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tributos em espécie - impostos federais

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Prof. Sandro Murilo – Tributário I
1. Tributos em Espécie
Impostos federais
· Imposto de importação:
“O impostos sobre a importação de produtos estrangeiros, previsto no Art. 153, I, da CF, é tributo de função marcantemente extrafiscal, uma vez que seu principal objetivo não é carrear recursos para os cofres públicos federais, mas sim servir como mecanismo de controle sobre as importações, podendo ser utilizado, por exemplo, como instrumento de proteção de determinado setor da indústria nacional que esteja sofrendo dificuldades em face da concorrência de produtos similares estrangeiros” (Ricardo Alexandre)
- “O imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (II) incide sobre a importação de mercadorias estrangeiras e sobre a bagagem de viajante procedente do exterior. No caso de mercadorias estrangeiras, a base de cálculo é o valor aduaneiro e a alíquota está indicada na Tarifa Externa Comum (TEC). No caso da bagagem, a base de cálculo é o valor dos bens que ultrapassem a cota de isenção e a alíquota é de cinquenta por cento” (Receita Federal).
- Fato gerador: 
“Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.” (CTN)
- Base de cálculo: 
“Art. 20. A base de cálculo do imposto é:
I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.” (CTN)
- Contribuintes:
“Art. 22. Contribuinte do imposto é:
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados” (CTN).
	 
Segundo a Portaria MF 156/99, a alíquota do II será de 60% (sessenta por cento), acrescido de frete e seguro, se houver.
Exemplo de uma compra: um celular que custa US$ 100,00, sem valor de frete e sem seguro. Utiliza-se a cotação do dia, converte-se o preço e tem-se o valor final. Neste exemplo o dólar estava cotado em R$ 4,0273. Um celular de US$ 100,00 saiu ao comprador brasileiro por R$ 644,36 (valor do produto R$ 402,73 + importação R$ 241,63).
· Imposto de Exportação:
“O imposto sobre a exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do território aduaneiro. É calculado utilizando-se como base o preço normal que a mercadoria alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional. A alíquota do IE atualmente encontra-se em 30%, podendo ser reduzida ou aumentada pela Câmara de Comércio Exterior, não podendo ser superior a 150%” (Receita Federal do Brasil).
- Fato gerador: 
 “Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.” (CTN)
- Base de cálculo:
 “Art. 24. A base de cálculo do imposto é:
I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. (...)” (CTN)
- Fato gerador: 
 “Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.” (CTN)
- É para efeitos regulatórios, mas não é tão amplamente aplicável, pois sua incidência diminui a competitividade dos produtos nacionais e, portanto, prejudicia a exportação.
· Imposto sobre Produtos Industrializados:
Fato gerador: 
“Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.” (CTN)
O conceito de industrialização está na RIPI – Regulamentação do IPI Decreto nº 7.212/2010
“Art. 3 o Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.”
- Transformação: obtenção de espécie nova exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários;
- Beneficiamento: modificação ou aperfeiçoamento de funcionamento, utilização, acabamento ou aparência do produto;
- montagem: reunião de produtos, peças ou partes e que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal;
- Acondicionamento ou reacondicionamento: alteração de apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte de mercadorias;
- Renovação ou reacondicionamento: execida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, que renove ou restaure o produto para utilização.
- Base de cálculo:
“Art. 47. A base de cálculo do imposto é:
(...)
II - no caso do inciso II do artigo anterior:
a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;
III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.”
As alíquotas do IPI são previstas na TIPI – Tabela de Incidência do IPI, expedida pela SRF. Veja uma parte da TIPI:
Uma das maiores caracteristicas do IPI é a SELETIVIDADE, ou seja, quanto mais essencial for o produto menor será a cobrança.
NÃO-CUMULATIVO: Quando da saída do produto industrializado, pode ser que haja necessidade de se creditar com o IPI pago antecipadamente, é o que chamamos de crédito antecipado. Veja o esquema abaixo:
· Imposto sobre Operações Financeiras:
- Fato gerador: 
“Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
Resumindo: o FG é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado.
- Base de cálculo:
“Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
- Contribuintes:
“Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.”
Aliquotas variáveis;
	- seguro: varia conforme o serviço. Pode ir de 0,38% a 7,38%;
	- câmbio: varia de 0,38 a 6,38;
	- títulos imobiliários: pode chegar a 1,5% ao dia;
· Imposto de Renda:
- Fato gerador: 
 “Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidadeeconômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela LCP nº 104, de 2001)” (CTN)
- Base de cálculo:
“ Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.” (CTN)
- Contribuintes:
“Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.” (CTN)
- Obs.: 
	Característica meramente fiscal: tributo de maior arrecadação no Brasil
	Efeito de redistribuição da renda
	Efeito sobre renda (de capital, do lucro ou ambos) e proventos (art. 153, inc. III, da CF)
	Princípios do tributo: generalidade, universalidade, progressividade, isonomia, capacidade contributiva
	Respeita a anterioridade de exercício, mas não a noventena.
· Imposto sobre Propriedade Territorial Rural:
- Fato gerador: 
“Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.”
- Base de cálculo:
“Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.” (CTN)
- Contribuintes:
“Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.” (CTN)
É um tributo progressivo: quanto mais utilizada a área, menor a tributação (função social da propriedade).

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