Buscar

TOPOGRAFIA_EM_AREAS_DEGRADADAS_

Prévia do material em texto

FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS – FACTHUS 
ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
CINTHIA RAFAELA MARQUES TEODORO 
FELIPE FERNANDES FREITAS 
LUCIENE APARECIDA DA SILVA 
VICTÓRIA CAROLINE SILVA DAS VIRTUDES 
 
 
 
 
 
TOPOGRAFIA EM ÁREAS DEGRADADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERABA – MG 
2020 
2 
 
CINTHIA RAFAELA MARQUES TEODORO 
FELIPE FERNANDES FREITAS 
LUCIENE APARECIDA DA SILVA 
VICTÓRIA CAROLINE SILVA DAS VIRTUDES 
 
 
 
 
 
TOPOGRAFIA EM ÁREAS DEGRADADAS 
 
 
 
 
 
Trabalho de Topografia apresentado à Faculdade 
de Talentos Humanos com o objetivo de ampliar 
os conhecimentos do uso da topografia em 
recuperação de áreas degradadas. 
Orientador: Rafael Menezes de Paiva Borges. 
 
 
 
 
 
 
 
UBERABA – MG 
2020 
3 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4 
2 DEFINIÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ...................................................................................... 5 
3 AGENTES DE DEGRADAÇÃO DO SOLO..................................................................................... 6 
3.1Erosão .............................................................................................................................................. 6 
3.1.1 Lixiviação ..................................................................................................................................... 6 
3.1.2 Assoreamento ............................................................................................................................... 6 
3.1.3 Desertificação ............................................................................................................................... 6 
3.2 Salinização ...................................................................................................................................... 6 
3.3 Compactação................................................................................................................................... 7 
3.4 Contaminação Química .................................................................................................................. 7 
3.5 Laterização ..................................................................................................................................... 7 
3.6 Desertificação .................................................................................................................................. 8 
3.7 Arenização ...................................................................................................................................... 8 
4 RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA ...................................................................................................... 9 
5 RECOMPOSIÇÃO TOPOGRÁFICA DE ÁREAS DEGRADADAS ............................................. 10 
6 ECOSSISTEMAS QUE REQUEREM RESTAURAÇÃO ............................................................. 11 
8 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ............................................................................ 13 
9 ESTUDOS DE CASO: ÁREAS QUE PASSARAM POR RECUPERAÇÃO................................. 15 
9.1 Reabilitação de áreas degradadas por erosão em São Luís/MA .................................................. 15 
9.2 Uso de geotecnologias para mapeamento de áreas de riscos – Estudo de caso: Angra dos Reis – 
RJ ........................................................................................................................................................ 18 
9.3 Plantio de espécies nativas para restauração de áreas em unidades de conservação: um estudo 
de caso no sul do Brasil. ...................................................................................................................... 22 
9.4 Reserva de Flambeau .................................................................................................................... 24 
CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 29 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Brasil abrange inúmeras regiões com problemas de degradação de áreas urbanas 
e rurais decorrentes de processos erosivos e pela desordenada expansão urbana. Algumas 
regiões são, particularmente, mais afetadas em decorrência da litologia, das 
características do solo, do regime de chuvas, da falta de estudos estruturais e do mal ou 
inexistente planejamento da urbanização. 
Para isso, é evidente a necessidade do uso racional e do manejo sustentável, 
adotando medidas de recuperação das áreas degradadas. Este estudo tem como objetivo 
caracterizar a importância do uso da topografia no ramo da Engenharia Ambiental através 
do uso de métodos de mapeamento e levantamento da área estudada para dar início à 
recuperação dessa. 
O processo de recuperação das áreas degradadas deve considerar a sucessão 
ecológica, processo que envolve várias mudanças na estrutura das espécies e 
comunidades ao longo do tempo, sendo uma fonte de informação do comportamento e da 
evolução vegetal. E, para dar início, ações idealizadoras devem ser realizadas para o 
reestabelecimento das condições de equilíbrio e sustentabilidade existentes no local antes. 
Nesse contexto, a topografia é um item indispensável para a tomada de decisões, 
pois é através de um projeto topográfico que toda a área será dimensionada com cálculo 
das distâncias e dos ângulos horizontais e verticais com alta precisão, além de caracterizar 
o uso e a ocupação do solo, e coletar todos os pontos da área para identificar a altimetria 
local. Por isso, métodos e equipamentos topográficos constituem os recursos 
fundamentais para a engenharia. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 DEFINIÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 
 
Entende-se por área degradada aquela que, após sofrer degradação por ação 
natural ou antrópica, não retorna ao seu estado anterior pelo processo natural. Ao 
degradar, o solo perde a capacidade de produção, mesmo com a adubação como forma de 
recuperação, o solo não voltará a ter qualidades de um solo não degradado. 
O conceito é amplo e abrange, principalmente, a exploração de determinada área 
até que ela perca suas características de solo e vegetação, podendo causar também a 
modificação do relevo, assim não sendo possível a regeneração natural do ambiente. Por 
isso se faz necessário restituir a degradação a uma condição diferente do original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 AGENTES DE DEGRADAÇÃO DO SOLO 
 
A degradação do solo pode ser causada de várias formas por vários fenômenos 
diferentes, sejam eles naturais ou não. Quando se une o desmatamento e a ação humana, 
o solo fica mais suscetível às consequências negativas, pois a vegetação influencia 
diretamente na formação e conservação do solo, sendo responsável pela circulação de 
nutrientes e proteção. 
Os fenômenos que causam degradação são listados a seguir: 
3.1Erosão 
A erosão é um procedimento natural de desgaste do solo devido a ações de agentes 
externos, como chuva, vento, sol, gelo e ondas, e pode se intensificar através de ações 
humanas. Quando a vegetação natural é retirada e o solo fica exposto, a probabilidade de 
causar a erosão é maior, pois o solo fica desprotegido e através da chuva e do vento pode-
se causar desgaste da superfície terrestre que culminará na perda da fertilidade do solo. 
Esse fenômeno pode acarretar em outros impactos ambientais, sendo: 
3.1.1 Lixiviação 
Este processo corresponde à “lavagem” dos sais minerais do solo, tornando-o 
menos fértil e consequentemente podendo causar a formação de voçorocas, que são 
grandes e extensos sulcos (fendas) ocasionadas pelas chuvas intensas. 
3.1.2 Assoreamento 
Durante as chuvas, a terra é transportadae se acumula no fundo do leito dos corpos 
d’água que obstruirá seu fluxo prejudicando a fauna local, além de contribuir para o 
transbordo que alagará áreas vizinhas. Também pode ocorrer o deslizamento de encostas 
que provoca o desabamento de terras e rochas. 
3.1.3 Desertificação 
Consiste no empobrecimento solo, ficando cada vez mais estéril devido à perda 
de nutrientes o que implicará na dificuldade de nascer e manter qualquer tipo de 
vegetação, ficando árido e sem vida. 
3.2 Salinização 
A salinização ocorre em diferentes áreas e também é intensificado com as ações 
humanas, como o uso incorreto de métodos na agricultura. Caracteriza-se pelo acumulo 
7 
 
de sair minerais no solo provenientes das águas das chuvas, oceânicas ou águas utilizadas 
para irrigação. 
É um processo natural, sendo que a água possui quantidades de sais minerais na 
medida certa e se depositam no solo, mas quando o clima favorece a rápida e elevada 
evaporação e, consequentemente a menor ocorrência de precipitação, o solo fica com 
grande concentração de sais, devido à evaporação, e a ausência das chuvas não “lava” o 
solo para que essa quantidade extra de sais minerais seja retirada, ocorrendo assim a 
salinização do solo. 
3.3 Compactação 
Causada pela ação antrópica, é caracterizada pela redução da porosidade do solo 
e pelo aumento de sua densidade, consequentemente, reduzindo também a 
permeabilidade quando submetido a grande atrito ou pressão continua. Esse fenômeno 
altera as características físicas e químicas do solo causando várias consequências 
negativas, como a dificuldade de desenvolvimento e crescimento de raízes das plantas. 
Também dificulta a percolação da água e dos nutrientes no solo, as trocas gasosas, 
diminui a taxa de infiltração de água e contribui para a ocorrência de erosão. 
3.4 Contaminação Química 
O uso indiscriminado de agrotóxicos, fertilizantes, pesticidas e o descarte 
incorreto de resíduos são ações humanas que podem culminar na contaminação do solo, 
resultando na improdutividade e infertilidade do solo, além da possível perca da fauna 
local. Essa contaminação não é somente superficial, pode afetar também o lençol freático 
e o funcionamento dos ecossistemas. 
3.5 Laterização 
Processo comum em áreas úmidas e de clima tropical quente, a laterização 
consiste no acúmulo de hidróxidos de ferro e de alumínio que altera a composição do solo 
e pode ser intensificada quando queimadas e desmatamentos retiram a cobertura vegetal 
e, consequentemente o solo é desgastado pela água das chuvas. A laterização dificulta a 
penetração das raízes no solo e diminui a fertilidade, quando se associa o intemperismo 
químico à lavagem exaustiva pela lixiviação. 
8 
 
3.6 Desertificação 
Consiste em causas naturais, como o clima predominante, e ações antrópicas, 
como o desmatamento e uso intensivo do solo para a agropecuária. Esse processo muda 
a paisagem local para algo próximo à paisagem de um deserto, em que a pluviosidade e 
o índice de filtração são baixos enquanto a evaporação é bastante alta. 
3.7 Arenização 
É a ocorrência de formação de bancos de areia em solos de consistência arenosa 
em locais de clima úmido e alta precipitação, em que a taxa de infiltração e escoamento 
de água são maiores que o índice de evaporação. As causas para ocorrência se resumem 
na remoção da vegetação que firma e protege os solos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4 RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA 
 
Na maioria das vezes, os solos das áreas degradadas apresentam níveis baixos de 
nutrientes e com características físico-químicas diferenciadas, quando comparadas ao 
solo original. Portanto, o êxito inicial na recuperação de um ecossistema degradado 
depende das práticas de manejo a serem efetuadas no sítio e de espécies da flora regional, 
dando início desta forma, ao restabelecimento dos processos ecológicos. 
 Inicialmente os processos de restauração eram feitos somente buscando a 
reconstrução da fisionomia florestal, pouco considerando os aspectos ecológicos ou a 
escolha de espécies a serem utilizadas para recuperar os ecossistemas e o seu 
funcionamento. Espécies exóticas sempre foram utilizadas na restauração ecológica desde 
o início dessas atividades no Brasil, uma vez que não existia nenhuma restrição jurídica 
ou técnica quanto a origem das espécies a serem plantadas. Do ponto de vista ecológico 
não só espécies de outros países são consideradas exóticas, mas sim qualquer espécie que 
esteja fora de sua região de ocorrência natural, ainda mais se tratando do Brasil e suas 
dimensões continentais. 
Devemos lembrar que a introdução de espécies em ambientes que não ocorrem 
naturalmente representa uma ameaça potencial à integridade do ecossistema, devido ao 
risco das mesmas se tornarem invasoras. Em ecossistemas naturais, espécies exóticas 
invasoras podem competir com as nativas chegando até a substituí-las. Sendo assim, pelo 
princípio de precaução as não-nativas não deveriam ser utilizadas em plantio visando a 
restauração de ecossistemas. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
5 RECOMPOSIÇÃO TOPOGRÁFICA DE ÁREAS DEGRADADAS 
Todos sabemos que o Brasil é o país mais rico em biodiversidade do planeta: 
possui clima e recursos em abundância. As áreas a serem restauradas e os ecossistemas 
degradados é de urgente necessidade para reverter a tendência que leva a erosão dos solos 
e a perda dos recursos naturais. O nível da degradação é tão alto que alguns processos 
naturais já são considerados irreversíveis levando assim a extinção de algumas espécies. 
A restauração do ecossistema de áreas degradadas presa por restabelecer as 
condições para que o próprio ecossistema se reabilite, ou seja, o ser humano contribuindo 
para a aceleração e potencializar a capacidade natural de cura do ecossistema. Sabemos 
que sem esta ação humana essa recuperação dos solos degradados pode levar muito 
tempo, sendo assim um dos objetivos dos processos de restauração. Esse restabelecimento 
da cobertura vegetal natural, passa por vários estágios e devolve ao solo um potencial 
produtivo que ali existia. 
O ponto inicial para a restauração de uma floresta é a própria sucessão natural, e 
para otimizar esses processos naturais, pode-se começar por meio da criação de 
condições, uma delas é o estabelecimento de sementes de diversas espécies tanto exóticas 
como nativas sendo assim estimula o rápido recobrimento da área com essas espécies de 
crescimento rápido, contribuindo assim para uma melhor recomposição topográfica das 
áreas degradadas. 
Nas encostas, o processo de reabilitação e estabilização de áreas degradadas, 
consiste em: estabilizar os taludes e o solo; controlar a erosão; redefinir os aspectos 
paisagísticos e estéticos; maneiras de utilização futura; semelhança com o relevo original, 
e se possível, deixar o terreno plano ou com declividade inferior a 45º. 
As visitas em campo, fazendo o levantamento dos dados é importante para definir 
o nível de degradação, avaliando inclusive por meio de pesquisas como era o relevo antes 
da incidência dos processos degradantes. Após a realização do diagnóstico da área à ser 
recuperada, é feito o projeto de recomposição topográfica. 
 
 
 
 
 
11 
 
6 ECOSSISTEMAS QUE REQUEREM RESTAURAÇÃO 
 
A restauração ecológica de ecossistemas naturais pode ser compreendida como 
um processo que visa a alteração, de forma intencional, de um habitat. O objetivo é 
restabelecer o ecossistema original do local, levando em consideração aspectos como: sua 
função; sua estrutura; sua dinâmica; sua diversidade. Nesse processo, a ação humana de 
recuperação e restauração visa recuperar as seguintes condições: vegetação; fauna; flora; 
água; solo; micro-organismos; clima. Um exemplo para restauração ambiental é a Mata 
Atlântica (Figura 1) que tem as condições ideais para a restauração. 
Figura 1 Imagem aérea parcial da Mata AtlânticaÉ um bioma bastante desmatado (Figura 2): estima-se que menos de um terço de 
sua área original permaneça com cobertura vegetal nativa. Ou seja, há uma grande 
quantidade de áreas degradadas capaz de ser restaurada. 
Figura 2 Imagem aérea de desmatamento 
 
https://www.dinamicambiental.com.br/blog/meio-ambiente/dicas-economizar-agua-casa/
12 
 
7 MÉTODOS UTILIZADOS PARA ESTUDO DA ÁREA 
Quando vem a ideia de recuperar uma área, devemos sempre pensar em nossos 
meios naturais, e sempre considerar ao redor de cada ecossistema, e observar sempre o 
que há no meio externo, dependendo, a recuperação pode tomar outro caminho. Para se 
fazer o planejamento das áreas que estão degradadas é preciso pensar como um todo, 
verificar sempre a estrutura do solo, sua forma atual e planejar uma recuperação que não 
irá agravar o meio externo e sua estrutura atual, sempre observando a vegetação existente. 
Precisa-se estudar a área e verificar o que ela realmente precisa para retornar à 
vegetação natural. Geralmente é usada plantação de mudas especificas para aquela área 
entre outras formas de voltar o habitat natural do solo. Recuperar a área (Figura 3) o mais 
próximo possível do que era antes da degradação, por meio de estudos e pesquisas feitas 
do solo e vegetação do local, criando estratégias para agilizar o processo de reconstrução 
do solo. 
 Figura 3 Área que passou por recuperação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os métodos utilizados para estudo destas áreas consistem em: identificar o tipo de 
degradação; caracterização do solo por meio de análises laboratoriais; grau de 
compactação do solo; verificação do nível freático e análise d’água em caso de possível 
contaminação; uso de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para 
identificação de áreas degradadas e índice de cobertura vegetal. 
 
13 
 
8 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 
 
A Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, diferencia os conceitos de um ecossistema 
“restaurado” de um “recuperado” , sendo que ambos os conceitos referem-se à restituição 
de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada, porém na restauração o 
resultado final é o mais próximo da sua condição original e na recuperação o objetivo é 
obter-se uma condição não degradada, podendo ser ou não diferente de sua condição 
original. 
A Recuperação de áreas degradadas está amparada pela Constituição Federal de 
1988, em seu Art.225, que prevê o direito ao meio ambiente equilibrado e sem prejuízo 
as gerações futuras, e no parágrafo 1, incube ao Poder Público à responsabilidade de 
preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais a vida. E no parágrafo 2, 
determina que quem explora recursos naturais fica obrigado a promover a recuperação 
das áreas degradas, seguindo ordens técnicas exigidas pelo órgão competente. 
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui um déficit de 
aproximadamente 43 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e 
de 42 milhões de hectares de Reserva Legal (RL). Neste contexto destacam-se algumas 
ações do Ministério do Meio Ambiente (MMA): Implementação de novos Centros de 
Referência em Recuperação de Áreas Degradadas (CRADs) nos biomas brasileiros; 
Estabelecimento de métodos de recuperação de áreas degradadas para os biomas e 
Instituição do plano nacional de recuperação de áreas degradadas e restauração da 
paisagem. 
A primeira etapa do processo de recuperação de uma área degradada consiste na 
identificação da causa do problema, se por processos erosivos, uso indiscriminado, e 
quais os riscos sociais, ambientais e econômicos. Após, é feita a caracterização da área, 
localização, dados sócio econômicos, clima, vegetação, topografia, geologia, solos, uso e 
ocupação; e a caracterização do processo degradador (dimensões, atividade, fatores 
predisponentes, fatores deflagradores, área afetada, volume afetado). 
Concluída as etapas mencionadas, é feito o projeto de recuperação da área 
degradada, levando em conta a finalidade da recuperação (como por exemplo, Termo de 
Ajustamento de Conduta (TAC) por infrações ambientais), e disponibilidade financeira 
para a realização do mesmo. Depois de executado o projeto é necessário o monitoramento 
contínuo da área recuperada. 
14 
 
As ações de recuperação necessárias na maioria dos casos incluem: drenagem de 
água superficial e subterrânea, execução de curvas de nível, revegetação, estabilização 
dos taludes, aterramento, obras de contenção, uso de geossintéticos; e uso de mantas 
naturais. 
Em solos nos quais há constante passagem de máquinas, há compactação do solo, 
ou seja, a densidade aparente do solo aumenta e isto dificulta a infiltração das águas, como 
consequência há mais incidência de processos erosivos. Para evitar o excesso de água no 
solo, devem-se instalar canos para a drenagem na subsuperfície. 
Em se tratando de práticas conservacionistas e preventivas tem-se três principais: 
o manejo conservacionista em lavouras, no qual é feito uma cobertura de gramíneas, em 
sistema de rotação de culturas, uma vez a cada cinco anos, juntamente com a aplicação 
de adubo orgânico; Uso de culturas em curvas de nível e terraceamento; e o plantio direto, 
protegendo o solo do impacto direto das gotas. 
Uma técnica que tem sido muito utilizada na recuperação de áreas degradadas é a 
Bioengenharia, que segundo Durlo e Sutilli (2005), pode ser descrita como, “o 
conhecimento das exigências e características biológicas da vegetação, especialmente 
sua capacidade para a solução de problemas técnicos de estabilização de margens e 
encostas, combinado com a construção de obras de grande simplicidade, [...], também 
denominada Construção Verde ou Construção Viva”. 
A bioengenharia proporciona o desenvolvimento de microrganismos que 
devolvem vida aos solos erodidos e reduz o custo em até 1/3 dos gastos de uma obra de 
engenharia. Os geotêxteis protegem o solo até a encosta se estabilizar com a cobertura 
vegetal, formando uma proteção entre o solo e a água da chuva, minimizando o 
escoamento superficial e sua velocidade, mantendo ainda a capacidade do solo de 
absorver água. 
As técnicas de bioengenharia também traz outros benefícios: os materiais 
resultantes dos geotêxteis produzidos com fibras vegetais podem ser considerados 
soluções para problemas ambientais, incluindo tecnologias para a conservação dos solos, 
produção vegetal sustentável, uso de plantas locais, manejo apropriado de ecossistemas, 
com a redução do desmatamento, melhoria dos sistemas agroflorestais e uma boa relação 
custo-benefício, com a aplicação dos geotêxteis em ambientes diversos. 
 
 
 
15 
 
9 ESTUDOS DE CASO: ÁREAS QUE PASSARAM POR RECUPERAÇÃO 
 
9.1 Reabilitação de áreas degradadas por erosão em São Luís/MA 
 
No município de São Luís/MA, há um alto índice de processos erosivos, dos quais 
destacam-se as voçorocas da bacia do rio Bacanga, com o agravante de ser muito 
urbanizada. A bacia compreende uma área de 95,24 km2 e algumas características locais 
propiciam à maior ocorrência de erosões, como o tipo de solo: formado por arenitos, 
argilitos e siltitos inconsolidados, e média anual de precipitação acima de 2000mm, sendo 
um período chuvoso e outro seco. 
Outros fatores que aceleram o processo de erosão na região são provenientes de 
ações antrópicas, como o desmatamento, o uso inadequado do solo, e a retirada de 
material para construção civil (laterita, areia fina, silte e argila). 
Aplicou-se a técnica de bioengenharia de solos em uma das voçorocas da bacia, a 
voçoroca do Sacavém, que possui 35m de comprimento e 70m de largura (Figura 4). A 
reabilitação da área foi dividida em três etapas: reconstrução dos taludes; aplicação dos 
insumos e geotêxteis; e manutenção das obras. 
Figura 4- Vista parcial da voçoroca do Sacavém 
 
 
16 
 
Os taludes foram reconstruídos manualmente e com auxílio de uma 
retroescavadeira, com o intuito de reduzira alta declividade, que em alguns pontos 
chegava a 90°, e o comprimento da rampa, evitando o aumento da velocidade de 
escoamento superficial. Foram fixadas paliçadas de madeira no fim das rampas para 
ancorar o material inconsolidados e o substrato do adubo de palmeiras. As novas 
dimensões dos taludes foram (Figura 5): Ponto A, 28° e 4m; Ponto B, 33° e 6,5m; Ponto 
C, 25° e 2,80m; Ponto D, 24° e 2,60m; Ponto E, 28° e 3,4m; Ponto F, 40° e 6m. 
Figura 5- Área com aplicação da técnica de bioengenharia de solos 
 
 
A drenagem foi realizada com sacos de estopa preenchidos com areia do próprio 
local, sementes de braquiária e adubo de palmeira (400 sacos para recuperar 2000m2), 
oriundo da decomposição do tronco de palmáceas. Os geotêxteis, produzidos com fibra 
de palmeira de buriti, foram unidos em grupos de quatro e oito para cobrir uma maior 
área, diminuindo o uso de estacas, e aplicados com o auxílio de estacas de madeira de 
20cm de comprimento. 
Segundo Bezerra (2006; 2011), as telas ancoram os sedimentos; o adubo de 
palmeira e as sementes, servem para a germinação e redução da velocidade do 
17 
 
escoamento superficial, retenção da umidade, atenuação da insolação direta na superfície 
e fornecimento de matéria orgânica para o solo. 
A manutenção da obra de recuperação foi realizada com a construção de mais 
pontos de drenagem. O resultado da aplicação da bioengenharia após um mês pode ser 
observado na Figura 6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 Área com aplicação da técnica após um mês 
 
18 
 
9.2 Uso de geotecnologias para mapeamento de áreas de riscos – Estudo de caso: 
Angra dos Reis – RJ 
O município brasileiro de Angra dos Reis (Figura 7), localizado na microrregião 
da Costa Verde no Sul Fluminense no estado do Rio de Janeiro, está situado a uma altitude 
de 6 metros e possui 365 ilhas em seu litoral. A localização deste município atrais 
milhares de turistas todo ano, mas a ocupação de áreas de encostas e margem de rios é 
ainda um grande problema devido à falta de estrutura local, além da vulnerabilidade que 
esse local está sujeito à ocorrência de eventos adversos, sejam eles naturais ou antrópicos, 
causando prejuízos ambientais, econômicos e sociais. 
Figura 7 Mapa de localização da área de estudo 
 
 
As encostas de morros e margens de rios são consideradas áreas de risco, pois são 
locais não propícios para a construção de edificações por estarem sujeitas a desastres 
naturais, como desabamento e inundações, para isso deve ser constantemente monitorada 
pela Defesa Civil, principalmente em períodos de chuvas intensas. Este estudo analisa a 
19 
 
ocupação irregular de uma pousada e casas localizadas em Ilha Grande na baía de Angra 
dos Reis, as quais foram soterradas após o deslizamento de uma encosta (Figura 8). 
Figura 8 Área de desmoronamento 
 
 
Através da utilização de: vetores no formato “.shp” (shapefile), dados altimétricos 
disponibilizados no site de Embrapa, imagens do satélite meteorológico americano 
GOES-12 disponíveis no site de meteorologia Clima Tempo, e dos softwares Global 
Mapper 9 e SIG ArcGis 9.2; foi possível localizar a área, extrair as curvas de nível com 
equidistância de 50 metros (Figura 9), gerar um modelo digital do terreno (Figura 10) e, 
posteriormente, a visualização em perspectiva da área (Figura 11). Por meio dessa análise 
é possível perceber que a região em estudo é propicia à desmoronamentos, tornando-as 
áreas de risco, em especial em períodos chuvosos, mas ressaltando também que, a 
20 
 
intervenção humana na área, como a retirada da cobertura vegetal deixando o solo exposto 
é um fator de suma importância que contribui para a ocorrência de desastres. 
Figura 9 Esboço topográfico com curvas nível com equidistância de 50 metros 
 
 
Figura 10 Percepção da topografia acidentada por meio do modelo digital de terreno 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 11 Representação da perspectiva da área de estudo 
 
 
As geotecnologias utilizadas são ferramentas importantes para a coleta, 
armazenamento e análise de dados, além de que os satélites são fontes que permitem o 
acompanhamento de ações naturais, como chuvas e tempestades, atuando como 
transmissor de informações e alerta de determinadas situações ambientais. Através do 
exposto, é evidente que quando não há planejamento prévio para a ocupação urbana e 
esse seja de forma desordenada, as edificações estão sujeitas a catástrofes ambientais que 
podem atingir proporções gigantescas, por isso se faz necessário ações mitigadoras para 
a segurança dos ocupantes das áreas de risco em localidades irregulares. 
Também, como forma de prevenção, é interessante que os especuladores 
imobiliários tenham acesso e informação em especular o uso de tecnologias para 
monitorar essas áreas, além da previa analise para ocupação, pois muitas das vezes esse 
conhecimento é ignorado, o que futuramente venha sofrer com acidentes ambientais 
diversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
9.3 Plantio de espécies nativas para restauração de áreas em unidades de 
conservação: um estudo de caso no sul do Brasil. 
 
 Este estudo foi feito para constatar as espécies nativas possíveis para restauração 
de áreas degradadas em diferentes espaços do solo. O ensaio foi feito no Parque Estadual 
Quarta Colônia, RS. Na plantação das espécies, foi usado o modelo de preenchimento, 
juntamente com espécies de diversidade. Altura e mortalidade, foram submetidas a 
análise de variância. Resultando nos dados retirados a mortalidade apresentou um 
comportamento de crescimento, com um total de 24 meses, contudo a taxa de mortalidade 
conseguiu atingir seu pico. (Figura 12). 
A altura também apresentou crescente ao longo do tempo de 24 meses. No local 
havia mudas de ervilhaca, esse aumento de altura deve ter ocorrido pelo mesmo, presente 
na área. Lembrando que a ervilhaca só foi usada para a cobertura, e talvez com isso tenha 
ocupado o papel de competir, uma vez que a mesma não foi incorporada ao solo (Figura 
13). 
Outra classe de preenchimento estudada foi a araçá, mesmo apresentando 
crescimento diferente das demais, ela é muito funcional, por ser uma espécie que atrai a 
fauna e ajudar ingressar outras espécies no sistema do solo. Contudo, o objetivo deste 
estudo mostra que a plantação do grupo de mudanças deve ocorrer sob a maior cobertura. 
Para as áreas degradadas em Florestas Estacionais Subtropicais no sul do Brasil, 
isso deve ocorre conforme às condições de baixas temperaturas em um determinado 
período do ano, cujo desenvolvimento da vegetação é mais lento, gerando maior demanda 
de tempo para o desenvolvimento do grupo de preenchimento. 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 Percentual geral de mortalidade de mudas, durante 24 meses, em área experimental de restauração no Parque 
Estadual. 
Figura 13 Médias gerais de crescimento em altura (cm) (A) e diâmetro do coleto (mm) (B) das espécies arbóreas ao longo 
de 24 meses, em área experimental de restauração no Parque Estadual. 
24 
 
9.4 Reserva de Flambeau 
A KMC - Company Minerals Kennecott, com sede em Salt Lake City, Utah, foi 
responsável por toda operação de implantação até o encerramento da Mina de Flambeau, 
com localização na cidade de Ladysmith, no estado de Wisconsin, EUA. A KMC é uma 
subsidiária da Mineração Rio Tinto S.A., com sede em Londres, uma das maiores do setor 
mineral do mundo. 
A mina foi descoberta em 1968, mas o pedido de licença ambiental foi indeferido 
por não atender aos requisitos da legislação local, como o desenvolvimento sustentável. 
Então, a empresa reviu o seu projeto e só em 1991, conseguiu obter a licença para dar 
início ao processo de exploração. Os aspectos básicos do projeto aprovado foram: 
• Tempo de vida útil reduzido de 11 para 4 anos; 
• Redimensionamento da cava a céu aberto, na qual apenas a parte da jazidamineral 
seria extraída, para que não haja interferência no leito do rio Flambeau; 
• Comprometimento em lavrar somente o minério sulfeto metálico. Sendo assim, 
o beneficiamento mineral de cobre, prata e ouro seria feito em um outro 
empreendimento da KMC, conservando, portanto, a qualidade das águas do rio 
Flambeau; 
• Não seria mais necessário implantar barragens de rejeitos, pois, o mineral não irá 
ser beneficiado na área do empreendimento; 
• Para proteger o rio Flambeau de uma possível contaminação, ao final da operação 
da mina, a área da cava seria coberta por manta de polietileno de alta densidade; 
• A drenagem da área da cava e da mina seria direcionada para uma área alagada 
dentro da mina, promovendo de tal modo um abrandamento induzido de uma 
possível geração de drenagem ácida; 
• O material das pilhas de estéril ao final da exploração da jazida mineral seria 
utilizado para o preenchimento da cava, devolvendo sua forma original. Medida 
atenuadora na geração de drenagem ácida, derivada da oxidação de sulfetos 
metálicos; 
• Recomposição topográfica e revegetação da área da mina por meio do plantio de 
espécies nativas; 
• Implantação de um bom sistema de tratamento de água; 
• Estabelecimento de comunidade de plantas para reproduzir o habitat de animais 
selvagens; 
25 
 
• Implantação de trilhas ecológicas para recreação das comunidades locais (Figura 
14). 
Figura 14 Mina de Flambeau após a execução das obras de fechamento 
 
 
 
Em 1988, algumas condicionantes também lhe foram impostas: 
• Emprego de métodos avançados no tratamento da água (qualidade desta água deve 
ser superior à qualidade das águas do rio) usada na mina para depois serem 
lançadas no rio Flambeau; 
• No mínimo 75% do quadro de funcionários da mina necessitaria ser contratado 
junto as comunidades locais; 
• Instituir um centro de visitação, no qual as comunidades poderão observar o 
funcionamento da mina a qualquer momento; 
• Construção de poços para monitorar a qualidade da água da mina e do rio 
Flambeau; 
• Realização de um acordo com os governos locais em que eles teriam a prioridade 
na compra de alguma propriedade vendida pela KMC; 
• Horário de funcionamento restrito ao período diurno e de segunda a sábado; 
• Pagar aos governos locais (condado de Rusk, e as cidades de Ladysmith e Grant) 
na fase de implantação da mina, o valor de US$ 100.000 para cada. 
Em 1993 iniciou as atividades na Mina de Flambeau (Figura 15), e em agosto de 1997 
as operações se encerraram, como previsto no projeto. No total foram extraídos mais de 
26 
 
1,8 milhões de toneladas de minério da mina, resultando em 181.000 toneladas de cobre, 
94.000 toneladas de prata e 9.469 kg de ouro. 
 
Figura 15 Componentes da Mina de Flambeau em operação (1996). 
 
 
A empresa proporcionou o desenvolvimento social e econômico das comunidades ao 
redor através de uma política de responsabilidade ambiental. Junto à uma escola, o 
empreendimento estabeleceu um viveiro de plantas, sendo que as mudas seriam 
empregadas posteriormente na recuperação ambiental da mina. Tal medida foi essencial 
para despertar o senso de responsabilidade na comunidade, que ao participar do plantio, 
se sente parte integrante do que está sendo realizado. 
A KMC continuou apoiando o desenvolvimento sustentável mediante o aumento da 
biodiversidade e da proteção ao meio ambiente. No ano de 2000, a empresa assumiu o 
compromisso de conservar o estado natural da área da antiga Mina de Flambeau e da área 
ao seu redor, propiciando uma melhora contínua da qualidade ambiental da região (Figura 
16). Aproximadamente dez hectares de zonas úmidas foram construídas para melhorar e 
aumentar a biodiversidade da região, e consequentemente a proteção no rio Flambeau. 
 
27 
 
Figura 16 Vista geral da Mina de Flambeau após a execução das obras de fechamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
CONCLUSÃO 
 
Á partir deste estudo de pesquisa bibliográfica, identificamos uma grande 
quantidade de procedimentos para recuperar as áreas degradadas, mas a prevenção é ainda 
a melhor solução, enfatizando no uso racional e o manejo sustentável dos recursos 
naturais. E dependendo do grau de interferência humana, das práticas utilizadas e dos 
riscos geomorfológicos já existentes, os impactos ambientais associados geram prejuízos 
físicos, e aos seres humanos. 
Neste contexto, surge a necessidade de se obter cada vez mais conhecimentos, 
através de estudos específicos, dos tipos de solos, processos erosivos e de outros 
processos que venham causar uma degradação ambiental, bem como a interação do 
homem com o espaço em que ocupa, levando em conta as variáveis ambientais e 
socioeconômicas. 
A aplicação dos métodos corretos antes de fazer o uso da terra, como o devido 
estudo do relevo, usando as ferramentas disponíveis no campo da topografia e o 
conhecimento geológico do meio é a principal ferramenta de prevenção e de determinação 
de medidas mitigadoras de processos degradadores do meio ambiente, sejam eles 
naturais, oriundos de processos erosivos, como por exemplo as ravinas, ou provocados 
por ações antrópicas, como em atividades de mineração. 
Sendo assim a topografia é muito importante na tomada de decisões e elaboração 
dos projetos de recuperação de áreas degradadas, auxiliando na elaboração dos 
procedimentos, técnicas e metodologias a serem empregadas na recuperação de áreas 
degradadas, onde deverão ser observadas as características próprias do local, em busca 
da melhor solução. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DE PAULA TONIDANDEL, Rodrigo. Aspectos legais e ambientais do fechamento 
de mina no estado de Minas Gerais. 2011. 
Áreas Degradadas. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/areas-
degradadas/25603. Acesso em: 11 de mar. 2020. 
Degradação do solo: entenda causas e alternativas. Disponível em: 
https://www.ecycle.com.br/4152-degradacao-do-solo. Acesso em: 11 de mar. 2020. 
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. Disponível em: 
http://sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/casa-grande/eia-casa-
grande/13-plano-de-recuperacao-de-areas-degradadas.pdf. Acesso em: 12 de mar. 2020. 
MARCUZZO, S.B; ARAUJO, M.M; GASPARIN. E. Plantio de espécies nativas para 
restauração de áreas em unidades de conservação: um estudo de caso no sul do 
Brasil. v. 45, n. 1, p. 129 - 140, jan. / mar. 2015. 
MOREIRA, Paulo Roberto. Manejo do solo e recomposição da vegetação com vistas 
a recuperação de áreas degradadas pela extração de bauxita, Poços de Caldas, 
MG. 2004. xv, 139 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de 
Biociências de Rio Claro, 2004. Disponível em: 
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/100645. Acesso em: 18 de mar. 2020. 
Por que a Mata Atlântica é o lugar ideal para a restauração de florestas e 
paisagens. Disponível em: http://www.conexaoambiental.pr.gov.br/Noticia/Por-que-
Mata-Atlantica-e-o-lugar-ideal-para-restauracao-de-florestas-e-paisagens. Acesso em: 
18 de mar. 2020. 
GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. C. O. Processos erosivos e recuperação de áreas 
degradadas: ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 
Recuperação de Áreas Degradadas. Disponível em: 
https://www.mma.gov.br/destaques/item/8705-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-
%C3%A1reas-degradadas?tmpl=component&print=1. Acesso em: 10 de mar. 2020. 
OLIVEIRA. L. W.; VIEIRA. A. G.; OLIVEIRA. M. W. M. O uso da topografia para 
auxilio de recuperação de uma área degradada. Disponível em: 
https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/forum_ambiental/article/vi
ewFile/881/905 Acesso em: 10 de mar.2020. 
BARBOSA, Zileny Nelson Tavares; OLIBEIRA, N. W.; Alves, Paulo Rafael. Uso de 
geotecnologias para mapeamento de áreas de riscos Estudo de Caso: Angra dos 
Reis – RJ. Proceeding of Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto,2011. 
 
 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/areas-degradadas/25603
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/areas-degradadas/25603
https://www.ecycle.com.br/4152-degradacao-do-solo
http://sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/casa-grande/eia-casa-grande/13-plano-de-recuperacao-de-areas-degradadas.pdf
http://sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/casa-grande/eia-casa-grande/13-plano-de-recuperacao-de-areas-degradadas.pdf
https://repositorio.unesp.br/handle/11449/100645
http://www.conexaoambiental.pr.gov.br/Noticia/Por-que-Mata-Atlantica-e-o-lugar-ideal-para-restauracao-de-florestas-e-paisagens
http://www.conexaoambiental.pr.gov.br/Noticia/Por-que-Mata-Atlantica-e-o-lugar-ideal-para-restauracao-de-florestas-e-paisagens
https://www.mma.gov.br/destaques/item/8705-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%A1reas-degradadas?tmpl=component&print=1
https://www.mma.gov.br/destaques/item/8705-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%A1reas-degradadas?tmpl=component&print=1
https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/forum_ambiental/article/viewFile/881/905
https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/forum_ambiental/article/viewFile/881/905

Continue navegando