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ROTEIRO - ESPÉCIES DE ESTABILIDADES PROVISÓRIAS

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1 
 
ESTABILIDADES PROVISÓRIAS 
 
I - CONCEITO: 
Estabilidade provisória, “é a vantagem jurídica de caráter transitório deferida ao 
empregado em virtude de uma circunstância contratual ou pessoal obreira de caráter especial, 
de modo a assegurar a manutenção do vínculo empregatício por um lapso temporal definido, 
independentemente da vontade do empregador” (DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de 
direito do trabalho). 
As estabilidades provisórias têm como característica principal assegurar a 
manutenção do vínculo empregatício durante um lapso temporal determinado pela ordem 
jurídica, retirando do empregador a possibilidade de ruptura contratual unilateral e arbitrária, 
isto é, sem justo motivo. 
Esta espécie de estabilidade representa número elevado e superior de situações 
(conforme QUADRO), previstas não só na Constituição, como a estabilidade do dirigente 
sindical, dirigente de CIPA e gestante, mas em leis esparsas, como a estabilidade do 
empregado acidentado (artigo 118, da Lei 8.213/91), garantia do trabalhador reabilitado ou de 
deficiente habilitado (artigo 93, §1º, da Lei n. 8.213/91) e etc. 
 
II - ESPÉCIES DE ESTABILIDADES PROVISÓRIAS 
2.1’ Estabilidades provisórias de origem constitucional 
 
2.1.1- DIRIGENTE SINDICAL: 
 
 Garantia de emprego: desde o registro da candidatura até 1 ano após o 
mandato. 
Art. 8, VIII, CF: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até 
um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
 Mandato: 3 anos (permitidas reeleições). (Artigo 515, “b” da CLT) 
 Mínimo 3 e no máximo 7 dirigentes; e igual número de suplentes. 
CLT - Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída 
no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três 
membros, eleitos esses órgãos pela Assembleia Geral. 
§ 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato. 
§ 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do 
sindicato. 
§ 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados 
Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade 
perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por 
procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei 
Art. 523 - Os Delegados Sindicais destinados à direção das delegacias ou seções 
instituídas na forma estabelecida no § 2º do art. 517 serão designados pela diretoria dentre os 
associados radicados no território da correspondente delegacia. 
 
 Não possuem Garantia: Delegados Sindicais (pois são indicados e não 
eleitos) e Membros do Conselho Fiscal (pois sua atuação é apenas no controle 
financeiro do Sindicato). 
2 
 
OJ-SDI1-369 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO 
SINDICAL. INAPLICÁVEL (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) 
O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista 
no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles 
que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a 
processo eletivo. 
 
 Atenção para a nova redação da Súmula 369 do TST!!! 
 
SUM-369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
(redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) 
- Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente 
sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da 
eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 
5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, 
ocorra na vigência do contrato de trabalho. 
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 
1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, 
da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. 
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só 
goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à 
categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-
OJ nº 145 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998) 
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base 
territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-
OJ nº 86 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente 
sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não 
lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 
543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - 
inserida em 14.03.1994) 
 
SUM-379 DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. 
INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a 
apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. 
3 
 
SUM-396 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE 
REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO 
AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. 
INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA" 
(conversão das Orientações Jurisprudenciais nº
s
 106 e 116 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado 
apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida 
e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a 
reintegração no emprego. (ex-OJ nº 116 da SBDI-1 - inserida em 
01.10.1997) 
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir 
salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 
da CLT. (ex-OJ nº 106 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) 
 
Obs.: Este entendimento da Súmula 396 também se aplica ao membro da CIPA e à 
gestante. 
 
2.1.2 - Estabilidade do dirigente de CIPA 
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como 
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a 
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a 
promoção da saúde do trabalhador. 
 
 Possuem garantia apenas os membros ELEITOS pelos empregados 
(Titulares e suplentes) e não os indicados pelo empregador. 
 Garantia de emprego: desde o registro da candidatura até 1 ano após o 
mandato. 
Art. 10 do ADCT, - inc. II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de 
acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
 
 Mandato: 1 ano (permitida apenas 1 reeleição). 
 Presidente da CIPA será indicado pelo empregador, portanto não possui 
garantia de emprego. Vice-presidente da CIPA é eleito, nesse caso detentor de 
garantia de emprego. 
CLT - Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos 
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que 
trata o parágrafo único do artigo anterior. 
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles 
designados. 
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em 
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente 
os empregados interessados. 
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, 
permitida uma reeleição. 
4 
 
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante 
o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o 
Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. 
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão 
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, 
técnico, econômico ou financeiro. 
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de 
reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos 
mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. 
SUM-339 CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas 
as Orientações Jurisprudenciais nº
s
 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 
22 e 25.04.2005 
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, 
II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 
1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 
da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996) 
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, 
mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente 
tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o 
estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo 
impossível a reintegração e indevida a indenização do período 
estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003) 
 
 Empresas acima de 20 empregados necessitam de CIPA. 
 
2.2.3. GESTANTES 
 
A estabilidade da gestante justifica-se pela discriminação sofrida pela mulher no 
período gestacional e no pós-parto em que a probabilidade de recolocação no mercado de 
trabalho mostra-se difícil e pouco provável, ensejando também a proteção do nascituro, para 
que possa zelar pela sua saúde e obter meios financeiros de prover seu sustento nos primeiros 
meses de vida. 
 Garantia de emprego: desde a concepção até 5 meses após o parto, 
inclusive para as domésticas. 
Art. 10, do ADCT, II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
 
A Constituição Federal protege o emprego da gestante e não a indenização, 
fundamento que deve ser utilizado e aplicado também quando a gestante se recusa a retornar 
ao trabalho, quando colocado à disposição pela empresa, implicando em renúncia à 
estabilidade, salvo por motivo comprovado a ser analisado pelo magistrado. 
 
 Contrato por prazo determinado: nova redação da Súmula 244 contempla 
inclusive as gestantes contratadas por prazo determinado. 
5 
 
SUM-244 GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item 
III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 
– DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta 
o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 
10, II, "b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se 
esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia 
restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período 
de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista 
no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por 
tempo determinado 
 
 Atenção! Não confundir GARANTIA DE EMPREGO com LICENÇA 
MATERNIDADE, pois essa é de 120 dias. 
 
2.2 - Estabilidades provisórias de origem legal ou normativa 
 
 
2.2.1. EMPREGADO ACIDENTADO 
 
Lei 8,213/91 - Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem 
garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de 
trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, 
independentemente de percepção de auxílio-acidente. 
 
 Garantia de emprego: mínimo 12 meses, após o retorno às ocupações. 
 Atenção! Apenas nos casos de Auxílio Doença Acidentário (Doença 
Ocupacional ou Acidente do Trabalho). 
 Contrato por prazo determinado: nova redação da Súmula 378 contempla 
inclusive para os contratos por prazo determinado. 
6 
 
SUM-378 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 
118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido o item III) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 
25, 26 e 27.09.2012 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que 
assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 
meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado 
acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997) 
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o 
afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do 
auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a 
despedida, doença profissional que guarde relação de 
causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte 
- ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001). 
III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo 
determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente 
de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. 
 
OJ-SDI1-41 ESTABILIDADE. INSTRUMENTO NORMATIVO. VIGÊNCIA. 
EFICÁCIA (inserida em 25.11.1996) 
Preenchidos todos os pressupostos para a aquisição de estabilidade 
decorrente de acidente ou doença profissional, ainda durante a 
vigência do instrumento normativo, goza o empregado de estabilidade 
mesmo após o término da vigência deste. 
 
 Itinerário Casa-Trabalho: Para fins de Auxílio é considerado em trabalho. 
 
 
2.2.2. DIRETOR DE COOPERATIVA ELEITO 
 
 LEI Nº 5.764/71 - Art. 55. Os empregados de empresas que sejam eleitos diretores 
de sociedades cooperativas pelos mesmos criadas, gozarão das garantias 
asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da Consolidação das Leis do 
Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452, de 1° de maio de 1943). 
 
OJ 253 DA SDI-1 - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. 
CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO ASSEGURADA (inserida em 
13.03.2002) 
O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos 
empregados eleitos diretores de Cooperativas, não abrangendo os membros 
suplentes. 
 
 Garantia de emprego: desde o registro da candidatura até 1 ano após o 
mandato. 
 Mandato: 3 anos (permitidas reeleições). 
 Mínimo 3 e no máximo 7 dirigentes; e igual número de suplentes. 
 Para memorizar: semelhante ao Dirigente Sindical. 
2.2.3. CONSELHO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (CNPS) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art543
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art543
7 
 
 
Lei 8.213/90 - Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão 
superior de deliberação colegiada, que terá como membros: 
 I - seis representantes do Governo Federal 
II - nove representantes da sociedade civil, sendo: 
a) três representantes dos aposentados e pensionistas 
b) três representantes dos trabalhadores em atividade 
c) três representantes dos empregadores 
§ 1º Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo 
Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato 
de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez. 
§ 2º Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos 
empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e 
confederações nacionais. 
 § 7º - Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em 
atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação 
até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser 
demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo 
judicial. 
 Garantia de emprego: da nomeação até 1 ano após o fim do mandato. 
 Abarca titulares e suplentes. 
 
2.2.4. REPRESENTANTE DOS EMPREGADOSEM COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
 
 Possuem garantia apenas os membros ELEITOS pelos empregados e não 
os indicados pelo empregador. Titulares e suplentes. Trata-se de Órgão 
Colegiado, sem presidente e vice. 
 Garantia de emprego: corrente majoritária defende ser desde o registro da 
candidatura até 1 ano após o mandato – entretanto, não é pacífico por não 
haver previsão expressa. 
 Mandato: 1 ano (permitida apenas 1 recondução). (Art. 625-B, III, CLT) 
 Composição: mínimo 2 e no máximo 10 membros. (Art. 625-B, CLT) 
 O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia 
liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. (Art. 
625-E, parágrafo único) 
 
 
2.2.5 - REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO 
CONSELHO CURADOR DO FGTS 
LEI Nº 8.036/90 (Lei do FGTS)- 
Art. 3o O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por 
um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, 
empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida 
pelo Poder Executivo. 
§ 3º Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus 
respectivos suplentes serão indicados pelas respectivas centrais sindicais e 
confederações nacionais e nomeados pelo Ministro do Trabalho e da 
8 
 
Previdência Social, e terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser 
reconduzidos uma única vez. 
§ 9º Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos 
trabalhadores, efetivos e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, 
da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, 
somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente 
comprovada através de processo sindical. 
 
 Garantia de emprego: da nomeação até 1 ano após o fim do mandato. 
 Abarca titulares e suplentes. 
 Muito Cuidado! Nesse caso para demissão por falta grave é necessário 
Inquérito ADMINISTRATIVO, que não é o mesmo Inquérito Judicial. 
 
2.2.5 – PERÍODO PRÉ-ELEITORAL 
 
LEI Nº 9.504, de 30/09/1997, que estabelece normas para as eleições, - Art. 73. 
São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas 
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos 
eleitorais:: 
 V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, 
suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o 
exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor 
público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a 
posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito. 
 
OJ-SDI1-51 LEGISLAÇÃO ELEITORAL. EMPRESAS PÚBLICAS E 
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA (título alterado e inserido 
dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010 
Aos empregados das empresas públicas e das sociedades de 
economia mista regidos pela CLT aplicam-se as vedações dispostas 
no art. 15 da Lei n.º 7.773, de 08.06.1989. 
 
Lei n.º 7.773, de 08.06.1989 , que dispõe sobre a eleição para 
Presidente e Vice-Presidente da República - Art. 15. São vedados e considerados 
nulos de pleno direito, não gerando obrigações de espécie alguma para a pessoa 
jurídica interessada e nenhum direito para o beneficiário, os atos que, no período 
compreendido entre o trigésimo dia da publicação desta Lei e o término do mandato 
do Presidente da República, importarem em nomear, admitir ou contratar ou exonerar 
ex officio , demitir, dispensar, transferir ou suprimir vantagens de qualquer espécie de 
servidor público, estatutário ou não, da Administração Pública Direta ou Indireta e 
Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios. 
2.2.6 - ESTABILIDADE DO TRABALHADOR REABILITADO 
OU DE DEFICIENTE HABILITADO 
9 
 
 Prevista no art. 93, §1º, da Lei nº 8.213/91 (Lei de Benefícios da 
Previdência Social), trata-se de estabilidade indireta, tendo em vista que 
a lei disciplina que a dispensa imotivada de empregado, ao final do 
contrato a termo de mais de 90 dias ou por prazo indeterminado só pode 
ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante. 
 
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, [esta Lei entra em vigor após decorridos 
180 (cento e oitenta) dias de sua publicação oficial - janeiro 2016] que instituiu a 
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 
deu nova redação ao § 1º do art. 93 da Lei 8.213/91 
Art. 93, § 1º A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado 
da Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 
(noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente 
poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário 
reabilitado da Previdência Social. 
§ 2
o
 Ao Ministério do Trabalho e Emprego incumbe estabelecer a sistemática de 
fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total de empregados e as 
vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por beneficiários reabilitados da 
Previdência Social, fornecendo-os, quando solicitados, aos sindicatos, às entidades 
representativas dos empregados ou aos cidadãos interessados. 
§ 3
o
 Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação direta de 
pessoa com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n
o
 5.452, de 1
o
 de maio de 1943. 
 
2.2.7 – APRENDIZ 
CLT - Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o 
aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do 
art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: 
 
I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; (Incluído pela Lei nº 
10.097, de 19.12.2000) (Vide Lei nº 13.146, de 2015) 
II – falta disciplinar grave; 
III – ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou 
IV – a pedido do aprendiz 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10097.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10097.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art97

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