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UNOPAR/ ATIVIDADE INTERDICIPLINAR - O DESEMPREGO NO BRASIL

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PAGE 
SUMÁRIO
31-INTRODUÇÃO..........................................................................................................
42-DESENVOLVIMENTO..............................................................................................
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................11
1-INTRODUÇÃO
 O presente trabalho acadêmico tem como objetivo despertar um olhar crítico sobre o impacto social de fenômenos sociais, como o desemprego, na estrutura das relações e nos indivíduos. 
 O trabalho é a via fundamental para a superação da pobreza e da exclusão social. E não qualquer trabalho, mas sim um trabalho decente, entendido como uma ocupação produtiva adequadamente remunerada, exercida em condições de liberdade, equidade, segurança e que seja capaz de garantir uma vida digna.
 Aumentar as oportunidades de acesso a um trabalho decente deve ser, portanto, um objetivo fundamental das estratégias de desenvolvimento e de alívio e erradicação da pobreza.
 O Brasil, nos últimos anos, criou uma série de normativas e legislações em consonância com os tratados e convenções internacionais para garantir os direitos humanos e consolidá-los como política pública. No curso da história republicana, os direitos humanos se consolidam como obrigações do Estado brasileiro, a ser garantidas como qualquer outra política. Esta mudança de status significa um redesenho do funcionamento das estruturas estatais, visando a que elas possam dar respostas efetivas na garantia dos direitos humanos, conforme os compromissos assumidos em âmbito internacional pelo país. 
2-DESENVOLVIMENTO
O trabalho é o âmbito para o qual confluem os objetivos econômicos e sociais das pessoas. O trabalho supõe produção e rendimentos, mas também significa integração social, identidade e dignidade pessoal. Essa noção de trabalho inclui o emprego assalariado, o trabalho autônomo ou por conta própria, o trabalho a domicílio, assim como a ampla gama de atividades realizadas na economia informal e na economia de cuidado. (OIT, 2001; RODGERS, 2002.)
O Programa Mundial de Emprego, discutido e aprovado no Fórum Mundial de Emprego organizado pela OIT, em 2001, reafirma a visão estratégica da OIT, segundo a qual o papel do emprego é central para a redução da pobreza e para a construção das condições para o desenvolvimento econômico com justiça social. Nesse contexto, reforça a importância das iniciativas voltadas para aumentar a produtividade, o nível de decência no trabalho e a capacidade de geração de renda para os trabalhadores pobres como elementos-chave das estratégias de emprego (OIT, 2001, p.80).
 Para a OIT, (1999), trabalho decente é um trabalho produtivo, adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, e que seja capaz de garantir uma vida digna. Trata-se, portanto, do trabalho que permite satisfazer às necessidades pessoais e familiares de alimentação, educação, moradia, saúde e segurança. É também o trabalho que garante proteção social nos impedimentos de seu exercício (desemprego, doença, acidentes, entre outros), assegura renda ao chegar à época da aposentadoria e no qual os direitos fundamentais dos trabalhadores e trabalhadoras são respeitados (OIT, 1999)
 Em outras palavras, trabalho decente é aquele baseado em um emprego de qualidade, que garanta às pessoas um rendimento adequado às suas necessidades e a seus projetos pessoais e familiares, que ofereça proteção ante os riscos e na etapa da inatividade (aposentadoria). É um trabalho no qual as relações entre cada trabalhador ou trabalhadora e seus empregadores ou empregadoras estão devidamente regulamentadas por lei, especialmente no que se refere aos direitos fundamentais do trabalho, e autorreguladas mediante acordos negociados em um processo de diálogo social em diversos níveis, o que implica o pleno exercício do direito à liberdade sindical, assim como o fortalecimento das diferentes instituições da administração do trabalho e das formas de representação e organização dos atores sociais (MARTÍNEZ, 2005).
Fundamentos e Objetivos da Organização Internacional do Trabalho – O.I.T.
 A OIT funda-se no Princípio de que “a paz universal e permanente só pode basear-se na justiça social”. É a agência especializada das Nações Unidas (ONU) que busca a promoção da justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e trabalhistas, possuindo uma estrutura internacional que torna possível abordar as questões como a paz e justiça social e, por sua vez, busca soluções que permitam a melhoria das condições de trabalho no mundo. (OIT,2000. p. 359-360)
 Tem como objetivos estratégicos os seguintes: promover os princípios fundamentais e direitos no trabalho através de um sistema de supervisão e de aplicação de normas; promover melhores oportunidades de emprego/renda para mulheres e homens em condições de livre escolha, de não-discriminação e de dignidade; aumentar a abrangência e a eficácia da proteção social; fortalecer o tripartismo e o diálogo social (OIT,2000)
No contexto de promoção do “Trabalho Decente”, a O.I.T.-Brasil oferece cooperação técnica aos programas prioritários e reformas sociais do Governo brasileiro, incluindo o “Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo”, “Fome Zero”, “Primeiro Emprego” e diversos programas governamentais e não governamentais de erradicação e prevenção do trabalho infantil, de combate à exploração sexual de menores; de promoção de igualdade de gênero e raça para a redução da pobreza, da geração de empregos, de fortalecimento do diálogo social e de programas de proteção social(OIT,1999)
A Agenda de Trabalho Decente é composta por quatro áreas principais: direitos do trabalho, emprego, proteção social e diálogo social.
O parâmetro para a dimensão dos direitos do trabalho são as normas internacionais do trabalho (convenções e recomendações da OIT), definidas em forma tripartite por governos, organizações sindicais e organizações de trabalhadores de seus estados-membros, nas Conferências Internacionais do Trabalho. As convenções da OIT definem padrões mínimos que devem ser seguidos por todos os países que as ratificam. De especial importância para a definição do trabalho decente e para a sua agenda prioritária são as oito convenções e recomendações que fazem parte da Declaração Relativa aos Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho, adotada em junho de 1998: liberdade de associação e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, eliminação de todas as formas de trabalho forçado, abolição efetiva do trabalho infantil e eliminação de todas as formas de discriminação no emprego e na ocupação. Estes são direitos básicos, sobre os quais podem ser fundados, construídos e conquistados outros direitos e capacidades (OIT, 1999, apud OIT, 2002.)
 Um dos objetivos fundamentais da Agenda de Trabalho Decente da OIT é promover a ratificação universal dessas oito convenções. Por outro lado, todos os estados-membros da OIT, pelo simples fato de sê-lo e de haverem aderido à sua Constituição, estão obrigados a respeitar e promover esses direitos e princípios fundamentais, havendo ou não ratificado as convenções a eles correspondentes. (OIT, 1999, apud OIT, 2002)
 Já no que diz respeito ao emprego, é importante não apenas gerar postos de trabalho, mas garantir um padrão mínimo de qualidade do emprego gerado. Isso abarca uma “combinação complexa de fatores que inclui tanto aspectos das relações sociais de trabalho, como o caráter mais ou menos estável e permanente dos contratos de trabalho ou o nível das remunerações, quanto aspectos da segurança material com quese realizam as tarefas e as atividades de trabalho” (OIT, 1999, apud OIT, 2002, p.79)
 A segurança e a proteção social constituem a terceira dimensão do trabalho decente. Mais de 3 mil pessoas morrem diariamente no mundo em consequência de acidentes ou enfermidades do trabalho. Muitas ocupações são inseguras porque são irregulares ou provisórias, porque a sua remuneração é instável, porque envolvem riscos físicos ou expõem trabalhadores e trabalhadoras a diversos tipos de enfermidades físicas ou psíquicas. (OIT, 1999, apud OIT, 2002)
 Finalmente, para que haja trabalho decente é necessário que trabalhadores e empregadores tenham voz e representação em relação às questões que lhes dizem respeito e que o diálogo social seja adotado como método para compor e equilibrar diferenças e chegar a novos acordos produtivos e de convivência no trabalho.
Existe atualmente um grande déficit de trabalho decente, que reflete as diversas formas de desigualdade e exclusão existentes nas nossas sociedades. Esse déficit se expressa na oferta de empregos insuficiente, na proteção social inadequada, na frequente negação dos direitos no trabalho, e nas debilidades dos processos de representação e diálogo social. Cálculos realizados pela OIT indicam que 51% do total da força de trabalho na América Latina não tem trabalho decente; em outras palavras, mais da metade dos trabalhadores e trabalhadoras na região enfrentam problemas de desemprego, informalidade, emprego precário, instabilidade de rendimentos e falta de proteção social e desrespeito aos direitos do trabalho (OIT, 2003)
 A existência de uma estratégia de emprego é um fator central para a promoção do trabalho decente.
Uma vez que se define o emprego de qualidade como um objetivo explícito das políticas econômicas e sociais e em que não se espera que o “ajuste espontâneo dos mercados” gere as ocupações em quantidade e qualidade necessárias, mudam substancialmente o enfoque e a articulação das políticas que conformam uma estratégia de desenvolvimento. Esse enfoque propõe uma estratégia articulada em quatro níveis: política macroeconômica, políticas mesoeconômicas, política microeconômica e políticas sociais e de mercado de trabalho (OIT, 2004; MARTÍNEZ, 2005).
Um contexto favorável à criação de empregos de qualidade: as normas da OIT
 A Convenção sobre a Política de Emprego, 1964 (nº 122), oferece os parâmetros globais para “promover o pleno emprego, produtivo e livremente escolhido” de homens e mulheres. Essa Convenção recebeu, em 1984, uma disposição complementar (nº 169), que aplica os seus princípios gerais a questões mais específicas, como por exemplo a situação das mulheres mais pobres. A Convenção nº 122 foi ratificada pelo Brasil em 1969 com o propósito de promover o pleno emprego, produtivo e livremente escolhido ,com o objetivo de favorecer o crescimento e o desenvolvimento econômicos, elevar o nível de vida, satisfazer as necessidades de mão-de-obra e resolver o problema do desemprego e do subemprego; cada trabalhador terá todas as oportunidades de adquirir a formação necessária para ocupar o emprego que lhe convier e de utilizar nesse emprego essa formação e as faculdades que possua, sem que seja levado em consideração seu sexo, entre outras coisas seja necessária, sobretudo, os representantes dos empregadores e dos trabalhador; a política indicada deverá levar em conta o nível e a etapa de desenvolvimento econômico, assim como as relações existentes entre os objetivos do emprego e os demais objetivos econômicos e sociais, e será aplicada por métodos apropriados às condições e práticas nacionais.(OIT,1998) 
Artigo 1º§1. Com o objetivo de estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico, de elevar os níveis de vida, de atender às necessidades de mão-de-obra e de resolver o problema do desemprego e do subemprego, todo membro formulará e aplicará, como um objetivo essencial, uma política ativa visando promover o pleno emprego, produtivo e livremente escolhido.
 A segurança e saúde no trabalho insere-se na legislação como direito coletivo e suas disposições estão compreendidas em uma regulamentação dinâmica: as Normas Regulamentadoras. O artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) atribui ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a competência de expedir normas sobre o tema. O processo de criação/revisão de regulamentações em segurança e saúde no trabalho é efetuado por intermédio da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). Esta atividade é coordenada pelo Departamento de Segurança e saúde do Trabalho (DSST) da SIT, que é também responsável por supervisionar a fiscalização relacionada à segurança e saúde.
A Constituição Federal de 1988 
A Constituição de 1988 inscreve, no seu Preâmbulo, o papel do Estado Democrático, que se destina a: Preâmbulo: [...] assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias (BRASIL, 1988).
 Esse Estado tem como um de seus fundamentos, como citado no inciso IV do artigo 1º da Constituição, “os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” (BRASIL, 1988). No seu artigo 6º, a Constituição reconhece o trabalho como um direito social: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” (BRASIL, 1988)
 Contudo, é o artigo 7º e incisos que tratam diretamente do direito ao trabalho. Neles, são estabelecidos os seguintes direitos dos trabalhadores urbanos e rurais: proteção à relação de emprego, seguro-desemprego, FGTS, salário-mínimo, piso salarial, irredutibilidade salarial, 13º salário, adicional noturno, participação nos lucros, jornada de trabalho, repouso semanal remunerado, horas extras, férias, licenças maternidade e paternidade, aviso prévio e aposentadoria, entre outros. A Constituição também garante que a ordem econômica deve assegurar o direito ao trabalho: Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] VIII – busca do pleno emprego [...] Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais (BRASIL, 1988).
A Consolidação das Leis do Trabalho
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, com o objetivo de unificar as leis trabalhistas do Brasil. Com isso, a CLT passou a regular as relações de trabalho individuais e coletivas no país (BRASIL, 1943).
Os principais aspectos previstos na legislação trabalhista são:
 Art. 3o Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 4º Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens [...] Parágrafo único. Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho [...] por motivo de acidente do trabalho. Art. 5º A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo (BRASIL, 1943).
Em 2011, foi dada nova redação ao artigo 6º da CLT, pela Lei n° 12.551: 
Art. 6º Não se distingue entre o trabalhorealizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio (CLT, ART. 6º,2011).
 A CLT apresenta ainda uma série de normas para cada categoria profissional e, do artigo 352 ao 358, trata da nacionalização do trabalho e regulamenta o trabalho de estrangeiros no país.
 Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, o artigo XXIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos determina que: 
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. (DUDH, ART.23,1948)
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A existência de um sistema eficaz de inspeção do trabalho, capaz de enfrentar os desafios de uma sociedade e uma organização produtiva em constante mudança e de crescente complexidade, é um elemento central para a promoção do trabalho decente.
 O trabalho deve representar para o homem um ideal, no sentido de emancipação, sob o risco de ser tratado como mera mercadoria, razão pela qual se invoca o direito ao trabalho, assim concebido como algo maior do que o simples direito a um posto de trabalho.
 O direito ao trabalho, sem embargo de estar diretamente relacionado com as necessidades (morais e materiais), é um dos conceitos que mais representam os valores de reconhecimento, de realização, de pertencimento a uma coletividade, donde se ressalta, desta forma, sua vinculação com um sentido de dignidade, um princípio fundamental do homem, do que se depreende que este direito goza, portanto, deste mesmo status. Possui, assim, um papel relevante no Estado de Direito
4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União. Rio de Janeiro, 2 mai. 1943. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm> Acesso em: 12 set/2017
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Direito a um trabalho com dignidade. – Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. 56 p., il. – (Por uma cultura de direitos humanos).
INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL: Pelo Trabalho Digno. SIT / MTE. Brasília, 
MARTÍNEZ, D. Uma agenda hemisférica para governança democrática e crescimento econômico com trabalho decente. 2005 (na imprensa).
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. www.mte.org.br
OCDE. Políticas do mercado de trabalho na década de 1990. Madri: Ministério
de Trabalho e Segurança Social, 1991. (Relatórios da OCDE).
OIT. Superar a pobreza através do trabalho. Relatório do Diretor-Geral. Apresentado à 91ª Conferência Internacional do Trabalho. Genebra: OIT, 2003a.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção n. 122 sobre política de emprego. Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/node/479. Acesso em 10.09.2017.
RODGERS, G. Trabalho digno como objetivo para a economia global Boletim Técnico Interamericano de Formação Profissional: formação profissional, produtividade e trabalho decente. Montevidéu: Cinterfor / ILO. n. 153, 2002.
SUSSEKIND, Arnaldo. Convenções da OIT. São Paulo: LTR, 1994.
SÜSSEKIND, Arnaldo. “Convenções da OIT”, 2ª edição, 1998. 338p. Ed. LTR.
SUSSEKIND, Arnaldo. Direito Internacional do Trabalho. 2ª edição. Rio de Janeiro: Renovar, 1999.
SÜSSEKIND, Arnaldo. Direito internacional do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTR, 2000. p. 359-360
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
 
O DESEMPREGO NO BRASIL
CIDADE
2020
O DESEMPREGO NO BRASIL
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social
Professores: Maria Luzia Silva Mariano, Maria Eliza Corrêa Pacheco, Juliana Chueire Lyra, Wilson Sanches, José Adir Lins Machado, Altair Ferraz Neto.
 
 
 
 
CIDADE
2020

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