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Luthier Completo Índice Prefacio______________________________________ Introdução___________________________________ .Algumas madeiras para instrumentos___________________ .Guitarras_______________________________________________ .Anatomia da Guitarra__________________________________ .Baixos__________________________________________________ .Violões_________________________________________________ 1. Ajustes Iniciais ₃ 1. Regulagens do braço____________________________ ₃ 2. Observando os trastes__________________________ ₃ 3. Ajustes na pestana_____________________________ ₃ 4. Ajustes na ponte, altura das cordas_____________ 2. Primeiros reparos ₃ 1. Estado das cordas______________________________ ₃ 2. Retirando cordas em pontes Floyd-rose_________ ₃ 3. Cordas desafinando____________________________ ₃ 4. Cordas quebrando_____________________________ ₃ 5. Refazendo buracos de parafuso________________ ₃ 6. Manutenção de parafusos______________________ ₃ 7. Troca de tarraxas______________________________ ₃ 8. Nivelando trastes______________________________ 3. Reparos parte elétrica ₃ 1. Não tem som___________________________________ ₃ 2. Limpando Chave seletora______________________ ₃ 3. Consertando Chave seletora___________________ ₃ 4. Trocando Chave seletora______________________ ₃ 5. Truques para uma boa solda___________________ ₃ 6. Soldas e fiação________________________________ ₃ 7. Limpando Potenciômetros_____________________ ₃ 8. Trocando Potenciômetro_______________________ ₃ 9. Limpando Jack_________________________________ ₃ 10. Trocando Jack__________________________________ ₃ 11. Barulhos e ruídos_______________________________ ₃ 12. Blindando o circuito____________________________ ₃ 13. Diagrama de Circuitos__________________________ Introdução Luthier ou lutier é um profissional especializado na construção e no reparo de instrumentos de corda com caixa de ressonância, mas não daqueles dotados de teclado. Isto inclui violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, violas da gamba e todo tipo de guitarras (acústica, elétrica, clássica), alaúdes, archilaúdes, tiorbas, e bandolins. A palavra luthier é francesa e deriva de luth ("alaúde"). O termo luteria (do francês lutherie) ou luteraria designa a arte da construção de instrumentos de cordas ou, por metonímia, o ateliê ou loja desses instrumentos. Uma grande referência de luthier é Antonio Stradivari, ou Stradivarius, como era conhecido. Outros luthiers famosos são Nicolò Amati (1596 — 1684), que foi o mestre de Stradivari, e Giuseppe Guarnieri (1698 – 1744), também discípulo de Amati - todos cremoneses. Origem: Wikipédia. MADEIRAS PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS As madeiras para instrumentos musicais tradicionalmente foram selecionadas por “luthiers” de acordo com critérios anatômicos como grã direita, textura fina, baixa densidade e aspectos visuais. Pranchas com estruturas regulares são uma exigência básica e um critério geral para os “luthiers”, porém, a regularidade das estruturas da madeira para guitarras não são tão exigentes como para instrumentos de orquestras (BUCUR, 1995). Os “luthiers” desenvolveram habilidades e procedimentos para verificar e analisar suficientemente bem as propriedades físicas das madeiras sem equipamentos caros nem sofisticados (MULLER, 1986). Os resultados provenientes de testes e métodos científicos podem contribuir na escolha das madeiras, contudo a habilidade dos construtores é o que contribui para o objeto artístico que é o instrumento musical. O comportamento do instrumento musical é influenciado tanto pelo seu desenho e dimensões como pelas propriedades das madeiras usadas na sua construção (WOODHOUSE, 1993 a, b; 1994). O maior aspecto na arte dos “luthiers” é a habilidade de produzir instrumentos musicais com uma qualidade tonal pré-determinada. A variabilidade das madeiras usadas na sua construção tem um importante papel na qualidade tonal do instrumento. Critérios mais objetivos para seleção da matéria-prima poderiam auxiliar “luthiers” na sua escolha (RICHARDSON 1988). O comportamento acústico da madeira sob vibração está relacionado com a elasticidade do material paralelo ou perpendicular às fibras, sob tração ou flexão e relacionado com a fricção interna causada pela dissipação da energia proveniente da vibração (BUCUR, 1995). Madeiras com altos valores de velocidade de propagação sonora paralela às fibras geralmente são madeiras de baixa densidade (BARDUCCI & PASQUALINI, 1948; HAINES, 1979). Os principais parâmetros para escolha de uma madeira de qualidade são: a densidade do material, a velocidade de propagação sonora e o decaimento logaritmo (BUCUR, 1995). O decaimento logaritmo seria uma forma de expressão do amortecimento em um sistema ressonante. A amplitude das vibrações de um sistema ressonante amortecido, excitado por uma fonte senoidal, decai de forma logarítmica com o tempo ao se interromper a excitação (I.P.T, 1985). Portanto, quanto menor o valor do decaimento logaritmo, por mais tempo o som se sustentará após a interrupção da fonte. SCHELLENG (1982) descreveu os mais importantes parâmetros acústicos das madeiras usadas para violinos, usando pequenas amostras, através do método frequencia de ressonância. Algumas Madeiras para instrumentos Mogno Informações técnicas: madeira de cor avermelhada, pesada (densidade 0.63 g/cm3), dura, resistente e com baixa velocidade de som, boa sustentação, chega a ter 30 metros de altura com 80 centímetros de diâmetro (diâmetro). Madeira fácil de trabalhar por isso também é muito usada para fazer instrumentos com perfeitos detalhes em acabamento. Infelizmente com o mau uso desta madeira ela é protegida no Brasil. Preço: Madeira Ilegal Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos e em tampos de instrumentos acústicos. Imbuia Informações técnicas: Madeira de cor variada com muitos veios (próximo ao marrom), pesada (densidade 0.65 g/cm3), dura, resistente e de ótima sustentação do som, difícil de cortar e chega até 20 metros de altura e 150 centímetros diâmetro, apesar de ser uma madeira difícil de cortar, ela consiste em um acabamento perfeito pela sua bela cor que quando envernizada fica perfeito. Preço: R$ 2.700 m3 Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampos, laterais e fundos de instrumentos acústicos como o violão e o piano. Marfim Informações técnicas: O Pau-Marfim mais conhecido simplesmente como marfim é de cor clara, pesada (densidade 0.84 g/cm3), dura e não tão resistente, propicia um som claro e brilhante, de fácil trabalhabilidade e também é uma madeira muito usada em instrumentos nacionais, chega a ter 20 metros de altura com tronco de 90 centímetros de diâmetro. Preço: R$ 2.100 m3 Usado geralmente em: Braços e escalas. Cedro Informações técnicas: O cedro é uma das madeiras mais leves com uma cor próxima a um bege escuro, com média resistência, não é permeável como o marfim e fácil de se trabalhar, o cedro apesar de ser de baixa densidade tem um som bem característico e encorpado. Preço: R$ 2.400 m3 Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampos e braços de instrumentos acústicos. Marupá Informações técnicas: A famosa caxeta, aquela mesmo usada para fazer palitos de fósforo, caixotes, madeira de cor clara, leve (densidade 0.38 g/cm3), tem ótima velocidade do som fácil de se trabalhar, com pouca resistência, pode chegar até 25 metros de altura com tronco de 80 centímetro de diâmetro, é uma madeira muito usada para fazer instrumentos nacionais, o marupátem um ótimo resultado quando usado como tampo de violão. Preço: R$ 1.600 m3 Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampo de violão. Maple Informações técnicas: Maple é uma madeira clara usada em muitas guitarras da Jackson, pesada e com baixa velocidade sonora, ela tem um som bem peculiar e gordo, ótima resistência, pode chegar 75 metros de altura com tronco de 80 centímetros de diâmetro. Preço: Sem informações concretas de custo. Usado geralmente em: Corpo e braço de guitarras e baixos, tampo, lateral e fundo de instrumentos acústicos, e pra fugir um pouco do assunto instrumento essa madeira também é usada para fazer pinos de boliche. Jacarandá Informações técnicas: O Jacarandá da Bahia é de uma cor escura próximo ao marrom com muitos veios na madeira, pesada, pode chegar até 25 metros de altura e 80 centímetros de tronco, o jacarandá é uma madeira dura e resistente, tem uma ótima sustentação sonora e por isso é tão usado em cavaletes, é uma das principais madeiras utilizadas em violões, seu timbre é gordo e inigualável porem hoje em dia ela é uma madeira protegida aqui no Brasil. Preço: Madeira Ilegal Usado geralmente em: Escalas de instrumentos em geral, tampos, braços, laterais, fundo de instrumentos acústicos. Ébano Informações técnicas: Madeira escura e pesada é uma das principais madeiras usadas na luthieria, possui um timbre brilhante, gordo e intrigante, o ébano é uma das madeiras que tem a menor velocidade sonora. Preço: R$ 59.000 m3 Usado geralmente em: Escala de instrumentos acústicos como violão, violino, contrabaixo e também é usado bastante em escalas de guitarra e baixo elétrico. Pinho Informações técnicas: Madeira macia usada em alguns instrumentos acústicos e elétricos nacionais e internacionais, de cor bege passando a ficar próximo ao amarelo quando envernizada, é uma madeira que quando usada em tampo de instrumentos acústicos produz um som claro e brilhante e muito singular. Preço: R$ 1.800 m3 Usadas geralmente em: Tampo de violão, corpo e braço de guitarra e baixos. Ash Informações técnicas: Madeira de densidade baixo-média, ou seja, moderadamente leve, muito usada em instrumentos americanos em geral, traz ao musico um ótimo desempenho quanto a sua velocidade sonora, ou seja, rápida propagação do som produz um som agudo e brilhante único. Preço: Sem informações concretas de custo. Usadas geralmente em: Corpos, braços de guitarras e baixos, essa madeira já foi muito utilizada pela fender para fazer a belas telecasters e algumas stratos já vieram a ser feitas dessa mesma madeira pelo seu característico som estalado. Pau-Ferro Informações técnicas: Madeira pesada de cor escura próxima a um marrom, mais avermelhada que o jacarandá da Bahia, com ótima velocidade sonora é uma madeira muito utilizada em instrumentos tais quais como: Tagima, Jackson e outras marcas famosas nacionais e internacionais, considerada uma madeira macia e resistente pelos ensaios realizados nesse material. Preço: Sem informações concretas de custo. Usadas geralmente em: Escala de instrumentos sólidos e acústicos também pode ser usada como ponte de instrumentos acústico propiciando um ótimo desempenho. Basswood Informações técnicas: Madeira de baixa densidade, som macio e de baixo custo, muitos instrumentos internacionais foram construídos com essa madeira como a própria B. C. Rich fez muitas guitarras desse tipo de material por apresentar bom desempenho com captadores de peso (alto ganho). Preço: R$ 1.700 m3 Usadas geralmente em: Corpos, braços de instrumentos sólidos em geral. GUITARRAS A guitarra elétrica (também chamada apenas de guitarra) é um instrumento musical pertencente à família das guitarras, cujo som é sempre amplificado eletronicamente. É um Instrumento de cordas (ou cordofone), ou seja, o som é produzido manualmente pela vibração das cordas como no violão, porém é transformado em sinal elétrico devido à ação de captadores magnéticos (na maioria dos modelos). Os sinais elétricos podem ser simplesmente amplificados e emitidos por um alto-falante que converte os sinais elétricos em ondas sonoras, ou pode ser modificado antes de ser novamente convertido em som pelo alto-falante. Por sua potência sonora e pela possibilidade de alteração eletrônica de diversas características de seu timbre, as guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser encontradas ainda em outros gêneros musicais. Modelos de guitarras Pode-se dividir as guitarras elétricas em dois modelos básicos: Guitarras Maciças e Guitarras Semi-acústicas. Guitarras maciças São guitarras de construção maciça, não possuem caixa de propagação acústica, seu som natural é pouco intenso e consegue ter mais sustentabilidade na nota. Podem ter o braço embutido ao corpo (quando inteiramente feito de uma única peça de madeira), colado ou ainda parafusado. Pelo fato de não apresentarem caixa acústica, a madeira com que são construídas é a principal responsável pelo timbre que elas entoarão. As guitarras maciças são preferidas por músicos que necessitam adicionar efeitos sonoros (principalmente distorção) e tem seu uso mais realizado para produção de músicas dos estilos e derivados do rock como o heavy metal. Os modelos mais conhecidos entre as guitarras maciças são as Fender Telecaster e Stratocaster, as Gibson Les Paul e SG, bem como as guitarras Ibanez, Jackson, ESP, Washburn, muito utilizadas no heavy metal. Guitarras semi-acústicas São guitarras que possuem caixa de propagação acústica, seu tamanho é relativamente maior que as maciças e seu som natural também é mais intenso. A abertura acústica pode causar influência na captação elétrica dependendo do tipo do captador usado (maior influência com captadores passivos e menores, ou nenhuma com captadores ativos. São guitarras mais usadas sem a adição de efeitos e são preferidas por músicos na produção de músicas jazz e blues tradicional. Captadores Captadores magnéticos A maioria das guitarras atuais utiliza captadores desta natureza. O captador de guitarra tem função de transformar as ondas mecânicas produzidas (o som), principalmente produzidas por cordas, em ondas elétricas. Existe uma grande quantidade de tipos e qualidades de captadores no mercado, eles são habitualmente classificados levando em conta suas características técnicas: Quanto à alimentação, dividem-se em captadores ativos e captadores passivos; quanto ao número de bobinas, dividem-se em captadores simples (single-coils), captadores duplos (humbuckings) ou quádruplos (quad-rail); podem ser divididos ainda, quanto ao material magnético, em captadores cerâmicos e captadores de alnico; Captadores passivos Não necessitam de alimentação elétrica (fonte de energia elétrica) para funcionarem. Apresentam grande integração com os demais materiais da guitarra. Enorme variedade de timbres e qualidades. Em maioria são de alta impedância e captam interferências diversas com facilidade. Os captadores são na verdade uma bobina, ou seja, consistem de magnetos enrolados por um fio (coil) criando assim o campo magnético que é perturbado pelas cordas de metal ao vibrarem em frequencias diferentes, tal perturbação no campo magnetico gera o impulso elétrico que mais tarde é convertido em som (onda mecânica). Captadores ativos Necessitam de alimentação para funcionarem. Integração reduzida com os materiais da guitarra. Sons uniformes, previsíveis e pequena variedade de timbres. Captam menor interferência por terem menor impedância. Captadores cerâmicos São feitos com material mais barato e são mais comuns no mercado. Captadores de Alnico São feitos com materiais mais caros e selecionados, sua qualidade normalmente é superior aos cerâmicos. Os imãs dos núcleos são feitos de umaliga de Alumínio, Niquel e Cobalto. Existem vários tipos de Alnico dependendo da percentagem dos componentes em sua mistura. O mais comum em captadores são os Alnico II e o V. Magnetos compostos de alnico tendem a soar mais vintage. São também comumente mais caros devido à materia prima. Captadores simples (single-coils) São estruturados apenas com uma bobina. São mais sensíveis às interferências que causam ruídos. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais limpo, brilhante, estalado e estridente em comparação com os humbuckers. Um exemplo do uso de captadores single é o timbre das guitarras Fender. Captadores duplos (humbuckings ou humbuckers) São estruturados com duas bobinas em um só corpo. Normalmente as duas bobinas funcionam em polaridades inversas. Assim cada uma elimina parte do nível de ruído da outra. Essa interação também altera a resposta tonal do captador, o que lhe confere um som diferente daquele produzido por um captador single-coil. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais cheio, vigoroso, macio e adocicado em comparação com os single-coils. Um exemplo do uso de captadores duplos é o timbre imortalizado pelas guitarras Gibson Les Paul. Alguns captadores duplos apresentam a mesma aparência externa tradicional dos captadores simples, pois possuem as duas bobinas empilhadas, a exemplo dos modelos HS-2 e HS-3 da Dimarzio e a série Noiseless da Fender. Captadores quad-rail São estruturados com quatro bobinas em um só corpo. Anatomia da Guitarra As guitarras são divididas em corpo, braço, escala, “headstock”, tirante, ponte, trastes, tarraxas, captadores, parte elétrica e cordas. Baixos O baixo elétrico chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico é utilizado por diversos gêneros musicais modernos. O baixo elétrico tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam é muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de uma guitarra (Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra. A fim de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido. Um pouco da Historia do Baixo Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletrônica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico. O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo clássico. O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton. Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957. Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o timbre do instrumento. Design dos Baixos O baixista atual tem um amplo campo de escolha para seu instrumento, como por exemplo: � Número de cordas (e afinação): o Como o modelo original de Leo Fender, que tinha quatro cordas afinadas em EADG. o Cinco cordas, geralmente BEADG, podendo em alguns casos ser (EADGC) o Seis cordas geralmente (BEADGC). o Alcance estendido envolvendo cordas semelhantes às de uma guitarra e cordas de maior espessura para reproduzir sons mais graves o Baixo Piccolo –(EADG) (uma oitava acima da afinação normal) � Captadores: o Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. Atualmente pode-se encontrar: Captação ativa ou passiva (circuitos ativos usam uma bateria para aumentar o sinal) Mais de um captador, dando uma variação de tons maior Captadores em posições diferentes, como mais perto da ponte ou do braço do instrumento Sistemas não magnéticos, como piezos ou sistemas Lightwave, que permitem ao baixista usar cordas não metálicas � Formato e cor do instrumento: o Existem diversas opções de cor, desde a cor da própria madeira do instrumento a efeitos visuais muito interessantes o Diferentes formatos de corpo (que afetam a maneira de tocar) o Com ou sem mão (nos modelos sem mão, a afinação é feita na ponte) � Trastes: o Com trastes (fretted) - como a maioria das guitarras o Sem trastes (fretless) - como a maioria dos contrabaixos acústicos Violão A guitarra clássica, (no Brasil conhecido como violão e em Portugal como viola), é uma guitarra acústica com cordas de nylon, concebida inicialmente para a interpretação de peças de música erudita. O corpo é oco e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que a tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas de nylon, mas há violões com outras configurações, como o violão de sete cordas e o violão baixo, com quatro cordas, afinadas uma oitava abaixo das quatro cordas mais graves do violão. Características gerais A sua configuração moderna e desenho foram confeccionados na Espanha. Presente hoje em quase todos os gêneros musicais populares, sua abrangência só se compara à do piano. Ao longo do tempo este instrumento sofreu grandes evoluções e, hoje em dia, possui uma grande variedade de formatos e tamanhos, cada qual mais apropriado a um estilo de execução. Entre os gêneros que mais utilizam a guitarra clássica estão a música erudita, o flamenco espanhol, o vals peruano, a cumbia colombiana, o joropo venezuelano, as rancheras mexicanas, a MPB, o fado português, a modinha, a morna, o choro, a bossa nova, as gaitas, entre outros. Sobre o nome Na língua portuguesa, o nome "guitarra" se aplica ao instrumento acústico ou elétrico indistintamente. No Brasil e em Cabo Verde manteve-se a designação mais comum violão para a guitarra clássica. Acredita-se que o nome derive diretamente do termo "viola", que designa vários instrumentos portugueses, da qual a viola caipira brasileira é uma evolução. Embora possua várias diferenças de timbre e de número de cordas, a viola é muito semelhante em formato à guitarra, apenas menor. É compreensível que, para um leigo, uma guitarra seja apenas uma viola grande. Assim, apesar de referir-se ao mesmo instrumento que a guitarra, a origem linguística do nome "violão" foi o termo "viola", acrescido do sufixo de aumentativo "—ão". Mesmo originando-se de um equívoco, o nome violão hoje faz parte do vocabulário de todos osbrasileiros e designa de forma inequívoca a guitarra clássica. Muitos compositores e estudiosos tentaram, sem sucesso, fazer com que o termo guitarra voltasse a ser utilizado no Brasil para unificar a nomenclatura a todas as outras línguas. Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada. 1 Ajustes Iniciais Quando o instrumento está confortável para se tocar, sem desafinar e trastejar ele se encontra perfeitamente regulado. Para isso acontecer ele deve passar por ajustes minuciosos no braço, pestana e na ponte, siga sempre os ajustes necessários nesta sequencia: BRAÇO, PESTANA, PONTE. A base para a perfeita regulagem do instrumento é o braço, se ele estiver bem regulado os demais componentes poderão ser regulados com facilidade. As cordas de uma guitarra geram uma grande tensão no braço do instrumento, forçando-o a se curvar como em um arco. Em violões com cordas de nylon a tensão é menor do que em cordas de aço. Por isso fabricar um violão de nylon com um braço grosso já é o suficiente para evitar que ele se curve em excesso. Para guitarras e violões com cordas de aço, onde o esforço é maior, é necessário existir um tensor dentro do braço. TENSOR O tensor é composto de uma barra metálica que é colocada dentro do braço do instrumento durante sua fabricação. Essa barra tem um sistema de ajuste que permite ao braço ficar mais curvo ou mais plano de acordo com a necessidade. Pode parecer meio estranho, mas o ideal é que o braço da guitarra não fique totalmente plano e sim com uma suave curvatura. Tão suave que é necessário examinar o braço com muita atenção para perceber isso. Um braço muito curvo pode deixar o instrumento duro de tocar e com notas fora de tom e um braço muito reto pode fazer as cordas trastejarem demais. 1.Regulagens do braço Deve-se primeiramente afinar o instrumento do jeito que você está acostumado a tocar, se for o instrumento de um amigo ou cliente pergunte qual a afinação que ele usa. Observe: ₃ Com o instrumento já afinado apóie o corpo do instrumento em alguma bancada, com uma mão no centro braço do instrumento e com a outra mão perto das tarrachas. ₃ Faça como se fosse mirar em uma arma observando o braço em direção ao corpo e veja a envergadura do braço Você poderá ter alguns resultados que são: baixo (CÔNCAVO) para cima (CONVEXO) Torcido. Reto A posição certa de um braço de guitarra ou violão é quase reto, porém com uma pequena curvatura côncava. O braço necessita ser um pouco côncavo, pois as cordas vibram mais no centro do instrumento, por isso se o braço estiver um pouco curvado elas não trastejarão quando forem tocadas. Existe um modo muito eficaz de verificar a curvatura de um braço: Digite a primeira corda na primeira casa com o dedo indicador e com o indicador da outra mão no fim do braço depois do último traste. Agora pressione com o seu mínimo em cima do quinto traste e veja se existe uma folga entre a corda e o traste. A folga ideal é em média 0,5mm. Se for preciso faça o ajuste do tensor, se o braço estiver empenado ou não tiver tensor será necessário fazer um nivelamento da madeira, se for um empeno leve pode-se fazer um nivelamento de topo de trastes. O grau de dificuldade desse ajuste é difícil e perigoso. Se você estragar o tensor com um ajuste errado a única solução será trocar o braço. 2.Observando os trastes O nivelamento de todos os trastes é imprescindível para que não ocorra trastejamentos no instrumento. Trastes que não estão com um bom estado de conservação (amassados ou gastos) também podem provocar trastejamentos. Geralmente com as mudanças bruscas de temperatura, a falta de carinho ao se construir o instrumento ou até seu estado de conservação podem levar os trastes a se descolarem da escala provocando os trastejamentos. Uma dica boa para verificar esse problema seria observar com cuidado as pontas dos trastes com os dedos pressionando-os contra a escala para descobrir possíveis folgas. É muito comum nivelar os trastes com limas e lixas, mas é preciso tomar cuidado, pois o procedimento rebaixa os trastes a uma altura menor a cada operação de nivelamento podendo interferir na tocabilidade do instrumento. Se já foi feito algum nivelamento ou os trastes estiverem velhos e gastos a melhor opção será a troca deles. 3.Ajustes na pestana A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala. Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a guitarra vai trastejar nas cordas soltas. Para conferir a regulagem da pestana é fácil, deve-se seguir este procedimento: Afine com cuidado o seu instrumento. Digita-se a nota do terceiro traste de cada corda, verificando se a corda está distante ou encosta no primeiro traste. A regulagem perfeita é a qual, durante o teste, a corda praticamente encosta no primeiro traste. Aperte a corda em cima do primeiro traste para verificar o espaço. Faça o teste em todas as cordas. Se a corda durante o teste estiver encostada no primeiro traste provavelmente trastejará e se ela estiver muito distante ficará muito duro de tocar. Quando as cordas estiverem distantes dos trastes deverá ser regulada a altura da pestana, deve-se lixar a parte debaixo da mesma com uma lixa de madeira n° 100. Primeiramente retire a pestana do braço com cuidado e depois lixe a parte de baixo sempre testando para não lixar demais. Quando as cordas estiverem muito perto ou encostando nos trastes deverá ser feito um calço ou apoio para levantar um pouco a pestana, pode-se usar algum pedaço de plástico devidamente cortado nas proporções do espaço que se deve preencher. Não tem como fugir deve-se fazer e sempre testar até encontrar a configuração perfeita para cada caso. Ajustes na ponte, altura das cordas Com cordas muito baixas o instrumento trastejará. Com cordas muito altas ficará muito desconfortável tocar e ainda desafinará o instrumento devido à força para tocá-lo. Em cada instrumento existem medidas padrão para uma boa regulagem, vamos conferir: Guitarra ou violão Violão nylon Baixo aço Corda mais fina 1,8mm 2,0mm 2,2mm Corda mais grossa 2,0mm 2,2mm 2,4mm Note que as cordas mais grossas são mais afastadas, pois sua amplitude de vibração é maior. Pode se variar a altura das cordas em até 0,2mm para mais ou para menos. 2 Primeiros Reparos 1.Estado das cordas Quando se compra um instrumento novo na loja eles em geral estão com as cordas velhas e enferrujadas porque estão a um longo tempo nele ou porque as cordas não são de boa qualidade. Portanto será necessário uma troca. Existem músicos que suam muito e por isso as cordas enferrujam com mais rapidez. O ideal é trocar as cordas uma por uma, pois corremos o risco de entortar o braço do instrumento se tirarmos todas de uma vez, já que um encordoamento com cordas 0.11 com afinação tradicional exerce peso equivalente a 55kg sobre o braço do instrumento. Se trocarmos as cordas por outras de espessuras diferentes devemos regular o tensor do instrumento. Cordas. 009 têm peso equivalente a 38 kg sobre o instrumento. Se formoscolocar cordas 0.11 em um braço ajustado para. 009 existe uma diferença de uns 17 kg, Isso com certeza é um bom motivo para se regular o tensor. Trocando cordas de um violão Existem diferentes maneiras e técnicas de se colocar cordas em violões, porém vou explicar uma que creio ser a mais fácil. Nesta explicação vou utilizar dois exemplos de violões, este violão abaixo tem um estilo diferente de se colocar as cordas no começo, porém as próximas etapas são as mesmas para qualquer violão. Coloque a corda pelo orifício como indicado: Dê uma pequena volta: Com o polegar e o indicador aperte a corda até ficar uma dobra. É preciso calcular o tamanho certo da posição desta dobra, continue vendo as próximas figuras para ter uma idéia de qual tamanho deve deixar. O número de laçadas deve ser conforme indicado abaixo Agora já pode esticar um pouco. Está na hora de começar a outra extremidade Gire a tarraxa até deixar o orifício na posição indicada e passe a corda por entre ele. Coloque a corda de maneira que não escorregue quando for apertada, esta como é uma corda grossa não precisa dar um tipo de nó, porém quando for colocar as mais finas faça um nó para firmar a corda. Aperte a volta dada na corda e coloque-a no lugar certo da pestana, agora comece a apertar a corda e parta para outra. 2.Trocando cordas em pontes Floyd-Rose Tenha consciência de que trocar cordas de uma guitarra que tenha Floyd- Rose é um grande desafio. Como já foi dito as cordas não devem ser retiradas ao mesmo tempo, mas se o instrumento precisar de uma limpeza mais profunda vá em frente, retire as cordas e faça a limpeza. Se a ponte afundar no “Back Box” não se assuste, pois ele voltará ao normal com a afinação. Para não alterar a regulagem use cordas do mesmo calibre de cordas. Coloque todos os micro-afinadores no meio de seu curso para que tenham uma boa ação tanto para afinar para cima ou para baixo quando se travar o nut. (1) Regulagens da micro afinação. (2) Carrinhos (3) Rosca da Alavanca Coloque a corda no carrinho respectivo, no meio exatamente, até no fundo do compartimento do chumbinho quadrado, ele tem que estar em perfeitas condições, caso contrário, ele tem que ser substituído. Aperte o parafuso principal, mas ATENÇÃO não exagere na força senão há um sério risco de quebrar o carrinho. Afine a guitarra várias vezes, esticando bem as cordas com a mão entre cada operação para que elas se assentem. Com a afinação feita e estável é hora de conferir a altura das cordas, as oitavas e o paralelismo da ponte. A altura das cordas fica regulada em dois pivôs de fixação. Ele se encontra a altura recomendável olhando-se nos últimos trastes por volta do 21°, por exemplo. Esta altura ideal é de 1,5mm nas primas e 3mm nos bordões, mas varia conforme o gosto pessoal. Como as oitavas dependem da altura, elas devem ser reguladas depois. O paralelismo é assim: a base da ponte tem que estar paralela com as cordas. Se estiver inclinada para frente: os parafusos que seguram o prendedor de molas, atrás da guitarra devem ser apertados, reafine a guitarra e repita até que a ponte fique paralela as cordas. Se a ponte estiver inclinada para trás siga o mesmo procedimento, mas ao invés de apartar os parafusos você deve afrouxá-los. Com tudo certo trave o locking-nut e afine a guitarra com a micro afinação. 3. Cordas desafinando Cordas para se manterem afinadas devem estar em boas condições, bem presas na ponte nas tarraxas e amaciadas. Cordas novas sempre cedem nos primeiros dias, não se preocupe. Sempre que afinar o instrumento vá com a mão na altura do 12º traste e puxe a corda, veja se desafinou, repita o procedimento até que se estabilize. Lembrando que todas as partes do instrumento (braço, pestana e ponte) devem estar perfeitamente reguladas para que a afinação das cordas se de com satisfação. 4.Cordas quebrando Verifique o estado das cordas. Se estiverem velhas troque-as imediatamente. Os pontos de apoio das cordas devem ser observados, pois alguns criam “dentes” ou quinas que podem cortar as cordas como se fossem facas. Um exemplo é o próprio nut. Se for notado esse problema tente arredondar estes pontos de apoio com uma lima. Repare onde a corda se partiu, se ela se parte mais ou menos no meio do instrumento é um grande indício de que existe algum traste que não esteja bem arredondado e quebrando a corda. 5.Refazendo buracos de parafuso Quando os parafusos não apertam mais é uma situação terrível, conheço pessoas que trocam a largura do parafuso mas isso só piora a situação pois o acabamento fica prejudicado. Esta que colocarei aqui é uma técnica muito simples, observe: Materiais: Superbonder, palitos de madeira, alicate de corte. Como fazer: a) Retire o parafuso; b) Pegue o pedaço de madeira, pode ser palito de dente, palito de churrasco e etc... vai depender do tamanho do buraco; c) Coloque superbonder na ponta; d) Coloque o pedaço de madeira dentro do buraco espalhando a cola por dentro; e) Corte o excesso; f) Lixe as sobras de cola; g) Espere secar; h) Com uma broca refaça o buraco do parafuso, a broca deve ser mais fina que o parafuso; i) Coloque a peça no lugar e aperte o parafuso. 6. Manutenção de parafusos Muitos parafusos que ficam enferrujados precisam ser trocados, mas alguns, geralmente, podem ser recuperados ou pelo menos melhorado seu aspecto, fazendo o seguinte: 1. Retire o parafuso a ser recuperado. 2. Com uma escova de aço retire a ferrugem acumulada. 3. Outro modo é lixar a cabeça dos parafusos tirando a ferrugem. Dicas: ₃ Se os parafusos forem pretos, pinte a sua cabeça com uma caneta de cor preta. ₃ A sujeira e a ferrugem podem tampar a cabeça de alguns parafusos impedindo o ajuste. Tente retirar a sujeira. ₃ Em parafusos difíceis de retirar, lubrifique com óleo desengripante e tente novamente. 7. Troca de tarraxas Veja se as novas tarraxas se encaixam e são compatíveis com o instrumento. Se os buracos dos parafusos não forem compatíveis tampe os anteriores e refaça os buracos. É simples. Depois destas verificações é só trocar as tarraxas velhas ou quebradas pelas novas. 8. Nivelando trastes Os trastes são originalmente arredondados fazendo com que o ponto de apoio das cordas seja no seu centro. Após um nivelamento, o traste torna-se quadrado no seu topo e é necessário arredondá-lo novamente. Ferramentas e materiais necessários: � Fita adesiva � Pedaço de papel cartão ou acetato � Régua de medição � Caneta hidrocor � Bloco de nivelamentocom a mesma curvatura do braço � Lixas 220, 320, 400, 500, 600 � Lima � Lâmina para proteger o braço Procedimento: 1. Retire as cordas para poder trabalhar Veja: Retirando e colocando as cordas. 2. Se o braço do instrumento for colado ao corpo, proteja a pintura com o papel cartão ou acetato e prenda com a fita adesiva. 3. Se o braço for parafusado, retire os parafusos de fixação (Observe os tamanhos dos parafusos, pois, em alguns instrumentos, podem existir diferença de espessura nesta região do corpo e os parafusos não devem ser trocados quando forem recolocados). 4. Segure a junção do braço com o corpo e com cuidado vire o instrumento e retire o braço. Tome cuidado para não danificar a pintura do corpo. Um macete é fazer uma alavanca, empurrando a mão do instrumento para trás. 5. Coloque um pedaço de fita adesiva ao longo de uma das laterais do braço e proteja a escala com pedaços de fita adesiva. 6. Pinte o topo dos trastes com a caneta hidrocor para que possa regular seu desgaste. 7. Retire a pestana com o pedaço de madeira e/ou a ponteira, tomando cuidado para não danificar a madeira e a pintura do instrumento. (Em braços com a escala clara ou se a pintura da mão estiver encostando na pestana, faça com o estilete um corte na pintura ao redor da pestana. Isso evitará que o acabamento se rompa quando a pestana for retirada. 8. Deixe o braço o mais reto possível ajustando-o pelo tirante e verificando com a régua 9. Coloque a lixa 220 na base do bloco de nivelamento e lixe o topo dos trastes tomando cuidado para não desalinhar o bloco em relação ao braço do instrumento ou diretamente sobre os trastes Verifique onde os trastes estão mais gastos (a tinta da caneta hidrocor acusa os pontos mais profundos e continue lixando o topo dos trastes até os pontos mais profundos serem atingidos. 10. Pinte novamente o topo dos trastes com a caneta hidrocor. 11. O nivelamento deixa os trastes com os topos achatados, com uma superfície. Com a mesma lixa 220 se arredonda os topos novamente. 12. Arredonde as laterais dos trastes e as suas bordas, tomando cuidado para não limar o centro dos trastes onde será o ponto de apoio das cordas. 13. Uma lâmina de aço pode ser usada para aumentar a proteção da escala uma vez que a fita pode se romper durante esta operação. 14. Com um pedaço de lixa 200, retire as marcas deixadas nos trastes pela lima e pela caneta hidrocor 15. Repita o processo com a lixa 320. 16. Com as lixas 400, 500 e 600, faça um polimento geral. 17. Use a palha de aço para dar brilho aos trastes. 18. Retire as fitas de proteção levantando a fita que foi colocada ao longo do braço. Limpe o braço. Coloque as cordas e faça os ajustes iniciais. 3 Reparos parte Elétrica 1. Não tem som Verificando a parte elétrica: 1. Ligue o cabo no instrumento; 2. Ligue o cabo do instrumento no amplificador; 3. Ligue o amplificador e regule o volume em uma altura razoável; 4. Toque o instrumento e gire os knobs de volume do mesmo para verificar; 5. Se não tiver som do instrumento no amplificador desconecte o cabo do instrumento e toque com o dedo polegar na ponta do cabo para verificar se o problema está no cabo; 6. Se batendo com o dedo na ponta do cabo não sair som provavelmente o problema é o cabo. 2.Limpando Chave seletora Quando se verifica que a chave seletora está em boas condições com chances de ser reaproveitada podemos fazer uma limpeza com óleo desengripante, álcool isopropílico e uma lixa fina de número 600 ou mais; O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não devemos deixá-lo dentro da chave por muito tempo, pois o óleo e a poeira podem se transformar em uma substância grudenta que pode estragar a chave; Devemos retirar o óleo da chave com álcool isopropílico para finalizarmos o serviço. Como fazer: 1. Desmonte a chave por completo para expor o circuito e poder trabalhar com mais facilidade, preste atenção na disposição das peças para poder montar perfeitamente depois de terminado; 2. Se a chave não tiver parafusos ela terá travas, com o auxilio de um alicate de bico, abra-as e desmonte a chave; 3. Lixe todos os contatos com uma lixa número 600 e use o óleo desengripante, limpe tudo com o álcool isopropílico; 4. Monte a chave do jeito que estava antes, coloque-a no instrumento e teste várias vezes. Se não resolver o problema troque a chave por uma nova. 3. Trocando Chave seletora Existem dois pontos a serem examinados ao se trocar uma chave: � Número de posições � Número de terminais Como fazer: 2. Exponha o circuito para trabalhar com facilidade; 3. Solte a chave do instrumento; 4. Coloque a chave nova no lugar; 5. Transfira os fios que estavam na chave velha para a chave nova e teste várias vezes. 4. Truques para uma boa solda � Em peças novas lixe e estanhe a área a ser soldada. � Usar um sugador de solda para limpar soldas antigas e restos de fios � Esfregue com a ponta do ferro de solda o componente a ser soldado pois isso melhora a absorção da solda pela peça e diminui o tempo de execução do serviço. � Estanhar as partes a serem soldadas. � Esquentar bem as partes a serem soldadas com a ponta do ferro de solda e só depois encostar o fio de solda. (O ponto ideal de temperatura é quando a parte da peça a ser soldada tem calor suficiente para derreter o fio de solda. � Dependendo da área do metal a ser soldado, o tempo de aquecimento varia, por exemplo: Os terminais dos potenciômetros aquecem muito mais rápido do que a sua carcaça. � Quando uma gota de solda fica completamente líquida unindo as partes a serem soldadas é que se pode garantir que fará uma boa conexão quando esfriar e endurecer. � Evite mover as partes enquanto a solda endurece. � Para isolar emendas de fios, o ideal é que se usem isolantes termo-retráteis para fazer o isolamento da junção. Para se descascar fios, pode-se usar um isqueiro para evitar que alguns condutores sejam rompidos, o que é comum quando se usa alicates para este fim. 5.Limpando Potenciômetros A umidade do ar ou a falta de uso dos potenciômetros podem provocar oxidações nos seus componentes internos causando falhas e ruídos. Fios mal instalados ou soldas mal feitas também podem provocar problemas. Quando se verifica que potenciômetro está em boas condições com chances de ser reaproveitado podemos fazer uma limpeza com óleo desengripante e álcool isopropílico. O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não devemos deixá-lo dentro do potenciômetro por muito tempo, pois o óleo e a poeira podem se transformar em uma substância grudenta que pode estragar o potenciômetro; Devemos retirar o óleo do potenciômetro com álcool isopropílico para finalizarmos o serviço. Você vai precisar de: � Chave Philips � Óleo Desengripante � Álcool isopropílico em Aerosol Procedimento: 1. Exponha o fundo dos potenciômetros para poder trabalhar. 2. Verifique o estado de fios e soldas. Veja: Verificando soldas e fiação 3. Coloque o óleo desengripante dentro do potenciômetro 4. Gire várias vezes o knob do de um lado para o outro. 5. Coloque álcool isopropílico dentro do potenciômetro para retirar o óleo e a sujeira. 6. Gire várias vezes o knob do de um lado para o outro. 7. Faça testes.Se o problema não foi solucionado, Veja: troque o potenciômetro. 6.Trocando potenciômetros Quando as providências para se recuperar um potenciômetro não foram eficazes então será necessário trocá-lo. Observe as características do potenciômetro a ser trocado: � O valor em ohms impresso na sua carcaça (A250K, B250K, A500K, B500K, 25K, 100K). Em circuitos passivos, para o volume, usam-se potenciômetros tipo B e para tonalidade, tipo A. � O comprimento do eixo (Os potenciômetros que atravessam a madeira do instrumento, têm o eixo mais comprido do que aqueles projetados para atravessar uma placa ou o escudo, porém, potenciômetros com eixo mais comprido podem ser regulados através de uma porca extra para regular a projeção externa do seu eixo). � A largura do eixo: Alguns potenciômetros têm o seu eixo mais largo que outros. Nesse caso será necessário abrir um pouco o buraco por onde o eixo atravessa. � Se possível, adquira um potenciômetro idêntico ao original para fazer a troca. Como fazer: 1. Retire o knob do potenciômetro. 2. Exponha o circuito para poder trabalhar 3. Retire a porca e a arruela que prendem o potenciômetro segurando-o por baixo para que não gire e prejudique a fiação existente. 4. Retire o potenciômetro tomando cuidado para não forçar a fiação. 5. Coloque o novo potenciômetro no lugar, coloque as arruelas e a porca e aperte bem. 6. Retire cada fio da peça com defeito e transfira imediatamente para a nova, para evitar troca de fios e ligações incorretas. 7. Não se esqueça de ligar um dos terminais na sua própria carcaça se assim estiver na peça original. 8. No caso de estar se trocando um potenciômetro de tonalidade, retire o capacitor de filtro e solde no novo potenciômetro nos mesmos pontos em que estavam. 9. Recoloque o knob, observando posicionamento da numeração. 10. Faça testes. 7.Limpando Jack A umidade do ar ou a falta de uso dos jacks podem provocar oxidações nos seus componentes internos causando falhas e ruídos. Fios mal instalados ou soldas mal feitas também podem provocar problemas. Quando se verifica que o Jack está em boas condições com chances de ser reaproveitado podemos fazer uma limpeza com óleo desengripante e álcool isopropílico. O óleo tem uma boa ação contra a ferrugem, mas não devemos deixá-lo dentro do Jack por muito tempo, pois o óleo e a poeira podem se transformar em uma substância grudenta que pode estragar o Jack; Devemos retirar o óleo do Jack com álcool isopropílico para finalizarmos o serviço. Vamos precisar de: � Um pedaço de lixa No. 600 (10x10cm) � Óleo desengripante � Álcool isopropílico � Algodão � Cabo e Amplificador Procedimento: 1. Coloque um pouco de óleo desengripante dentro do Jack, 2. Enrole a lixa e lixe os terminais e as paredes internas do Jack,(Não use lixas de grão abaixo de 600, para evitar a retirada da camada de proteção do metal do Jack) Limpe o local com álcool isopropílico e algodão. 3. Faça testes. 8.Trocando o Jack Quando as providências para se recuperar o output Jack não são eficazes, então será necessário trocá-lo. Observe as características do Jack a ser trocado: � Se é estéreo ou mono. � Se é lacrado ou aberto. � Adquira de preferência um idêntico para fazer a troca. Procedimento: 1. Exponha o circuito para poder trabalhar (Em violões, vá para o passo 2) 2. Retire a porca e a arruela que prendem o Jack segurando-o por baixo para que não gire e retire a peça 3. Corte os fios bem próximos ao Jack. 4. Coloque o novo Jack no lugar com uma arruela de pressão, coloque uma arruela lisa a porca e aperte a porca e a arruela segurando-o por baixo para não gire. Descasque a ponta dos fios e enrole bem os condutores. 5. Solde os fios na nova peça. 6. Feche o circuito. 7. Faça testes. 9. Barulhos e ruídos Você imagina onde possa estar o defeito? No Jack. Veja: Consertando Jack Nos potenciômetros. Veja: Consertando os potenciômetros Na chave seletora. Veja: Consertando chave seletora 10.Blindando circuito Precisaremos de: � Ferro de solda � Chave Phillips � Solda � Fita para blindagem Procedimento: 1. Exponha o circuito. 2. Verifique se existe blindagem no instrumento. 3. Se existir verifique se a blindagem está aterrada e verifique também o aterramento das carcaças dos potenciômetros, do Jack, da ponte e dos captadores. 4. Se não existir libere a cavidade. 5. Marque onde será feita o corte da fita para colocá-la no fundo da cavidade. 6. Nas laterais, antes de colocar a fita, marque os lugares por onde os fios entram na madeira e faça um corte nos pontos marcados 7. Coloque a fita e retire as sobras. Coloque a fita também na tampa que protege o circuito. 8. Aterre a blindagem soldando a ponta de um fio em algum ponto de terra do circuito e a outra na blindagem feita. 9. Coloque um pedaço da fita de uma forma que, quando a tampa for fechada, esta se encoste ao pedaço de fita colocado e seja aterrada também. 10. Monte a parte elétrica lembrando que agora existem vários pontos de terra onde o sinal pode encostar-se à blindagem ser aterrado causando o seu cancelamento. Proteja estes pontos se necessário com algum material isolante. Fique atento principalmente à base dos potenciômetros. 11. Teste o instrumento. 11. Diagrama de circuitos
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