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10.05.2021 - Contabilidade Tributária

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Objetivo da Disciplina:
➢Mostrar a estrutura básica e o funcionamento de alguns impostos
incidentes na fabricação, comercialização e prestação de serviços;
➢ Como os cálculos são elaborados, o que diz a legislação, e como estes
impostos irão impactar no preço de cada operação;
➢Estudar a legislação fiscal e tributária em nível federal, estadual e
municipal;
Contabilidade Tributária, o que é isso?
É o ramo da contabilidade que estuda e
controla as obrigações tributárias da empresa
em consonância, equilíbrio com a Legislação
Tributária de forma que possibilite ao
empresário analisar a carga de tributos
recolhidos pela empresa, permitindo a
execução de um planejamento tributário e
evitando possíveis sanções fiscais.
Contabilidade Tributária
A carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo. 
A maioria das empresas não sabe como evitar o pagamento 
de tantos impostos atribuídos a elas.
O pagamento de impostos é obrigatório
e, na teoria, a arrecadação serve para
financiar e alavancar projetos que
abrangem a população em geral.
Algumas áreas são favorecidas pelo
montante recolhido e distribuído conforme
as necessidades de cada uma delas em
benefício da população. Entre elas, podemos
destacar:
• Desenvolvimento social;
• Educação;
• Saúde;
• Segurança;
• Cultura;
Por que a carga tributária é tão
alta no Brasil?
A alta da carga tributária acontece porque os gastos públicos são desenfreados,
havendo diferenciação que varia de estado para estado, pois a receita tributária não é
dividida de forma igualitária.
➢O fim do Estado é o bem comum, conjunto de todas as condições de vida social que
consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana;
➢ Os tributos, são receitas derivadas, arrecadadas pelo Estado, para financiar a
despesa pública;
➢ É por meio destas receitas tributárias que é viabilizada a manutenção das
estruturas política e administrativa do Estado e as ações de governo.
Atividade Financeira do Estado
Obtenção de 
Recursos Financeiros
Gestão de Recursos
Financeiros
Aplicação de 
Recursos Financeiros
Tributo
Educação
Saúde
Segurança
As Receitas Públicas podem ser divididas em
Originária Derivadas
Proveniente dos meios próprios do Estado, 
onde o Estado explora o seu próprio patrimônio 
e dessa exploração consegue receita.
(Ex: Aluguel ou Venda de bens públicos)
Proveniente de bens e do patrimônio de
particulares. É a imposição coativa do Estado.
(Ex: Tributos)
Conceitos
Fato Gerador: É uma situação descrita na lei, de caráter abstrato, que, quando ocorre em concreto, faz 
surgir uma obrigação tributária.
Ocorrida a situação que a Lei tributária elege em sua hipótese de incidência, surge no mundo jurídico a 
obrigação tributária, ou seja, o dever de o sujeito passivo pagar o tributo.
Contribuinte: É a pessoa que tem relação pessoal e direta com o evento que constitui o Fato Gerador.
Sujeito Ativo: Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para 
exigir o seu cumprimento. Art.119 CTN
Sujeito Passivo: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária. Art.121 CTN
Responsável: É a pessoa que não tendo a condição de contribuinte, tem a obrigação de pagar o tributo, 
decorrente da Lei. (Ex: Empresa que retém INSS, IRRF do Funcionário).
Tributo
Art. 3º, Código Tributário Nacional (CTN)
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
Conclui-se:
Tributo – é uma obrigação (decorrente da lei).
Prestação pecuniária compulsória - obrigação que nasce independente da vontade do 
sujeito passivo envolvido se o fato gerador ocorreu, o tributo é devido, e deve ser 
necessariamente pago.
E moeda cujo valor ne se possa exprimir
Só pode ser pago em dinheiro corrente “ ou a lei irá determinar outra forma”.
Ex: CTN, art.156, XI – Dação em pagamento em bens imóveis.
O tributo não se constitui em sanção por ato ilícito
Nos termos do CTN, tributo somente pode ter, por fato gerador, situação lícita, fato
lícito. Tributo não incide sobre fato ilícito.
Não é penalidade por infração. Já a multa sim, constitui sanção pecuniária
decorrente de ato ilícito.
Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada – A cobrança do 
tributo deve ser realizada conforme a lei, se por um lado o particular está obrigado a 
pagar tributos (prestação compulsória), por outro o Fisco não pode se abster da 
cobrança quando o tributo é devido.
Hipótese de Incidência X Fato Gerador
Hipótese de Incidência
É aquela situação descrita na lei cuja previsão é abstrata, tratando-se de uma “hipótese” que
poderá vir a ocorrer no mundo dos fatos, e que, uma vez realizada, se concretiza como fato
gerador.
Bizu: É algo hipotético, previsto na lei.
Fato Gerador
Fato gerador é a materialização da hipótese de incidência, representando o momento
concreto de sua realização.
Obrigação Tributária
Lei
Hipótese de incidência
Fato Gerador
Obrigação 
Tributária
É a obrigação, prevista em lei, de pagar o tributo, ou até mesmo de praticar 
determinado ato no interesse da fiscalização, de acordo com a legislação tributária.
Obrigação 
Tributária
Obrigação Principal
Obrigação Acessória
A principal (CTN, Art. 113, § 1º)
A acessória (CTN, Art. 113, § 2º)
Obrigação Principal Obrigação Acessória
• É a situação definida em lei como necessária e 
suficiente à sua ocorrência.
• Pagar o tributo;
• Decorre da Lei Tributária
• Agir de acordo com o que determina o fisco.
• Diferente de pagar o tributo, trata-se da obrigação de
prestar informações no interesse da arrecadação e
fiscalização.
Ex: Emitir Nfe, manter a escrituração fiscal em ordem, não
receber mercadoria desacompanhada dos documentos
fiscais.
A alíquota do tributo exprime o percentual da base de cálculo que será entregue pelo sujeito passivo ao 
sujeito ativo a título de pagamento de tributo.
Base de Cálculo
Alíquota
É o valor sobre o qual será feito o cálculo do montante do tributo, sobre ele incidirá a alíquota para que 
seja apurado o valor devido.
Classificação dos Tributos
Classificar é dividir em categorias, de acordo com critérios preestabelecidos. A classificação 
jurídica dos tributos baseia-se nas normas jurídicas tributárias, estabelecidas na Constituição 
Federal.
A CF/88 descreve uma classificação tripartite, determinando a existência de três espécies de 
tributo: impostos, taxas e contribuições de melhoria decorrente de obras públicas. Art.145 CF/88
Impostos - Segundo o artigo 16º do CTN, imposto “é o tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte”.
Competência dos Impostos – Art. 153, 155 e 156
Taxas - Vinculadas a uma contraprestação do Estado, serviços prestado pelo estado.
As taxas não podem ter a base de cálculo nem o fato gerador iguais aos de um imposto, nem ser
cobradas em função do capital das empresas.
Exemplo: Recolhimento de lixo, emissão de documentos de um veículo, taxa de alvará, taxa de
fiscalização ambiental.
Contribuição de melhoria - Estão vinculadas a uma contraprestação estatal. A diferença é
que, no caso dessas contribuições, o governo deve fazer uma obra pública que gere
valorização imobiliária.
Princípios Constitucionais Tributários
Legalidade (CF, Art. 150, Inc. I)
Qualquer alteração nos termos tributários deve ser estabelecida em lei para que o
pagamento possa ser exigido do contribuinte. É a garantia de que nenhum tributo será
instituído ou aumentado a não ser através da lei.
Isonomia/Igualdade (CF, Art. 150, Inc. II)
Não deve haver tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
situações equivalentes. Ex.: no caso dos impostos progressivos, quem tem mais
capacidade contributiva deve pagar um impostomaior, pois assim será “igualmente”
tributado, em
termos proporcionais.
Irretroatividade (CF, Art. 150, III, “a” – exceção Art. 106, CTN)
A lei nova, que cria ou aumenta tributos, alcança somente os fatos ocorridos posteriormente à sua
publicação. Admite-se a retroatividade da lei tributária quando ela beneficia de alguma forma, o
contribuinte. Não se pode exigir tributos sobre fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei
que instituiu ou aumentou algum tributo.
Capacidade Tributária/Contributiva (CF, Art. 145, § 1º)
Os tributos devem ser graduados segundo a capacidade tributária do contribuinte. Por mera definição, 
seria a possibilidade econômica do contribuinte pagar os tributos.
Competência
O exercício da competência tributária é dado à União, ao Estado ou ao Município. (CF, Art. 150, § 6º, e 
Art. 151, Inciso III).
Imunidade (CF, Art. 150, VI)
Não há tributação sobre:
• Patrimônio, renda ou serviços entre União, Estados, Distritos Federais e
Municípios (ex.: o município não pode cobrar IPTU do Governo do Estado);
• Templos de qualquer culto;
• Patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, sindicatos e instituições de educação e assistência 
social sem fins lucrativos;
• Livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
A Isenção difere-se de Imunidade, uma vez que a Isenção concedida é temporária e deve ser
estabelecida por lei. A imunidade é permanente, já que é estabelecida constitucionalmente.
ICMS
✓ O ICMS é imposto estadual, de competência dos Estados. Art. 155, II, CF.
✓ Extraordinária da União (Art.154, II, CF).
✓ Há competência do Senado para estabelecer alíquotas, mediante resolução (Art. 155, §2º, IV e V, CF).
Função
A função do ICMS é fiscal, configura a principal fonte de recursos para o Estado e para o DF.
Não Cumulatividade
✓ É um imposto não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas operações anteriores.
✓ A operação anterior, se tributada pelo ICMS, gera um crédito a ser compensado – (Art. 155, §2º, I e II, CF).
✓É não cumulativo, porque, em cada operação, o contribuinte pode deduzir o montante cobrado nas 
operações anteriores a título de ICMS, desde que a documentação seja idônea ( Art. 23 da LC n.87/96).
Seletividade
✓ O ICMS pode ser seletivo, em razão da essencialidade das mercadorias e serviços (Art. 155, §2º, III, CF).
Fato Gerador
O Fato Gerador é a circulação de mercadoria ou a prestação de serviços interestadual ou intermunicipal
de transporte e de comunicação, ainda que iniciados no exterior.
Definida pela LC 87/96.
Circulação de Mercadorias - Principal fato gerador do ICMS
▪ Circulação: Movimentação de mercadoria; 
▪Mercadorias: Coisas móveis destinadas ao comércio;
▪ Comércio: Caracteriza-se pela habitualidade e pela intermediação na troca, com intuito de lucro.
A LC n.87/96 relaciona ainda vários outros geradores, como:
➢ Fornecimento de alimentação e bebidas;
➢ Prestação onerosa de serviços de comunicação;
➢ Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal;
➢ Desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas.
Imunidade
O ICMS não incide e, portanto, são hipóteses de 
imunidade (Art. 155, §2º, III, CF):
Contribuinte
Art. 4 LC n.87/96
Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que 
caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestação de serviços descritos 
como fatos geradores do tributo.
Base de Cálculo
LC 87/96
Art. 13. A base de cálculo do imposto é:
As alíquotas do ICMS podem ser internas, interestaduais e de exportação. As
alíquotas internas são fixadas pelos Estados.
OBS: Art. 155, §2º, IV, CF.
No comércio entre pessoas localizadas em Estados diferentes, usa-se a
alíquota interestadual, se o destinatário for contribuinte do ICMS, e a alíquota
interna, se o destinatário não for contribuinte do ICMS (Art. 155, §2º, VII, CF).
Alíquotas
Substituição Tributária
➢ Técnica de arrecadação, por meio da qual se impõe a um sujeito (substituto tributário) a
responsabilidade pelo recolhimento não apenas do tributo incidente em um sua própria
operação ou prestação, mas também do imposto incidente nas demais operações ou
prestações realizadas por sujeitos (contribuintes substituídos) ao longo da cadeia econômica
de dado produto ou serviço, seja elas antecedentes, concomitantes ou posteriores.
➢ Como forma de otimizar a arrecadação tributária, bem como facilitar a fiscalização por parte
das autoridades fiscais, concentra-se o recolhimento do tributo incidente ao longo do ciclo
econômico da mercadoria ou serviço na pessoa do substituto tributário.
➢ Ao contrário das demais espécies de responsabilidade tributária, na substituição tributária
há, desde o início, apenas um sujeito passivo qualificado como devedor, podendo a cobrança
do imposto recair apenas sobre este.
ICMS por Substituição Tributária
Art. 150, § 7º, da CF/88
➢ A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo 
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer, posteriormente, 
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato 
gerador presumido.
Art. 155, § 2º, XII, “b”, CF/88
➢ Cabe à lei complementar dispor sobre a substituição tributária.
Art. 6º da Lei Complementar nº87/96
➢ A lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a
responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto
tributário.
➢ A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou
mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes,
inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em
outro Estado, que seja contribuinte do imposto.
➢ A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços
previstos em lei de cada Estado.
Fato gerador presumido
A retenção de ICMS em face do regime de substituição tributária decorre da presunção de que
a mercadoria ao ser adquirida terá uma saída subsequente que caracteriza a ocorrência do fato
gerador do Imposto Estadual (ICMS), e por tratar-se de uma presunção fica garantido ao
contribuinte a restituição do ICMS retido indevidamente - Tal acontecimento denomina-se “fato
gerador presumido e não realizado”.
O fato gerador presumido não realizado caracteriza-se pela inocorrência de operação
subsequente por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilização ou consumo de
mercadoria.
A Base de Cálculo na Substituição Tributária
Art. 8º da Lei Complementar nº87/96
➢ Somatório do valor da operação ou prestação própria do substituto tributário, valor do seguro, frete, 
outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviços e margem de 
valor agregado.
➢ Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo prelo final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por 
órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária, é o 
referido preço por ele estabelecido.
➢ Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a lei eleger este 
como base de cálculo este preço. 
Cadeia Comercial sem Substituição Tributária
Fabricante Atacadista Varejista
Consumidor 
Final
Valor: 2.000,00 Valor: 3.000,00 Valor: 5.000,00
Alíquota do ICMS: 7%
Débito de ICMS: 2.000,00 x 7%: 140,00
ICMS a recolher: 140,00
Alíquota do ICMS: 7%
Crédito de ICMS: 2.000,00 x 7%: 140,00
Débito de ICMS: 3.000,00 x 17,5%:525,00
ICMS a recolher: 385,00
Alíquota do ICMS: 17,5%
Crédito de ICMS: 3.000,00 x 17,5%: 525,00
Débito de ICMS: 5.000,00 x 17,5%:875,00
ICMS a recolher: 350,00
Cadeia Comercial com Substituição Tributária
FabricanteAtacadista Varejista
Consumidor 
Final
Valor: 2.000,00 Valor: 3.000,00 Valor: 5.000,00
ICMS PRÓPRIO
Alíquota do ICMS: 7%
ICMS destacado na NFe: 2.000,00 x 7%: 140,00
ICMS a recolher: 140,00
ICMS ST
Alíquota: 17,5%
Crédito de ICMS: 2.000,00 x 7%: 140,00
Débito de ICMS: 3.000,00 x 17,5%:525,00
ICMS a recolher: 385,00
IPI
Introdução
Os tributos são criados de acordo com a competência tributária conferida pela constituição a
união.
A CF/88 no Art. 153, inciso IV atribui a união a competência para instituir o IPI.
Ainda no Art. 153 a Constituição dispõe que o IPI deverá ser seletivo em função da
essencialidade das mercadorias.
O IPI será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores.
IMUNIDADE:
-Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
-Produtos industrializados destinados ao exterior;
-Ouro, energia, derivados de petróleo...
Obs.: Também existem algumas pessoas que podem estar isentas de contribuir com o
IPI. No site da Receita, por exemplo, você pode entender como obter a isenção do IPI
para Pessoas com Deficiência e Autistas. Além disso, na Lei 8.989/95 também é descrito
quem pode conseguir a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados.
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/isencoes/isencao-ipi-iof-pessoas-fisicas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l8989.htm
Fato Gerador
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, 
ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI). 
Produto Industrializado – Conceito 
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI
como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 
INDUSTRIALIZAÇÃO
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza,
o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do
produto, ou o aperfeiçoe para consumo.
Fato Gerador
1- Transformação
Operação exercida sobre produtos intermediários ou matérias-primas, que importe na obtenção de espécie
nova.
2- Beneficiamento
O mesmo produto aperfeiçoado. Em outras palavras, beneficiamento é a operação que importe em
aperfeiçoar, modificar, ou alterar a aparência, a utilização, o funcionamento ou o acabamento do produto.
3- Montagem
Operação que importe na reunião de produtos, peças ou partes que resultam em um novo produto ou
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.
4- Acondicionamento e Recondicionamento
O mesmo produto, mas com nova apresentação. Nessa modalidade está a operação que altera a
apresentação do produto pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo
quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria.
5- Renovação ou recondicionamento
O mesmo produto renovado, mas com objetivo de comercialização a terceiros. Nesta categoria está a
operação exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, que
remova ou restaure o produto para utilização.
Regulamento do IPI – Decreto n° 7.212/2010 
São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato 
gerador do IPI:
Na importação: o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira; 
Na operação interna: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado 
a industrial. 
Contribuinte
Importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço
aduaneiro de produto de procedência estrangeira; Produtos industrializados de
procedência estrangeira
Indústria em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que
industrializar em seu estabelecimento
Equiparado a indústria, na saída dos produtos Os estabelecimentos industriais quando
derem saída a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino
a outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda, serão considerados estabelecimentos comerciais de bens
de produção e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relação a essas operações.
Base de Cálculo
Na operação interna: O valor total da operação de que decorrer a saída do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial;
Na importação: O valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos
aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses
tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou deste
exigíveis.
Base de cálculo = (Valor do produto + Frete + Seguro + Embalagens)
Período de Apuração
O período de apuração do imposto incidente nas saídas dos produtos do
estabelecimento industrial ou equiparado a industrial é mensal.
O disposto acima não se aplica ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro
dos produtos importados.
A apuração mensal também se aplica às microempresas e às empresas de
pequeno porte não optantes pelo Simples Nacional.
Período de Apuração
Antes da saída do produto da repartição nos casos de importação.
Até o 10° dia do mês subsequente nos casos de produtos classificados na
TIPI com NCM 2402.20.00.
Até o 25° dia do mês subsequente no caso dos demais produtos;
No ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior
a título de bagagem, despachados com isenção do imposto.
IPI e o SIMPLES NACIONAL
Os optantes pelo Simples Nacional tem tratamento diferenciado 
perante a legislação do IPI. 
RIPI/2010, artigos 177 a 179 
O Simples Nacional, ainda que industrial, não tem a obrigação de escrituração 
do IPI, uma vez que este fica restrito ao Anexo II do PGDAS-D. 
Os optantes pelo Simples são impedidos ao destaque do IPI em seus 
documentos fiscais conforme a Resolução CGSN 140/18.
Contabilização de IPI 
A Empresa Terra Nostra S/A realizou as seguintes operações no mês: 
✓ Compra de matéria-prima a prazo no valor de R$ 55.000,00 com IPI de 10% já incluso; 
✓ Custos com mão-de-obra e outros incorridos no mês, no valor de R$ 22.000,00, a pagar no mês 
seguinte; 
✓ Venda a vista de todos os produtos por R$ 93.500, incluso IPI de 10%. 
Faça a contabilização das operações.
Exercícios
PIS E COFINS 
As contribuições ao Programa de Integração Social e ao Programa de Formação
do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS), que são de competência da
União, encontram sua fundamentação legal na Constituição Federal no artigo
195.
O PIS, criado pela Lei Complementar nº 7/1970, está destinada ao
financiamento do seguro-desemprego e do abono aos empregados com média
de até dois salários mínimos de remuneração mensal, além de financiar
programas de desenvolvimento econômico através do BNDES.
O PIS imposto incide sobre:
❑ Faturamento das pessoas jurídicas de direto privado;
❑ Folha de pagamento das entidades sem fins lucrativos;
❑ Importação;
A COFINS, instituída pela Lei Complementar nº 70/1991, destina-se às despesas com
atividades-fim das áreas de saúde, previdência e assistência social.
❑ Incide sobre o valor do faturamento e importação.
Lista de entidades sem fins lucrativos que estão obrigados a modalidade sobre a Folha de 
Pagamento:
✓ Templos de qualquer culto;
✓ Partidos políticos;
✓ Instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e requisitos do 
art. 12 da Lei nº 9.532, de 1997;
✓ Instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural.
PIS - seguro desemprego e do abono aos empregados com média de até dois
salários mínimos de remuneração mensal, além de financiar programas de
desenvolvimento econômico através do BNDES.
COFINS – atividades fins das áreas de saúde, previdência e assistência social,
ou seja, o financiamento da seguridade social.
Destinação do PIS/COFINS
Modalidades de Cálculo
PIS/COFINS
✓ Faturamento
✓ Folha de Pagamento (Entidade Sem Fins Lucrativos)*
✓ Importações
OBS:*A COFINS não é calculada sobre a Folha de Pagamento
Legislação Ordinária/ComplementarIN Nº 1.911/2019
Regime Cumulativo
Lei n°9.718/98*
Regime não cumulativo
Lei n°10.637/02 –INRFB 247/02
Lei n°10.833/03 –INRFB 404/04
SIMPLES NACIONAL
Lei Complementar n°123/06
Resolução CGSN n°140/2018
Regimes de Incidência
✓ Cumulativo
✓ Não Cumulativo
Regimes de Incidência
Regime Cumulativo –Obrigatoriedade
✓ As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido;
✓ As pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES;
Regime Cumulativo
Tributo que incide em duas ou mais etapas da circulação de mercadorias ou
serviços, sem a possibilidade de se amortizar nessa operação o valor do tributo
incidido na operação anterior.
A principal característica dos tributos cumulativos, portanto, é repetir sobre
bases de cálculo que, por super posição em cascata, tornam –se cada vez
mais elevadas pela adição de novas margens de lucro, de novas despesas
acessórias e do próprio imposto incidente sobre operações posteriores
(FERRAZJR.,2000).
Regime Cumulativo 
Fato Gerador e Base de Cálculo
Composição:
(+) Faturamento/Outras Receitas Operacionais;
(-) Vendas Canceladas, Devoluções de Vendas, Desc. 
Incondicionais;
(-) IPI e ICMS;
(=) Base de Cálculo PIS/COFINS
Regime Cumulativo 
Exclusões da Base de Cálculo
✓ Reversão Provisão;
✓ Recuperações Perdas já baixadas;
✓ Venda de Ativo Imobilizado;
✓ O resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio 
líquido;
✓ Os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham 
sido computados como receita bruta
Vencimento dia 25 de cada mês. Caso o dia do vencimento não seja dia
útil, deve haver a antecipação do vencimento para dia útil anterior.
O recolhimento deverá ser feito por meio de DARF, com os seguintes
códigos de recolhimento:
✓ COFINS: 2172
✓ PIS/Pasep: 8109 
PAGAMENTO
Regime Não Cumulativo 
Fato Gerador
É o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela
pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação
contábil.
➢Cumulativo 0,65% 3,00% SEM 
CRÉDITOS
Neutralidade 
Fiscal
➢Não cumulativo 1,65% 7,60%
COM 
CRÉDITOS
PIS / COFINS NÃO CUMULATIVO APURAÇÃO
CUMULATIVO X NÃO CUMULATIVO
Isenção / Não Incidência
✓ Exportação de mercadorias para o exterior;
✓ Vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de
exportação;
✓ Prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada
no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
✓ Transporte internacional de cargas ou passageiros;
PIS/COFINS – Alíquota Zero
A alíquota zero não significa não incidência ou isenção, apenas que o ente
tributante (Governo Federal, Estado ou Município) definiu que a tributação
daquela operação ou produto seria zerada, visando uma política econômica
provisória de incentivo ao consumo (como no caso da redução do IPI para a
linha branca de eletrodomésticos) ou com outro objetivo (como o da redução da
inflação, no caso dos produtos da cesta básica, que tiveram o PIS e COFINS
zerados).
Não há tributação do PIS e da COFINS em nenhum momento da cadeia.
PIS/COFINS –Alíquota Zero | Produtos
Insumos e produtos agropecuários;
Infraestrutura: Aeronaves, embarcações ,outros veículos e combustíveis;
Saúde: Produtos químicos, aparelhos ortopédicos e outros;
Informática;
Vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização na 
Zona Franca de Manaus-ZFM;

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