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Formas Farmacêuticas em Fitoterapia


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FACULDADE SÃO MIGUEL
BACHARELADO EM FARMÁCIA
 
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA
RECIFE
2018
	
Jamile
Janaina
João Luiz
Josefa Lúcia
Maria José
Marta
Michelle Duca
Rosemere Lira
FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA
Trabalho apresentado à disciplina de biofarmacotécnica, pelas alunas do curso de farmácia.
Prof.ª Amanda Quintas
RECIFE
2018
Sumário
1.0.	INTRODUÇÃO	1
1.1 Introdução e fundamentos dos fitoterápicos 
2.0.	CONCEITOS E DEFINIÇÕES NA FITOTERAPIA	2
3.0.	MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADO EM FITOTERAPIA	3
4.0.	FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA	4
5.0.	FITOTERÁPICOS FORMULADOS NA FORMA FARMACÊUTICA	5
6.0.	CONCLUSÃO	5
Referências	6
 1,0- INTRODUÇÃO
1.1. Introdução e fundamentos dos fitoterápicos 
A fitoterapia é uma palavra de origem grega, resultante da combinações de phito (plantas) e therapia (tratamento). Ela caracteriza a melhora de estados patológicos pela utilização de substratos naturais (tais como plantas frescas e/ou secas, assim como preparados à base das mesmas) a fim de prevenir, aliviar ou curar uma doença. Alguns alimentos e em diferentes preparações para uso profilático ou terapêutico. Alguns alimentos e especiarias também são consideradas plantas medicinais, além de fontes de sabores diferenciados na culinária e na gastronomia. Eles têm funções importantes na fitoterapia, pela incontentável presença de fitoquímicos, vitaminas e sais minerais nos mesmos. A utilização de plantas como medicamentos pela humanidade é tão antiga quanto a história do homem. O processo de evolução da chamada “arte da cura” deu-se de forma empírica, em processos de descobertas por tentativas, erros e acertos. Nesse processo, os primitivos propiciaram a identificação de espécies e de gêneros vegetais, bem como as partes dos vegetais que se adequavam ao uso medicinal.
1.2. Histórico das plantas medicinais 
 O tratamento com plantas medicinais é conhecido desde 5000-2800 a.C. na Mesopotâmia, onde se valoriza o espirito e o homem estava a serviço dos deuses; a doença, então, era sinal de pecado. Foram encontradas tábuas escritas nessa época, com receitas e referências que utilizavam as plantas de várias maneiras e em diferentes formas, e tais como infusões, vinhos, unguentos e cataplasma. As plantas usadas eram o timo, o salgueiro, a canela, a papoula e a mandrágora, entre outras. Na china, por volta de 2000 a.C., a cura pelas ervas já era valorizada. No Egito, em 1500 a.C., foi escrito o Papiro Ebers, com uma coleção de 800 drogas.
Século I, Dioscórides, médico de Roma, descreveu 500 plantas medicinais no tratado Da matéria médica, sendo essa obra muito importante na referência das plantas utilizadas na antiguidade. 130-201 d.C., Galeno era médico em Roma e entendia que a doença era um desequilíbrio entre os líquidos do corpo: o sangue, a linfa, a bile e a atrabile. Estes eram associados aos quatros elementos da natureza: fogo, terra, água e ar. Sua influência e seus conhecimentos quanto à valorização e ao uso das plantas medicinais permaneceram por muito tempo. 
303 d.C., Cosme (médico) e Damião (farmacêutico) representaram, na época, um marco importante para relação entre a prescrição e a manipulação. Teve início na Idade Média o uso comum de preparados à base de plantas, de forma rudimentar, sendo então utilizada a planta inteira, ou punhado ou ramo. No século VII, os árabes, além do domínio que tinham sobre o comércio, eram receptivos às ideias das descobertas passadas e introduziram hospitais e biblioteca no Ocidente. A farmácia, “Botica”, foi umas das criações dos árabes, e Avicena, um farmacêutico conhecido à época, produziu uma obra sobre a medicina grega e romana.
A separação da farmácia e da medicina teve seus primeiros passos com Valério Cordus, (redigiu um formulário oficial publicado em 1546, o Pharmacorum Conficiendorum Ratio, vulgo Vocant Dispensatorium), surgindo, então, a designação “farmacopeia”. Hoje, a farmacopeia de cada pais é o seu Código Oficial Farmacêutico, a função de uma farmacopeia é estabelecer os requisitos de qualidade aos quais os medicamentos devem obedecer. Esses requisitos incluem todos os componentes empregados na fabricação dos medicamentos.
 No século XVI, o médico suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelsus, formulou a Teoria das Assinaturas, baseada no provérbio em latim, Similia similibus curantur (semelhança cura semelhança). Acreditava-se que a forma, a cor, o sabor e o odor das plantas estavam relacionadas com as propriedades terapêuticas, podendo dar indícios de seu uso clínico. O isolamento da morfina da Papaver somniferum em 1803 pelo farmacêutico Friedrich Willhelm Adam Serturner marcou o início do processo e extração de princípios ativos das plantas, A partir de então, outras substâncias.
Na década de 60, houve um desinteresse da indústria farmacêutica e dos institutos de pesquisas pela fitoterapia por acreditarem que já haviam sido isolados as principais substâncias ativas das drogas vegetais conhecidas. Por volta de 1980, ressurgiu o interesse de novos fármacos. As plantas medicinais permanecem como forma alternativas de tratamentos em vários partes do mundo,
2.0- CONCEITOS E DEFINIÇÕES NA FITOTERAPIA
A OMS define planta medicinal como sendo “todo ou qualquer vegetal que possui, em um ou dois órgãos, substâncias que podem ser com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semissintéticos”. A diferença entre planta medicinal e fitoterápico reside na elaboração da planta para uma formulação específica. O fitoterápico é todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, com benefício para o usuário. É caracterizado pelo conhecimentos da eficácia e dos riscos do seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância da sua qualidade 
· Fitoterapia- terapia que utiliza as plantas medicinais e suas diferenças preparações farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
· Matéria-prima vegetal- planta fresca ou droga vegetal ou seus derivados, tais como estrato, tintura, óleo, cera, suco, etc.
· Droga vegetal- planta (ou suas partes) que, após sofrer os processos de coleta, secagem, estabilização e conservação, justifica seu emprego na preparação de medicamento.
· Planta vegetal- qualquer planta contendo substâncias que possam ser usadas com fins terapêuticos ou que possam servir como precursores para síntese químico-farmacêuticas. 
· Princípio ativo- substância (ou um grupo delas) quimicamente caracterizado, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, por efeitos terapêuticos. 
· Produto natural- toda e qualquer substâncias produzida pelo vegetal durante o seu metabolismo secundário.
· Medicamento fitoterápico- medicamento fitoterápico obtido e elaborado empregando-se, exclusivamente, matérias-primas vegetais.
· Medicamento fitoterápico novo- aquele cuja eficácia segurança e qualidade tenha sido cientificamente comprovadas junto aos órgãos federais competente por ocasião de registro, podendo servir de referência para registro similares.
· Medicamento fitoterápico tradicional- aquele elaborado a partir de planta medicinal de uso alicerçado na tradição popular.
· Medicamento fitoterápico similar- aquele que contém as mesma matérias-primas vegetais, na mesma concentração do princípio ativo ou marcadores de um medicamento fitoterápico considerado de referência. 
 
3.0 MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS EM FITOTERAPIA
As plantas medicinais representam a principal matéria médica utilizada pelas chamadas medicinas tradicionais, ou não ocidentais, em suas práticas terapêuticas, sendo a medicina popular a que utiliza o maior número de espécies diferentes (HAMILTON, 2003). De acordo com Amorim et al., (2003), as utilidades das plantas são resultantes de uma série de influências culturais, como a dos colonizadores europeus, indígenase africanos. Mas, de modo geral, o conhecimento popular é desenvolvido por grupamentos culturais que ainda convivem intimamente com a natureza, observando-a de perto no seu dia-a-dia e explorando suas potencialidades, mantendo vivo e crescente esse patrimônio pela experimentação sistemática e constante (ELISABETSKY, 1997).
4.0 FORMAS FARMACÊUTICAS EM FITOTERAPIA
A forma farmacêutica é o estado (sólido, líquido, ou gasoso) em que o fitoterápico se apresenta ou é preparado com características químicas e físicas próprias, e relacionadas com a aparência e outros aspectos ligados à liberação do seu princípio ativo, sendo uma maneira mais fácil de administrar a dose do fitoterápico a um paciente. Os processos extrativos servem para retirar o princípio ativo de uma planta, utilizando, para isso, solventes, tais como álcool, a água, os vinagres, os óleos, o propilenoglicol ou glicerina. 
As diferentes formas de apresentação dos derivados das plantas medicinais podem ser classificados da seguinte forma:
· Produtos obtidos por tratamento mecânicos- plantas empregadas in natura, polpas, produtos líquidos obtidos por expressão e pós vegetais;
· Produtos obtidos por ação do calor- normalmente obtidos por destilação como óleos essenciais, águas destiladas, alcoolatos; 
· Produtos obtidos utilizando a ação de um solvente- utiliza-se o álcool de cereais, água ou mistura em diferentes gradientes de álcool de cereais e água. Neste grupo encontramos os alcoóleos (tintura, tinturas mães, alcoolaturas, suco fresco da planta), os hidróleos (tisanas- infusos e decoctos) e os sacaróleos (solução açucarada- xaropes melitos). Também podem ser usados solventes diversos como vinhos, cervejas, vinagres, óleos, propilenoglicol e glicerina.
· Produtos obtidos por concentração das soluções extrativas- neste grupo estão classificados os extratos fluidos, extratos moles e extratos secos.
 As diferentes formas farmacêuticas podem ser empregadas tanto industrialmente quanto preparo doméstico. A grande diferença está nos critérios e equipamentos utilizados, além do controle de qualidade e também no prazo de validade dos produtos. Aqueles obtidos domesticamente possuem sempre uma validade pequena e o ideal é que sejam preparados de acordo com a necessidade, e nunca estocados. Entre eles, podemos destacar:
Pós e Grânulos: Forma farmacêutica sólida, descreve uma formulação na qual um pó de fármaco normalmente foi misturado com outros adjuvantes em pó para gerar um produto final. A função dos adjuvantes adicionados depende do uso pretendido para o produto. Grânulos usados como forma farmacêutica englobam as partículas de pó que são agregadas para formar partículas maiores, suficientemente robustas para suportar o manuseio. Pós e grânulos de medicamentos solúveis administrados por via oral têm uma taxa de dissolução mais rápida do que comprimidos ou cápsulas, pois estes devem primeiramente se desintegrar antes que o fármaco se dissolva. Mascarar sabores desagradáveis pode ser um problema com este tipo de preparação. Um método para tentar o mascaramento de sabores é formular o pó como produto efervescente de sabor agradável ou mascarado. São formas muito convenientes para dispensar fármacos de alta dose, e os pós e os grânulos podem ser usados para preencher sachês.
 		
Cápsulas: são uma forma farmacêutica sólida oral comum, que consistem em duas partes, uma tampa e um corpo. Obtém-se boa adesão do paciente pelo uso de cor para identificação, sendo uma forma fácil de deglutir e com um invólucro que mascara o sabor do enchimento. Elas podem ser preenchidas com formulações com uma ampla variedade de propriedades, desde sólidos secos a líquidos não aquosos. As misturas de pós são o principal tipo de formulação, envolvendo um processo de fabricação simples de dois passos, misturar e encher. O objetivo da formulação de pó é produzir misturas estáveis de adjuvantes e ingredientes ativos e excipientes, com boas propriedades de fluxo e empacotamento. Cápsulas padrão liberam os conteúdos no estômago. A liberação mais inferior no trato gastrintestinal é atingida modificando a formulação do enchimento ou revestindo.
 	
Extração: consiste em remover os constituintes ativos da planta seca e pulverizada, ira embeber o material pulverizado em um líquido solvente (geralmente aquoso ou etanólico). O solvente difunde-se dentro do material pulverizado e dissolve os componentes que então se difundem para o líquido. O tamanho de partícula mais fina da matriz vegetal, dentro de certos limites, reduzirá, portanto, o tempo de extração.
Xaropes: são formas farmacêuticas que possuem na maioria das vezes a água por veículo, um conservante, um açúcar (como a sacarose e seus substituintes). Na Fitoterapia, os xaropes são empregados geralmente como expectorantes, no tratamento de tosses em há produção excessiva de muco no trato respiratório. As plantas são aplicadas no xarope a partir de um extrato fluido ou de uma tintura. (FARAGO, 2005)
	
5.0- FITOTERÁPICOS FORMULADOS NA FORMA FARMACÊUTICA
	
 
6.0 CONCLUSÃO
	As plantas medicinais vêm sendo utilizados com objetivo terapêutica há milhares de anos. Seu uso foi difundido por séculos exposto nas diversas farmacopeias. Atualmente, a fitoterapia oferece caminhos alternativos às terapias tradicionais, mirando a natureza como propósito de opção para melhoria da saúde dos pacientes,
 
Referências
Lucyanna Kalluf Fitoterapia Funcional 
 Política Nacional de Planta Medicinal e Fitoterápico HAMILTON 2003; IBIAPINA, 2014
Introdução à Fitoterapia Utilizando Adequadamento as plantas medecibnais 
Aulton Delineamento de formas farmacêuticas
 
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