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Direito Processual Civil - Intervenção de Terceiros

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FORMAS DE INTEVENÇÃO DE TERCEIROS – DA ASSISTÊNCIA
Autor: Gabriel Guimarães Corrêa (1613827)
1. RESUMO: A intervenção de terceiros, e seu entendimento corresponde a uma oportunidade concedida legalmente à uma pessoa, que não participa de uma determinada relação jurídica processual, para nela atuar ou ser convocada para tal. disciplinada entre os artigos 119 ao 124, no que tange a assistência no processo auxiliando assim uma das partes principais dentro da lide.
Palavras-chave: Litisconsórcio; assistência; processo.
2. INTRODUÇÃO: No que tange as intervenções de terceiros e suas disposições comuns, existem diversas subdivisões, se desagrupando em meio ao NCPC em assistência, denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica e do amicus curiae (amigo da corte). Este exposto trabalho, retratará referente ao tema da assistência, disciplinado do artigo 119 ao 124 do NCPC, que visa o auxílio à alguma das partes principais do processo (réu ou autor), mas é de substancial relevância que, para o assistente ser incluído dentro do processo, é necessário que exista motivos de interesse jurídico correlacionado a uma das partes, sem esta qualificadora não poderá existir assistente dentro da relação jurídica, e esse benefício da assistência poderá ser admitida em qualquer grau de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre, como por exemplo não podendo pleitear reabertura de prazo para produção de provas. E caso não haja impugnação para o pedido de assistência no prazo de 15 dias, o pedido é deferido, e a assistência pode se dar de duas formas, assistência simples e assistência litisconsorcial.
 
2.1. ASSISTÊNCIA SIMPLES OU ADESIVO: É feita pelo terceiro que pretende auxiliar unicamente uma das partes principais dentro do processo, o assistente simples está sujeito aos mesmos ônus processuais que o assistido, mas não poderá o assistente simples reconhecer o pedido, isto porque sua legitimação é processual, havendo assim interesse processual, mas não tendo nenhuma relação jurídica com a parte adversa, diferente da relação que existe entre o assistente e assistido, sendo esta uma relação jurídica material, existindo assim o interesse jurídico do assistente na vitória do assistido, pois com ele (assistido) tem relação jurídica. No tocante aos efeitos da coisa julgada, a grande maioria da doutrina entende que o assistente simples não é parte, portanto se o assistente não é parte, então não estará ele obrigado aos efeitos da coisa julgada e sempre poderá rediscutir a matéria debatida no processo em que interveio, sofrerá somente o assistente os efeitos da intervenção, e assim não poderá rediscutir a matéria em outro processo, somente poderá rediscutir a matéria se comprovar uma má gestão processual.
 Contudo, caso o assistido seja revel ou omisso, seu assistente poderá ser considerado substituto processual do assistido, nessa substituição o substituto comparece em juízo, seja como autor ou réu, em seu próprio nome, apesar disso, estará ele (o substituto) em defesa dos direitos do substituído, instruindo assim o processo, pois tem interesse na vitória do assistido, conforme parágrafo único do artigo 121.
2.2. ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL: Já na assistência litisconsorcial, o assistente tem relação direta com a parte adversária do assistido, assim, o assistente sofrerá diretamente os efeitos da coisa julgada, essa modalidade ocorre quando o terceiro intervir no processo com a intenção de formar um litisconsórcio ulterior, que é quando sua formação ocorre posteriormente, num momento processual que não o da propositura. Neste caso o assistente defenderá direito seu em juízo, em litisconsórcio com o assistido.
3. METODOLOGIA: Foi empregado um método de estudos analítico, baseado no Novo Código de Processo Civil, incluído junto ao Vade Mecum 2016 Legislação selecionada para OAB e CONCURSOS, sendo esta a 8° edição da editora Revista dos Tribunais. Referiu-se também a videoaulas no Youtube, nos canais Master Juris <https://www.youtube.com/watch?v=fY-Bf5x2jwc> e também ao canal Trilhante <https://www.youtube.com/watch?v=iuSi2X-SRLk>. Analisando assim, todo esse conteúdo referente a assistência dentro das formas de intervenção de terceiros, foi possível formar este resumo expandido.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No que tange ao tema, intervenção de terceiros, fica claro seu valor e relevância ao meio jurídico, levando em consideração sua atividade, de proporcionar à interessados adentrar a lide, tendo em vista seu vínculo ao conflito de interesses, e as consequências duma sentença ao final de processo, podendo este somente transpor em juízo se for de interesse jurídico. Destarte, verifica-se a valia e importância desta lei disciplinada no NCPC, haja vista que caso não se encontrasse lá estipulada, os terceiros que fossem afetados pela sentença do magistrado, não gozariam da oportunidade de auxiliar um dos litigantes envolvidos na relação jurídica, carecendo submeter-se a esse veredito.
5. CONCLUSÕES E REFERÊNCIAS: 
Master Juris, Descomplica. Youtube, 24 abril 2019. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=fY-Bf5x2jwc>. Acesso em: 20 abril. 20.
Barroso, Araujo Junior, Darlan, Marcos Antonio. Vade Mecum 2016: Legislação selecionada para OAB e CONCURSOS. 8° Edição. Rua do Bosque, 820 – Barra Funda, CEP 01136-00, São Paulo, SP, Brasil. Editora REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA, 2016.
Trilhante, Youtube, 30 set 2019. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=iuSi2X-SRLk>. Acesso em: 20 abril. 20.
Direito Ponto Com. Novo Código de Processo Civil Comentado. Direito Ponto Com, 2020. Disponível em: < https://www.direitocom.com/novo-cpc-comentado/secao-i-disposicoes-comuns>. Acesso em 20 abril. 2020.

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