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1 Prof. Zélia Silveira d´Azevedo PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA GERAL: Proporcionar ao aluno os conhecimentos básicos em projeto e execução de pavimentos rodoviários e capacidade crítica de análise de projetos. ESPECÍFICOS: Fornecer os conceitos teóricos básicos necessários a fim de capacitar o aluno nos seguintes aspectos da matéria: 1. Conhecer os materiais usados em pavimentação 2. Conhecer os ensaios para pavimentação 3. Conhecer o conceito de estabilização de solos 4. Desenvolver projeto de pavimento flexível 5. Desenvolver projeto de pavimento rígido 6. Conhecer os equipamentos para pavimentação 2 2 Avaliação: • Mínimo de 75% de presença; G1 Kahoot, Socra)ve, Listas de Exercícios, etc. 1,0 ptoProva 1 9,0 pts G2 Kahoot, Socrative, Listas de Exercícios, etc. 1,0 pto Trabalho 2,0 pts Prova 2 7,0 pts 4 BIBLIOGRAFIA GRÁTIS E DE QUALIDADE • Livro Pavimentação Asfáltica Disponível no site ABEDA http://www.abeda.org.br/ (Biblioteca®Manuais) • Manuais do DNIT Disponíveis no site do IPR http://ipr.dnit.gov.br/ (Normas, Manuais e Outros) 5 3 BIBLIOGRAFIA DE QUALIDADE • Livro Pavimentação Asfáltica • Pavimentos de Concreto José Tadeu Balbo Editora: Oficina de Textos • Manual de Técnicas de Pavimentação - Volume I e II Wlastermiler de Senço Editora PINI 6 BIBLIOGRAFIA DE QUALIDADE • Guia Técnico Utilização de ligantes asfálticos em serviços de pavimentação (Jorge A. P. Ceratti, Liedi B. Bernucci e Jorge B. Soares. Editora: ABEDA) 7 4 RODOVIAS BRASILEIRAS 8 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Principal alternativa para transporte de cargas e pessoas Participação de mais de 61% na matriz de transporte de carga e 95% na de passageiros Principal responsável pela integração de todo o sistema de transporte do país Desenvolvimento socioeconômico nacional 9 5 Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo http://www.valor.com.br/brasil/5184993/qualidade-de-rodovias-piora-em-2017-aponta-estudo-da-cnt Acesso em 25/02/2018 10 Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo POSSÍVEIS CAUSAS DA INADEQUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS PAVIMENTADAS NO PAÍS • Demanda por essa infraestrutura; 11 http://www.valor.com.br/brasil/5184993/qualidade-de-rodovias-piora-em-2017-aponta-estudo-da-cnt 6 Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo POSSÍVEIS CAUSAS DA INADEQUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS PAVIMENTADAS NO PAÍS • Sobrecarga https://www.portaldosequipamentos.com.br/equipanews/cont/m/caminhoes-sobrecarregados-colocam-rodovias-em-risco_12149_38 http://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000548917/prf-multa-veiculos-com-sobrecarga-.html 12 Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo POSSÍVEIS CAUSAS DA INADEQUAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS RODOVIAS PAVIMENTADAS NO PAÍS • Ausência de invesTmentos em manutenção e/ou conservação; Pesquisa CNT , 2017 13 7 Adaptado das notas de aula da Prof. Gracieli Colpo Demanda + Sobrecarga + Ausência de investimentos + ... Acidentes + Maior necessidade de manutenção dos veículos + Aumento do consumo de combustível + ... 14 Adaptado das notas Jornal Nacional, 2017. 15 8 ASPECTOS TÉCNICOS E APLICAÇÕES 16 ASPECTOS TÉCNICOS E APLICAÇÕES “O bom desempenho de revestimentos e de tratamentos superficiais asfálticos depende da utilização de procedimentos corretos em diversas etapas: projeto estrutural, escolha adequada de materiais e formulações de proporções ou misturas que atendam os condicionantes de uso do revestimento, e uso de técnicas adequadas de produção, distribuição e execução das camadas asfálticas na pista.” 17 9 ASPECTOS TÉCNICOS E APLICAÇÕES Pavimentos urbanos; aeroportuários; rodoviários de alto e baixo volume de tráfego; rodovias; barragens; reservatórios; etc. 18 Pode ser executada à quente ou a frio; Necessidade de misturador apropriado; Pode ser utilizado como revestimento, binder, camada de nivelamento e reforço; Exemplo: CBUQ, CPA, PMQ, PMF, etc; MISTURAS ASFÁLTICAS 19 10 USINAS DE ASFALTO PARA MISTURAS A QUENTE Por batelada ou gravimétrica Contínua 20 1 Mistura Medição Mistura Quente Aquecimento EstocagemCAP frio Estocagem de Fíler Mineral Estocagem - QuentePeneiramento Silos Frios Pilha de Agregados Secagem e aquecimento Medição Medição 21 11 USINAS PARA MISTURAS A FRIO Estacionária Móvel 22 1 IMPRIMAÇÃO 23 12 1 TRANSPORTE 24 1 ESPALHAMENTO 25 13 1 COMPACTAÇÃO 26 1 COMPACTAÇÃO 27 14 1 ACABAMENTO 28 1 SINALIZAÇÃO 29 15 O que é o pavimento? 30 DEFINIÇÃO TÉCNICA: Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima. O que é pavimento? Propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança. Qual a sua serventia? Recobrimento do chão de uma rua, estrada ou das partes de uma construção, por onde se anda. / O chão. / Cada um dos andares de um edifício (Dicionário Aurélio). 31 16 O que é pavimento para o engenheiro civil? É a estrutura construída sobre a terraplenagem e destinada, técnica e economicamente, a: � Resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los; � Melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança; � Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando mais durável a superfície de rolamento. Projetar e executar o pavimento de modo a limitar as tensões e deformações na estrutura do pavimento, por meio da combinação de materiais e espessuras das camadas constituintes. Função do engenheiro? Wlastermiler de Senço, 1997 32 Tipos de pavimentos (alguns exemplos) 33 17 Camadas do pavimento Camada de Regularização: Camada irregular sobre o subleito. Corrige falhas da camada final de terraplenagem ou de um leito antigo de estrada de terra. Reforço do Subleito: Quando existente, trata- se de uma camada de espessura constante sobre o subleito regularizado. Tipicamente um solo argiloso de qualidades superiores a do subleito. Sub-base: Entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a camada de base. Material deve ter boa capacidade de suporte. Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada de base. 34 Camadas do pavimento Base: Abaixo do revestimento, fornecendo suporte estrutural. Sua rigidez alivia as tensões no revestimento e distribui as tensões nas camadas inferiores. Revestimento Asfáltico: é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizar o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). Exemplos: brita graduada ou corrida (tratada ou não com cimento), macadame hidráulico ou betuminoso, solo estabilizado granulometricamente, solo-brita, solo-cimento, solo-cal. 35 18 Camadas do pavimento Estrutura típica de pavimento composto por revestimento em concreto asfáltico Reforço do Subleito Base Revestimento Sub-base Subleito Mistura constituída basicamente de agregados + ligante asfáltico Camadas granulares (brita e solo). Dependendo do tráfego ou do material do subleito, pode haver ausência de uma ou mais camadas Fundação do pavimento (solo natural ou aterro) Superfície de terraplenagem IMPRIMAÇÃO (Selagem/Aderência/Impermeabilização) 37 O pavimento BASE REVESTIMENTO SUB-BASE SUBLEITO 38 19 Camadas do pavimento Processo de aplicação de Imprimação (Asfalto Diluído) Caminhão Espargidor Processo de Imprimação Detalhe do bico 39 Terminologia das Bases Rígidas Concreto de cimento Concreto compactado com rolo (CCR) Macadame cimentado 40 20 Terminologia das Bases Semirrígidas Solo-cimento Solo-cal Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC) 41 Terminologia das Bases Flexíveis Solos estabilizados Correção granulométricaAdição de ligantes betuminosos 42 21 Terminologia das Bases Flexíveis Brita graduada simples Solo-brita 43 Terminologia dos revestimentos betuminosos Por penetração Por mistura (usinado) Tratamentos superficiais Concreto betuminoso 44 22 Terminologia dos revestimentos por calçamento Alvenaria poliédrica e Paralelepípedos Blocos intertravados 45 Distribuição das tensões – Princípios e Nomenclatura Função do pavimento: Proteção do Subleito Subleito Revestimento Camadas intermediárias Como proteger o subleito? Compreendendo os esforços atuantes! 46 23 Distribuição das tensões – Princípios e Nomenclatura st: tensão de tração na fibra inferior do revestimento asfáltico et: deformação de tração na fibra inferior do revestimento asfáltico sv: tensão de compressão vertical no subleito to: tensão de cisalhamento horizontal (frenagem e arrancada) Carga Q (8,2tf ou 80kN) to Subleito sv et CONCRETO ASFÁLTICO BASE st sv et 47 Referências Bibliográficas BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica. São Paulo: Oficina de textos, 2007. 558 p. BERNUCCI, L. L. B.; MOTTA, L. M. G.; CERATTI, J. A .P.; SOARES, J. B. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro. PETROBRAS: ABEDA, 2006. 504 p. COLPO, G. Notas de aula – Projeto de Pavimentação Rodoviária. Ulbra, 2017. MEDINA, J.; MOTTA. L. M. G. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2ª ed. 2005. 574 p. Pesquisa CNT de rodovias 2017: Relatório Gerencial. – Brasília : CNT : SEST : SENAT, 2017 WLASTEMILER DE SENÇO. Manual de Técnicas de Pavimentação - Vol. I. 2ª ed. Pini. São Paulo. 2007. 764p. 48
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