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MICROECONOMIA Aula de Revisão Aulas 6 a 10 RAV2 MICROECONOMIA Objetivo Geral : Realizar uma revisão da matéria das Aulas 6 a 10 RAV2 MICROECONOMIA ************* LEMBRETE IMPORTANTE ************ A matéria a ser estudada para AV2, inclui as aulas 1 a 10, com ênfase maior nas aulas 6 a 10. É essencial que revejam também a aula de Revisão para AV1. RAV2 MICROECONOMIA Aula 6 - Análise da Teoria da Produção Objetivo Geral : Detalhar as condições microeconômicas que dizem respeito à produção de produtos no interior de uma empresa. RAV2 MICROECONOMIA Objetivos Específicos •Entender o que é uma função de produção. •Conhecer as diferenças entre o curto e o longo prazo de produção de uma empresa. •Perceber a importância da função Cobb-Douglas. •Saber o que é a lei dos rendimentos decrescentes. •Conhecer sobre os rendimentos de escala de produção. RAV2 MICROECONOMIA Introdução: a função de produção A partir de agora, vamos analisar o comportamento de uma empresa) numa economia de mercado, tendo em vista relacionado à sua quantidade de produção. Esta produção é uma função da utilização dos fatores (ou recursos) utilizados no processo produtivo. RAV2 MICROECONOMIA A função de produção é uma função que mostra a relação entre o volume de recursos de produção utilizados no processo produtivo, relacionado com o volume do produto final que pode ser obtido. RAV2 MICROECONOMIA A empresa é uma unidade de produção que atua de maneira racional, no seu respectivo setor e no mercado em que atua. Desta forma, um de seus objetivos é maximizar os resultados relativos à sua produção e consequentemente ao seu lucro – objetivo principal é remunerar o investimento de seus acionistas. RAV2 MICROECONOMIA A função de produção na análise microeconômica pressupõe eficiência técnica, ou seja, a empresa deve produzir o máximo possível, através os seus níveis de trabalho, capital e tecnologia O processo produtivo refere-se à melhor técnica utilizada para misturar eficientemente os fatores de produção, RAV2 MICROECONOMIA Tecnologia da Produção É a relação física que mostra como insumos de produção ( mão-de-obra, matéria-prima, capital, tecnologia, capacidade gerencial ... ) são transformados em produtos. RAV2 MICROECONOMIA O processo de produção pode ser de •Mão-de-Obra Intensivo, •Capital Intensivo •Terra Intensivo. RAV2 MICROECONOMIA A Função de Produção Descreve o produto máximo que a empresa pode gerar para cada combinação especifica de insumos. Em outras palavras, é a relação entre a quantidade de fatores de produção utilizados para a fabricação de um bem e sua quantidade produzida. RAV2 MICROECONOMIA Analises de “Curto “ e “ Longo “ Prazos Curto Prazo: refere-se ao período de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção está fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção. Em Microeconomia, utiliza-se, Capital ( K ) como fator fixo e Trabalho (N) o fator variável a curto prazo. Longo Prazo: refere-se ao período de tempo que demonstra quando todos os fatores de produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa. RAV2 MICROECONOMIA Produção com um fator Fixo e outro Variável Uma analise de curto prazo Supondo : Q = ʄ ( k , N ) onde K é fixo, ou seja, o nível do produto varia apenas em função de alterações de Mão-de-Obra. Q = ʄ ( N ) RAV2 MICROECONOMIA Quant Trabalho ( MO ) Quant Produto ( PT ) Produto Marginal do Trabalho ( PMg Tr) Produto Médio do Trabalho ( PMeTr ) 0 0 0 0 1 50 50 50 2 90 40 45 3 120 30 40 4 140 20 35 5 150 10 30 RAV2 MICROECONOMIA Aula 7 – Custos de Produção Objetivo Explicar como são analisados os gastos com os fatores de produção e que irão determinar a curva de oferta de uma empresa. RAV2 MICROECONOMIA Cada empresa pertence a um tipo de indústria especifica, que fornece informações sobre o conjunto de empresas que ela congrega, apresentando números globais as atividades de produção e vendas, resultados financeiros e outras informações de relevância para o setor. RAV2 MICROECONOMIA Custos de Produção a Curto Prazo No caso do período de tempo de curto prazo, pelo menos um dos fatores de produção está fixo e, neste sentido, o custo total (CT) da firma é formado pela soma do custo associado à utilização do fator de produção fixo (CF) mais o custo pela utilização do fator de produção variável ( CV ), ou seja : CT = CF + CV RAV2 MICROECONOMIA Custos Total, Variável Total e Fixo Total Variável Total, parcela do custo que varia, quando a produção varia – depende da quantidade produzida; Ex.: Despesas com Eletricidade, Despesas com Matérias-Primas, etc ... Fixo Total, parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia, ou seja, são os gastos com insumos fixos de produção; Ex.: Aluguéis, Depreciação, etc ... Custo Total, é a soma do CVT com o CFT RAV2 MICROECONOMIA Custos Total Médio, Variável Médio e Custo Fixo Médio CFMe = CFT ÷ Q CFMe = CFT ÷ Q CTMe = Custo Unitário = CT ÷ Q RAV2 MICROECONOMIA Custo Marginal Diferentemente dos Custos Médios, os Custos Marginais são referentes às variações de Custo, quando se altera a Produção. A maximização do Lucro da empresa dependerá mais dos custos e receitas marginais do que dos custos e receitas médias. É o Custo de se produzir uma unidade a mais de um determinado produto. Aula 8 CT = CVT + CFT Custos de Curto Prazo Prod #Unid ano CF $ ano CV $ ano CT $ ano CMg $ unid CFMe $ unid CVMe $ unid CTMe $ unid 0 50 0 50 - - - - 1 50 50 100 50 50 50 100 2 50 78 128 28 25 39 64 3 50 98 148 20 16,7 32,7 49,3 4 50 112 162 14 12,5 28 40,5 5 50 130 180 18 10 26 36 6 50 150 200 20 8,3 25 33,3 7 50 175 225 25 7,1 25 32,1 8 50 204 254 29 6,3 25,5 31,8 9 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4 10 50 300 350 58 5 30 35 * 23 Cabe destacar que o fixo médio (CFMe) é decrescente ao longo do processo produtivo, pois o custo fixo (CF) permanece inalterado na medida em que se aumenta o volume de produção e irá diminuindo ( tendendo a ter um valor igual a zero ). Como o custo total médio é o resultado da soma entre o custo fixo médio e o custo variável médio, sendo o CFMe maior do que zero, o CTMe será maior do que o CVMe, mas as duas curvas de CTMe e de CVMe tendem a se aproximar em função do aumento de q. Aula 8 Lei Dos Custos Crescentes Elevando-se a quantidade produzida e conseqüentemente o uso do fator variável, permanecendo-se fixa a quantidade dos demais fatores, inicialmente os custos totais crescem menos que a produção, fazendo com que os custos médios e marginais decresçam. Após um certo nível de produção; os custos totais passam a crescer mais que o aumento da produção, e os custos médios e marginais passam a ser crescentes. RAV2 MICROECONOMIA Em cada ponto da curva de longo prazo, demonstra-se então que a empresa tem um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção, que ela pode escolher no seu planejamento de longo prazo. RAV2 MICROECONOMIA Aula 8 – Rendimentos da Firma e o Mercado de Concorrência Perfeita Objetivo Geral : Entender como a empresa escolhe o nível de produção para maximizar a diferença positiva entre a receita total e o custo total, destacando este princípio em uma estrutura de mercado onde as firmas são perfeitamente competitivas. RAV2 MICROECONOMIA Introdução : Nesta aula, discutimos a chamada teoria neoclássica ou marginalista. Esta teoria tem como princípio básico que toda e qualquer empresa está condicionada a maximizar o seu lucro total num mercado perfeitamente competitivo. Este tipo de mercado apresenta-se como sendo livre, sem barreiras e totalmente transparente. RAV2 MICROECONOMIA 1) Análise da Maximização do Lucro Total : uma abordagem inicial Pela chamada teoria marginalista ( ou neoclássica ), toda e qualquer empresa temcomo objetivo principal, obter o maior lucro possível, sabendo-se que este lucro ( LT ) é obtido em função da maior diferença entre a receita total (RT) com o custo total (CT), isto é: LT = RT – CT. Seguindo este principio, o empreendedor deverá escolher o nível de produção que represente a diferença máxima entre a receita total e custo total. RAV2 MICROECONOMIA Prod e Vendas Diárias (1) Custo Total (2) Preço Unit Mercado (3) Receita Total (1)*(3) (4) Lucro Total (4)-(2) (5) CMg Var em (2) Var em (1) (6) RMg Var em (4) Var em (1) (7) 0 10,00 5,00 0,00 -10,00 - - 1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00 2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00 3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00 4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00 5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00 6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00 7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00 8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00 9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00 10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00 11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00 RAV2 MICROECONOMIA A Receita Marginal é definida como o acréscimo da receita total pela produção e venda de uma unidade a mais do produto. O Custo Marginal, é definido como sendo o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade a mais do produto da empresa. RAV2 MICROECONOMIA Além disso, destaca-se que, pelos valores encontrados da receita total, se quisermos calcular os resultados da receita marginal, iremos constatar que para a empresa em concorrência perfeita a RMg = P. RAV2 MICROECONOMIA Estrutura de Concorrência Perfeita Pressupostos Iniciais: Características da base da competição Um mercado é um grande grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço. Os compradores, em conjunto, determinam a demanda pelo produto, e os vendedores ou produtores determinam a oferta do produto. RAV2 MICROECONOMIA Nos mercados competitivos, de concorrência perfeita, o funcionamento deles é completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente, de modo que uma única empresa, isoladamente, não tem condições de afetar o preço de mercado. O preço de mercado é absorvido pelas empresas participantes dessa estrutura, bem como pelos consumidores individualmente. RAV2 MICROECONOMIA As empresas neste mercado, ofertam produtos semelhantes ou homogêneos, sendo que há completa mobilidade desses produtos em várias regiões, em vários lugares. Nesse mercado, há livres entradas e saídas de firmas e de consumidores, onde os empresários tendem a maximizar o lucro total e os consumidores a maximizar a sua satisfação ou utilidade. RAV2 MICROECONOMIA Ainda neste mercado, os agentes econômicos ( produtores e compradores ) têm acesso a toda e qualquer informação importante, dentre elas, os custos e as receitas dos concorrentes. Entretanto, supõe-se que nenhuma empresa influi no custo das demais e bem como nenhum consumidor afeta o consumo dos demais RAV2 MICROECONOMIA Curvas de Demanda da Firma Individual e de Mercado Num mercado de Concorrência Perfeita cada empresa uma não consegue, isoladamente, alterar o preço de mercado do produto. Qualquer saída ou entrada de novas empresas neste mercado, não altera a sua estrutura, pois suas participações isoladamente são mínimas, quanto à formação da curva de oferta do mercado. RAV2 MICROECONOMIA RAV2 MICROECONOMIA Concluímos assim, que a curva de demanda individual da empresa, é horizontal e infinitamente elástica. Se ocorrer modificações do preço pelo mercado, a firma deve, automaticamente, ajustar a quantidade, pois é tomadora de preços. Infinitamente elástica significa dizer que dada uma variação de preços, a quantidade demandada é indeterminada, podendo variar de zero a infinito. RAV2 MICROECONOMIA Receita Média : RMe = ( RT / Q ) RMe = [ ( P.Q ) / Q ] = P = Pm Receita Marginal : RMg = (ΔRT/ΔQ) RMg = [Δ(P.Q)/ ΔQ] como P = Pm = constante RMg = [(P. ΔQ)/ ΔQ] = P = Pm RAV2 P = RMg = Rmed p Q P0 RAV2 MICROECONOMIA Equilíbrio da Empresa em Concorrência Perfeita RMg = CMg RAV2 MICROECONOMIA A tomada de decisão de uma empresa em concorrência perfeita diz respeito à quantidade que ela tende a produzir. Esta decisão é inerente ao seu desejo em obter lucros. Lucro Total LT = RT – CT. Se trabalharmos com a variação do lucro total resultante da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado lucro marginal (LMg) apresentado pela expressão: LMg = (ΔLT/ ΔQ) = (ΔRT/ ΔQ) – (ΔCT/ ΔQ) = RMg - CMg RAV2 MICROECONOMIA Maximização do Lucro de uma Firma no Longo Prazo Em longo prazo, o lucro extra irá atrair novas empresas no mercado. A maior quantidade de empresas aumentará a oferta de produtos no setor industrial, o que dada uma demanda constante, provocará uma redução dos preços de mercado, reduzindo o lucro extraordinário com o passar do tempo. RAV2 MICROECONOMIA Aula 9 – Monopólio: hipóteses e funcionamento de mercado e os resultados da firma monopolista Objetivo Geral : Entender as peculiaridades deste mercado relacionadas às atitudes de uma única empresa que produz um dado produto sem substitutos próximos. RAV2 MICROECONOMIA Objetivos Específicos •Identificar os aspectos do mercado de monopólio. •Entender o funcionamento da empresa deste mercado. •Destacar como é conseguido o equilíbrio da empresa dentro dessa estrutura de mercado. •Aprender como são formados os preços e a produção da empresa. RAV2 MICROECONOMIA Hipóteses do Modelo Monopólio, ou monopólio puro é o mercado no qual existe apenas uma única empresa produzindo um determinado produto sem substitutos próximos. Assim sendo, existem barreiras à entrada de novas empresas concorrentes por meio de : •proteção às suas patentes ( à marca do seu produto final); •controla o fornecimento de matérias primas, que são importantes para a produção do seu produto; ou •Possui tradição e histórico no mercado em que atua RAV2 MICROECONOMIA Mercado de Monopólio O monopólio só existe, se houver um e apenas um vendedor num determinado mercado, oferecendo produtos ou serviços, sem substitutos. Este vendedor, exerce o total controle da matéria prima ou do produto / serviço acabado. RAV2 MICROECONOMIA Mercado de Monopólio O monopólio só existe, se houver um e apenas um vendedor num determinado mercado, oferecendo produtos ou serviços, sem substitutos. Este vendedor, exerce o total controle da matéria prima ou do produto / serviço acabado. RAV2 MICROECONOMIA Monopólio características essenciais: 1)Existência de apenas um Ofertante : 2) Barreiras à entrada no mercado - situação que impede a entrada de outros concorrentes Naturais Legais Técnicas 3) Pleno Controle de um Insumo de Produção RAV2 MICROECONOMIA Tal curva de demanda numa estrutura de Monopólio, segue lei da demanda pois relaciona de maneira inversa as quantidades a serem demandadas com os preços do produto. Por esta ótica, a empresa monopolista tem o controle do preço de mercado, que depende de quanto ela resolve produzir, ou seja: •o preço cairá, se oferecer mais do seu produto; •o preço subirá, se a empresa oferecer menos do seu produto. RAV2 MICROECONOMIA Receita Total, Média e Marginal para o Monopolista A tabela seguinte, mostra o comportamento de algumas variáveis importantes sobre uma empresa monopolista. Para entender o relacionamento entre receita total, receita média e marginal, consideraremos uma empresa que se defronte com uma curva de demanda que se forma a partir da função do produto X sendo Qx = 10 – Px. RAV2 MICROECONOMIA Preço ($) Quantidade (mil unidades) Receita Total ($/mil unidades) Receita Marginal ($) Receita Média ($) 10,00 0,0 0,00 - - 9,00 1,0 9,00 9,00 9,00 8,00 2,0 16,00 7,00 8,00 7,00 3,0 21,00 5,00 7,00 6,00 4,0 24,00 3,00 6,00 5,00 5,0 25,001,00 5,00 4,00 6,0 24,00 -1,00 4,00 3,00 7,0 21,00 -3,00 3,00 2,00 8,0 16,00 -4,00 2,00 1,00 9,0 9,00 -5,00 1,00 RAV2 MICROECONOMIA Observa-se que à medida em que a quantidade aumenta, a receita marginal (RMg) cai, mas enquanto esta é positiva, a receita total (RT) aumenta; Porém, quando a RMg é negativa, a RT diminui. Ao mesmo tempo, a Rme é igual ao preço (P) e a demanda é diferente da receita marginal, isso porque a quantidade adicional é vendida a um preço mais baixo que as quantidades anteriores, como podemos perceber na tabela. RAV2 MICROECONOMIA Maximização do Lucro Total no Monopólio Um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita, quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal, entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal. RAV2 MICROECONOMIA Uma empresa monopolista é capaz de obter lucro extraordinário tanto no curto, quanto no longo prazo, diferente da firma em concorrência perfeita, em que o lucro extra apenas ocorre no curto prazo, tendendo a cessar a longo prazo. RAV2 MICROECONOMIA Aula 10 – Concorrência Monopolista, Oligopólio e a Conexão com a Teoria dos Jogos Objetivo Geral : Conhecer as formas de concorrência monopolista e de oligopólio, destacando a importância da teoria dos jogos e da análise setorial como instrumentos complementares de entendimento do comportamento das empresas oligopolistas. RAV2 MICROECONOMIA Introdução : Atualmente, são encontradas formas de mercado onde, em função das condições dos preços e das formas de produção, empresas ficam cientes das reações que as concorrentes podem tomar. Diversificar os produtos por meio da propaganda e da publicidade, por exemplo, acabam tornando os produtos diferentes e concorrentes, como poderemos verificar na estrutura de concorrência monopolista. RAV2 MICROECONOMIA Oligopólio - As empresas de oligopólio, em função das suas estratégias, os vendedores acabam adotando determinadas formas de rivalidades pelas quais podem agir e reagir como discutiremos ao analisar a teoria dos jogos com os modelos de oligopólio. Concorrência Monopolista A estrutura de concorrência monopolista é caracterizada por um mercado contendo muitas empresas, produzindo um dado produto. Cada empresa que compõe essa estrutura produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos. RAV2 MICROECONOMIA Uma empresa em concorrência monopolista escolhe a quantidade que vai produzir igualando a receita marginal com o custo marginal e que demonstra também qual o seu lucro total máximo. O preço, à semelhança do monopólio, é determinado pela interseção com a curva da demanda. Neste sentido, no curto prazo, o preço cobrado em concorrência monopolista é superior ao custo médio, e as empresas obtêm lucro extraordinário ( ou lucro extra ). RAV2 MICROECONOMIA O lucro extra de cada empresa acaba atraindo outras empresas a entrar no mercado. Ao longo do tempo, à medida que as empresas acessam este mercado, a parcela da demanda de mercado de cada uma se reduz, e a curva de demanda, com que se defronta cada empresa, se desloca para a esquerda. A entrada é continua até que, a longo prazo, a curva de demanda irá tocar ( tangenciar ) a curva de custo médio. RAV2 MICROECONOMIA Oligopólio e Noções sobre Teoria dos Jogos Oligopólio: conceito e características Oligopólio é a forma de mercado em que há um pequeno número de firmas em um dado setor ou um pequeno número de firmas que dominam um setor com muitas empresas. . RAV2 MICROECONOMIA No oligopólio, como há empresas ditas dominantes, estas têm o poder de fixar os preços de venda, isso faz com que as suas demandas sejam normalmente inelásticas. As empresas nesse mercado podem produzir e vender tanto um produto homogêneo quanto um produto diferenciado por marcas RAV2 MICROECONOMIA Assim como no monopólio, no oligopólio, ocorrem barreiras à entrada de novas empresas no setor (ou mesmo no mercado). Nestas condições, permanecem os lucros extras no longo prazo, especialmente no oligopólio natural, propiciados por uma economia de alta escala de produção a custos relativamente baixos. RAV2 MICROECONOMIA Formas de Atuação das Firmas em Oligopólio •concorrência entre elas por meio, principalmente, da guerra de preços e mesmo de promoções e publicidades. •Cartéis ( conluios, trustes ) formais ou informais pelos produtores/vendedores de um determinado setor, determinando as políticas de atuação para todas as empresas constituídas nesses cartéis. As ações dos cartéis se condicionam na fixação de preços ou repartindo os mercados entre as empresas participantes RAV2 MICROECONOMIA Modelos Explicativos de Oligopólio e a Relação com a Teoria dos Jogos São modelos para a tomada de decisão das empresas, considerando as variáveis Preço e/ou Quantidade Duopólio é formado por duas grandes empresas produtoras/vendedoras no mercado. RAV2 MICROECONOMIA Análise Setorial e Oligopólio: uma análise complementar As características, as formas de atuação e os principais modelos de oligopólio, são pontos fundamentais, dentro de uma visão da microeconomia, para serem utilizados como variáveis inerentes a uma análise setorial que comporta o estudo da estrutura oligopolista. Destaca-se que a análise setorial permite que se tenha um conhecimento a respeito do contexto (econômico) que uma firma está operando, prevendo com isso as tendências que possam ter impacto nos negócios dela. RAV2 MICROECONOMIA Analisar o setor é tentar obter informações que permitem identificar fatores de risco e oportunidades de investimentos, além da fazer avaliações do seu desempenho, ou seja, a atuação da empresa dentro do seu setor. Essas informações acabam fornecendo projeções e até traçam cenários para os segmentos da economia.. RAV2 MICROECONOMIA Final da RAV2
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