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Os 4 Fundamentos da Realidade - Parte 4

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OS QUATRO ELEMENTOS: 
MATÉRIA – ENERGIA – ESPAÇO – TEMPO
O QUINTO ELEMENTO: A CONSCIÊNCIA
Consciência é o mais misterioso enigma humano. De certa forma, 
podemos dizer que estar consciente, em algum nível e forma, é uma 
característica de nosso ser, podendo ser notada quando estamos tra-
balhando ou até, quando estamos em estado de contemplação, ao ob-
servar a natureza, ou simplesmente, o que se passa ao nosso redor. 
Para poder entender melhor o que é a consciência, muitos estudos fo-
ram e continuam sendo feitos, em busca de uma definição a ser dada 
através de uma parametrização que se aplique ao Todo, a ser definido. 
A mais famosa e presente definição que se pode dar para a consciên-
cia é o chamado estado desperto, quando maiores níveis de enten-
dimento sobre o que somos e ao que estamos conectados, se mani-
festa claramente na mente terrena, através de níveis autoconscientes. 
A neurociência tem estudado e evoluído especialmente nos últimos 
anos, através de trabalhos focados em elucidar os mistérios da mente 
humana, como o cérebro funciona e o que define os variados níveis de 
consciência. Através destes estudos, foram mapeadas as regiões do cé-
rebro onde as memórias são estocadas, ou a informação que vem atra-
vés de nossos olhos e orelhas são processadas e, portanto, formadas 
ao nível da interpretação, projetando a realidade que experienciamos. 
Em estudos como os descritos, realizados em variados países e centros, 
a transmissão de pensamentos foi comprovadamente bem-sucedida, 
utilizando técnicas avançadas da neurotecnologia. Entretanto, a fonte 
ou causa da consciência, continua sendo um mistério, embora alguns 
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pesquisadores e cientistas já tenham apresentado suas hipóteses, como 
a da consciência se originar de um estado externo ao da matéria, embora 
ela mesma, a matéria, tenha o seu próprio nível de consciência inferior. 
A consciência da matéria está sujeita a uma profunda restrição de 
liberdade e, podemos dizer, está configurada para manifestar carac-
terísticas próprias, todas ligadas à sobrevivência da unidade que se 
entende como separada, desconectada e, portanto, assim se com-
porta. Esta consciência se percebe sempre em perigo de existência e 
portanto, fará qualquer coisa para sobreviver e se manter existindo. 
Matéria e energia são emanações de uma ordem intrínseca, ocor-
rendo quando há um propósito a ser experienciado. Cada uma 
dessas emanações surge configurada através de um programa 
que carrega informações, assim atuando em função de um ní-
vel de liberdade possível, dentro do tema a ser experienciado. 
Todas as personificações que existem na Terra, mesmo que se sintam ou 
se percebam como identidades separadas, vivendo suas vidas de forma 
a parecer ser uma existência completamente isolada, de fato, fazem par-
te da mesma consciência unificada, da qual surgiu e é feito o universo. 
O universo emanou e foi configurado através de um padrão ge-
ométrico, pertencente a um campo de energia fundamen-
tal onde absolutamente tudo existe antes da forma, no não ma-
nifesto - estado anterior ao surgimento do espaço-tempo. 
Energia, matéria e toda a vida biológica é criada, constantemen-
te, pela Consciência Universal. O Universo em si é um Ser total-
mente autoconsciente, a partir do qual, emanam todas as partes de 
si mesmo. Cada parte é semelhante ao todo, espelhando a origem, 
mas contendo uma fração específica deste Todo. Isto pode ser en-
tendido como um desmembramento onde apenas específicas qua-
lidades serão representadas. Esse processo de desmembramento 
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(aparente separação) é apenas provisório devido aos alternados ci-
clos de emanação e contração, levando ao retorno para a fonte pri-
mária, através de um resgate da memória da conectividade eterna. 
O processo gerado pela recuperação da memória da co-
nectividade é realizado, em paralelo, com o aumen-
to da energia potencial trabalhada pela fisicalidade. 
A humanidade está neste processo de reconexão e au-
mento de energia, juntamente com a própria consciên-
cia da Terra, pois são partes sinérgicas de um Todo coerente. 
QUANDO TUDO COMEÇOU – A descoberta 
do poder da atenção no meio acadêmico 
Em 1927, uma reunião ocorrida na Bélgica, reunindo as mais acla-
madas mentes da física moderna para discutirem sua nova des-
coberta, chegaram a conclusão de que ,de fato, a mente estava 
interferindo nos resultados de seus experimentos. O poder da ob-
servação – atenção dada a um ponto específico, alterava o resultado. 
“Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência 
chega a convencer-se de que nas leis do Univer-
so se manifesta um Espírito sumamente superior 
ao do homem, e perante o qual nós, com os nos-
sos poderes limitados, devemos humilhar-nos.” 
Albert Einstein. 
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O “Espirito” é a Consciência, portanto, o 
universo está vivo e nós somos parte dele.
“Se o Homem entender corretamente a vastidão do 
poder presente em sua mente terrena, através do con-
tato com a Mente Universal, a qual ele está ligado, e, 
assumir a sua capacidade e responsabilidade por afe-
tar a realidade em que habita, devido a força de seus 
pensamentos, sentimentos e atenção dada a centro 
de credos, ele poderá recriar uma nova “era do ouro” 
M.C. Pereda
“Toda matéria existe e se origina unicamente pela 
virtude de uma força – Devemos assumir que por 
debaixo dessa força está a existência de uma Mente 
Inteligente. Esta mente é a matriz de toda matéria” 
 Max Planck – o pai da Física Quântica
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EFEITO PLACEBO*
* Um placebo (do latim placebo, que significa “agradarei”) é um 
fármaco, terapia ou procedimento inerte, que apresenta, no entan-
to, efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do 
paciente de que ele está a ser tratado.
A ciência clássica atual não consegue lidar com o aspecto de ser a 
Consciência quem altera o resultado do experimento, mesmo que te-
nha provado que é o que acontece, de fato, na forma mais básica do 
experimento. Embora algumas pessoas gostem de dizer que a Física 
Quântica pode explicar a consciência, a verdade é que a física não 
pode lidar com o experimento no qual uma pessoa está envolvida no 
ciclo de testes, pois a cada vez que há um observador presente, ele 
causa o colapso da função de onda. A função da onda é uma constru-
ção matemática que descreve ondulação da probabilidade de eventos 
no nível quântico. Portanto, quando o observador está envolvido no 
experimento, ele causa o colapso da função de onda, ele destrói in-
formação, basicamente começando a função de onda do zero, assim 
tendo uma nova realidade descortinada. Portanto, para a física a ob-
servação feita pelo envolvido no experimento, ou dos envolvidos no 
experimento, deveria ser levada em consideração, mas isso geraria um 
verdadeiro caos na ciência. 
A física acadêmica atual está incompleta, sem esse novo dado a ser in-
serido na pesquisa; a nova ciência chamada de FÍSICA UNIFICADA, 
ainda não aceita no meio acadêmico, insere a consciência nas pes-
quisas e está chegando a conclusões muito mais significativas, espe-
cialmente quanto a origem do universo e a geração da vida, da forma 
como a conhecemos. 
Quando uma pesquisa clínica farmacêutica é feita de forma a avaliar 
o potencial de cura para uma nova droga, constantemente é encontra-
do o “efeito placebo”, por vezes, em alta porcentagem sobre doenças 
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QUANDO RECUPERARMOS O PODER 
QUE JÁ EXISTE EM NÓS MESMO 
consideradas em estado terminal. O que causa a cura através de um 
tratamento onde o paciente recebe um placebo (excipiente sem a dro-
ga terapêutica)? Certamente a resposta tem que estar associada a duas 
frases: 
- O poder da intenção – a intenção clara do paciente em obter a cura. 
- A fé que ele deposita no seu médico e tratamento. 
Qualquer uma das duas hipóteses acima envolvem igualmente a OB-
SERVAÇÃO/ ATENÇÃO dada pelo paciente ao tratamento. O resul-
tado do efeito placebo em um grupo de pacientes inconscientes, seda-
dos, é praticamente zero. 
O mundo é dividido em pessoas que tem poder(econômico/ políti-
co / religioso) e pessoas que se submetem ao poder de uma minoria 
controladora. Esse sistema assim funciona não porque essa minoria 
controladora tem realmente o poder que parece, mas pelo poder que a 
maioria controlada permite que essa minoria tenha. A maioria passa o 
seu poder para a minoria. Isso acontece exatamente pela manipulação 
do poder de observação, onde a mídia televisiva, via web ou imprensa, 
insere falsas e/ou informações alteradas com o conhecimento prévio, 
calculado e claro, quanto aos seus resultados. É desta forma que são 
eleitos os candidatos políticos desejados por esse pequeno grupo e 
tudo o mais que nos controla. 
Quando o Homem aprender sobre si mesmo, conhecer a sua verda-
deira história e colocar sua atenção sobre o que deseja, ao invés do que 
não deseja, recuperará o seu poder pessoal, através de uma reprogra-
mação de seu centro de credos. De qualquer forma, o resultado so-
mente será bom quando, este Homem, tiver uma maior conexão com 
a Mente Superior e menor com a Mente Inferior, a mente da matéria. 
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“Quando o Homem readquirir uma maior cone-
xão com a Consciência Superior através da atenção 
plena, gerará um estado de despertar, a massa críti-
ca fundamental para a transformação da realidade 
na Terra” 
 
 M.C. Pereda
QUAL É A LINGUAGEM DA COMUNICAÇÃO 
QUÂNTICA? 
O PODER DA INTENÇÃO e a INFORMAÇÃO 
na forma do CONHECIMENTO. 
A intenção humana pode significativamente influenciar o resultado da 
realidade, por alterar a propriedade da matéria, afetando diretamente 
o tecido de espaço-tempo, ou tecido de espaço-memória. A intenção 
e a observação sofrem alteração constante a partir de um novo nível 
de informação inserida, transformada em conhecimento. O conhe-
cimento altera a forma como o Homem vê a vida e o seu interesse se 
transforma. Portanto, dentro da física unificada, a Informação/ Co-
nhecimento é chamado de Memória, pois é a memória que é estocada 
no campo fundamental de energia.
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A CONEXÃO DA MENTE – O CORAÇÃO TEM 
SEU PRÓPRIO CÉREBRO E CONSCIÊNCIA
O necessário ALINHAMENTO entre a 
INTENÇÃO DA MENTE e a INTENÇÃO DO 
CORAÇÃO. 
Muitos acreditam que a conscientização se origina apenas no cére-
bro. Uma recente pesquisa científica sugere que a consciência emerge 
realmente do cérebro e do corpo que agem juntos. Um crescente sur-
gimento de evidências sugere que o coração desempenha um papel 
particularmente importante neste processo.
Muito mais do que uma simples bomba, como se acreditava, o cora-
ção agora é reconhecido pelos cientistas como um sistema altamente 
complexo, com seu próprio “cérebro” funcional.
Pesquisas da nova disciplina de neurocardiologia mostram que o co-
ração é um órgão sensorial e um centro sofisticado para receber e pro-
cessar informações. O sistema nervoso dentro do coração (ou “cérebro 
do coração”) permite aprender, lembrar e tomar decisões funcionais 
independentes do córtex cerebral do cérebro. Além disso, inúmeras 
experiências demonstraram que os sinais que o coração envia conti-
nuamente ao cérebro influenciam a função dos centros cerebrais su-
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periores envolvidos na percepção, na cognição e no processamento 
emocional.
Além da extensa rede de comunicação neural que liga o coração ao 
cérebro e ao corpo, o coração também comunica informações ao cé-
rebro e ao corpo através de interações de campos eletromagnéticos. O 
coração gera o campo eletromagnético rítmico mais poderoso e mais 
extenso do corpo. Comparado com o campo eletromagnético produ-
zido pelo cérebro, o componente elétrico do campo do coração é cerca 
de 60 vezes maior em amplitude e permeia cada célula do corpo. O 
componente magnético é aproximadamente 5000 vezes mais forte que 
o campo magnético do cérebro e pode ser detectado a vários metros 
do corpo com magnetômetros sensíveis.
O coração gera uma série contínua de pulsos eletromagnéticos nos 
quais o intervalo de tempo entre cada batida varia de maneira dinâ-
mica e complexa. O campo rítmico sempre presente do coração tem 
uma poderosa influência nos processos em todo o corpo. Demons-
tramos, por exemplo, que os ritmos cerebrais se sincronizam natural-
mente com a atividade rítmica do coração, e também que, durante os 
sentimentos de amor ou de apreço sustentados, a pressão sanguínea e 
os ritmos respiratórios, entre outros sistemas oscilatórios, entram no 
ritmo do coração.
Propõe-se que o campo do coração atua como uma onda portadora de 
informações, que fornece um sinal de sincronização global de todo o 
corpo. Especificamente, indicamos que, à medida que ondas pulsantes 
de energia irradiam para fora do coração, elas interagem com órgãos 
e outras estruturas. As ondas codificam ou registram as característi-
cas e a atividade dinâmica destas estruturas em padrões de formas de 
onda de energia que são distribuídas por todo o corpo. Desta forma, a 
informação codificada atua para formar (literalmente, para dar forma 
à) a atividade de todas as funções corporais - para coordenar e sincro-
nizar processos no corpo como um todo. Essa perspectiva requer um 
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conceito energético de informação, no qual os padrões de organização 
são envolvidos em ondas de energia de atividade do sistema distribu-
ídas por todo o sistema como um todo.
A pesquisa básica no Institute of HeartMath (Instituto do Coração) 
mostra que a informação que pertence ao estado emocional de uma 
pessoa se comunica também através do corpo pelo do campo eletro-
magnético do coração. Os padrões de batimento rítmicos do coração 
mudam significativamente à medida que experimentamos emoções 
diferentes. 
As emoções negativas, como a raiva ou a frustração, estão associadas a 
um padrão errático, desordenado e incoerente nos ritmos do coração. 
Em contraste, as emoções positivas, como o amor ou a apreciação, es-
tão associadas a um padrão harmonioso, ordenado e coerente na ati-
vidade rítmica do coração. Por sua vez, essas mudanças nos padrões 
de batimento cardíaco criam mudanças correspondentes na estrutu-
ra do campo eletromagnético irradiado pelo coração, mensurável por 
uma técnica chamada análise espectral.
Mais especificamente, demonstramos que as emoções positivas sus-
tentadas parecem dar origem a um modo distinto de funcionamento, 
que chamamos de coerência psicofisiológica. Durante este modo, os 
ritmos cardíacos exibem um padrão de onda senoidal e o campo ele-
tromagnético do coração torna-se correspondentemente mais organi-
zado.
No nível fisiológico, este modo é caracterizado por maior eficiência e 
harmonia na atividade e interações dos sistemas do corpo. 
Psicologicamente, este modo está ligado a uma notável redução no di-
álogo mental interno, às percepções reduzidas de estresse, no aumen-
to do equilíbrio emocional e em maior clareza mental, discernimento 
intuitivo e desempenho cognitivo.
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Em suma, nossa pesquisa sugere que a coerência psicofisiológica é 
importante para aumentar a consciência - tanto para a informação 
da percepção sensorial do corpo necessária para executar e coor-
denar a função fisiológica, e também para otimizar a estabilidade 
emocional, a função mental e a ação intencional.
Além disso, como vemos a seguir, há evidências experimentais de que 
a coerência psicofisiológica pode aumentar nossa consciência e sensi-
bilidade aos outros que nos rodeiam. O Institute of HeartMath criou 
tecnologias práticas e ferramentas que todas as pessoas podem usar 
para aumentar a coerência.
INTERAÇÕES DO CAMPO CARDÍACO 
ENTRE OS INDIVÍDUOS
A maioria das pessoas pensa em comunicação social unicamente em 
termos de sinais abertos expressos através da linguagem, qualidades 
de voz, gestos, expressões faciais e movimentos corporais. No entan-
to, existe agora evidências de que um sutil, mas influente sistema de 
comunicação eletromagnético ou “energético” opera logo abaixo da 
nossa consciência consciente. 
As interações energéticas provavelmente contribuem para as atrações 
ou repulsões “magnéticas” que ocorrem entre os indivíduos, e tam-bém afetam as trocas e relações sociais. Além disso, parece que o cam-
po do coração desempenha um papel importante na comunicação de 
informações fisiológicas, psicológicas e sociais entre os indivíduos.
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Experimentos conduzidos no Institute of HeartMath encontraram 
evidências notáveis de que o campo eletromagnético do coração 
pode transmitir informações entre as pessoas.
Foi medida uma troca de energia cardíaca entre indi-
víduos de até 5 pés (em torno de um metro e meio) de 
distância. Também descobriram que as ondas cere-
brais de uma pessoa podem realmente se sincronizar 
com o coração de outra pessoa. Além disso, quando 
um indivíduo está gerando um ritmo cardíaco coe-
rente, a sincronização entre as ondas cerebrais dessa 
pessoa e os batimentos cardíacos de outra pessoa é 
mais provável de ocorrer.
Esses achados têm implicações intrigantes, sugerindo que indiví-
duos em um estado psicofisiologicamente coerente se tornam mais 
conscientes da informação codificada nos campos cardíacos da-
queles que os rodeiam.
Os resultados dessas experiências nos levaram a inferir que o sistema 
nervoso atua como uma “antena”, que está sintonizada e responde aos 
campos eletromagnéticos produzidos pelos corações de outros indi-
víduos. 
Acreditamos que essa capacidade de troca de informações energéticas 
é uma habilidade inata que aumenta a consciência e medeia aspectos 
importantes da verdadeira empatia e sensibilidade aos outros. Além 
disso, observamos que essa capacidade de comunicação energética 
pode ser intensificada intencionalmente, produzindo um nível muito 
mais profundo de comunicação não-verbal, compreensão e conexão 
entre as pessoas. 
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Há também evidência intrigante de que as interações do campo cardí-
aco podem ocorrer entre pessoas e animais.
Em suma, a comunicação energética através do campo cardíaco faci-
lita o desenvolvimento de uma consciência expandida em relação ao 
nosso mundo social.
O CAMPO DO CORAÇÃO E A 
INTUIÇÃO
CAMPOS SOCIAIS
Em recentes pesquisas, novos dados indicam que o campo do coração 
está diretamente envolvido na percepção intuitiva, através de seu aco-
plamento a um campo de informações energéticas fora dos limites do 
espaço e do tempo.
Usando um rigoroso projeto experimental, encontramos evidências 
convincentes de que tanto o coração quanto o cérebro recebem e res-
pondem a informações sobre um evento futuro antes que o evento re-
almente aconteça. Ainda mais surpreendente foi a descoberta de que 
o coração parece receber esta informação “intuitiva” antes do cérebro. 
Isso sugere que o campo do coração pode estar ligado a um campo 
energético mais sutil que contém informações sobre objetos e eventos 
remotos no espaço ou à frente no tempo. 
Chamado por Karl Pribram e outros cientistas coligados, o “domínio 
espectral”, esta é uma ordem fundamental de energia potencial que 
envolve espaço e tempo, e é pensado para ser a base para a nossa cons-
ciência de “o Todo”.
Da mesma forma que o coração gera energia no corpo, propomos que 
o coletivo social é o ativador e regulador da energia nos sistemas so-
ciais.
Um corpo de trabalho inovador mostra como o campo de interação 
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sócio emocional entre uma mãe e seu bebê é essencial para o desen-
volvimento do cérebro, o surgimento da consciência e a formação de 
um autoconceito saudável. Essas interações são organizadas ao longo 
de duas dimensões relacionais: estimulação das emoções do bebê e 
regulação da energia emocional compartilhada. Juntos, formam um 
campo sócio emocional através do qual são trocadas enormes quanti-
dades de informação psicobiológica e psicossocial. 
A organização coerente das relações mãe-filho que compõem este 
campo é crítica. Isso ocorre quando as interações são cobradas, mais 
importante, com as emoções positivas (amor, alegria, felicidade, emo-
ção, apreciação, etc.), e são padronizados como “altamente sincroni-
zado”, as trocas recíprocas entre esses dois indivíduos. Estes padrões 
são impressos no cérebro da criança e, portanto, influencia a função 
psicossocial durante a vida. 
Além disso, um estudo longitudinal de 46 grupos sociais, documen-
tou a informação sobre a organização global de um grupo - a consci-
ência coletiva do grupo - parece ser transmitida a todos os membros 
por um campo energético de conexão sócio emocional. 
Os dados sobre as relações entre cada par de membros foram en-
contrados para fornecer uma imagem precisa da estrutura social do 
grupo como um todo. A organização coerente da estrutura social do 
grupo está associada a uma rede de emoções positivamente carrega-
das (amor, excitação e otimismo) conectando todos os membros. Essa 
rede de emoções positivas parece constituir um campo de conexão 
energética no qual a informação sobre a estrutura social do grupo é 
codificada e distribuída por todo o grupo. Notavelmente, uma ima-
gem precisa da estrutura social geral do grupo foi obtida a partir de 
informações apenas sobre as relações entre pares de indivíduos. 
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Acreditamos que a única maneira que isso é possível é 
se a informação sobre a organização de todo o grupo é 
distribuída a todos os membros do grupo através de um 
campo energético. Tal correspondência na informação 
entre as partes e o todo é consistente com o princípio da 
organização holográfica.
SÍNTESE E IMPLICAÇÕES
Algumas características organizadoras do campo cardíaco, identifica-
das em numerosos estudos no Instituto HeartMath, também podem 
ser compartilhadas por aqueles de nosso campo social de hipótese. 
Cada um é um campo de energia em que as formas de onda de ener-
gia codificam as características de objetos e eventos à medida que a 
energia se move em todo o sistema. Isso cria uma ordem não local de 
informações energéticas em que cada local, no campo, contém uma 
imagem envolvida da organização de todo o sistema naquele momen-
to.
A organização e o processamento da informação nestes campos de 
energia podem ser melhor compreendidos em termos de princí-
pios holográficos quânticos.
Outra característica comum é o papel das emoções positivas, como 
o amor e a apreciação, na geração de coerência no campo do coração 
e nos campos sociais. Quando o movimento de energia é intencio-
nalmente regulado para formar uma ordem coerente e harmoniosa, a 
integridade da informação e o fluxo são otimizados. Isso, por sua vez, 
produz uma função estável e efetiva do sistema, que melhora a saúde, 
o bem-estar psicossocial e a ação intencional no grupo individual ou 
social.
A coerência do coração e a coerência social também podem agir para 
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se reforçar mutuamente. À medida que os indivíduos dentro de um 
grupo aumentam a coerência psicofisiológica, a sintonia psicossocial 
pode ser aumentada, aumentando assim a coerência das relações so-
ciais. Da mesma forma, a criação de um campo social coerente por 
um grupo, pode ajudar a apoiar a geração e manutenção da coerência 
psicofisiológica em seus membros individuais. 
Uma consciência expandida e aprofundada resulta dos processos fi-
siológicos, emocionais e mentais internos do corpo, e também das or-
dens mais profundas e latentes envolvidas nos campos de energia que 
nos rodeiam. 
Esta é a base da autoconsciência, da sensibilidade social, da criativi-
dade, da intuição, da percepção espiritual e da compreensão de nós 
mesmos e de tudo aquilo a que estamos conectados. 
É através da geração intencional de coerência no coração e nos cam-
pos sociais que pode ocorrer uma mudança crítica para o próximo ní-
vel de consciência planetária - uma vez que nos leva à harmonia com 
o movimento do todo.
A ASCENSÃO DA CONSCIÊNCIA 
E A ENERGIA FÍSICA: 
Um mapeamento realizado nos Estados Unidos da América, avaliou o 
nível de corrente elétrica em milivolts (mV) conduzida por grupos de 
centenas de pessoas, variando entre crianças, adultos e idosos, saudá-
veis ou não. A conclusão foi que cada um conduz diferentes correntes 
em milivolts em seu sistema nervoso, em determinados momentos de 
sua vida, mas as pessoas doentes ecom baixo nível de entusiasmo pela 
vida, depressão, conduziam níveis mais baixos, variando entre 
5 – 9 mV. 
Uma pessoa em estado normal, pode variar entre 30 – 100mV. Se 
através de alguma técnica pode-se aumentar a eletricidade no sistema 
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nervoso, para algo em torno de 2.000 mV, seria possível projetar nos-
sos pensamentos, transformar a mente e o corpo tanto em uma antena 
de recepção como de transmissão, tal e qual era feito no antigo Egito, 
antes de 3.500 a.C.
Esse é o parâmetro fundamental para, através da eletricidade presente 
no sistema nervoso, a pessoa atuar como uma antena gerando maior 
poder de ressonância para manifestar, atrair e permitir que aquilo que 
seja similar em frequência, exista em sua mesma realidade. 
No antigo Egito instrumentos como os bastões de Hórus foram usa-
dos para o aumento da condução elétrica pelo sistema nervoso. Na 
atualidade, um valioso processo para gerar esse aumento é a prática 
constante da meditação. 
Meditação aumenta a coerência entre o coração e o cérebro e a condu-
ção elétrica em mV. 
Quando um rádio com antena deficiente em conexão, transmite uma 
música com problema de recepção, temos a chance de provar o quan-
to somos uma antena de recepção/transmissão. Basta colocar uma das 
mãos na antena, para a qualidade do som melhorar, por imediata me-
lhora na recepção. 
TERIAM SIDO AS PEDRAS E MONÓLITOS ANTIGOS CODIFI-
CADOS COM FREQUÊNCIAS A SEREM ATIVADAS PELO SOM, 
AUMENTANDO A CAPACIDADE DE RECEPÇÃO DE INFORMA-
ÇÕES PELA MENTE? 
A afirmação acima faz muito sentido e ela será mais amplamente 
desenvolvida, junto a todo o conteúdo dos quatro e-books sobre 
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19
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