país 3 = fabricante designadas por uma Organização Internacional (atualmente a SAE) sob autorização da ISO. A posição 3 é designada por uma Organização Nacional (no caso do Brasil, a ABNT) e comunicada à SAE. Obs.: A utilização do dígito 9 na terceira posição indica que seu fabricante produz menos de 500 veículos por ano. Sua designação no Brasil cabe à ABNT. 4 a 9 = descrição do veículo Os códigos das posições 4 a 9 são estabelecidos pelo fabricante. A descrição do veículo é de responsabilidade da respectiva fábrica ou montadora, podendo ela escolher as informações que deseja explicitar. A utilização do dígito 9 na terceira posição implica a identificação do fabricante na 6ª, 7ª e 8ª posições do VIN (também designadas pela ABNT). 10 = ano/modelo 11 = local da fábrica 12 a 17 = sequência numérica A utilização de ano-modelo ou ano de fabricação depende do período em que foi fabricado o veículo, pois é regulamentada pelas Resoluções 659/85, 691/88 e 24/98. Antes das resoluções, a Norma NBR 6066/80 facultava a escolha ao fabricante. Veja a Tabela 4. O caractere da posição 11 indica o local de montagem do veículo, “se assim desejar o fabricante”, conforme item 5.4.b da NBR 6066/80 - não alterado pelas resoluções. Obs.: Como é opcional pela legislação, a fábrica pode escolher outro significado para esta posição. Os caracteres das posições 12 e 13 podem ser alfanuméricos. Os das posições 14 a 17 devem ser obrigatoriamente numéricos. Aula 5 – A localização do VIN De acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT: Aula 6 – A fixação do VIN Aula 7 – A decodificação do VIN 7.1. dificação e Decodificação 7.2. nsiderações sobre a decodificação Decodificar é uma tarefa relativamente fácil. Entretanto, a falta de critérios pode dificultar ou mesmo levar a erro na decodificação. Por isso, nessa aula, você será conduzido a uma boa prática de decodificação, seguindo os critérios a seguir: Gravação na velha nomenclatura - você deve comparar as fórmulas e a quantidade de caracteres. Esta quantidade é quase sempre diferente de 17. Como não havia regras preestabelecidas por norma ou pelo CONTRAN, as fábricas estabeleciam os próprios critérios de identificação, o que dificulta a criação de dicas de caráter geral para facilitar a decodificação. Assim, o melhor que se pode fazer é comparar o teor da gravação do VIN do veículo estudado com as tabelas do respectivo fabricante. Gravação na nova nomenclatura - apresentará 17 caracteres, distribuídos em três seções, e conterá alguns significados obrigatórios, o que facilita a criação de dicas de caráter geral para facilitar a decodificação. Assim, para decodificar um NIV de veículo gravado sob a égide da norma NBR 3 nº 6066 de 1980, da ABNT, é necessário que você tenha como acessar as tabelas GERAIS ou fundamentais, e também as tabelas ESPECÍFICAS de cada montadora. Relação das Tabelas GERAIS para decodificação: 1. Tabela internacionaldas duas primeiras Posições do VIN - (tab.1) 2. Tabela de seções do código VIN – Constituição do VIN (tab.2) 3. Tabela das 3 primeiras posições do VIN (WMI) - (tab.3) 4. Tabela ano ou modelo - (tab.4) 5. Tabela de adesão das grandes montadoras à nova nomenclatura (tab. 5), com observação sobre as principais exceções à regra. Observe que na lista acima aparece uma nova tabela: A tabela 5. Veja o seu propósito! TABELA 5 – Tabela de adesão das grandes montadoras à nova nomenclatura Esta tabela apresenta como e/ou quando foram gravados os NIVs das grandes montadoras de veículos a partir da época da adesão à nova nomenclatura. a- Veículos Tipo Passeio Observação: Na hora de decodificar, fique atento às informações das fábricas tradicionais que não gravaram o ano do veículo na 10ª posição, no período anterior a 1987, apesar de terem aderido à nova nomenclatura: FIAT e FORD (veículos tipo passeio), e SAAB-SCANIA (veículos pesados). FIAT: iniciou a gravação com 17 caracteres em 1981, mas sem designar o ano dos veículos no VIN. Corrigiu a codificação a partir de 1987, designando o ano na 10ª posição conforme determina a legislação (NBR 3 nº 6066/80 da ABNT). Volkswagen: Em 1983 (ano-modelo) passou a gravar de acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT. FORD: Iniciou a gravação de 17 caracteres com o ano-modelo 1984 (em julho de 1983), mas designou o ano do veículo na 11ª posição. Corrigiu a partir de março de 1987, designando o ano na 10ª posição conforme determina a legislação. GM: Em 1984 (ano-modelo) passou a gravar de acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT. b- Veículos Tipo Motocicleta Honda: Adotou a nova nomenclatura em outubro de 1986. Yamaha: Adotou a nova nomenclatura em outubro de 1986. Agrale: Adotou a nova nomenclatura em 1988. Aprilia/ Hyosung/ Kasinski: Não informou a data de adoção da nova nomenclatura. Harley Davidson: Não informou a data de adoção da nova nomenclatura. Kawasaki: Não informou a data de adoção da nova nomenclatura no Brasil. No Japão, adotou-a desde 1986. Suzuki: Não informou a data de adoção da nova nomenclatura no Brasil. No Japão, adotou-a desde 1990. Sundown: Motocicletas fabricadas a partir de 2006. c- Veículos Denominados os “Novos Nacionais” Veículos denominados “os novos nacionais”, que já iniciaram sua produção no Brasil sob a égide da norma NBR 3 nº 6066/80 da ABNT, tiveram o VIN gravado com 17 caracteres, conforme exigido pela norma e pelas Resoluções 659/85, 691/88 e 24/98. Vamos citar algumas marcas: D1) Veículos passeio: Honda, Peugeot, Renault, Mercedes Benz, Audi, Citröen. D2) Motocicletas: Aprilia, Hyosung, Kasinski, Harley Davidson, Kawasaki, Suzuki, Sundown. d- Veículos Importados Veículos importados, de várias marcas (Audi, Mitsubishi, BMW, GM (Tigra, a partir de 1998), Subaru, Suzuki, Citröen, Ford americana, etc.), devem apresentar seu VIN gravado de acordo com a legislação brasileira. Caso seja incompatível, é necessário que recebam outra gravação, baseada na original, adaptada à legislação brasileira, para que sejam “nacionalizados”. 7.3. Dicas para facilitar a decodificação: teoria e prática a) Considerando um NIV da velha nomenclatura: Como a quantidade de caracteres varia conforme o fabricante e este estabelecia os próprios critérios de identificação, o melhor que se tem a fazer é comparar o teor da gravação do VIN do veículo estudado com as tabelas do respectivo fabricante. b) Considerando um NIV da nova nomenclatura (com 17 caracteres): 1. Verifique em que continente o veículo foi fabricado. Consulte na tabela internacional o significado da primeira posição. 2. Veja em que país o veículo foi fabricado. Consulte na tabela internacional o significado da segunda posição. 3. Agora veja a 3ª Posição do NIV e identifique a marca. Consulte a tabela 3. 4. Olhe para o veículo e identifique a categoria, se passeio ou utilitário, caminhão, ônibus, motocicleta, etc. Isto é importante porque as tabelas ESPECÍFICAS para veículos tipo passeio são diferentes das tabelas de outras categorias. 5. Observe a 10ª Posição e defina o ano de fabricação ou ano-modelo do veículo. Consulte a tabela 4 (tabela ano/modelo). 6. Agora é só procurar a fase. Para tanto, observe as tabelas específicas (no item 8) da marca (montadora ou fabricante) e os respectivos períodos de validade. Obs: se necessário, consulte a tabela 5 (veja ítem c). 7. Encontrando a fase, é só continuar decodificando os caracteres das demais posições dentro da respectiva tabela ESPECÍFICA. (Veja os quadros de links referentes a 23 marcas de veículos, após o item c que se segue.) c) Exceções: (consulte a tabela 5, ou as dicas a seguir) Se o veículo for Ford passeio produzido antes de março de 1987 o ano de fabricação estará na 11ª Posição; Se o veículo for Fiat passeio produzido antes de 1987 não terá codificação de ano no NIV. Observação: No caso da Ford, a 4ª e a 5ª fases tem fórmulas de apresentação bem parecidas, mas com códigos diferentes. Na 4ª Fase (de julho de 1983 a março de 1987) o ano estará na 11ª Posição. Na 5ª Fase o ano de fabricação ou ano-modelo estará na 10ª Posição. Dica especial 1: Na 5ª Fase a 11ª Posição deverá conter um dos seguintes caracteres: A, B ou C (local da linha de montagem). Isto facilitará a definição da Fase, pois na 4ª Fase estas letras não aparecerão já que o primeiro ano da nova nomenclatura da Ford equivale à letra D (a partir de julho de 1983). Dica especial 2: na 4ª fase o caractere usado na 4ª posição se repete na 10ª, o que não acontece na 5ª fase. 8. Quadros de links das tabelas ESPECÍFICAS Observe as tabelas ESPECÍFICAS da marca (montadora/fabricante) e os respectivos períodos de validade. Com elas, conhecendo a fase, você poderá decodificar todos os caracteres do VIN pesquisado. Observação importante: Além dos links para as tabelas específicas das 23 marcas de veículos, abrangendo modelos tipos passeio e motocicleta, que servirão para os exercícios de decodificação e para facilitar o trabalho de identificação veicular que será realizado pelos alunos e examinadores no ambiente da EAD, você encontrará todas as tabelas no material complementar e/ou na versão impressa do curso de IDV1. VEICULOS TIPO PASSEIO AUDI BMW CITRÖEN FIAT FORD DO BRASIL GENERAL MOTORS – ADAM OPEL GENERAL MOTORS HONDA PRODUÇÃO NACIONAL MERCEDEZ BENZ MITSUBISHI PEUGEOT RENAULT SUBARU SUZUKI VOLKSWAGEN VEICULOS TIPO MOTOCICLETA AGRALE APRILIA – HYOSUNG KASINSKI HALEY DAVIDSON HONDA DO BRASIL KAWASAKI SUNDOWN SUZUKI YAMAHA 3 Acessar o arquivo em anexo TABELA 1.pdf CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 9 = América do Sul a) Para decodificar um VIN da velha nomenclatura compare o teor da gravação com o das fórmulas da respectiva marca, do mesmo tipo de veículo (no caso, passeio). b) Para decodificar um VIN da nova nomenclatura, siga os passos já estudados Exemplo: A partir do exemplo abaixo, veja a sequência indicada para a decodificação do VIN: 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 Tabelas da Volkswagen2 1. Usando a tabela internacional3, localize a região geográfica, na 1ª posição. = Continente em que o veículo foi fabricado. 2. Usando a tabela internacional (tabela 1), localize o país em que o veículo foi fabricado, na 2ª posição. 2 Acessar o arquivo em anexo VOLKSWAGEN.pdf6 Acessar o arquivo em anexo TABELA4.pdf CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 B = Brasil CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 W = Volkswagen CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 F = 1985 = País em que o veículo foi fabricado. 3. Verifique, na 3ª posição do VIN, a marca do veículo, consultando as tabelas dos fabricantes4. Como cada fabricante utiliza a sua própria codificação, estas tabelas devem ser usadas para identificar o restante da especificação do veículo. Neste exemplo o veículo foi fabricado pela Volkswagen. = marca Volkswagen = fabricante Volkswagen 4. Verifique qual é o tipo do veículo: passeio, utilitário (caminhão, ônibus, camioneta) ou motocicleta e localize a tabela respectiva5. No presente caso o veículo é tipo passeio. 5. Na 10ª posição, verifique o ano ou modelo do veículo. Se tiver dificuldades procure a tabela de ano/modelo6. Lembre-se das exceções: veículos passeio FORD e FIAT até 1987; = ano de fabricação ou ano-modelo. 6. Procure a fase em que foi fabricado o veículo. Neste exemplo, a fase teve início no ano/modelo 1983 e terminou em julho 1995. Resultado da consulta na tabela específica da VW (tipo passeio) = (4ª fase) 4 Acessar o arquivo em anexo Tabela 3.pdf 5 Acessar o arquivo em anexo VOLKSWAGEN;pdf CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Z = caractere não significativo CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 : P = São Bernardo do Campo CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8 POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 7. Continue a decodificação, utilizando a tabela específica, dentro da fase encontrada (4ª fase): 4ª a 6ª posições: ZZZ = caracteres não significativos. 7ª e 8ª posições: 32 = Passat/Santana = tipo do veículo 9ª posição: . 11ª posição = localização da fábrica . 12ª a 17ª posições: 027008 = número sequencial de montagem. Há registro que o primeiro veículo motorizado chegou ao Brasil em 1891 e que várias montadoras tentaram se estabelecer em solo brasileiro até 1956, época em que a indústria automobilística foi implantada oficialmente. O objetivo da A NBR 3 N° 6066, de julho de 1980, é estabelecer um sistema de numeração para identificação dos veículos rodoviários, uniformizando as informações sobre a estrutura, o conteúdo, a localização e a fixação do número de identificação do veículo – VIN. O VIN é um código constituído por 17 caracteres alfabéticos ou numéricos, dividido em três seções: 1ª seção – WMI - Identificador internacional do fabricante (World Manufacturer Identifier); 2ª seção - VDS - Seção descritiva do veículo (Vehicle Descriptor Section) e 3ª seção- VIS - Seção indicadora do veículo (Vehicle Indicator Section). De acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT, o número de identificação do veículo (VIN) deve estar localizado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira. De acordo com a NBR 3 nº 6066/80, para a fixação do VIN no veículo há duas soluções que, a critério do fabricante, podem ser adotadas simultaneamente no veículo: o VIN é gravado diretamente numa peça integrada ao veículo ou O VIN é gravado numa plaqueta que é fixada permanentemente ao veículo. Codificação é a sequência de caracteres que individualizam o veículo. Cada fabricante cria, dentro dos padrões legais exigidos, a própria codificação para o VIN dos veículos por ele produzidos. Decodificação é o significado de cada caractere do VIN do veículo, de acordo com o respectivo fabricante, o qual deve seguir os padrões legais exigidos. Exercícios Os exercícios a seguir têm como objetivo auxiliá-lo a compreender o processo de decodificação. Nos gabaritos eles aparecem resolvidos, por isto leia-os acompanhando o raciocínio de resolução. Exercícios - Considerando as tabelas da Ford para veículos tipo PASSEIO7, faça os seguintes exercícios, utilizando as dicas dos conteudistas: 1. Extraia os períodos de todas as fases da FORD: 2. Siga passo a passo a decodificação dos seguintes NIVs: 7 Acessar o arquivo em anexo FORD DO BRASIL.pdf a) 0B30D000456 b) 9BFCXXLB1CFM00500 c) 8AFCZZFFF1J000054 Veja o gabarito no arquivo em anexo gabaritoexercicio1modulo1.pdf ] Apresentação do módulo No módulo 1 você estudou que a NBR 3 nº 6066/80 é uma norma técnica e não uma Lei, mas as suas normatizações subsidiaram e continuam como base de toda a legislação referente à identificação veicular. Neste módulo, você estudará os principais textos legais relacionados à identificação veicular. Objetivos do Módulo Ao final do estudo desse módulo, você será capaz de: Listar, com base no Código Penal (alterado pela Lei nº 9426/96), os crimes relacionados à identificação veicular; Enumerar, com base na Resolução nº 24, de 21 de maio de 1998, os critérios para identificação de veículos; Compreender os sistemas de placas de identificação de veículos; Analisar as características da Carteira Nacional de Habilitação. Estrutura do Módulo Aula 1 - Crimes relacionados à Identificação Veicular e as penas decorrentes, segundo o Código Penal (alterado pela Lei nº 9426/96). Aula 2 - Critérios para Identificação de Veículos Aula 3 - Sistemas de Placas de Identificação de Veículos Aula 4 - Carteira Nacional de Habilitação Aula 1 - Crimes relacionados à Identificação Veicular e as penas decorrentes ] A Lei nº 9.426/96, de 24 de dezembro de 19961 alterou o Decreto-lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal – Parte especial, no que diz respeito à receptação qualificada e à adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Essa Lei auxiliou a colocar fim nas dúvidas que o servidor da área de Segurança Pública tinha sobre como apreender um veículo e como providenciar o enquadramento do condutor e/ou da pessoa ou grupo criminoso envolvido em falsificá-lo. Veja alguns dos artigos do Código Penal (após ter sido atualizado pela Lei nº 9.426/96) que reforçam os tipos de crime relacionados à identificação veicular. Art. 155 Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 5º A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. Art. 157 Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. (...) § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: (...) IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. § 3º - Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa. 1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm] Art. 180 Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime ou influir para que terceiro, de boa- fé, a adquira, receba ou oculte: Pena – Reclusão, de um a quatro anos, e multa. Receptação qualificada § 1º Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: Pena – Reclusão, de três a oito anos, e multa. § 2º Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência. § 3º Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: Pena – Detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. § 4º A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa. § 5º Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do Art. 155. § 6º Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro. Adulteração de sinal identificador de veículo automotor Art. 311 Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de ] veículo automotor, de seu componente ou equipamento: Pena – Reclusão, de três a seis anos, e multa. § 1º Se o agente comete o crime no exercício da função pública ou em razão dela, a pena é aumentada de um terço. § 2º Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial. ] Aula 2 - Critérios para identificação de veículos A Resolução nº 24, de 21 de maio de 1998, estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o Art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro, destacando em seu Artigo 1º que: Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. Parágrafo único: Excetuam-se do disposto neste artigo, os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. Importante! Embora as Resoluções nºs 659/85 e nº 691/88 tenham sido revogadas pela Resolução nº 24, de 21 de maio de 1998, é importante conhecê-las, pois os veículos fabricados na época de suas vigências seguem os critérios estabelecidos por elas. Veja a seguir os principais pontos da Resolução n° 24. Gravação do VIN no chassi ou monobloco Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066/80 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em profundidade mínima de 0,2mm. § 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2mm, quando em chapas ou plaqueta ] colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes: I – Na coluna da porta dianteira lateral direita; II – No compartimento do motor; III – Em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; e IV – Em, pelo menos, dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos. Observação: Na prática, os itens I e II referem-se a etiquetas e os itens III e IV a gravações nos vidros. Outras modificações: A Resolução nº 24/98 do CONTRAN também: • Eliminou a obrigatoriedade da colocação da etiqueta no assoalho. • Modificou o teor do caractere da 10ª posição do NIV, que deixou de representar o ano de fabricação do veículo e passou a indicar o modelo (na prática, o ano-modelo). • Instituiu uma plaqueta ou etiqueta destrutível quando de sua remoção com a inscrição do ano de fabricação do veículo. No período de vigência da Resolução nº 691/88, ou seja, de 1988 a 1998, era obrigatório inserir, na 10ª posição do NIV, o caractere representativo do ano de fabricação do veículo. Portanto, quem examinar veículos fabricados nessa época, deverá estar atento à codificação respectiva. Para que você possa fixar seu aprendizado sobre os critérios para a identificação de veículos, observe o seguinte quadro-resumo. Observe que esse quadro possui as mesmas cores da tabela 4 (módulo 1). Isto ] é proposital e facilitará a compreensão do assunto, pois se relaciona à mesma legislação. QUADRO RESUMO DOS CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS - CARACTERÍSTICAS DE CADA FASE Antes da adoção da NBR 6066/80 Após a adoção da NBR 6066/80 até a edição das Res. 659/85 e 691/88 Durante o período 88 a 98 – Vigências das Res. 659/85 e 691/88 Após a edição da Res. 24/98 VIN com variadas quantidades de caracteres, gravado na estrutura do veículo VIN com 17 caracteres, gravado na estrutura do veículo VIN com 17 caracteres, gravado na estrutura do veículo VIN com 17 caracteres, gravado na estrutura do veículo 1 plaqueta de identificação contendo o VIN 1 plaqueta de identificação contendo o VIN _________ _________ Sem etiquetas Sem etiquetas 3 etiquetas: assoalho, compartimento do motor e coluna da porta anterior direita 2 etiquetas: compartimento do motor e coluna da porta anterior direita Sem gravação nos vidros Sem gravação nos vidros Gravação da VIS em 6 vidros: anterior, posterior e 2 de cada lado Gravação da VIS em 6 vidros: anterior, posterior e 2 de cada lado Diversos critérios de codificação, alguns até sem indicação do ano Ano de fabricação ou ano-modelo na 10ª posição Ano de fabricação na 10ª posição Ano-modelo na 10ª posição _________ _________ _________ 1 plaqueta contendo o ano de fabricação Aula 3 - Sistema de Placas de Identificação de Veículos Nesta aula, você estudará a Resolução 231, de 15 de março de 2007 (que revogou a Resolução nº 45 /98, de 21 de maio de 1998). ] A Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos, considerando o disposto nos Artigos 115, 221 e 230 nos incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. Importante! A Resolução 231/07 revogou as Resoluções do CONTRAN Nº 783/94 e 45/98. A Resolução 231/07 (em vigor) foi alterada pelas Resoluções do CONTRAN Nº 241/07, 288/08 (revogada pela Resolução Nº 309), pela Deliberação do Contran nº 74/08 (referendada pela Resolução Nº 309); e pelas Resoluções Nº 309/09 e 372/11. 3.1. Principais características das placas dos veículos 3.1.1 Dimensões As placas dianteira e traseira dos veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante devem possuir suas nas seguintes dimensões (aplicação em veículos tipos passeio, ônibus, caminhão, caminhoneta, e assemelhados):Altura (h) = 130 mm; e Comprimento (c) = 400 mm; altura do corpo dos caracteres (h) = 63 mm Exemplo de placa ] Fonte: www.casadasplacas.com.br A placa (traseira) de motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo motorizados deve ter as seguintes dimensões: Altura (h) = 136 mm; comprimento (c) = 187 mm; altura do corpo dos caracteres (h) = 42 mm Exemplo de placa Fonte: www.casadasplacas.com.br A placa (traseira) de motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo motorizados (fabricados ou quando da mudança de município, a partir de 1º de janeiro de 2012) deve ter as seguintes dimensões (conforme item 3.1 do anexo, acrescentado pela R 372/11): Altura (h) = 170 mm; comprimento (c) = 200 mm; altura do corpo dos caracteres (h) = 53 mm Nota 1 Presumivelmente só é obrigatório o uso de placas dianteira e traseira em veículos de 4 ou mais rodas, pois a Resolução 231/07 não cita explicitamente que se deva usar placa dianteira em motos ou assemelhados. ] Nota 2 Devido à Resolução 309/09 que alterou o item 1 do anexo da Resolução 231/07: Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador, redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços a eles destinados. 3.1.2 Outras informações (ainda sobre a Resolução Nº 231/07) (Art.1º § 1º) As placas dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da Unidade da Federação e o nome do Município de registro do veículo, exceto nas placas dos veículos oficiais, de representação, aos pertencentes a missões diplomáticas, às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação internacional. (Art.1º § 2º) As placas excepcionalizadas no § anterior, deverão conter, gravados nas tarjetas ou, em espaço correspondente, na própria placa, os seguintes caracteres: I - veículos oficiais da União: B R A S I L; II - veículos oficiais das Unidades da Federação: nome da Unidade da Federação; III - veículos oficiais dos Municípios: sigla da Unidade da Federação e nome do Município. IV - As placas dos veículos automotores pertencentes às Missões Diplomáticas, às Repartições Consulares, aos Organismos Internacionais, aos Funcionários Estrangeiros Administrativos de Carreira e aos Peritos Estrangeiros de Cooperação Internacional deverão conter as seguintes gravações estampadas na parte central superior da placa (tarjeta), substituindo-se a identificação do Município: ] a) CMD, para os veículos de uso dos Chefes de Missão Diplomática; b) CD, para os veículos pertencentes ao Corpo Diplomático; c) CC, para os veículos pertencentes ao Corpo Consular; d) OI, para os veículos pertencentes a Organismos Internacionais; e) ADM, para os veículos pertencentes a funcionários administrativos de carreira estrangeiros de Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e Representações de Organismos Internacionais; f) CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros sem residência permanente que venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação Internacional. Importante! Com referência à placa de identificação dos veículos relacionados nas letras “a” até “f”, e os procedimentos necessários para obtê-la, em conformidade com o RENAVAM, a Resolução 286/2008 institui (no Art. 2º) que: “o registro do veículo, a expedição do Certificado de Registro e a designação da combinação alfanumérica da placa de identificação serão realizadas pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal mediante a apresentação de autorização expedida pelo Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores.” Igualmente, todo ato de mudança de categoria, ou propriedade, será procedido pelos mesmos órgãos executivos de trânsito mediante as exigências relacionadas no Art. 3º. 3.1.3. Disposições (Art.1º § 3°) A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em local de visualização integral. (Resolução Nº 231/07) ] (Art. 1º § 4°) Os caracteres das placas de identificação serão gravados em alto relevo. (Resolução Nº 231/07) (Art. 6º) A partir de 1º de janeiro de 2008, ficam obrigados a utilizar placa traseira de identificação com película refletiva os veículos de 2 ou 3 rodas do tipo de motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo (redação modificada pela Resolução Nº 241/07): a) que foram registrados na categoria aluguel; b) que foram registrados nas demais categorias a partir de 1º de janeiro de 2008; c) que foram transferidos de município a partir de 1º de janeiro de 2008. Importante! Aos demais veículos (registrados antes de 1º de janeiro de 2008) é facultado o uso de placas com película refletiva, desde que atendidas as especificações do anexo desta Resolução. (Parágrafo único do Art. 6º, válido até 1º/01/2012} Os demais veículos, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2012, deverão utilizar obrigatoriamente, placas e tarjetas confeccionadas com película refletiva, atendidas as especificações do Anexo desta Resolução. (Parágrafo único do Art. 6º, válido a partir de 1º/01/2012 = Nova redação dada pela Resolução Nº 372/11, de 18/03/11.) (Art.8º) Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos em que a aplicação do dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira localizada no centro geométrico do veículo. (Resolução Nº 231/07) ] (Art. 9º § único) A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (pára-choque ou carroceria). (Resolução Nº 231/07) 3.1.4. Demais Características O código de cadastramento do fabricante da placa e da tarjeta será composto por um número de 3 algarismos, seguido da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos algarismos do ano de fabricação, gravados em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa (anexo, item 7). (Observação: na prática, em algumas placas os anos de fabricação aparecem marcados com 4 algarismos. Veja na foto que ilustra as inscrições do fabricante.) Os veículos, após identificados, deverão ter sua placa traseira lacrada à estrutura (apenas a placa traseira, conforme item 12 do anexo) com lacre de material sintético virgem ou metálico, de uso exclusivo e com identificação do órgão de trânsito responsável. Deve ter características de inviolabilidade e permitir a passagem de arame galvanizado trançado por seu interior. ] A Resolução nº 231/2007 não especifica cor para os lacres. Apenas estabelece que deverão ter dimensões mínimas de 15 x 15 x 4mm . Lacre da placa com inscrição do DETRAN, com a UF e o ano do emplacamento Observação O item 5.1 do anexo da Resolução 231/07 (não modificado pela Resolução 241/07) especifica as cores das placas e das tarjetas. Os conteúdos relacionando as cores das placas e das tarjetas, bem como a distribuição de placas aos estados serão apresentados no Módulo 3 – O Sistema RENAVAM. AULA 4 – CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO Nesta aula você tomará conhecimento das características das CNHs anteriores e irá estudar a Resolução nº 192, 30 de março de 2006, que regulamenta a expedição do documento único da atual CNH - Carteira Nacional de Habilitação, considerada novíssima, com novo leiaute e requisitos de segurança. ] Histórico e características 1) A carteira antiga regulamentada pela Resolução nº 734/89 não oferecia espaço para fotografia e possuíapoucos detalhes de segurança. Exemplo: carteira antiga Características: sem fotografia e poucos detalhes de segurança. Validade original da carteira: de 18 a 40 anos Considerando não vencidos os exames de sanidade física e mental: Validade até o motorista completar 40 anos Limites impostos pela Resolução 276/98: – 30 dias após o vencimento, para recadastrar e participar do cadastro de condutores RENACH, para não ter a carteira cancelada. – Prazo máximo para cadastramento no cadastro de condutores RENACH e ] inclusão na BINCO: 31/janeiro/2012. 2) A carteira nova, criada pela Resolução nº 765/93, alterada pela Resolução nº 71/98, trouxe muitas inovações, incluiu fotografia e detalhes de segurança contra falsificações, como também passou a ser aceita como documento de identidade. a) Carteira nova (a partir de 1993/98), modelo apresentado na internet: Fontes: http://www.depurar.net/noticias/contran-estabelece-novas-regras-para- obtencao-de-cnh-2009 ou http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=258 , consulta em setembro/2011. Desde quando a CNH é considerada oficialmente como documento de identidade? A Lei 9.503/97, que instituiu o atual CTB, em seu Art. 159, dispõe que “A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo com http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=258 ] as especificações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território nacional.” A Resolução 168/04, modificada pela Resolução 169/05, no seu parágrafo 3º, normatiza que a CNH deve produzir seus efeitos legais quando apresentada no original e dentro do prazo de validade. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) é provavelmente o melhor documento de identificação disponível hoje no Brasil, tendo em vista os seguintes motivos: 1 - Tem prazo de validade definido, com foto relativamente recente; 2 - Contém muitas características de segurança e informações importantes, tais como nº do RG e filiação; 3 - É um documento unificado, com número nacional único para cada condutor, e validade nacional. b) Características da CNH da Resolução 765/93, alterada pela Resolução 71/98, conforme fotografia de cartaz de divulgação da época: ] ] Três números de identificação A Resolução 192, de 30 de março de 2006, regulamenta a expedição do documento único da CNH, com novo leiaute e requisitos de segurança: O documento de habilitação terá dois números de identificação nacional e um número de identificação estadual (Art.2º) O primeiro terá 9 caracteres mais 2 dígitos de verificação e será único para cada condutor, não sendo permitida sua reutilização para outro. O segundo será formado por 8 caracteres mais um dígito verificador de segurança e identificará cada espelho de CNH expedida. O terceiro será o número do formulário RENACH, documento de coleta de dados do condutor gerado a cada serviço, composto de 11 caracteres, sendo as 2 primeiras posições formadas pela sigla da UF expedidora e a última opcionalmente por um dígito verificador de segurança (o número do formulário RENACH identificará a UF onde o condutor foi habilitado ou realizou alterações de dados no seu prontuário pela ] última vez; o formulário RENACH que dá origem às informações da BINCO e autorização para impressão da CNH deverá ficar arquivado em segurança no órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do Distrito Federal). (Resolução 192/2006) Veja exemplo no próximo quadro: Novas dimensões As dimensões da nova CNH são: Documento aberto: 85 x 120mm Documento dobrado: 85 x 60mm Mais características de segurança A mais nova CNH possui 10 características de segurança na parte superior do documento, mais 11 na parte inferior. ] 1- Foto personalizada, não impacto em policromia, com alta definição. 2- Filigrana negativa incorporando textos de identificação. 3- Fundo invisível sensível à luz ultravioleta (Brasão da República, Bandeira do Brasil e geométrico positivo) 4- Fundo off-set numismático duplex, com brasão da República incorporado. 5- Microtexto positivo e negativo com falha em talho-doce. 6- Personalização não impacto à cores (vermelho) 7- Papel de segurança (Mould Made) 8- Texto de identificação e numeração tipográfica com dígito verificador, sensível à luz ultravioleta. 9- Fundo anti-scanner duplex, tarja geométrica positiva e microletra negativa “CNH”. ] 10- Brasão da república em talho doce. 1- Fundo off-set numismático duplex, com bandeira estilizada. 2- Microtexto positivo e negativo com falha técnica em talho-doce. 3- Registro coincidente (see-through) 4- Número identificador da CNH criptográfico. 5- Filigrana negativa incorporando textos de identificação. 6- Holograma 7- Fundo geométrico positivo em off-set. 8- Fio de microtextos positivos “DENATRAN” em talho-doce. 9- Fundo anti-scanner duplex, tarja geométrica positiva e microletra negativa “CNH”. 10- Texto de identificação e numeração tipográfica com dígito verificador, sensível à luz ultravioleta. 11- Imagem latente “Original”. ] Finalizando... Nesse módulo você estudou que: • A Lei nº 9.426/96, que modifica artigos do código penal, estabelece as penas para os crimes relacionados à identificação veicular; • A Resolução nº 24, de 21 de maio de 1998, estabelece o critério de identificação de veículos a que se refere o Art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro; • A Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, estabelece que as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da Unidade da Federação e o nome do Município de registro do veículo, exceto nas placas dos veículos oficiais, de representação, aos pertencentes a missões diplomáticas, às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação internacional. A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em local de visualização integral. • A segunda placa traseira de identificação (caso de reboques) será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (pára-choque ou carroceria). • A Resolução nº 192, de 30 de março de 2006, regulamenta a expedição do documento único da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, com novo leiaute e requisitos de segurança. ] Quadro ilustrativo das características de segurança da mais nova carteira (foto de divulgação pela internet. Disponível em http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=258): Exercícios: 1. Considerando as legislações vigentes, marque (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas: F ] adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte. V De acordo com a Resolução nº 24/98, do CONTRAN, a gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066/80 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em profundidade mínima de 0,2mm. F A Resolução nº 24/98, do CONTRAN, não eliminou a obrigatoriedade da colocação da etiqueta no assoalho, mas modificou o teor do caractere da 11ª posição do NIV, que deixou de representar o ano defabricação do veículo e passou a indicar o modelo (na prática, o ano- modelo). V De acordo com o que estudou, é possível presumir que só é obrigatório o uso de placas dianteira e traseira em veículos de 4 ou mais rodas. Não é obrigatório o uso de placa dianteira em motocicletas. V A Resolução nº 231/2007 não especifica cor para os lacres. Apenas estabelece que deverão ter dimensões mínimas de 15 x 15 x 4mm . 2. No modelo de CNH seguinte visualize as posições dos dois números de identificação nacional, do número de identificação estadual e do código de segurança. ] Gabarito abaixo ] Observação: para validação do número de segurança de CRV consulte o site https://denatran.serpro.gov.br/index2.htm Módulo 3 – O Sistema RENAVAM Apresentação do módulo Você sabe o que é RENAVAM? Se até o momento você respondia que RENAVAM é apenas o Registro Nacional de Veículos Automotores, espere até o final da leitura deste módulo, pois você descobrirá muito mais informações a respeito do projeto que implementou uma série de mudanças que auxiliam a identificação veicular. Neste módulo você irá estudar a definição, o histórico, e as mudanças importantes introduzidas pelo sistema RENAVAM. Objetivos do módulo Ao final do estudo desse módulo, você será capaz de: Definir o que é RENAVAM; Analisar o histórico do RENAVAM; Compreender as mudanças introduzidas pelo sistema RENAVAM. Estrutura do módulo Aula 1 – Definição, Conceito, Objetivos e Histórico Aula 2 - Mudanças Introduzidas pelo Sistema RENAVAM Aula 3 – O Projeto RENAVAM Aula 4 – Usuários das Informações do RENAVAM Aula 5 – Distribuição de Novas Placas Aula 1 – Definição, conceito, objetivos e histórico 1.1. Definição O RENAVAM é um sistema informatizado destinado a integrar as informações sobre todos os veículos produzidos ou em circulação no território nacional. 1.2. Conceito e objetivos do Projeto RENAVAM A ideia central do Projeto RENAVAM foi obter informações sobre a frota nacional de veículos automotores por meio da interligação das Bases de Dados Estaduais. As informações tornaram-se acessíveis através de recursos de teleprocessamento, possibilitando o alcance dos seguintes objetivos: • Individualizar a identificação veicular (principal objetivo técnico); • Desburocratizar os órgãos de trânsito; • Recadastrar a frota nacional; • Uniformizar procedimentos; • Reduzir a impunidade; • Disponibilizar informações mais confiáveis sobre a frota nacional; • Eliminar agentes intermediários; • Combater a corrupção; e • Instrumentalizar ações de combate a roubos/furtos de veículos. 1.3. Histórico Para que possa analisar o histórico do RENAVAM é necessário compreender cinco pontos importantes: a. Necessidade histórica; b. Regulamentação; c. Funcionamento; d. Modelo Tecnológico e. Equipamento. Estude, a seguir, sobre cada um deles! a) A necessidade histórica: com a extinção da Taxa Rodoviária Única -TRU e a criação do IPVA1, as informações sobre veículos e seus proprietários passaram a ser administradas unicamente pelos DETRANs, no âmbito de cada Estado. Com isso, os dados cadastrados atendiam apenas às necessidades específicas locais, não possibilitando uma consolidação em nível nacional. b) A regulamentação: O Ministério da Justiça, sentindo essa carência (de consolidação), regulamentou, em 06 de março de 1986, o Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM, padronizando, em nível nacional, as informações relativas a veículos automotores administradas pelos Órgãos Estaduais de Trânsito. 1 Imposto sobre propriedade de Veículos Automotores, de responsabilidade da Secretaria da Fazenda. Esse imposto é cobrado na época do licenciamento anual do veículo c) O funcionamento: O Projeto Central RENAVAM é a consolidação dessas informações por meio da interligação das Bases de Dados Estaduais, tornando-as acessíveis através de recursos de teleprocessamento. d) O modelo tecnológico: “O modelo tecnológico é complexo e único na América Latina”. Essa era a informação que constava do folheto informativo do Ministério da Justiça/DENATRAN, que circulou à época da implantação. A definição do modelo tecnológico iniciou-se em 1985, quando da concepção do RENAVAM, e foi concluída em 1991, quando da interligação dos primeiros Estados que entraram em operação no sistema. e) O equipamento: admite a utilização de equipamentos de marcas diferentes (inicialmente IBM e UNYSIS) através de tradutores (Processadores de Comunicação chamados GATEWAYs). Em decorrência, é possível a interligação de bases de dados residentes em equipamentos (chamados HARDWAREs) heterogêneos dos Estados. Aula 2 - Mudanças introduzidas pelo sistema RENAVAM A seguir você estudará as várias as mudanças que foram introduzidas pelo sistema RENAVAM. 2.1. A mudança da maneira de cadastramento No sistema antigo, o controle do Governo era baseado nas informações das notas fiscais dos veículos. No Sistema RENAVAM, as informações fornecidas pelas montadoras são os dados utilizados para controle dos veículos. Esses dados (pré-cadastramento) são inseridos na Base de Índice Nacional - BIN e são utilizados pelos DETRANs na emissão dos documentos dos respectivos veículos. 2.2. A mudança do modelo da placa padrão nacional Na execução do projeto RENAVAM foi prevista a mudança do modelo da placa padrão nacional, para possibilitar a individualização dos veículos também nesse aspecto. As placas de duas letras e quatro números forneciam, de acordo com folhetos do DENATRAN, cerca de seis milhões e meio de combinações, quantidade insuficiente e que ocasionava sua duplicação ou triplicação frente à frota nacional, estimada na época em dezoito milhões de veículos. Como você estudou no módulo 2, o modelo da placa substitutiva, hoje utilizada, apresenta sete caracteres, sendo três letras e quatro números, permitindo, de acordo com folhetos do DENATRAN, cento e setenta e cinco milhões de combinações. Esses caracteres identificam o veículo, enquanto que as cores indicam a finalidade de utilização. 2.3. A nova placa-modelo dos veículos De acordo com a finalidade de utilização dos veículos, suas placas devem seguir a seguinte combinação de cores, conforme estabelecido pela Resolução 231 de 15 de março de 2007, que revogou e substituiu as Resoluções 783/84 e 45/98: Tabela 6 – Tabela de Cores/ Conteúdos das Tarjetas Existem ainda outros tipos de placas com finalidades específicas. Veja a tabela a seguir: Tabela 7 – Placas com Finalidades Específicas CORES UTILIZAÇÃO CONTEÚDO DAS TARJETAS Fundo preto com caracteres dourados. A placa apresenta o Brasão da República do lado esquerdo Carros oficiais de prefeitos, presidentes da câmara, do senado, de assembleias e ministros de tribunais. (U) = Brasil (E) = nome da UF (M) = nome da UF + nome do município Fundo verde com caracteres brancos Veículos em experiência ou em fase de testes pelas montadoras Nome da UF + município de registro Fundo preto com caracteres cinzas. Veículos de colecionadores Nome da UF + município de registro Fundo branco com caracteres vermelhos Veículo de auto-escola. Aprendizagem Nome da UF + município de registro Fundo azul com caracteres brancos Missão Diplomática, Corpo Diplomático ou Consular. Organismo Internacional, e Acordo de Cooperação Internacional. Nome da UF + CMD (para Chefe da Missão Diplomática) CD (para Corpo Diplomático) CC (para Corpo Consular) OI (para Organismos Internacionais) ADM (para funcionáriosde carreira do MD, CD, CC e OI) CI (para Peritos estrangeiros de Acordo de Cooperação Internacional) A mudança de gestão A implantação da nova placa fez parte de uma ação conjunta dos Governos Estaduais e Federal dentro do Projeto RENAVAM, tendo como gestor o DENATRAN. A implantação do sistema RENAVAM nos Estados demorou 8 anos, 4 meses e 8 dias, tendo iniciado em 20/02/1990 com a distribuição das primeiras placas ao Estado do Paraná, e terminado em 28/06/1998, com a distribuição das últimas placas da primeira série ao Estado do Amapá. Para entender o “porquê” da demora, considere o cumprimento dos itens funcionamento, modelo tecnológico e equipamentos (aula 1) frente às dificuldades técnicas, financeiras e burocráticas para aquisição dos equipamentos e treinamento da mão-de-obra. Onde o veículo foi emplacado pela primeira vez? A partir da implantação da nova placa-modelo dos veículos, o DENATRAN, como gestor do sistema RENAVAM, distribuiu as primeiras séries de sequências específicas aos Estados da Federação. De acordo com a Tabela de Destinação de Placas, você pode verificar onde o veículo foi emplacado pela primeira vez. Observe que as letras são agrupadas na ordem alfabética convencional, tendo-se utilizado o alfabeto completo, inclusive com as letras K, W e Y. Exemplos: AAA-0001 É um veículo emplacado no Paraná. JDR-0001 É um veículo emplacado no Distrito Federal. Observando a tabela 8, você irá constatar que nem todo veículo com placa iniciada em “J” foi emplacado no DF, pois outros estados também foram contemplados com esta letra (BA, AM, MT e PA), por isso, é importante observar o agrupamento de letras fornecido na tabela. Tabela 8 - DESTINAÇÃO DE PLACAS (por época da implantação do sistema RENAVAM ) UF DATA INAUGURAL SÉRIE INICIAL SÉRIE FINAL PR 20/02/90 AAA - 0001 BEZ - 9999 SP 18/10/91 BFA - 0001 GKI - 9999 MG 01/08/91 GKJ - 0001 HOK - 9999 MA 04/11/91 HOL - 0001 HQE - 9999 MS 05/11/91 HQF - 0001 HTW - 9999 CE 17/03/92 HTX - 0001 HZA - 9999 SE 13/07/92 HZB - 0001 IAP - 9999 RS 22/09/92 IAQ - 0001 JDO - 9999 DF 03/08/92 JDP - 0001 JKR - 9999 BA 28/12/92 JKS - 0001 JSZ - 9999 PA 20/07/93 JTA - 0001 JWE - 9999 AM 05/08/93 JWF - 0001 JXY - 9999 MT 13/09/93 JXZ - 0001 KAU - 9999 GO 09/11/93 KAV - 0001 KFC - 9999 PE 29/03/94 KFD - 0001 KME - 9999 RJ 21/03/94 KMF - 0001 LVE - 9999 PI 28/03/94 LVF - 0001 LWQ - 9999 SC 05/10/94 LWR - 0001 MMM - 9999 PB 30/06/95 MMN - 0001 MOW - 9999 ES 22/01/96 MOX - 0001 MTZ - 9999 AL 23/05/96 MUA - 0001 MVK - 9999 TO 06/11/96 MVL - 0001 MXG - 9999 RN 12/11/97 MXH - 0001 MZM - 9999 AC 10/03/98 MZN - 0001 NAG - 9999 RR 18/06/98 NAH - 0001 NBA - 9999 RO 08/06/98 NBB - 0001 NEH - 9999 AP 28/06/98 NEI - 0001 NFB - 9999 Fonte: DENATRAN Aula 3 - O Projeto RENAVAM O projeto RENAVAM foi concebido em módulos, com as seguintes finalidades: Pré-Cadastramento - Cadastro dos dados de componentes e características dos veículos automotores na CENTRAL RENAVAM (Base Índice Nacional – BIN). Atualização Cadastral - Registro na CENTRAL RENAVAM de toda atualização ocorrida com os dados do veículo, desde o primeiro registro até a sua baixa final, incluindo mudança de propriedade, mudança de características e transferência para outra Unidade da Federação, com ou sem troca de proprietário. Roubos/Furtos - Registro na CENTRAL RENAVAM, através dos Órgãos de Segurança Estaduais, das informações de ocorrência de roubo/furto, recuperação ou devolução de um veículo. Multas - Permitem aos Órgãos Autuadores o controle e a cobrança efetiva das multas resultantes de infrações cometidas por um veículo em outra Unidade da Federação, que não a de seu licenciamento ou em Rodovias Federais. Controle de Fronteiras - Controla a permanência, em território nacional, de veículos licenciados em outros países, inclusive com a cobrança de multas de infrações de Trânsito cometidas por seus condutores; e a saída de veículos licenciados no país para o estrangeiro. Estatísticas – A partir das informações da CENTRAL RENAVAM, são geradas estatísticas, que ficam disponíveis em terminais para consultas e em relatórios editados periodicamente. Consultas - Permitem o acesso às informações, na CENTRAL RENAVAM, por qualquer usuário devidamente credenciado pelo DENATRAN, via terminal de vídeo ou telex. Controle Gerencial - Fornece ao DENATRAN, como gestor do projeto, informações atualizadas sobre o processamento do sistema, permitindo o controle sobre quem acessa ou fornece as informações. Aula 4 - Usuários das informações do RENAVAM De acordo com folhetos do DENATRAN, os usuários efetivos e potenciais das informações do RENAVAM são: Órgãos de Trânsito e Transporte; Órgãos de Segurança Pública; Órgãos Fazendários; Entidades Privadas. Estude, a seguir, sobre cada um deles: Órgãos de Trânsito e Transporte Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN Departamentos de Trânsito – DETRANs (âmbito estadual) Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - DNIT Departamentos de Estradas e Rodagens – DERs (âmbito estadual) Órgãos Municipais de Trânsito Órgãos de Segurança Pública Secretarias Estaduais de Segurança Pública Departamento de Polícia Federal Departamento de Polícia Rodoviária Federal Delegacias de Roubos e Furtos de Veículos Polícias Militares Polícias Civis Órgãos Fazendários Secretarias Estaduais da Fazenda Secretarias da Receita Federal Entidades privadas Seguradoras Montadoras Revendedoras de Veículos CNTT – Confederação Nacional dos Transportes Terrestres NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística Público em geral, e outros. AULA 5 – DISTRIBUIÇÃO DE NOVAS PLACAS Veja a seguir a tabela 9 que mostra a distribuição de novas placas Tabela 9 – Distribuição de Novas Placas UF Data do documento de distribuição (pelo Série inicial Série final DENATRAN) GO (2ª SEQUÊNCIA) 20/08/03 NFC - 0001 NGZ - 9999 MA (2ª SEQUÊNCIA) 12/06/06 NHA - 0001 NHT - 9999 PI (2ª SEQUÊNCIA) 07/03/07 NHU - 0001 NIX - 9999 MT (2ª SEQUÊNCIA) 08/02/07 NIY - 0001 NJW - 9999 GO (3ª SEQUÊNCIA) 22/11/07 NJX - 0001 NLU - 9999 AL (2ª SEQUÊNCIA) 03/03/08 NLV - 0001 NMO - 9999 MA (3ª SEQUÊNCIA) 18/09/08 NMP- 0001 NNI - 9999 RN (2ª SEQUÊNCIA) 21/07/08 NNJ - 0001 NOH - 9999 AM (2ª SEQUÊNCIA) NOI – 0001 NPB - 9999 MT (3ª SEQUÊNCIA) 13/10/08 NPC - 0001 NPQ - 9999 PB (2ª SEQUÊNCIA) 10/12/08 NPR - 0001 NQK - 9999 CE (2ª SEQUÊNCIA) 08/12/08 NQL – 0001 NRE - 9999 MS (2ª SEQUÊNCIA) 19/02/09 NRF - 0001 NSD - 9999 PA (2ª SEQUÊNCIA) 18/02/09 NSE - 0001 NTC - 9999 SP (Série ESPECIAL?) 29/07/09 SAV - 0001 SAV – 9999 BA (2ª SEQUÊNCIA) 20/11/09 NTD - 0001 NTW – 9999 MT (4ª SEQUÊNCIA) 20/11/09 NTX – 0001 NUG – 9999 RR (2ª SEQUÊNCIA) 23/12/09 NUH – 0001 NUL - 9999 A seguir, veja novas placas, ainda sem confirmação oficial das sequências e datas de distribuição pelo DENATRAN. Tabela 10 – Novas placas ainda sem confirmação oficial UF Data do documento de distribuição (pelo DENATRAN) Série inicial Série final CE (3ª SEQUÊNCIA) NUM – 0001 NVF – 9999 SE (2ª SEQUÊNCIA) NVG – 0001 NVN – 9999 GO (4ª SEQUÊNCIA) NVO – 0001 NWR – 9999 MA (4ª SEQUÊNCIA) NWS – 0001 NXT – 9999 PE (2ª SEQUÊNCIA) NXU – 0001 NXW – 9999 RR (3ª SEQUÊNCIA) NXX – 0001 NYG – 9999 BA (3ª SEQUÊNCIA) NYH – 0001 NZZ – 9999
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