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PAPER VIII 2018 RELÇOES INTERPESSOAIS PRONTO

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PAPER VIII 2018 RELÇOES INTERPESSOAIS PRONTO - FERNANDO REVISADO
1. IN TROD UÇÃO 
Esse trabalho tem por obje ti vo ab ordar as relaçõe s i nterpesso ai s no ambie nte 
escolar e a metodologi as empregada pelos professores na co nd uçã o da resolução das 
si tuaçõ es de co n fli tos ap resentado no ambi e nte educaci o na l. 
Propor um ambi en te de boas relações co m os alunos é o pri meiro passo para se 
obter um bom ambi e nte de traba l ho . P ara que a s a ulas seja m p rod uti vas e i nteressantes 
para o aluno, ele preci sa sentir -se a vo ntade com o professor, e i sso i rá fa ci li tar seu 
envol vi me nto nas ati vida des e a cons tr ução d os co n heci mentos com relação aos 
conte údos traba l had os. O professo r preci sa ter vocaçã o e amor pe lo que faz ,e, po r q uem 
ensi na . O ed ucad or preci sa sa ber q ue se u traba l ho é i mportan te. E sta se mpre re fle tind o 
sobre seu p ape l como m ulti plicado r d o co nhe ci me nto e s ua i n fl uê ncia na vi da do s a l unos . 
Se gundo Mosq uera e S tobä us: “ Um professor q ue b usca u ma educaçã o para a 
afetivi d ade de ve, a ntes de mai s nada, desenvo l ve r u ma personalida de mais saudável , 
estabe lecer mel ho res relaçõe s i nte rpessoai s” (2004, p . 106) . 
C riar um ambi ente de boa s relações a todos os i ntegra ntes da com unida de escolar 
é o primei ro atitud e para es tabelecer uma ha rmo ni a nas relações i nterpessoai s entre 
alunos e professores. Poi s o aluno devem se ntir -se parte desse ambi ente. P oi s, a 
const rução do co nheci mento depe nde da ha rmo ni a ambi e ntal entre professor e a luno . 
A esco la preci sa de tranq ui li da de pa ra ensi nar, assi m como o professor . É , p reciso 
que o professores tenha m consci ê nci a que s ua s ati t udes ref lete m di retame nte na 
formação de cada aluno q ue ali está. P or i sso, é tão i mporta nte u ma boa relação no 
ambie nte escolar . P orém, o ed ucador tem na escola no s d i as atua i s o de sáfio , d e medi ar 
conf li tos do cotidi ano nessa era de transformação, cri se soci al , cri se familiar e de tão 
pouco apresso pe lo se u se melha nte . 
2 . A E S C OLA NA S OC IED ADE C O NTEMP ORÂNE A E P L URA RID AD E CULT URAL 
O rela ci ona mento na s o ci eda de co ntemporâ nea e seus co nflitos e ntre ser e o ter : 
tudo i sso i nte rfere d i retame nte na fo rmação de va lores da c riança como ci da dão . A qua l 
mui tas ve zes fica a merce de conf li tos do cotidi ano da soci ed ade moderna. A escola 
Brasi lei ra tem a sua di spossi ção uma ferrame nta de su ma i mportâ ncia para a educa ção. 
O professor é fer rame nta f undamental ne sse resgate de va lores soci a i s. O ME C 
comtenp la alg uns temas q ue abordam va lores refe re ntes a ci da dãnia , a s relações 
i nterpessoa i s, também e s tão comtemplados dentro dos temas t rans ve rsai s defini dos 
pelo P C N como éti ca, saúde , mei o ambie nte , o rintação sexua l pl ura ri dade cul t ural , 
busca ndo abordar assuntos de i nteresce urge nte de co nvívi o soci al. O respei to à 
plurari dade cult ural , A mbi enta l de forma q ue os costumes e hábi tos di ferentes nunca te ve 
tão em evi d ênci a como na soci eda de conteporânea . P oi s, a so ci eda de de hoje garante 
di rei tos i gua i s e q uali dad e de vi da , poré m ao a lca nçe de p o ucos . No e nta nto, de vemos 
compreend er a i nportâ nci a da s relações i nterpesso ai s de como tra tamos uns a os a utros 
no meio a mbi e nte em q ue vi ve mos nos remete a um f ut uro d e q ua li dad e d e vid a ao 
ci dad ão. P ois o s confli to d e toda a nat ure za no s i ndi ca um f ut uro i nce rto e m re lação ao 
mei o q ue vi vemos .D e modo q ue so mente a esco la p ode m ud ar essa realid ade . D i ante 
di sso, é cada ve z mais necessário o di a logo e nt re os i ntegra ntes de q ua lque r gr upo 
soci al. E , na soci e dad e esc olar não e di ferente. S er um bom profi ssi ona l d a educação 
não sig ni fica somente comuni car-se bem e saber conte údos esp ecífi cos, é i mportante 
também p erceber a i mportânci a do afeto e da formação de valo res para o cresci mento 
pessoa l dos i nd i víd uos. 
Gri llo di z: “A docência envo l ve o p rofessor em s ua tota lid ade; sua práti ca é 
resultado do saber , do fa ze r e pri nci p alme nte do se r, si g ni ficando um co mpromi sso 
consi g o mesmo, com o al uno, com o conheci me nto e com a soci edad e e sua 
tra nsfor mação” (2004, p. 78). 
Po r e ssa ra zão , a soci edad e esco lar de ve ter a se nsi bi li dade de i d entific a r, p ropor 
modo s d e como medi ar, e co mpreend er as ati t ude s a ser ad otadas. E ssa, criou vári os 
di as em seu ca lendá rio p ara rele mbrar da tas q ue co nvi d am a ref le xão de co mo e ra e 
como q ue remos q ue se ja nossa soci ed ade. A lém de resa ltar a i mpor tânci a da na t ure za 
saúd a vel p a ra a q ualida de de vi da à todos os i n tegra ntes da so ci eda de moderna . Te mos 
por exemp lo di a 2 0 de Julho , onde é o fi ci alme nte celeb rado o d i a d a ami zade , um 
sentime nto frate r no m ut úo pa r til had o e ntre as pesso as. Nesse di a a esco la de ve co nvi da r 
seus a l unos p ara uma ref le xão sobre nossos hábi tos e ati t ude a respei to d o ass unto no 
brasil. De forma , a compara r açõ es que deve mos adotar para melhor com nosso 
semelhante: f re nte aos hábi tos egoce ntrico s da soci e dade . Mostrando o s di ferentes 
háb i tos e a nece ssi dad e d e muda los p ara co nst r uir uma soci e dad e a mbientamente li vre e 
armôni ca e ntre se us i nteg rantes. C om i sso , b usca-se a a r môni a da s g e raçõe s a t ual e 
fut uras. A trá e s do di a logo, e um bom relacionamento entre al no e, seus colégas , além de uma boa relação com seus professo res. 
confia nça q ue fo ram dep osi tados pelo professor , se e s forçarão para nã o de cepci oná -lo . 
Estabelecer boas relações com os al unos é o pri meiro passo para se obter um bom 
ambie nte de trabal ho . P ara que a s aulas sejam p rod uti vas e i nte ressantes pa ra o al uno , 
ele preci sa se ntir-se a vo nta de com o p rofessor, e iss o irá facili tar a constr uçã o do 
conhecimento com re lação aos co nte údo s trabal hados. 
 
O professo r, den tro da sala de a ula de ve sempre p rimar por um bo m 
relaci o name n to e ntre os al unos. A s relações i nte rpessoai s pa ssam por uma exp ressão de 
amor afeti vo q ue d e ve es tar b asea da no eq ui l íb ri o e na compree nsão , o nde o pap el do 
professor é ate nder se us al u nos com manifes taçõe s de afeto sem a brir mão do s limites 
nece ssários para q ue se co nstr ua uma d i nâmi ca de resp ei to a todos q ue i nte ragem e sse 
grupo. Os a l unos p reci sam ter se us e spaço s, po i s é também na esco la que e les 
aprendem a defende r seus a rg ume ntos e fi rma r sua s p osi çõe s e opi ni õ es. Os ed ucad ores 
precisa m aprender a o uvi r os al u nos e j unto s busca rem uma sol ução pa ra q ue os 
problemas q ue oco rrem quo tid i aname nte se jam resol vi dos de for ma t ra nqüi la . Mosque ra e 
Stobäus di zem que : Fre q üe nteme nte nos c usta m uito para ouvi r os o utros, es tamos 
mui to mai s preoc upados e m que nos o uçam , po rém p ouco di spo stos a ouvi r. O ouvi r os 
out ros e aprender a vê- los como são real mente é f undame nta l pa ra as relaçõe s 
i nterpessoa i s, em e speci a l para os pr o fessores, q ue de ve m d e es tar m uito a tentos e 
pode r, assi m, ag i r melhor na realida de (2004, p . 9 7). O di álogo é a estrada necessária 
para se c heg ar ao a l uno, poi s só most rando boa vontade, d e e nte ndê -lo e respe i tá - lo 
como p essoa humana , se é cap az, de no ta r a verdadei ra i d entida de d o a luno , at rás d e 
suas esp ressõe s d i ária noq ua l demo ns tre o u esco nde o s se us prob lemas, ansi eda des e 
preocupaçõ es. 
 
 P oi s, o a dolesce nte proc ura demo nstrar, a tra vé s de pala vras e gestos o q ue 
sente e o q ue nece ssi ta naq uele mome nto . O pro fessor pode a jud a r o a luno neste 
processo de cresci mento e reconstr ução de i dentida de para se auto -afi rmar como ser 
huma no ad ulto . C a da aluno tem a s ua p ersona lid ade, e este fator de ve ser le vado e m 
consi d eração. Não pod emos trabal har c o m uma t urma se m sab er li da r com as di fere nças 
de ca da i ndi víd uo. Se gundo G rillo : “ Todo al uno tra z p ara sala de a ula uma hi stóri a 
pessoa l, com e xperiê ncia s pa rti c ulares vivi d as na fa m ília, na soci ed ade , com di sp osi çõe s 
e condi ções d i versas para reali za r se u pe rcurso de est udante, e e xpectati vas 
di ferenci a das com re lação a um proje to de vida ” (2004 , p. 7 9). Ne ssa troca de 
experi ênci as, o nde o pro fessor i nterage di retame nte co m o al uno , vai se co nstr ui nd o uma 
6 
 
relação de confiança , o q ue co ntrib ui pa ra tornar a sala d e au la um ambi ente a gradá vel , 
favo ráve l a o apre ndi zado . A s q uestões p essoai s tra zido s p elos a l unos até o professor , 
faze m par te de uma re lação afeti va e de co nfia nça q ue o a l uno tem com o pro fessor. 
 
 Se gundo a P rimei ra C onferê nci a Inte rgove r na me ntal sob re E d ucação A mbi ental , 
realizad a em Tb i li si , Georgi a, antig a URSS , em 1 977 , a ed ucaçã o A mbi ental foi defi nida 
como uma di mensão d ada ao co nte údo e à práti ca da ed uca ção, orientada pa ra a 
resol ução dos p roblemas co ncre tos do mei o a mbi e nte em q ue se vi ve atra vés de 
enfoq ues i nterdi sci p linares e d e uma parti ci paçã o ativa e responsá ve l de cada i nd i víd uo 
da co leti vi da de. Este no vo e nfoq ue na p rática pol ítico -pedagógica da Educação i nter 
di sci p linar tor na-se um desá fi o para o s ed ucad ores moder no s q ue p reci sam assumir uma 
postura cr ítica em se u faze r pedagóg i co atra vés de práti cas difere nci ada s, q ues tionadoras 
e problemati zad oras, b usca ndo a co nte xt uali zação dos modos de agi r com os se us 
semelhantes. E quipa ndo e forma ndo i ndi víd uos at ua ntes no p rocesso d e tra ns formação 
da reali dad e dos confli tos da so ci eda de moderna , obje tiva nd o a co nstr uçã o de uma 
soci ed ade soci o ambie ntalme nte, solidari a e medi a dora d o s co nfli tos a prese ntados 
principa lme nte nas re laçõe s fam íli ares a q ual reperc uti dire tame nte na vida escola. 
 
No pa râmet ro c urric ula r naci ona l na seção pl urari dad e c ul t ural d a P o l íti ca Naci o na l 
de E duca ção apo nta que a va lorização no convívi o pa c ífico e cri ativo do s di ferentes 
compone ntes da di versid ade cultu ral; (p.143) exi gi r respei to pa ra si e para o outro. P o r 
i sso, nos e xi ge repe nsar o que real mente si g ni fica ter uma práti ca efe ti va co mo docen tes 
no cotidi ano escolar . Reco n hece r a i mpo rtâ ncia q ue a e d ucaçã o m u lti di ci p linar te m na 
formação de i nd i víd uo s co nscie ntes e a tua ntes na i mportâ ncia de seu papel 
desempenhado p or eles no p rocesso d e a l fabeti zação nos co nte ud os ludi cos 
multi di ci pli na res. Te ndo c omo pressuposto p edag ógi co a Teó ria C ríti ca d a Educação. A s 
relaçõe s i n terpessoai s i nc l ui a peda gog i a do cotidi a no, q ue e stá vo ltada pa ra a formação 
de ci da dão s a utônomos . E nt reta nto , devemos co mbater q ualq ue r a ti t ude de di scriminação 
que sofra, o u qua lq ue r vi o lação d os di rei tos da cri ança e ado lecentes. Insse nti var a 
educação i nte rdi ci plina r co mo u ma prática e duca tiva q ue de ve ser de se nvol vi da de fo rma 
i ntegrada, cont ínua e p erma ne nte e m todos os nívei s e , em to das as moda lida des do 
ensi no for mal. E stes reflete m na s conse q uê nci as de suas açõ es, antes mesmo de torna-
las concre ta: poi s são co rresponsá vei s p ela s uste ntabi lid ade a rmô nica da s relações de 
educação no dese nvolvi me nto huma no de no ssos a l unos . 
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R EFERÊN C IAS 
FRANCISCO, Wag ner d e C e rquei ra . A E d uca ção A mbi enta l na sa la de au la. E stra tégi a 
de Ensi no . Cana l d o Ed ucad or – E qui pe Brasil E scola. Di sp oníve l em : 
<http: //ed uca dor .brasi lescola .com/es trategi a s -e nsi no /a-educacao-a mbi enta l- na -sa la-aula . htm . A ce ssado em 28 mai o 2018. B RAS IL > Ace sso em: 28 de maio de 2018. 
PL URAL ID A D E CULTURAL. Tra ns versa li dad e. D i spon ível em : <ww w. Mec.go v.co m> 
Ace sso em: 21 de maio de 2018 
PORTA L MEC . Temas tra ns versai s. Di sponíve l em: <http: // w ww .porta l.mec .go v.br /si /si te/pc n. > Ace sso em: 27 de maio de 2018. 
AV A NCIN I. Rai o, x para no vas p ráti cas. D i spon ível em : <ww w. re vi staed ucação . com.br > Ace sso em : 12 de maio de 2018 . 
FRE IRE, P aulo. Pe da go gia da Autono mia . 18 Eds. Rio de Ja nei ro: P a z e Te rra, 199 6.
 
GR ILL O, M . O professo r e a docê nc ia : o encontro com o al uno. In: ENR IC O NE , D. (Org. ) S e r professor . 4 . e d. Po rto A legre : ED IP UC RS, 200 4. p . 73 -89. 
MOS QUE RA, J. J. M.; S TOBÄ US, C. D. O p rofessor, pe rson alida de sau dá vel e 
relaçõe s interpes so ais: p or uma ed ucaçã o da afetivi dade . In: E NR IC ONE , D . ( Org.). S er 
professor. 4. ed . Po rto A legre : E D IP UC RS , 2004. p . 91 -107.

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