Prévia do material em texto
1 - Reflita sobre o percurso histórico da constituição das instituições de ensino, a escola, e faça uma linha do tempo. Aponte os períodos da história com os principais fatos que marcaram a educação no país. Essa construção ajudará você a perceber o quanto as aspirações da sociedade interferiram na organização e construção da escola. R.: Na tendência tradicional, a escola era vista como uma forma de se resolver os problemas sociais ligados à ignorância. Sua principal função consistia em repassar conteúdos e procedimentos simples, de maneira enciclopédica. Preocupava-se na quantidade do conhecimento adquirido no processo de ensino e aprendizagem por estudantes, a despeito da qualidade. Na Escola Nova, os desajustes estavam relacionados à falta de adaptação das pessoas às formas psicossociais. A escola deveria ajustar as pessoas ao convívio social, despertando o sentimento de aceitação da diversidade. A proposta da Escola Nova negava a Tradicional, substituindo a ênfase nos conteúdos pela valorização dos processos de aprendizagem, nessa época surge o processo de psicologização da educação (SAVIANI, 1993). A tendência tecnicista surgiu no período militar no Brasil, servindo ao sistema produtivo gerador de lucro para os capitalistas, incorporando os princípios do taylorismo e fordismo (KUENZER, 2000). Com a ascensão do capitalismo e o aumento dos meios de produção, começou a surgir na sociedade um aumento na demanda de mão de obra industrial. Assim sendo, a escola começou a ter outra função social, a de formar e especializar os futuros trabalhadores. As teorias Críticos-Reprodutivistas apresentam concepções diferentes de se entender a função social da escola. Os principais nomes consistem em Bourdieu e Passeron (1982), com análises sobre a relação entre os sistemas de ensino e o social. Segundo os autores, a sociedade marca de maneira irreversível as formas de agir na escola, orientando socialmente e profissionalmente as pessoas. A tendência da Pedagogia Histórico-Crítica se contrapõe à pedagogia liberal burguesa, como uma alternativa para os que negavam o papel reprodutor capitalista nas práticas sociais e escolares. Nessa tendência a educação consiste como uma atividade mediadora no centro da prática social global.