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1 -divisao historica arte, cultura e estetica (1)

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HistóriaPré-HistóriaHistóriaPeríodo Paleolítico 
ou
da Pedra Lascada.
Período Neolítico 
ou
da Pedra Polída.
Idade Antiga - Inicia com o aparecimento 
da escrita e termina em 476 d.C., com a
queda do Império Romano do Ocidente.
Idade Média - Inicia com a queda do 
Império Romano do Ocidente e chega até
1453, quando há a tomada de Constantinopla
pelos turcos.
Idade Moderna - Inicia em 1453, e vai
até 1789, quando acontece a Revolução
Francesa.
Idade Contemporânea- Inicia com a
Revolução Francesa e estende-se até 
nossos dias..
- Egípcios
- Gregos
- Romanos
- Arte Primitiva Cristã
- Românica
- Bizantina
- Gótica
- Renascimento
-Barroco
-Rococó
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Art Nouveau
- Bauhaus
- Abstracionismo
- Cubismo
- Surrealismo
..................
Pós Moderno:
é identificado por 
alguns historiadores 
após a 2ª Grande
 Guerra Mundial.
..................
20.000
a.C.
4.000
a.C.
476
d.C.
1.453
d.C.
1.789
d.C.
Arte: a capacidade que tem o homem de pôr em prática uma idéia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria.
Cultura: o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade.
Estética: não se define se conceitua, porque é mutável.
Arte 
A materialização do universo pelas mãos do artista
Arte: a capacidade que tem o homem de pôr em prática uma idéia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria.
A Arte é a expressão do belo. Esta definição, comum até há algumas décadas, conduz a outra questão: O que é belo? Aí, a resposta se torna bem mais complicada. O que é motivo de escárnio para uns, transforma-se em emoção para outros. Arte é contradição. O artista interpreta o mundo em que vive e não pode estar alheio às mudanças da própria sociedade. Caminha com elas e até adiante delas, provocando escândalo e  reações iradas dos mais conservadores. O artista não busca a unanimidade; não é um copista, é um desbravador: busca o diferente onde todo mundo só vê o igual.
    Não por acaso, o nome dos movimentos, criado geralmente por críticos de arte, tem, a princípio, uma conotação pejorativa: Maneirismo (com manias), em oposição ao Renascimento; Barroco (rude) e Rococó (exagerado), em oposição àqueles dois estilos;  Fauvismo (arte selvagem) ou Surrealismo (alienação à realidade), são algumas iniciativas artísticas que tiveram de enfrentar a resistência do continuismo, para se impor como arte pura. Provaram que não eram apenas diferentes, mas também consistentes, e marcaram sua presença na História da Arte.
    
 O artista é, acima de tudo, um inconformado. Não segue a corrente, mas luta contra ela. É um visionário, que almeja dar à sociedade onde vive um enfoque que nem ela consegue, ainda ver. E é por isso que os movimentos, via de regra, sofrem forte oposição em seu início, para serem compreendidos bem mais tarde, quando a idealização artística passa a ser assimilada.
     
A enciclopédia Encarta (edição em inglês) define, a seu modo, o que é arte:
"Arte é uma atividade regular e disciplinada, que pode estar limitada à habilidade, como pode também se expandir, criando uma visão distinta e peculiar do mundo. A palavra arte é derivada do latim ars, significando habilidade. A arte é, pois, a habilidade de desenvolver um conjunto de ações especializadas, desde a jardinagem ao jogo de xadrez.
     "Entretanto, dentro de um entendimento mais específico, arte envolve não apenas habilidade mas sobretudo imaginação, seja na música, na literatura, na apresentação visual ou na interpretação."
Resumindo, a arte é a interpretação peculiar de alguém, diante dos acontecimentos passados, ou diante do comportamento social hoje e de seus supostos desdobramentos futuros, que anunciam modificações significativas no mundo todo ou em regiões específicas,  despercebidas, por ora, ao cidadão comum, mas que são captadas e materializadas na pauta de um compositor, na pena de um poeta, nos pincéis de um pintor ou no cinzel de um escultor.
   
  Se tal não acontecer, então não estamos mais diante de uma manifestação artística, mas de artesanato, também uma expressão do belo mas sem a mensagem profunda que só o artista verdadeiro consegue transmitir.
     Mas se, por um lado, o artista é único e insubstituível na interpretação do seu universo, por outro, ele é em muito o produto da sociedade em que vive. É a sociedade que lhe proporciona conhecimento, visão de conjunto e toda uma infra-estrutura que lhe permite expressar seus sentimentos. É ela, a sociedade, que chancela sua criação, aprovando ou reprovando, mas sempre reagindo, de alguma forma, frente à obra criada.
    
 Então, arte implica na interação contínua e constante entre o artista e a sociedade. Não importa qual a reação do público, se positiva ou negativa, o que importa é que o artista conseguiu "incomodar", provocando um retorno diante de seu trabalho. O inconformismo do artista diante do mundo, traduzido em sua obra, só é válido na medida em que desperta sentimentos em quem contempla o trabalho. 
A apatia é a inimiga número um da arte.
CULTURA
É o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade. 
Cultura: o complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e doutros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade.
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo. Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita européia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição). Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura. 
Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Essa confusão entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde cultura se referia a um ideal de elite. Ela possibilitou o surgimento da dicotomia (e, eventualmente, hierarquização) entre “cultura erudita” e “cultura popular”, melhor representada nos textos de Matthew Arnold, ainda fortemente presente no imaginário das sociedades ocidentais. 
A CULTURA é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento social.   Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio.
Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.  É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, etc ), estando em permanente processo de mudança.
Estética
O estudo dos sentimentos, conceitos e juízos resultantes da nossa apreciação das artes, ou da classe mais geral de objetos considerados tocantes, belos ousublimes.
Estética: não se define se conceitua, porque é mutável.
Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a idéia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.
A estética se preocupa com problemas tais como: O que é uma obra de arte? O que torna uma obra de arte bem-sucedida? Pode a arte ser um veículo da verdade? A arte é expressão ou comunicação dos sentimentos do artista? Ou será que ela funciona por provocação, simbolização ou catarse de sentimentos? Qual a diferença entre compreender uma obra de arte e não o conseguir fazer? Por que tiramos prazer estético do inesperado, como acontece com as tragédias ou com o horror de algumas cenas naturais? Por que coisas de tipos muito diferentes podem parecer igualmente belas? 
A percepção de beleza tem alguma relação com a virtude moral, ou com a apreensão de algo universal ou essencial, e a educação e a prática estéticas estão associadas a essas capacidades? Qual o papel da imaginação na produção e apreciação da arte? Os juízos estéticos podem ser aperfeiçoados e treinados? E, nesse caso, eles têm algum tipo de objetividade? 
A origem clássica de muitas dessas questões encontra-se em Platão. Os diálogos Íon, Banquete e Fedro preocupam-se essencialmente com o lugar da beleza na ordem das coisas. Esta preocupação vem à tona em muitos outros contextos, entre eles a famosa rejeição da presença dos artistas na república ideal de Platão (ver mimese). A discussão de Aristóteles, na Poética, centra-se na natureza da tragédia e deu origem à idéia de catarse, ou purificação das emoções, como o efeito mais profundo resultante de se assistir à representação de tragédias. 
No período moderno a estética tornou-se um tópico autônomo com a obra de Baumgarten, Lessing, Hutcheson, Hume e, sobretudo, Kant. Na Crítica da faculdade do juízo, Kant aborda o problema de saber como são possíveis os juízos de beleza, já que não são passíveis de demonstração ou de qualquer redução a regras e estão intimamente relacionados com a expressão do prazer do sujeito. Sua solução se baseia na consciência de que há uma harmonia entre o entendimento e a imaginação e que, uma vez que essa harmonia pode ser apreendida por qualquer ser racional, os juízos de gosto podem ser partilhados pelos outros, atingindo assim a sua necessária objetividade.  
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