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Luthier Completo: Construção e Reparos de Instrumentos

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Luthier Completo 
 
 
 
Índice 
 
Prefacio______________________________________ 
 
Introdução___________________________________ 
 
.Algumas madeiras para instrumentos___________________ 
 
.Guitarras_______________________________________________ 
 
.Anatomia da Guitarra__________________________________ 
 
.Baixos__________________________________________________ 
 
.Violões_________________________________________________ 
 
1. Ajustes Iniciais 
₃ 1. Regulagens do braço____________________________ 
₃ 2. Observando os trastes__________________________ 
₃ 3. Ajustes na pestana_____________________________ 
₃ 4. Ajustes na ponte, altura das cordas_____________ 
 
2. Primeiros reparos 
₃ 1. Estado das cordas______________________________ 
₃ 2. Retirando cordas em pontes Floyd-rose_________ 
₃ 3. Cordas desafinando____________________________ 
₃ 4. Cordas quebrando_____________________________ 
₃ 5. Refazendo buracos de parafuso________________ 
₃ 6. Manutenção de parafusos______________________ 
₃ 7. Troca de tarraxas______________________________ 
₃ 8. Nivelando trastes______________________________ 
 
3. Reparos parte elétrica 
₃ 1. Não tem som___________________________________ 
₃ 2. Limpando Chave seletora______________________ 
₃ 3. Consertando Chave seletora___________________ 
₃ 4. Trocando Chave seletora______________________ 
₃ 5. Truques para uma boa solda___________________ 
₃ 6. Soldas e fiação________________________________ 
₃ 7. Limpando Potenciômetros_____________________ 
₃ 8. Trocando Potenciômetro_______________________ 
₃ 9. Limpando Jack_________________________________ 
₃ 10. Trocando Jack__________________________________ 
₃ 11. Barulhos e ruídos_______________________________ 
₃ 12. Blindando o circuito____________________________ 
₃ 13. Diagrama de Circuitos__________________________ 
Introdução 
 
 
 
 
Luthier ou lutier é um profissional especializado na construção e no reparo de 
instrumentos de corda com caixa de ressonância, mas não daqueles dotados de 
teclado. Isto inclui violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, violas da gamba e 
todo tipo de guitarras (acústica, elétrica, clássica), alaúdes, archilaúdes, tiorbas, e 
bandolins. A palavra luthier é francesa e deriva de luth ("alaúde"). O termo luteria 
(do francês lutherie) ou luteraria designa a arte da construção de instrumentos de 
cordas ou, por metonímia, o ateliê ou loja desses instrumentos. 
 
 
Uma grande referência de luthier é Antonio Stradivari, ou Stradivarius, 
como era conhecido. Outros luthiers famosos são Nicolò Amati (1596 — 
1684), que foi o mestre de Stradivari, e Giuseppe Guarnieri (1698 – 
1744), também discípulo de Amati - todos cremoneses. 
 
Origem: Wikipédia. 
 
MADEIRAS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS 
 
As madeiras para instrumentos musicais tradicionalmente foram 
selecionadas por “luthiers” de acordo com critérios anatômicos como 
grã direita, textura fina, baixa densidade e aspectos visuais. Pranchas 
com estruturas regulares são uma exigência básica e um critério geral 
para os “luthiers”, porém, a regularidade das estruturas da madeira para 
guitarras não são tão exigentes como para instrumentos de orquestras 
(BUCUR, 1995). 
 
Os “luthiers” desenvolveram habilidades e procedimentos para 
verificar e analisar suficientemente bem as propriedades físicas das 
madeiras sem equipamentos caros nem sofisticados (MULLER, 1986). Os 
resultados provenientes de testes e métodos científicos podem 
contribuir na escolha das madeiras, contudo a habilidade dos 
construtores é o que contribui para o objeto artístico que é o 
instrumento musical. 
 
O comportamento do instrumento musical é influenciado tanto 
pelo seu desenho e dimensões como pelas propriedades das madeiras 
usadas na sua construção (WOODHOUSE, 1993 a, b; 1994). O maior 
aspecto na arte dos “luthiers” é a habilidade de produzir instrumentos 
musicais com uma qualidade tonal pré-determinada. A variabilidade das 
madeiras usadas na sua construção tem um importante papel na 
qualidade tonal do instrumento. Critérios mais objetivos para seleção da 
matéria-prima poderiam auxiliar “luthiers” na sua escolha 
(RICHARDSON 1988). 
 
O comportamento acústico da madeira sob vibração está 
relacionado com a elasticidade do material paralelo ou perpendicular às 
fibras, sob tração ou flexão e relacionado com a fricção interna causada 
pela dissipação da energia proveniente da vibração (BUCUR, 1995). 
Madeiras com altos valores de velocidade de propagação sonora paralela 
às fibras geralmente são madeiras de baixa densidade (BARDUCCI & 
PASQUALINI, 1948; HAINES, 1979). 
 
Os principais parâmetros para escolha de uma madeira de 
qualidade são: a densidade do material, a velocidade de propagação 
sonora e o decaimento logaritmo (BUCUR, 1995). 
 
O decaimento logaritmo seria uma forma de expressão do 
amortecimento em um sistema ressonante. A amplitude das vibrações 
de um sistema ressonante amortecido, excitado por uma fonte senoidal, 
decai de forma logarítmica com o tempo ao se interromper a excitação 
(I.P.T, 1985). 
 
Portanto, quanto menor o valor do decaimento logaritmo, por mais 
tempo o som se sustentará após a interrupção da fonte. SCHELLENG 
(1982) descreveu os mais importantes parâmetros acústicos das 
madeiras usadas para violinos, usando pequenas amostras, através do 
método frequencia de ressonância. 
Algumas Madeiras para instrumentos 
 
Mogno 
Informações técnicas: madeira de cor avermelhada, pesada (densidade 
0.63 g/cm3), dura, resistente e com baixa velocidade de som, boa 
sustentação, chega a ter 30 metros de altura com 80 centímetros de 
diâmetro (diâmetro). Madeira fácil de trabalhar por isso também é muito 
usada para fazer instrumentos com perfeitos detalhes em acabamento. 
Infelizmente com o mau uso desta madeira ela é protegida no Brasil. 
Preço: Madeira Ilegal 
Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos e em tampos 
de instrumentos acústicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imbuia 
Informações técnicas: Madeira de cor variada com muitos veios 
(próximo ao marrom), pesada (densidade 0.65 g/cm3), dura, resistente 
e de ótima sustentação do som, difícil de cortar e chega até 20 metros 
de altura e 150 centímetros diâmetro, apesar de ser uma madeira difícil 
de cortar, ela consiste em um acabamento perfeito pela sua bela cor que 
quando envernizada fica perfeito. 
Preço: R$ 2.700 m3 
Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampos, 
laterais e fundos de instrumentos acústicos como o violão e o piano. 
Marfim 
Informações técnicas: O Pau-Marfim mais conhecido simplesmente como 
marfim é de cor clara, pesada (densidade 0.84 g/cm3), dura e não tão 
resistente, propicia um som claro e brilhante, de fácil trabalhabilidade e 
também é uma madeira muito usada em instrumentos nacionais, chega 
a ter 20 metros de altura com tronco de 90 centímetros de diâmetro. 
Preço: R$ 2.100 m3 
Usado geralmente em: Braços e escalas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cedro 
Informações técnicas: O cedro é uma das madeiras mais leves com uma 
cor próxima a um bege escuro, com média resistência, não é permeável 
como o marfim e fácil de se trabalhar, o cedro apesar de ser de baixa 
densidade tem um som bem característico e encorpado. 
Preço: R$ 2.400 m3 
Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampos e 
braços de instrumentos acústicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marupá 
Informações técnicas: A famosa caxeta, aquela mesmo usada para fazer palitos 
de fósforo, caixotes, madeira de cor clara, leve (densidade 0.38 g/cm3), tem 
ótima velocidade do som fácil de se trabalhar, com pouca resistência, pode 
chegar até 25 metros de altura com tronco de 80 centímetro de diâmetro, é uma 
madeira muito usada para fazer instrumentos nacionais, o marupátem um 
ótimo resultado quando usado como tampo de violão. 
Preço: R$ 1.600 m3 
Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampo de violão. 
Maple 
Informações técnicas: Maple é uma madeira clara usada em muitas 
guitarras da Jackson, pesada e com baixa velocidade sonora, ela tem um 
som bem peculiar e gordo, ótima resistência, pode chegar 75 metros de 
altura com tronco de 80 centímetros de diâmetro. 
Preço: Sem informações concretas de custo. 
Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampo, lateral e 
fundo de instrumentos acústicos, e pra fugir um pouco do assunto 
instrumento essa madeira também é usada para fazer pinos de boliche. 
 
Jacarandá 
Informações técnicas: O Jacarandá da Bahia é de uma cor escura próximo ao 
marrom com muitos veios na madeira, pesada, pode chegar até 25 metros de 
altura e 80 centímetros de tronco, o jacarandá é uma madeira dura e resistente, 
tem uma ótima sustentação sonora e por isso é tão usado em cavaletes, é uma 
das principais madeiras utilizadas em violões, seu timbre é gordo e inigualável 
porem hoje em dia ela é uma madeira protegida aqui no Brasil. 
 
 
 
Preço: Madeira Ilegal 
 
Usado geralmente em: Escalas de instrumentos em geral, tampos, 
braços, laterais, fundo de instrumentos acústicos. 
 
Ébano 
Informações técnicas: Madeira escura e pesada é uma das principais 
madeiras usadas na luthieria, possui um timbre brilhante, gordo e 
intrigante, o ébano é uma das madeiras que tem a menor velocidade sonora. 
Preço: R$ 59.000 m3 
Usado geralmente em: Escala de instrumentos acústicos como violão, violino, 
contrabaixo e também é usado bastante em escalas de guitarra e baixo elétrico. 
 
Pinho 
Informações técnicas: Madeira macia usada em alguns instrumentos 
acústicos e elétricos nacionais e internacionais, de cor bege passando a 
ficar próximo ao amarelo quando envernizada, é uma madeira que 
quando usada em tampo de instrumentos acústicos produz um som claro 
e brilhante e muito singular. Preço: R$ 1.800 m3 
Usadas geralmente em: Tampo de violão, corpo e braço de guitarra e baixos. 
 
Ash 
Informações técnicas: Madeira de densidade baixo-média, ou seja, 
moderadamente leve, muito usada em instrumentos americanos em 
geral, traz ao musico um ótimo desempenho quanto a sua velocidade 
sonora, ou seja, rápida propagação do som produz um som agudo e 
brilhante único. Preço: Sem informações concretas de custo. 
Usadas geralmente em: Corpos, braços de guitarras e baixos, essa madeira já foi 
muito utilizada pela fender para fazer a belas telecasters e algumas stratos já 
vieram a ser feitas dessa mesma madeira pelo seu característico som estalado. 
Pau-Ferro 
Informações técnicas: Madeira pesada de cor escura próxima a um marrom, 
mais avermelhada que o jacarandá da Bahia, com ótima velocidade sonora é 
uma madeira muito utilizada em instrumentos tais quais como: Tagima, 
Jackson e outras marcas famosas nacionais e internacionais, considerada 
uma madeira macia e resistente pelos ensaios realizados nesse material. 
Preço: Sem informações concretas de custo. Usadas geralmente em: Escala 
de instrumentos sólidos e acústicos também pode ser usada como ponte de 
instrumentos acústico propiciando um ótimo desempenho. 
 
Basswood 
Informações técnicas: Madeira de baixa densidade, som macio e de baixo custo, 
muitos instrumentos internacionais foram construídos com essa madeira como 
a própria B. C. Rich fez muitas guitarras desse tipo de material por apresentar 
bom desempenho com captadores de peso (alto ganho). 
Preço: R$ 1.700 m3 
Usadas geralmente em: Corpos, braços de instrumentos sólidos em geral. 
 
GUITARRAS 
 
 
A guitarra elétrica (também chamada apenas de guitarra) é um instrumento musical 
pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre amplificado eletronicamente. É 
um Instrumento de cordas (ou cordofone), ou seja, o som é produzido manualmente 
pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal elétrico 
devido à ação de captadores magnéticos (na maioria dos modelos). 
 
Os sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um 
alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser 
modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante. 
 
Por sua potência sonora e pela possibilidade de alteração eletrônica de 
diversas características de seu timbre, as guitarras elétricas são utilizadas 
principalmente no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser encontradas 
ainda em outros gêneros musicais. 
 
Modelos de guitarras 
 
Pode-se dividir as guitarras elétricas em dois modelos básicos: Guitarras 
Maciças e Guitarras Semi-acústicas. 
 
Guitarras maciças 
 
São guitarras de construção maciça, não possuem caixa de propagação acústica, 
seu som natural é pouco intenso e consegue ter mais sustentabilidade na nota. 
Podem ter o braço embutido ao corpo (quando inteiramente feito de uma única 
peça de madeira), colado ou ainda parafusado. Pelo fato de não apresentarem 
caixa acústica, a madeira com que são construídas é a principal responsável pelo 
timbre que elas entoarão. As guitarras maciças são preferidas por músicos que 
necessitam adicionar efeitos sonoros (principalmente distorção) e tem seu uso 
mais realizado para produção de músicas dos estilos e derivados do rock como o 
heavy metal. Os modelos mais conhecidos entre as guitarras maciças são as 
Fender Telecaster e Stratocaster, as Gibson Les Paul e SG, bem como as guitarras 
Ibanez, Jackson, ESP, Washburn, muito utilizadas no heavy metal. 
Guitarras semi-acústicas 
 
São guitarras que possuem caixa de propagação acústica, seu tamanho é 
relativamente maior que as maciças e seu som natural também é mais intenso. A 
abertura acústica pode causar influência na captação elétrica dependendo do tipo do 
captador usado (maior influência com captadores passivos e menores, ou nenhuma 
com captadores ativos. São guitarras mais usadas sem a adição de efeitos e são 
preferidas por músicos na produção de músicas jazz e blues tradicional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Captadores 
 
Captadores magnéticos 
 
A maioria das guitarras atuais utiliza captadores desta natureza. O captador de 
guitarra tem função de transformar as ondas mecânicas produzidas (o som), 
principalmente produzidas por cordas, em ondas elétricas. Existe uma grande 
quantidade de tipos e qualidades de captadores no mercado, eles são habitualmente 
classificados levando em conta suas características técnicas: Quanto à alimentação, 
dividem-se em captadores ativos e captadores passivos; quanto ao número de 
bobinas, dividem-se em captadores simples (single-coils), captadores duplos 
(humbuckings) ou quádruplos (quad-rail); podem ser divididos ainda, quanto ao 
material magnético, em captadores cerâmicos e captadores de alnico; 
Captadores passivos 
 
Não necessitam de alimentação elétrica (fonte de energia elétrica) para 
funcionarem. Apresentam grande integração com os demais materiais da 
guitarra. Enorme variedade de timbres e qualidades. Em maioria são de alta 
impedância e captam interferências diversas com facilidade. 
 
Os captadores são na verdade uma bobina, ou seja, consistem de magnetos enrolados 
por um fio (coil) criando assim o campo magnético que é perturbado pelas cordas de 
metal ao vibrarem em frequencias diferentes, tal perturbação no campo magnetico 
gera o impulso elétrico que mais tarde é convertido em som (onda mecânica). 
 
Captadores ativos 
 
Necessitam de alimentação para funcionarem. Integração reduzida com os 
materiais da guitarra. Sons uniformes, previsíveis e pequena variedade de 
timbres. Captam menor interferência por terem menor impedância. 
 
Captadores cerâmicos 
 
São feitos com material mais barato e são mais comuns no mercado. 
 
Captadores de Alnico 
 
São feitos com materiais mais caros e selecionados, sua qualidade normalmente é 
superior aos cerâmicos. Os imãs dos núcleos são feitos de umaliga de Alumínio, 
Niquel e Cobalto. Existem vários tipos de Alnico dependendo da percentagem dos 
componentes em sua mistura. O mais comum em captadores são os Alnico II e o 
V. Magnetos compostos de alnico tendem a soar mais vintage. São também 
comumente mais caros devido à materia prima. 
 
Captadores simples (single-coils) 
 
São estruturados apenas com uma bobina. São mais sensíveis às interferências 
que causam ruídos. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais limpo, 
brilhante, estalado e estridente em comparação com os humbuckers. Um exemplo 
do uso de captadores single é o timbre das guitarras Fender. 
Captadores duplos (humbuckings ou humbuckers) 
 
São estruturados com duas bobinas em um só corpo. Normalmente as duas 
bobinas funcionam em polaridades inversas. Assim cada uma elimina parte do 
nível de ruído da outra. Essa interação também altera a resposta tonal do 
captador, o que lhe confere um som diferente daquele produzido por um captador 
single-coil. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais cheio, vigoroso, macio 
e adocicado em comparação com os single-coils. Um exemplo do uso de 
captadores duplos é o timbre imortalizado pelas guitarras Gibson Les Paul. 
 
Alguns captadores duplos apresentam a mesma aparência externa tradicional 
dos captadores simples, pois possuem as duas bobinas empilhadas, a exemplo 
dos modelos HS-2 e HS-3 da Dimarzio e a série Noiseless da Fender. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Captadores quad-rail 
 
São estruturados com quatro bobinas em um só corpo. 
 
 
 
 
Anatomia da Guitarra 
 
As guitarras são divididas em corpo, braço, escala, “headstock”, tirante, 
 
ponte, trastes, tarraxas, captadores, parte elétrica e cordas. 
Baixos 
 
O baixo elétrico chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou 
simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra 
elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do 
contrabaixo acústico é utilizado por diversos gêneros musicais modernos. 
 
O baixo elétrico tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam é 
muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais 
longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns 
possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma 
maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as 
quatro cordas finais de uma guitarra (Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas 
cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra. 
 
A fim de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a 
notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em 
si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente 
ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para 
baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a 
uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é 
conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as 
apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é 
demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um pouco da Historia do Baixo 
 
Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte 
de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente 
pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletrônica de 42 anos chamado 
Leo Fender criou o baixo elétrico. O instrumento, batizado de Precision, ficou 
rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e 
diferente do que o modelo do contrabaixo clássico. 
 
O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery 
(irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a 
banda de jazz de Lionel Hampton. Bill Black, que tocava baixo na banda de 
Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957. 
 
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a 
ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de 
um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do 
amplificador podem ser usadas para alterar o timbre do instrumento. 
 
 
 
 
Design dos Baixos 
 
O baixista atual tem um amplo campo de escolha para seu instrumento, como 
por exemplo: 
 
� Número de cordas (e afinação): 
o Como o modelo original de Leo Fender, que tinha quatro cordas 
afinadas em EADG. 
o Cinco cordas, geralmente BEADG, podendo em alguns casos ser (EADGC) 
o Seis cordas geralmente (BEADGC). 
o Alcance estendido envolvendo cordas semelhantes às de uma guitarra 
e cordas de maior espessura para reproduzir sons mais graves 
 
o Baixo Piccolo –(EADG) (uma oitava acima da afinação normal) 
 
� Captadores: 
o Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. 
Atualmente pode-se encontrar: 
Captação ativa ou passiva (circuitos ativos usam uma bateria 
para aumentar o sinal) 
Mais de um captador, dando uma variação de tons maior 
Captadores em posições diferentes, como mais perto da 
ponte ou do braço do instrumento 
Sistemas não magnéticos, como piezos ou sistemas Lightwave, 
que permitem ao baixista usar cordas não metálicas 
 
� Formato e cor do instrumento: 
o Existem diversas opções de cor, desde a cor da própria madeira do 
instrumento a efeitos visuais muito interessantes 
o Diferentes formatos de corpo (que afetam a maneira de tocar) 
o Com ou sem mão (nos modelos sem mão, a afinação é feita na ponte) 
 
� Trastes: 
o Com trastes (fretted) - como a maioria das guitarras 
o Sem trastes (fretless) - como a maioria dos contrabaixos acústicos 
Violão 
 
A guitarra clássica, (no Brasil conhecido como violão e em Portugal 
como viola), é uma guitarra acústica com cordas de nylon, concebida 
inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. 
 
O corpo é oco e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes 
que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem 
seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o 
violão de sete cordas e o violão baixo, com quatro cordas, afinadas uma 
oitava abaixo das quatro cordas mais graves do violão. 
 
 
 
 
Características gerais 
 
A sua configuração moderna e desenho foram confeccionados na Espanha. 
Presente hoje em quase todos os gêneros musicais populares, sua 
abrangência só se compara à do piano. Ao longo do tempo este instrumento 
sofreu grandes evoluções e, hoje em dia, possui uma grande variedade de 
formatos e tamanhos, cada qual mais apropriado a um estilo de execução. 
Entre os gêneros que mais utilizam a guitarra clássica estão a música 
erudita, o flamenco espanhol, o vals peruano, a cumbia colombiana, o 
joropo venezuelano, as rancheras mexicanas, a MPB, o fado português, a 
modinha, a morna, o choro, a bossa nova, as gaitas, entre outros. 
 
 
 
 
Sobre o nome 
 
Na língua portuguesa, o nome "guitarra" se aplica ao instrumento 
acústico ou elétrico indistintamente. No Brasil e em Cabo Verde 
manteve-se a designação mais comum violão para a guitarra clássica. 
Acredita-se que o nome derive diretamente do termo "viola", que 
designa vários instrumentos portugueses, da qual a viola caipira 
brasileira é uma evolução. Embora possua várias diferenças de timbre e 
de número de cordas, a viola é muito semelhante em formato à guitarra, 
apenas menor. É compreensível que, para um leigo, uma guitarra seja 
apenas uma viola grande. Assim, apesar de referir-se ao mesmo 
instrumento que a guitarra, a origem linguística do nome "violão" foi o 
termo "viola", acrescido do sufixo de aumentativo "—ão". 
 
Mesmo originando-se de um equívoco, o nome violão hoje faz parte 
do vocabulário de todos osbrasileiros e designa de forma inequívoca 
a guitarra clássica. Muitos compositores e estudiosos tentaram, sem 
sucesso, fazer com que o termo guitarra voltasse a ser utilizado no 
Brasil para unificar a nomenclatura a todas as outras línguas. Apenas 
no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos 
brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada. 
1 
 
Ajustes Iniciais 
 
 
Quando o instrumento está confortável para se tocar, sem desafinar e trastejar ele se 
encontra perfeitamente regulado. 
 
Para isso acontecer ele deve passar por ajustes minuciosos no braço, pestana e na 
ponte, siga sempre os ajustes necessários nesta sequencia: BRAÇO, PESTANA, PONTE. 
 
 
A base para a perfeita regulagem do instrumento é o braço, se ele estiver bem 
regulado os demais componentes poderão ser regulados com facilidade. 
 
As cordas de uma guitarra geram uma grande tensão no braço do instrumento, 
forçando-o a se curvar como em um arco. Em violões com cordas de nylon a tensão é 
menor do que em cordas de aço. 
 
Por isso fabricar um violão de nylon com um braço grosso já é o suficiente para evitar 
que ele se curve em excesso. Para guitarras e violões com cordas de aço, onde o 
esforço é maior, é necessário existir um tensor dentro do braço. 
 
TENSOR 
 
O tensor é composto de uma barra metálica que é colocada dentro do braço do 
instrumento durante sua fabricação. Essa barra tem um sistema de ajuste que 
permite ao braço ficar mais curvo ou mais plano de acordo com a necessidade. 
 
 
Pode parecer meio estranho, mas o ideal é que o braço da guitarra não fique 
totalmente plano e sim com uma suave curvatura. Tão suave que é necessário 
examinar o braço com muita atenção para perceber isso. 
 
 
Um braço muito curvo pode deixar o instrumento duro de tocar e com notas fora de 
tom e um braço muito reto pode fazer as cordas trastejarem demais. 
1.Regulagens do braço 
 
 
Deve-se primeiramente afinar o instrumento do jeito que você está acostumado a tocar, 
se for o instrumento de um amigo ou cliente pergunte qual a afinação que ele usa. 
 
Observe: 
 
₃ Com o instrumento já afinado apóie o corpo do instrumento em alguma bancada, com 
uma mão no centro braço do instrumento e com a outra mão perto das tarrachas. 
 
₃ Faça como se fosse mirar em uma arma observando o braço em direção ao corpo e veja 
a envergadura do braço 
 
Você poderá ter alguns resultados que são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
baixo (CÔNCAVO) para cima (CONVEXO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torcido. Reto 
 
 
A posição certa de um braço de guitarra ou violão é quase reto, porém com uma 
pequena curvatura côncava. 
 
O braço necessita ser um pouco côncavo, pois as cordas vibram mais no centro 
do instrumento, por isso se o braço estiver um pouco curvado elas não 
trastejarão quando forem tocadas. 
 
Existe um modo muito eficaz de verificar a curvatura de um braço: 
 
Digite a primeira corda na primeira casa com o dedo indicador e com o indicador 
da outra mão no fim do braço depois do último traste. 
Agora pressione com o seu mínimo em cima do quinto traste e veja se existe 
uma folga entre a corda e o traste. A folga ideal é em média 0,5mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se for preciso faça o ajuste do tensor, se o braço estiver empenado ou não tiver 
tensor será necessário fazer um nivelamento da madeira, se for um empeno 
leve pode-se fazer um nivelamento de topo de trastes. 
 
 
O grau de dificuldade desse ajuste é difícil e perigoso. Se você estragar o tensor com um ajuste errado a única 
solução será trocar o braço. 
 
 
 
 
2.Observando os trastes 
 
O nivelamento de todos os trastes é imprescindível para que não ocorra 
trastejamentos no instrumento. 
 
Trastes que não estão com um bom estado de conservação (amassados ou 
gastos) também podem provocar trastejamentos. 
Geralmente com as mudanças bruscas de temperatura, a falta de carinho ao se 
construir o instrumento ou até seu estado de conservação podem levar os trastes a se 
descolarem da escala provocando os trastejamentos. 
 
Uma dica boa para verificar esse problema seria observar com cuidado as pontas dos 
trastes com os dedos pressionando-os contra a escala para descobrir possíveis folgas. 
 
É muito comum nivelar os trastes com limas e lixas, mas é preciso tomar cuidado, pois 
o procedimento rebaixa os trastes a uma altura menor a cada operação de 
nivelamento podendo interferir na tocabilidade do instrumento. 
 
Se já foi feito algum nivelamento ou os trastes estiverem velhos e gastos a melhor 
opção será a troca deles. 
 
 
 
 
3.Ajustes na pestana 
 
A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a 
escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e 
metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). 
 
O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala. 
 
 
Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre 
o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a 
guitarra vai trastejar nas cordas soltas. 
 
Para conferir a regulagem da pestana é fácil, deve-se seguir este procedimento: 
 
Afine com cuidado o seu instrumento. 
 
Digita-se a nota do terceiro traste de cada corda, verificando se a corda está 
distante ou encosta no primeiro traste. A regulagem perfeita é a qual, durante o 
teste, a corda praticamente encosta no primeiro traste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aperte a corda em cima do primeiro traste para verificar o espaço. Faça o teste 
em todas as cordas. 
Se a corda durante o teste estiver encostada no primeiro traste provavelmente 
trastejará e se ela estiver muito distante ficará muito duro de tocar. 
 
Quando as cordas estiverem distantes dos trastes deverá ser regulada a altura 
da pestana, deve-se lixar a parte debaixo da mesma com uma lixa de madeira 
n° 100. Primeiramente retire a pestana do braço com cuidado e depois lixe a 
parte de baixo sempre testando para não lixar demais. 
 
Quando as cordas estiverem muito perto ou encostando nos trastes deverá ser 
feito um calço ou apoio para levantar um pouco a pestana, pode-se usar algum 
pedaço de plástico devidamente cortado nas proporções do espaço que se deve 
preencher. Não tem como fugir deve-se fazer e sempre testar até encontrar a 
configuração perfeita para cada caso. 
 
Ajustes na ponte, altura das cordas 
 
Com cordas muito baixas o instrumento trastejará. 
 
Com cordas muito altas ficará muito desconfortável tocar e ainda desafinará o 
instrumento devido à força para tocá-lo. 
 
Em cada instrumento existem medidas padrão para uma boa regulagem, vamos conferir: 
 
 Guitarra ou violão Violão nylon Baixo 
 aço 
 
 Corda mais fina 1,8mm 2,0mm 2,2mm 
 
 Corda mais grossa 2,0mm 2,2mm 2,4mm 
 
 
 
 
 
Note que as cordas mais grossas são mais afastadas, pois sua amplitude de 
vibração é maior. 
 
Pode se variar a altura das cordas em até 0,2mm para mais ou para menos. 
2 
 
Primeiros Reparos 
 
 
1.Estado das cordas 
 
Quando se compra um instrumento novo na loja eles em geral estão com as 
cordas velhas e enferrujadas porque estão a um longo tempo nele ou porque 
as cordas não são de boa qualidade. Portanto será necessário uma troca. 
 
Existem músicos que suam muito e por isso as cordas enferrujam com mais rapidez. 
 
O ideal é trocar as cordas uma por uma, pois corremos o risco de entortar o 
braço do instrumento se tirarmos todas de uma vez, já que um 
encordoamento com cordas 0.11 com afinação tradicional exerce peso 
equivalente a 55kg sobre o braço do instrumento. 
 
Se trocarmos as cordas por outras de espessuras diferentes devemos regular 
o tensor do instrumento. Cordas. 009 têm peso equivalente a 38 kg sobre o 
instrumento. Se formoscolocar cordas 0.11 em um braço ajustado para. 009 
existe uma diferença de uns 17 kg, 
 
Isso com certeza é um bom motivo para se regular o tensor. 
 
 
 
Trocando cordas de um violão 
 
Existem diferentes maneiras e técnicas de se colocar cordas em violões, 
porém vou explicar uma que creio ser a mais fácil. 
 
Nesta explicação vou utilizar dois exemplos de violões, este violão abaixo 
tem um estilo diferente de se colocar as cordas no começo, porém as 
próximas etapas são as mesmas para qualquer violão. 
 
 
 
Coloque a corda pelo orifício como indicado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dê uma pequena volta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o polegar e o indicador aperte a corda até ficar uma dobra. É preciso 
calcular o tamanho certo da posição desta dobra, continue vendo as 
próximas figuras para ter uma idéia de qual tamanho deve deixar. 
 
O número de laçadas deve ser conforme indicado abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora já pode esticar um pouco. Está na hora de começar a outra extremidade 
 
Gire a tarraxa até deixar o orifício na posição indicada e passe a corda por entre ele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloque a corda de maneira que não escorregue quando for apertada, esta 
como é uma corda grossa não precisa dar um tipo de nó, porém quando for 
colocar as mais finas faça um nó para firmar a corda. 
 
Aperte a volta dada na corda e coloque-a no lugar certo da pestana, agora 
comece a apertar a corda e parta para outra. 
 
 
2.Trocando cordas em pontes Floyd-Rose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tenha consciência de que trocar cordas de uma guitarra que tenha Floyd-
Rose é um grande desafio. 
 
Como já foi dito as cordas não devem ser retiradas ao mesmo tempo, mas se 
o instrumento precisar de uma limpeza mais profunda vá em frente, retire as 
cordas e faça a limpeza. 
 
Se a ponte afundar no “Back Box” não se assuste, pois ele voltará ao normal 
com a afinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para não alterar a regulagem use cordas do mesmo calibre de cordas. 
Coloque todos os micro-afinadores no meio de seu curso para que tenham uma 
boa ação tanto para afinar para cima ou para baixo quando se travar o nut. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Regulagens da micro afinação. (2) Carrinhos (3) Rosca da Alavanca 
 
 
Coloque a corda no carrinho respectivo, no meio exatamente, até no fundo 
do compartimento do chumbinho quadrado, ele tem que estar em perfeitas 
condições, caso contrário, ele tem que ser substituído. 
 
Aperte o parafuso principal, mas ATENÇÃO não exagere na força senão há 
um sério risco de quebrar o carrinho. 
 
Afine a guitarra várias vezes, esticando bem as cordas com a mão entre cada 
operação para que elas se assentem. 
 
Com a afinação feita e estável é hora de conferir a altura das cordas, as 
oitavas e o paralelismo da ponte. 
 
 
 
A altura das cordas fica regulada em dois pivôs de fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ele se encontra a altura recomendável olhando-se nos últimos trastes por 
volta do 21°, por exemplo. Esta altura ideal é de 1,5mm nas primas e 3mm 
nos bordões, mas varia conforme o gosto pessoal. 
 
Como as oitavas dependem da altura, elas devem ser reguladas depois. 
 
O paralelismo é assim: a base da ponte tem que estar paralela com as cordas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se estiver inclinada para frente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
os parafusos que seguram o prendedor de molas, atrás da guitarra devem ser 
apertados, reafine a guitarra e repita até que a ponte fique paralela as cordas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se a ponte estiver inclinada para trás siga o mesmo procedimento, mas ao 
invés de apartar os parafusos você deve afrouxá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com tudo certo trave o locking-nut e afine a guitarra com a micro afinação. 
3. Cordas desafinando 
 
Cordas para se manterem afinadas devem estar em boas condições, bem 
presas na ponte nas tarraxas e amaciadas. 
 
Cordas novas sempre cedem nos primeiros dias, não se preocupe. 
 
Sempre que afinar o instrumento vá com a mão na altura do 12º traste e 
puxe a corda, veja se desafinou, repita o procedimento até que se estabilize. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que todas as partes do instrumento (braço, pestana e ponte) devem estar 
perfeitamente reguladas para que a afinação das cordas se de com satisfação. 
 
 
4.Cordas quebrando 
 
Verifique o estado das cordas. Se estiverem velhas troque-as imediatamente. 
 
Os pontos de apoio das cordas devem ser observados, pois alguns criam 
“dentes” ou quinas que podem cortar as cordas como se fossem facas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um exemplo é o próprio nut. 
Se for notado esse problema tente arredondar estes pontos de apoio com uma lima. 
 
Repare onde a corda se partiu, se ela se parte mais ou menos no meio do 
instrumento é um grande indício de que existe algum traste que não esteja 
bem arredondado e quebrando a corda. 
 
 
 
5.Refazendo buracos de parafuso 
 
Quando os parafusos não apertam mais é uma situação terrível, conheço pessoas que 
trocam a largura do parafuso mas isso só piora a situação pois o acabamento fica 
prejudicado. Esta que colocarei aqui é uma técnica muito simples, observe: 
 
Materiais: Superbonder, palitos de madeira, alicate de corte. 
 
Como fazer: 
 
a) Retire o parafuso; 
b) Pegue o pedaço de madeira, pode ser palito de dente, palito de churrasco e etc... 
vai depender do tamanho do buraco; 
c) Coloque superbonder na ponta; 
d) Coloque o pedaço de madeira dentro do buraco espalhando a cola por dentro; 
e) Corte o excesso; 
f) Lixe as sobras de cola; 
g) Espere secar; 
h) Com uma broca refaça o buraco do parafuso, a broca deve ser mais fina 
que o parafuso; 
i) Coloque a peça no lugar e aperte o parafuso. 
 
 
6. Manutenção de parafusos 
 
 
 
Muitos parafusos que ficam enferrujados precisam ser trocados, mas alguns, geralmente, 
podem ser recuperados ou pelo menos melhorado seu aspecto, fazendo o seguinte: 
 
1. Retire o parafuso a ser recuperado. 
2. Com uma escova de aço retire a ferrugem acumulada. 
3. Outro modo é lixar a cabeça dos parafusos tirando a 
ferrugem. Dicas: 
₃ Se os parafusos forem pretos, pinte a sua cabeça com uma caneta de cor preta. 
₃ A sujeira e a ferrugem podem tampar a cabeça de alguns parafusos impedindo o 
ajuste. Tente retirar a sujeira. 
₃ Em parafusos difíceis de retirar, lubrifique com óleo desengripante e tente novamente. 
7. Troca de tarraxas 
 
 
 
Veja se as novas tarraxas se encaixam e são compatíveis com o instrumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se os buracos dos parafusos não forem compatíveis tampe os anteriores e 
refaça os buracos. É simples. 
 
Depois destas verificações é só trocar as tarraxas velhas ou quebradas pelas novas. 
 
 
8. Nivelando trastes 
 
 
 
Os trastes são originalmente arredondados fazendo com que o ponto de apoio das 
cordas seja no seu centro. Após um nivelamento, o traste torna-se quadrado no seu 
topo e é necessário arredondá-lo novamente. 
 
Ferramentas e materiais necessários: 
 
� Fita adesiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� Pedaço de papel cartão ou acetato 
� Régua de medição 
� Caneta hidrocor 
� Bloco de nivelamentocom a mesma curvatura do braço 
� Lixas 220, 320, 400, 500, 600 
� Lima 
� Lâmina para proteger o braço 
 
Procedimento: 
 
1. Retire as cordas para poder trabalhar Veja: Retirando e colocando as cordas. 
2. Se o braço do instrumento for colado ao corpo, proteja a pintura com o papel 
cartão ou acetato e prenda com a fita adesiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Se o braço for parafusado, retire os parafusos de fixação (Observe os tamanhos dos 
parafusos, pois, em alguns instrumentos, podem existir diferença de espessura nesta 
região do corpo e os parafusos não devem ser trocados quando forem recolocados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Segure a junção do braço com o corpo e com cuidado vire o instrumento e retire 
o braço. Tome cuidado para não danificar a pintura do corpo. Um macete é fazer 
uma alavanca, empurrando a mão do instrumento para trás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Coloque um pedaço de fita adesiva ao longo de uma das laterais do braço e 
proteja a escala com pedaços de fita adesiva. 
6. Pinte o topo dos trastes com a caneta hidrocor para que possa regular seu desgaste. 
7. Retire a pestana com o pedaço de madeira e/ou a ponteira, tomando cuidado para não 
danificar a madeira e a pintura do instrumento. (Em braços com a escala clara ou se a 
pintura da mão estiver encostando na pestana, faça com o estilete um corte na 
pintura ao redor da pestana. Isso evitará que o acabamento se rompa quando a 
pestana for retirada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Deixe o braço o mais reto possível ajustando-o pelo tirante e verificando com a régua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Coloque a lixa 220 na base do bloco de nivelamento e lixe o topo dos trastes 
tomando cuidado para não desalinhar o bloco em relação ao braço do instrumento 
ou diretamente sobre os trastes Verifique onde os trastes estão mais gastos (a tinta 
da caneta hidrocor acusa os pontos mais profundos e continue lixando o topo dos 
trastes até os pontos mais profundos serem atingidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Pinte novamente o topo dos trastes com a caneta hidrocor. 
11. O nivelamento deixa os trastes com os topos achatados, com uma superfície. Com a 
mesma lixa 220 se arredonda os topos novamente. 
12. Arredonde as laterais dos trastes e as suas bordas, tomando cuidado para não 
limar o centro dos trastes onde será o ponto de apoio das cordas. 
13. Uma lâmina de aço pode ser usada para aumentar a proteção da escala uma vez 
que a fita pode se romper durante esta operação. 
14. Com um pedaço de lixa 200, retire as marcas deixadas nos trastes pela lima e 
pela caneta hidrocor 
15. Repita o processo com a lixa 320. 
16. Com as lixas 400, 500 e 600, faça um polimento geral. 
17. Use a palha de aço para dar brilho aos trastes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. Retire as fitas de proteção levantando a fita que foi colocada ao longo do braço. 
Limpe o braço. Coloque as cordas e faça os ajustes iniciais. 
3 
 
Reparos parte Elétrica 
 
 
1. Não tem som 
 
 
 
Verificando a parte elétrica: 
 
1. Ligue o cabo no instrumento; 
 
2. Ligue o cabo do instrumento no amplificador; 
 
3. Ligue o amplificador e regule o volume em uma altura razoável; 
 
4. Toque o instrumento e gire os knobs de volume do mesmo para verificar; 
 
5. Se não tiver som do instrumento no amplificador desconecte o cabo do 
instrumento e toque com o dedo polegar na ponta do cabo para verificar se o 
problema está no cabo; 
 
6. Se batendo com o dedo na ponta do cabo não sair som provavelmente o problema 
é o cabo. 
 
 
 
2.Limpando Chave seletora 
 
Quando se verifica que a chave seletora está em boas 
condições com chances de ser reaproveitada podemos 
fazer uma limpeza com óleo desengripante, álcool 
isopropílico e uma lixa fina de número 600 ou mais; 
 
O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não 
devemos deixá-lo dentro da chave por muito tempo, 
pois o óleo e a poeira podem se transformar em uma 
substância grudenta que pode estragar a chave; 
 
Devemos retirar o óleo da chave com álcool isopropílico para finalizarmos o serviço. 
 
Como fazer: 
 
1. Desmonte a chave por completo para expor o circuito e poder trabalhar 
com mais facilidade, preste atenção na disposição das peças para poder 
montar perfeitamente depois de terminado; 
 
2. Se a chave não tiver parafusos ela terá travas, com o auxilio de um alicate 
de bico, abra-as e desmonte a chave; 
 
3. Lixe todos os contatos com uma lixa número 600 e use o óleo 
desengripante, limpe tudo com o álcool isopropílico; 
4. Monte a chave do jeito que estava antes, coloque-a no instrumento e teste 
várias vezes. 
 
Se não resolver o problema troque a chave por uma nova. 
 
 
 
3. Trocando Chave seletora 
 
 
 
Existem dois pontos a serem examinados ao se trocar uma chave: 
 
� Número de posições 
 
� Número de terminais 
 
Como fazer: 
 
2. Exponha o circuito para trabalhar com facilidade; 
 
3. Solte a chave do instrumento; 
 
4. Coloque a chave nova no lugar; 
 
5. Transfira os fios que estavam na chave velha para a chave nova e teste várias vezes. 
 
 
 
4. Truques para uma boa solda 
 
 
� Em peças novas lixe e estanhe a área a ser soldada. 
� Usar um sugador de solda para limpar soldas antigas e restos de fios 
� Esfregue com a ponta do ferro de solda o componente a ser soldado pois isso melhora a 
absorção da solda pela peça e diminui o tempo de execução do serviço. 
� Estanhar as partes a serem soldadas. 
� Esquentar bem as partes a serem soldadas com a ponta do ferro de solda e só depois 
encostar o fio de solda. (O ponto ideal de temperatura é quando a parte da peça a ser 
soldada tem calor suficiente para derreter o fio de solda. 
� Dependendo da área do metal a ser soldado, o tempo de aquecimento varia, por exemplo: 
Os terminais dos potenciômetros aquecem muito mais rápido do que a sua carcaça. 
� Quando uma gota de solda fica completamente líquida unindo as partes a serem soldadas 
é que se pode garantir que fará uma boa conexão quando esfriar e endurecer. 
� Evite mover as partes enquanto a solda endurece. 
� Para isolar emendas de fios, o ideal é que se usem isolantes termo-retráteis para fazer o 
isolamento da junção. Para se descascar fios, pode-se usar um isqueiro para evitar que 
alguns condutores sejam rompidos, o que é comum quando se usa alicates para este fim. 
5.Limpando Potenciômetros 
 
 
 
 
A umidade do ar ou a falta de uso dos potenciômetros podem provocar oxidações nos seus 
componentes internos causando falhas e ruídos. 
 
Fios mal instalados ou soldas mal feitas também podem provocar problemas. 
 
Quando se verifica que potenciômetro está em boas condições com chances de ser 
reaproveitado podemos fazer uma limpeza com óleo desengripante e álcool 
isopropílico. 
 
O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não devemos deixá-lo dentro do 
potenciômetro por muito tempo, pois o óleo e a poeira podem se transformar em 
uma substância grudenta que pode estragar o potenciômetro; 
 
Devemos retirar o óleo do potenciômetro com álcool isopropílico para 
finalizarmos o serviço. 
 
 
 
Você vai precisar de: 
 
� Chave Philips 
� Óleo Desengripante 
� Álcool isopropílico em Aerosol 
 
Procedimento: 
 
1. Exponha o fundo dos potenciômetros para poder trabalhar. 
2. Verifique o estado de fios e soldas. Veja: Verificando soldas e fiação 
3. Coloque o óleo desengripante dentro do potenciômetro 
4. Gire várias vezes o knob do de um lado para o outro. 
5. Coloque álcool isopropílico dentro do potenciômetro para retirar o óleo e a sujeira. 
6. Gire várias vezes o knob do de um lado para o outro. 
7. Faça testes.Se o problema não foi solucionado, Veja: troque o potenciômetro. 
 
 
 
6.Trocando potenciômetros 
 
 
 
 
Quando as providências para se recuperar um potenciômetro não foram eficazes então 
será necessário trocá-lo. 
 
Observe as características do potenciômetro a ser trocado: 
 
� O valor em ohms impresso na sua carcaça (A250K, B250K, A500K, B500K, 25K, 100K). Em 
circuitos passivos, para o volume, usam-se potenciômetros tipo B e para tonalidade, tipo A. 
� O comprimento do eixo (Os potenciômetros que atravessam a madeira do instrumento, 
têm o eixo mais comprido do que aqueles projetados para atravessar uma placa ou o 
escudo, porém, potenciômetros com eixo mais comprido podem ser regulados através 
de uma porca extra para regular a projeção externa do seu eixo). 
� A largura do eixo: Alguns potenciômetros têm o seu eixo mais largo que outros. Nesse 
caso será necessário abrir um pouco o buraco por onde o eixo atravessa. 
� Se possível, adquira um potenciômetro idêntico ao original para fazer a troca. 
 
Como fazer: 
 
1. Retire o knob do potenciômetro. 
2. Exponha o circuito para poder trabalhar 
3. Retire a porca e a arruela que prendem o potenciômetro segurando-o por baixo para que 
não gire e prejudique a fiação existente. 
4. Retire o potenciômetro tomando cuidado para não forçar a fiação. 
5. Coloque o novo potenciômetro no lugar, coloque as arruelas e a porca e aperte bem. 
6. Retire cada fio da peça com defeito e transfira imediatamente para a nova, para evitar 
troca de fios e ligações incorretas. 
7. Não se esqueça de ligar um dos terminais na sua própria carcaça se assim estiver na peça 
original. 
8. No caso de estar se trocando um potenciômetro de tonalidade, retire o capacitor de filtro 
e solde no novo potenciômetro nos mesmos pontos em que estavam. 
9. Recoloque o knob, observando posicionamento da numeração. 
10. Faça testes. 
 
 
 
7.Limpando Jack 
 
A umidade do ar ou a falta de uso dos jacks podem provocar 
oxidações nos seus componentes internos causando falhas e 
ruídos. 
 
Fios mal instalados ou soldas mal feitas também podem 
provocar problemas. 
 
Quando se verifica que o Jack está em boas 
condições com chances de ser reaproveitado 
podemos fazer uma limpeza com óleo 
desengripante e álcool isopropílico. 
 
O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não devemos deixá-lo dentro do 
Jack por muito tempo, pois o óleo e a poeira podem se transformar em uma 
substância grudenta que pode estragar o Jack; 
 
Devemos retirar o óleo do Jack com álcool isopropílico para finalizarmos o serviço. 
 
 
 
Vamos precisar de: 
 
� Um pedaço de lixa No. 600 (10x10cm) 
� Óleo desengripante 
� Álcool isopropílico 
� Algodão 
� Cabo e Amplificador 
 
Procedimento: 
 
1. Coloque um pouco de óleo desengripante dentro do Jack, 
2. Enrole a lixa e lixe os terminais e as paredes internas do Jack,(Não use lixas de grão 
abaixo de 600, para evitar a retirada da camada de proteção do metal do Jack) Limpe o 
local com álcool isopropílico e algodão. 
3. Faça testes. 
8.Trocando o Jack 
 
Quando as providências para se recuperar o output Jack não são eficazes, então será necessário 
trocá-lo. 
 
Observe as características do Jack a ser trocado: 
 
� Se é estéreo ou mono. 
� Se é lacrado ou aberto. 
� Adquira de preferência um idêntico para fazer a troca. 
 
Procedimento: 
 
1. Exponha o circuito para poder trabalhar 
(Em violões, vá para o passo 2) 
 
2. Retire a porca e a arruela que prendem o Jack segurando-o por baixo para que não gire e 
retire a peça 
3. Corte os fios bem próximos ao Jack. 
4. Coloque o novo Jack no lugar com uma arruela de pressão, coloque uma arruela lisa a porca 
e aperte a porca e a arruela segurando-o por baixo para não gire. Descasque a ponta dos fios 
e enrole bem os condutores. 
5. Solde os fios na nova peça. 
6. Feche o circuito. 
7. Faça testes. 
 
 
 
 
9. Barulhos e ruídos 
 
 
 
Você imagina onde possa estar o defeito? 
 
No Jack. Veja: Consertando Jack 
Nos potenciômetros. Veja: Consertando os potenciômetros 
Na chave seletora. Veja: Consertando chave seletora 
 
 
 
 
10.Blindando circuito 
 
 
 
 
Precisaremos de: 
 
� Ferro de solda 
� Chave Phillips 
� Solda 
� Fita para blindagem 
 
Procedimento: 
1. Exponha o circuito. 
2. Verifique se existe blindagem no instrumento. 
3. Se existir verifique se a blindagem está aterrada e verifique também o aterramento 
das carcaças dos potenciômetros, do Jack, da ponte e dos captadores. 
4. Se não existir libere a cavidade. 
5. Marque onde será feita o corte da fita para colocá-la no fundo da cavidade. 
6. Nas laterais, antes de colocar a fita, marque os lugares por onde os fios entram 
na madeira e faça um corte nos pontos marcados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Coloque a fita e retire as sobras. Coloque a fita também na tampa que protege o circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Aterre a blindagem soldando a ponta de um fio em algum ponto de terra do 
circuito e a outra na blindagem feita. 
9. Coloque um pedaço da fita de uma forma que, quando a tampa for fechada, 
esta se encoste ao pedaço de fita colocado e seja aterrada também. 
10. Monte a parte elétrica lembrando que agora existem vários pontos de terra 
onde o sinal pode encostar-se à blindagem ser aterrado causando o seu 
cancelamento. Proteja estes pontos se necessário com algum material isolante. 
Fique atento principalmente à base dos potenciômetros. 
11. Teste o instrumento. 
11. Diagrama de circuitos

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