Teoria Cognitiva Social de Albert Bandura (Trabalho de Psicologia da Educação) (PSSEI

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A TEORIA COGNITIVA SOCIAL DE
 ALBERT BANDURA
APRESENTAÇÃO
Nesta apresentação iremos explicar o que é a Teoria Social Cognitiva de Albert Bandura, como é aplicado no ensino e aprofundar alguns conceitos desta teoria como:
Reciprocidade Triádica;
Aprendizagem de Forma Atuante e Vicariante; 
Teorização da Modelação;
Fatores que Influenciam os Efeitos da Modelação;
Reformulação do Conceito de Reforço;
Percepção de Autoeficácia e Motivação na Teoria Cognitiva Social
 - Aplicações no Ensino
 - Autoeficácia e Motivação na Escola 
Nossa preocupação com o tema foi referente a compreensão do texto e explicá-lo da melhor maneira, para facilitar o entendimento de todos sobre essa teoria.
A importância do tema está propriamente dito na relevância em que é abordado a teoria e suas contribuições para a educação.
OBJETIVOS
Apresentar a teoria de Albert Bandura.
Compreender o estudo do comportamento social.
Compreender como a teoria da auto eficácia pode ser aplicada no ensino.
TEORIA COGNITIVA SOCIAL
TEORIA COGNITIVA SOCIAL
 Aprendizagem e
Desempenho
Reciprocidade 
Triádica
Aprendizagem por forma atuante e vicariante
Modelação
Reforço 
Durante suas pesquisas, Bandura definiu diversos conceitos mas apenas em 1986, ele transformou-os na Teoria Cognitiva Social. A Teoria Social Cognitiva traz a ideia que o comportamento humano está intimamente relacionado com os aspectos sociais e os aspectos cognitivos.
Ela busca compreender o comportamento humano em relação a sua aprendizagem. Bandura diz que o indivíduo aprende pela observação e modela seu comportamento través da observação dos comportamentos de outras pessoas.
RECIPROCIDADE TRIÁDICA
 
COMPORTAMENTO
PESSOA
AMBIENTE
O comportamento é mediado pela Reciprocidade Triádica
Os fatores pessoais (como as dimensões afetivas e cognitivas da personalidade);
 Os comportamentos e as variáveis ambientais. 
Também o ambiente influencia a percepção de autoeficácia como o demonstram os estudos sobre a influência das expectativas do professor (Rosenthal & Jacobson, 1968). 
Os comportamentos dependem dos ambientes e das condições pessoais, que por sua vez dependem dos próprios comportamentos e dos contextos ambientais, que se veem afetados pelos outros dois fatores. .
APRENDIZAGEM DE FORMA ATUANTE E VICARIANTE
Aprendizagem Atuante é onde o sujeito aprende fazendo e experimentando as consequências de suas ações, o sujeito aprende pela própria experiência.
Aprendizagem Vicariante é a aprendizagem por observação direta, por comportamentos dos modelos aos quais tem acesso ao seu convívio (pais, familiares, professores).
TEORIZAÇÃO DA MODELAÇÃO
Modelação é a aprendizagem que o sujeito desenvolve a partir da observação de modelos sociais, eu aprendo a partir da exposição que eu tenho ao comportamento de outras pessoas, ou seja, o que acontece com o outro vai influenciar na aprendizagem que eu vou ter sobre mim mesmo.
O comportamento do observador é afetado de três maneiras diferentes das quais constituem três funções de modelação: 
Aprendizagem Observacional 
Indica a importância no processo de observação do comportamento de outras pessoas e a consequência dele. 
Facilitação 
Este efeito refere-se a facilidade de aprendizagem observacional para realizar comportamentos já existentes e que não estão inibidos.
Inibição ou Desinibição 
 Nesta entra a percepção da capacidade do próprio sujeito ou as consequências que o modelo recebe através de sua ação. 
AS ETAPAS DO PROCESSO DE MODELAGEM 
Processos de Atenção: Corresponde a habilidade da pessoa em ser seletiva em relação ao que observa, determinando o que é observado, é extraído da diversidade de modelos disponíveis. A atenção é fundamental para captar os aspectos significativos do comportamento a aprender. 
Processos de Retenção: Trata-se de um processo intimamente relacionado a memória. Permite que o sujeito possa realizar o comportamento mesmo que o modelo não esteja mais presente. 
Processos de Produção: Trata-se de corresponder o que foi aprendido, como imagens e símbolos. 
Processos Motivacionais: É outro processo importante para execução do comportamento aprendido. O valor funcional do comportamento pode fazer com que ele seja executado ou não. Esse valor depende de incentivos diretos, indiretos, auto-produzidos ou que fazem parte de algo. 
O reforço é identificado como as consequências do comportamento. As consequências do passado influenciam o comportamento futuro em virtude dos valores de informação e de incentivo que veiculam.
Ofereci ao meu chefe a gentileza de pegar um café.
Meu chefe gostou e me agradeceu com um abraço.
Meu colega de trabalho viu e fez o mesmo no dia seguinte.
REFORMULAÇÃO DO CONCEITO DE REFORÇO
Reforço Vicariante: A recompensa e a punição podem ser obtidas de forma vicariante, ou seja, acontece quando alguém vê a si próprio no lugar do outro que é recompensado ou punido.
RESPOSTA
Pegar o café. 
CONSEQUÊNCIA
O abraço (reforço).
REFORÇO VICARIANTE
Ver o colega ser abraçado.
Amanhã vou fazer igualzinho
PERCEPÇÃO DE AUTOEFICÁCIA E MOTIVAÇÃO NA TEORIA COGNITIVA SOCIAL 
 
A autoeficácia contém 4 principais pistas que são expostas nas seguintes situações:
Autoeficácia é definida por Bandura como juízo pessoal acerca das próprias capacidades, parar de executar atividades para atingir determinado nível de desempenho.
Ou seja: como se fosse uma crença naquilo que se é capaz de fazer, o quanto a pessoa acredita, ou não, ao realizar aquela ação.
Experiência
Direta
Persuasão
Física Emocional 
Vicariante
EXPERIÊNCIA DIRETA
Quando o individuo vive uma experiência, aquele resultado vai definir para que ele acredite ou não, ser capaz de realizar tal ação.
EX: ao fazer uma pergunta ao professor, e o professor se recusar a responder ou for grosso na resposta, aquela experiência negativa vai fazer com que a pessoa acredite ser incapaz de resolver aquela questão.
EXPERIÊNCIA VICARIANTE
Quando o individuo observa outra pessoa praticando uma ação e a partir disso, ele se vê capaz ou incapaz de realizar a mesma ação.
EX: ao ver uma pessoa que você considera a mais inteligente na sala de aula resolvendo uma conta na lousa numa aula de matemática e essa pessoa não consegue acertar, ao ver ela errando, você mesmo, sem tentar, já se considera incapaz de acertar também. 
EXPERIÊNCIA PERSUÇÃO VERBAL
Quando uma pessoa diz ao individuo que ele é capaz ou incapaz de fazer uma ação, isso vai fazer com que ele acredite ser mesmo capaz de realizar tal ação. 
EX: uma pessoa andando de bicicleta lhe mostra como fazer e te diz ser capaz de conseguir, aquele incentivo te encoraja a tentar e antes mesmo que você tente, já acredita ser capaz de conseguir.
EXPERIÊNCIA FÍSICA EMOCIONAL
É a partir das suas condições físicas e emocionais que você se considera ou não ser capaz ou incapaz de realizar tal ação e isso varia de pessoa para pessoa. 
EX: no dia da prova onde todos estudaram para ir bem, você trabalhou e não estudou o suficiente, está cansado, isso te dará uma sensação de incapacidade de ir bem na prova.
APLICAÇÕES NO ENSINO
Para entender autoeficácia no ensino, vamos distinguir as duas eficácias do individuo:
Eficácia Pessoal: centrada nas expectativas na capacidade para o desempenho nos comportamentos.
Eficácia de Ensino: Centrada nas expectativas quanto aos resultados desses comportamentos de ensino.
1° passo
2° passo
Logo depois os alunos poderão praticar de forma guiada e acompanhada pelo professor, para verificar se está havendo a compreensão necessária para o próximo ponto.
3° passo
Ao atingir o nível esperado começam então a praticar sozinhos, e o professor passa a monitorar o andamento dos alunos.
O professor pode começar com a exibição da competência e o comportamento que ele deseja alcançar nos alunos, pode usar meios visuais e áudio para essa apresentação.
AUTOEFICÁCIA E MOTIVAÇÃO NA ESCOLA
O ambiente escolar pode influenciar a motivação através da autoeficácia e da observação de modelos:A Modelação Cognitiva e o Treino Auto Instrucional são 2 exemplos específicos do uso da modelação na instrução:
A autoeficácia, por exemplo, vai afetar o nível e o modo como se é dado os objetivos e podemos perceber isso no próprio desempenho do aluno, dependendo do objetivo, a autoeficácia poderá ser afetada de forma negativa, já que ela dependerá da sua capacidade para agir sobre tensão e adaptação de novas situações.
Já o processo de comparação social na sala de aula, pode trazer problemas ao professor se a postura do aluno não estiver a altura de suas expectativas, podendo ser comparada a outros alunos, ou que envolve seu ego ao desenvolver a atividade, uma vez que decepcionado, não consegue chegar ao objetivo esperado.
Portanto a autoeficácia, a motivação e a realização, são funções diferentes nas práticas pedagógicas pois não possuem valores equivalentes, apelando para motivos externos da aprendizagem.
Modelação Cognitiva: É como se comporta e verbaliza os pensamentos sobre as razões de como ativar de certa maneira, podendo incluir os erros para os processos de desenvolvimento para identifica-los e evita-los para o próximo passo.
Treino Auto Instrucional: É quando a criança tem uma atividade dada pelo professor e ao elaborar a atividade, ela se instrui em voz alta, desempenhando a atividade sem ser ditado pelo professor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bandura
TEORIA COGNITIVA SOCIAL
RECIPROCIDADE TRIÁDICA
PESSOA
COMPORTAMENTO
AMBIENTE
APRENDIZAGEM
MODELAÇÃO
OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO
RETENÇÃO
PRODUÇÃO
MOTIVAÇÃO
REFORÇO
AUTOEFICÁCIA
ATUANTE
VICARIANTE
O vídeo apresentado demonstra uma proposta diferente da forma de ensino dentro da sala de aula, onde a professora verifica com os alunos o seu conhecimento sobre a atividade que será aplicada, dessa forma ela poderá criar um plano para aplicação da atividade, valorizando o conhecimento dos alunos e com isso ela visualiza os alunos com mais dificuldade com o conteúdo, mantendo assim, na sala, um grupo de trabalho misto, onde alunos que tem mais dificuldades podem ter em seu grupo um “modelo” para se espelhar e aumentar seu aproveitamento e desempenho na atividade, tornando uma proposta estimulante, desafiadora e gratificante. Desta forma, a atividade terá um maior aproveitamento pelos alunos no seu processo de retenção das informações e organização do aprendizado.
Análise do Vídeo
Referência
AZEVEDO. Mário. A teoria cognitiva social de Albert bandura.Lisboa.1997