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TCE-RJ: Francisco Lopes de Magalhães Junior UFRJ: Sandra Oda A importância do controle tecnológico em obras de pavimentação asfáltica. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Manual de Boas Práticas em Obras de Pavimentação Asfáltica e Aplicativo de Controle Tecnológico de Pavimentos - ConTecPav Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br OBJETIVOS • Apresentar a necessidade do controle tecnológico de pavimento; • Apresentar normas empregadas na área; • Apresentar o manual de boas práticas em obras de pavimentação asfáltica; • Apresentar o aplicativo de controle tecnológico de pavimentos – ConTecPav. NECESSIDADE DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE PAVIMENTO Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br • Transporte rodoviário no Brasil é a principal alternativa para movimentação: •61% na matriz de transporte de cargas; •95% na matriz de transporte de passageiros; • Modal rodoviário: responsável pela integração de todo o sistema de transporte no país; Confederação Nacional do Transporte (CNT) Relatório Gerencial 2017. •Malha rodoviária nacional: •212.866 km rodovias pavimentadas (12,3%); •1.365.426 km rodovias não pavimentadas (78,7%); •157.309 km em planejamento (9,0%); •Frota de veículos no Brasil (últimos 10 anos): cresceu 102,4%; •Rodovias federais pavimentadas: cresceram somente 11,3%; Confederação Nacional do Transporte (CNT) Relatório Gerencial 2017. • Queda na qualidade do estado geral das rodovias (regular, ruim ou péssimo ): • 58,2% da extensão (2016) e 61,8% (2017); • Queda na qualidade do pavimento (regular, ruim ou péssimo ): • 48,3% (2016) e 50,0% (2017); • Principal razão: redução dos investimentos em infraestrutura rodoviária. Confederação Nacional do Transporte (CNT) Relatório Gerencial 2017. •Controle tecnológico: • Recebimento dos materiais; • Alocação e utilização de equipamentos; • Execução dos processos construtivos; •Garantir: • Durabilidade (vida útil do pavimento); • Qualidade (conforto, segurança e trafegabilidade) • Evitar desperdícios econômicos (etapa construtiva e em manutenções corretivas). •08.08.2018 – 09:00 •08.08.2018 – 09:00 •08.08.2018 – 09:00 •08.08.2018 – 13:30 •08.08.2018 – 13:30 •08.08.2018 – 13:30 •08.08.2018 – 13:30 •10.08.2018 – 09:00 •10.08.2018 – 09:00 •13.08.2018 – 09:00 •13.08.2018 – 09:00 •13.08.2018 – 09:00 Normas Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br • ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; • DNER - Departamento Nacional de Estradas e Rodagem; • DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes; • DER-SP - Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo; • DER-PR - Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná; • NM – Normas Mercosul; • AASHTO - American Association Of State Highway And Transportation Officials; • ASTM - American Society For Testing And Materials. EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br •http://canarananews.com.br/canar ana-atoleiro-na-mt-110-impede-a- passagem-de-caminhoes/ MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br PAVIMENTO é uma ESTRUTURA DE MÚLTIPLAS CAMADAS de espessuras finitas, construída SOBRE O SUBLEITO, destinada técnica e economicamente a RESISTIR AOS ESFORÇOS oriundos do TRÁFEGO de veículos e do CLIMA, e a propiciar aos usuários boas condições de rolamento, com CONFORTO, ECONOMIA e SEGURANÇA. PAVIMENTO PAVIMENTO ASFÁLTICO PAVIMENTO ASFÁLTICO EXEMPLO DE ESTRUTURA DE PAVIMENTO FLEXÍVEL REVESTIMENTO BASE SUB-BASE REFORÇO DO SUBLEITO REVESTIMENTO BASE SUB-BASE REFORÇO DO SUBLEITO ESTRUTURA DO PAVIMENTO Dimensionamento = f (tráfego e materiais) PAVIMENTO FLEXÍVEL adaptada de SENÇO, 1997 ETAPAS DE EXECUÇÃO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO • OS MATERIAIS, APÓS COMPACTADOS DEVEM TER CAPACIDADE DE SUPORTE (RESISTÊNCIA) SUPERIOR AO DO SUBLEITO !!! • DEVE ATENDER AS EXIGÊNCIAS CONSTANTES NA ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DO DNIT 138/2010-ES. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS • Materiais: devem apresentar as características estabelecidas na especificação de serviço de terraplenagem para execução de aterros (DNIT 108/2009-ES), devendo apresentar melhor capacidade de suporte que o subleito e expansão≤2%. Ensaio de compactação (DNIT 164/2013-ES); Ensaio de Índice de Suporte Califórnia, ISC, e expansão (DNIT 172/2016-ES) CONDIÇÕES GERAIS • NÃO DEVE SER PERMITIDA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS EM DIAS DE CHUVA !!!! EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO EQUIPAMENTOS EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO • A execução do reforço do subleito compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento. EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO ETAPAS DE EXECUÇÃO ENSAIO DE LABORATÓRIO COMO REFERÊNCIA: comparar resultados de campo com resultados de laboratório: Controle da execução do serviço ou controle "a priori“ equipamento, número de passadas, espessura da camada, teor de umidade etc. Controle do produto terminado ou controle "a posteriori“ parâmetros do solo após a compactação: grau de compactação, índice de compacidade, porcentagem de vazios de ar etc. GRAU DE COMPACTAÇÃO (GC): onde: scampo = massa específica aparente seca obtida no campo após compactação smáx = massa específica aparente seca obtida em laboratório, com o ensaio tomado como referência GC = x 100 scampo smáx EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA – MÉTODO FRASCO DE AREIA EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO CORPO DE ENGENHEIROS DO EXÉRCITO DOS EUA • MATERIAIS COM CBR < 20%: aterros e subleitos com materiais não-coesivos (GC ≥ 95%); aterros e subleitos com materiais coesivos (GC ≥ 90%); • MATERIAIS COM CBR > 20%: bases, sub-base e subleitos (GC mínimo = 100%) DNIT: • CAMADA DE REFORÇO DO SUBLEITO GC ≥ 95% • CAMADA DE BASE E SUB BASE GC ≥ 100% EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO CONTROLE DE COMPACTAÇÃO (ESPECIFICAÇÕES) DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE - MÉTODO SPEEDY • Este método consiste na mistura de carbureto de cálcio pulverizado com um peso determinado de solo úmido, em recipiente fechado, de onde é medida a pressão desenvolvida pela formação do gás acetileno. Esta pressão é diretamente relacionada com a quantidade de água existente no solo - ábaco de calibração pressão x umidade, determina-se o teor de umidade. EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO DA FRIGIDEIRA •Método bastante empregado em obras rodoviárias, que consiste em “fritar” o solo. Uma pequena porção de solo úmido é colocada em uma frigideira, que por sua vez é colocada sobre uma fonte de calor. Com o auxílio de uma espátula mistura-se a amostra suavemente até que a água evapore. •Para certificar-se de que a água evaporou, deve-se colocar uma placa de vidro sobre a frigideira e observar se existe vapor se formando na placa. Caso contrário a amostra está seca. EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO TABELA DE ENSAIOS DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE MATERIAIS E DE EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUBLEITO TIPOS DE SUB-BASES E BASES TABELA DE ENSAIOS DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE MATERIAIS E DE EXECUÇÃO DE BASE E SUB-BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES, BGS TIPOSDE REVESTIMENTO ASFÁLTICO CONCRETO ASFÁLTICO CONDIÇÕES GERAIS • NÃO DEVE SER PERMITIDA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS EM DIAS DE CHUVA !!!! • O CA somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a TEMPERATURA AMBIENTE FOR SUPERIOR A 10°C. EXECUÇÃO DE CAMADA DE CONCRETO ASFÁLTICO, CA CONCRETO ASFÁLTICO, CA, mais conhecido como CBUQ, concreto betuminoso usinado a quente, é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (fíler) e cimento asfáltico, espalhado e comprimido a quente e satisfazendo determinadas exigências constantes da especificação DNIT 031/2006 – ES. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Materiais: agregados graúdos, agregados miúdos, material de enchimento (fíler) e ligante asfáltico, os quais devem satisfazer às normas e às especificações EXECUÇÃO DE CAMADA DE CONCRETO ASFÁLTICO, CA ASFALTO AGREGADOS FAIXAS GRANULOMÉTRICAS E TEOR DE ASFALTO DAS MISTURAS DE CONCRETO ASFÁLTICO CARACTERÍSTICAS DAS MISTURAS DE CONCRETO ASFÁLTICO Realizar a pintura de ligação sobre a superfície imprimada; Aquecer o ligante asfáltico de acordo com a relação viscosidade x temperatura; Aquecer o agregado a uma temperatura de 10 a 15°C acima da temperatura do CAP; a temperatura da mistura deve estar entre 107 e 177°C; Transportar a mistura com a carga coberta com lona; Distribuir a mistura e iniciar o processo de compactação do material na maior temperatura que a massa possa suportar; Abertura ao tráfego - somente após o resfriamento total do revestimento. EXECUÇÃO (CA) EXECUÇÃO (CA) •Fonte: http://asfaltodequalidade.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html •Fonte: http://asfaltodequalidade.blogspot.com.br/2013/06/1- comparativo-obras-na-alemanha-e-no.html •Fonte: http://asfaltodequalidade.blogspot.com.br/2013/06/1-comparativo- obras-na-alemanha-e-no.html •Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/ solucoes- tecnicas/6/pavimentacao-de-vias-urbanas-227267-1.aspx •Fonte: http://clcconstrutora.com.br/2012/?page_id=107 EXECUÇÃO (CA) •Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes- tecnicas/16/artigo260588-5.aspx CONTROLE TECNOLÓGICO (CA) MATERIAL ENSAIO FREQUÊNCIA ASFALTO PURO (CAP) OU ASFALTO MODIFICADO Penetração Viscosidade SF Ponto de fulgor Espuma Na chegada do carregamento IST Viscosidade a diferentes temperaturas A cada 100 t AGREGADOS Granulometria Equivalente de Areia Por turno de trabalho Ensaio Los Angeles Uma vez por mês Índice de forma A cada 900 m3 Controle da quantidade de ligante na mistura: variação máxima de +/- 0,3% do teor de projeto. Controle de temperatura: do agregado (no silo quente), do ligante (no tanque de estocagem) e da mistura (na saída do misturador). Ensaio Marshall: os valores da estabilidade, RBV vazios e fluência devem satisfazer às especificações (3 CPs). Controle da temperatura da massa asfáltica durante o espalhamento, imediatamente antes de iniciar a compactação (tolerância +/- 5°C). Controle do grau de compactação (GC) deverá ser feito medindo a densidade aparente dos corpos de prova extraídos da pista (GC maior ou igual a 97% em relação à massa específica aparente máxima do projeto ou outra, desde que especificada em projeto). CONTROLE DE EXECUÇÃO (CA) •Fonte: http://www.afirma.eng.br/site/index.php/servicos/ gerenciamento CONTROLE DE TEMPERATURA ! CONTROLE DE EXECUÇÃO (CA) CONTROLE DE TEMPERATURA ! CONTROLE DE ESPESSURA ! CONTROLE DE ESPESSURA ! CONTROLE DE ESPESSURA ! CUIDADO AO COCHILAR NO TRABALHO !!! Fonte: http://www.chebado.com.br A rolagem deve ser iniciada pelos bordos, sendo direcionada para o eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte pela metade da largura rolada. Com rolos de pneu deve-se variar a pressão, aumentando à medida que a mistura vai sendo compactada. As rodas dos rolos deverão ser umedecidas a fim de evitar a aderência da massa. O acabamento final da pista é dada com rolo tandem. CONSIDERAÇÕES GERAIS NÃO É PERMITIDA A EXECUÇÃO DESTE SERVIÇO EM DIAS DE CHUVA, E EM TEMPERATURAS INFERIORES A 10°C !!! MEDIDA DE DEFLEXÃO COM VIGA BENKELMAN AVALIAÇÃO DE ATRITO - SEGURANÇA MANCHA DE AREIA PÊNDULO BRITÂNICO TABELA DE ENSAIOS DO CONTROLE TECNOLÓGICO PARA ACEITAÇÃO DE MATERIAIS PARA O CONCRETO ASFÁLTICO TABELA DE ENSAIOS DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE REVESTIMENTO COM CONCRETO ASFÁLTICO TABELA DE ENSAIOS DO CONTROLE TECNOLÓGICO DE REVESTIMENTO COM CONCRETO ASFÁLTICO ANEXO A – RESUMO DOS ENSAIOS Aplicativo de controle tecnológico de pavimentos – ConTecPav Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br Divulgação Manual e Capacitação: Sistema de qualidade de obras de infraestrutura de transportes – pavimentação asfáltica. Magalhães – SGE/TCE-RJ franciscolm@tce.rj.gov.br Profª Sandra – UFRJ sandraoda@poli.ufrj.br Carga horária: 32 hs REFERÊNCIAS • BALBO, J. T. Pavimentação Asfáltica: Materiais, Projeto, e Restauração. São Paulo: Ed. Oficina de Textos. 558p., 2007 • BALBO, J. T. Pavimentos Asfálticos: Patologia e Manutenção. São Paulo: Ed. Plêiade. 103p., 1997 • DER-SP. Projeto de Pavimentação. Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo. Disponível em: ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-P00-001_A.pdf • DNIT. Manual de Gerência de Pavimentos. Publicação IPR 745. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 2011 • DNIT. Manual de Pavimentação. Publicação IPR 719. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 2006 • DNIT. Manual de Restauração de Pavimentos Asfálticos. Publicação IPR-720. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 2006 • FERNANDES Jr., J. L.; ODA, S.; ZERBINI, L. F. Defeitos e Atividades de Manutenção e Reabilitação em Pavimentos Asfálticos. Departamento de Transportes da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, 1999 • HAAS, R.; HUDSON, W. R.; ZANIEWSKI, J. P. Modern Pavement Management. Krieger Pub. Co., 1994. • SOUZA, P. M. Proposta de Implementação do Sistema de Gerência de Pavimentos para a Cidade do Rio de Janeiro. Projeto de Graduação. Curso de Graduação em Engenharia Civil. Escola Politécnica da UFRJ. 137 p., 2015. • VASCONCELOS, J. P. R. Avaliação da influência do controle tecnológico em obras de pavimentação asfáltica. Monografia. Escola Politécnica da Universidade Salvador, UNIFACS. Salvador, BA, 2007. • YODER, E. J. & WITCZAK, M. W. Principles of Pavement Design .2nd Edition 2nd Edition, John Wiley & Sons, Inc., 728 p., 1975. Contatos: Francisco Lopes de Magalhães Junior franciscolm@tce.rj.gov.br Sandra Oda sandraoda@poli.ufrj.br
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