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ORIGEM DA VIDA “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas”. (Eclesiastes 11: 5) ORIGEM DA VIDA • O avanço tecnológico • O surgi// da polêmica: onde começa a vida? • Sem consenso • Outros cientistas defendem que a vida começa quando há a formação do sistema nervoso, uma vez que a morte cerebral marca o fim da vida. • Para alguns cientistas a vida começa na fixação do embrião no útero após a nidação • Para a maioria das religiões a vida começa com a fecundação ORIGEM DA VIDA • “Qualquer definição sobre o início da vida é arbitrária”, diz o ginecologista Thomaz Gollop, professor de genética médica da Universidade de São Paulo. • Para vários juristas, a vida começa imediatamente após o parto, quando o bebê passa a ter os direitos garantidos pela Constituição. RELIGIÕES E O ABORTAMENTO • Catolicismo • A Igreja Católica é a que adota a postura mais radical. • Porém, refez seu entendimento na Encíclica Casti Connubii, de Pio XI., onde passou a tolerar o aborto necessário. “não há nenhum homem, nenhuma autoridade humana, nenhuma ciência, nenhuma indicação médica, eugênica, social, econômica, moral, que possa exibir ou conferir um título jurídico válido para dispor, diretamente e a sabendas, de uma vida humana inocente” (Papa Pio XII Congresso das Parteiras, em 20-10-51) RELIGIÕES E O ABORTAMENTO • Islamismo • O Islam ordena que ao conceber a gravidez este seja sustentado durante toda sua gestação. Cada concepção é legitima e cada gravidez é desejada; não existe o chamado “gravidez não desejada”. Cada filho é considerado um presente de Allah. • O controle da natalidade é um direito concedido por Allah aos muçulmanos e só são proibidos os métodos anticoncepcionais, que de alguma forma, possa lesar o individuo e a comunidade! RELIGIÕES E O ABORTAMENTO • Espiritismo • “O correto seria a lei facilitar a adoção da criança nascida, quando a mulher não se sentisse com estrutura psicológica e financeira para criar o filho, ao invés de permitir a morte legal do feto”. • No entanto, só em casos extremos, para salvar a vida da gestante, é que a Doutrina Espírita admite o aborto terapêutico, segundo a questão 359 de O Livro dos Espíritos. (Gerson Simões Monteiro – Presidente da Fundação Cristã Espírita) RELIGIÕES E O ABORTAMENTO • A perspectiva relacional • Coloca a mulher como figura determinante no seu processo reprodutivo, retirando-o do âmbito puramente biológico. • Nesse sentido, afirmando que a aceitação do início de uma vida humana não deve ser um feito biológico radicado exclusivamente no zigoto; • Kottow acrescenta que a mulher deve também constituir uma “potencialidade necessária para a gestação do ser humano”, sem que dependa da presença deste zigoto, e sim da “aceitação da mulher em assumir a potencialidade de ser mãe”. ABORTAMENTO • Antes de completar 20 semanas; • Expulsão parcial ou total dos produtos da concepção; • Com ou sem identificação do embrião ou feto vivo ou morto; • Pesando menos de 500 gramas; INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ • Interrupção eugênica da gestação (IEG); • Interrupção voluntária da gestação (IVG); • Interrupção terapêutica da gestação (ITG); • Interrupção seletiva da gestação (ISG); TIPOS • Completo; Incompleto; • Retido • Anembrionada; • Incompetência Cervical; • Inevitável “A equipe tem que salvar a vida, independentemente do que o paciente tenha feito e o motivo que o levou a fazê-lo, caso contrário, os bandidos que chegam baleados nas emergências não seriam atendidos” “...Eles tratam mal porque fazem juízo de valor”. Simone Mendes, pesquisadora (Fiocruz). ABORT O Mal formação do feto PessoaisOutros Razões Profissionais ABORT O Dificuldade Financeira IdadeViolação Pressão Familiar/Parceir o ABORT O Dificuldade Financeira IdadeViolação Pressão Familiar/Parceir o Razões Profissionai s Outros Malformações Razões Pessoais RAZÕES QUE LEVAM À PRÁTICA DO ABORTO Fonte: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/tra b_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/aborto. htm MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Existem vários tipos de abortamento que podem ser classificados dentre 3 tipos: Físicos Químicos Hormonais (este somente considerado para os religio- sos, não cientistas) • Alguns deles são: sucção, envenenamento salino, dilatação ou curetagem, histerotomia... MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Sucção • É utilizado um tubo oco que está conectado a uma bomba de sucção com uma capacidade 29 vezes superior à de um aspirador caseiro. • A sucção desmembra o feto em pedaços e os absorve, extraindo-os do útero. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Sucção MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Sucção MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Sucção MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Sucção MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Envenenamento Salino • Utilizado após a 16ª semana,mas dado o perigo que representava para a vida da mãe, a utilização deste método já não é tão freqüente, porém ele consiste na inserção de uma agulha comprida através da parede abdominal da mãe até ao saco amniótico. • A solução salina concen- trada é então injetada no fluido amniótico, e o liquido vai sendo ingerido lentamente pelo feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os pulmões. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Envenenamento Salino • O mecanismo de morte induzido por este agente químico tóxico é a hipernatremia (aumento de concentração de sódio no sangue, ultrapassando os limites normais) que causa espasmos, vasodilatação generalizada, edema, congestão, hemorragia, choque, e por fim a morte MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Envenenamento Salino • Quando é realizada com sucesso a mãe entra em trabalho de parto um dia depois, dando à luz um bebê morto ou moribundo. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Dilatação ou Curetagem • Da sétima a décima segunda semana de gestação se utiliza um método que consiste em fatiar o feto em pedaços com uma faca cirúrgica e posteriormente se faz uma raspagem. • O grupo médico que realiza o aborto deve unir novamente os restos do feto para certificar-se de que o útero está vazio. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Dilatação ou Curetagem MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Histerotomia • É igual a uma cesariana até ao ponto de lhe ser cortado o cordão umbilical, mas em vez de levarem a criança à sala de cuidados intensivos para salvar-lhe a vida, é deixada em um caixote e é deixada para morrer. • Este método é utilizado quando a gravidez está muito avançada. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Prostaglandina • São substâncias que provocam contrações próprias ao parto. São injetadas no liquido amniótico ou ministradas sob a forma de supositório. Em conseqüência das contrações uterinas, a mãe expele a criança, já morta, ou insuficientemente desenvolvida para sobreviver fora do útero materno. • Era comumente usado na década de 1970 e 1980 no segundo trimestre de gravidez, porém sua utilização vem diminuindo por causa das violentas contrações que podem ser perigosas para a saúde da mulher. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Prostaglandina MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Pílula RU-486 • É um poderoso esteróide sintético usado para induzir o aborto em mulheres com cinco a sete semanas de gravidez. O próprio presidente do laboratório que o produz declarou: "0 RU-486 não é de modo algum de fácil uso. Uma mulher que queira interromper sua gravidez deve "viver" com seu aborto pelo menos uma semana usando essa técnica. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Dispositivo Intra-Uterino (DIU) • É um dispositivo de formas variadas que se coloca dentro do útero. Não evita a concepção, mas modifica o revestimento interno do útero para que a criança em desenvolvimento, que vêm da Trompa de Falópio, não possa estabelecer-se e morra, eliminando os seus restos já desfeitos com a menstruação. MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Dispositivo Intra-Uterino (DIU)MÉTODOS DE ABORTAMENTO • Pílula do dia seguinte • Quando um ato sexual foi realizado, uma fecundação também e é ingerida a “pílula do dia seguinte”, sabe-se que esta atua modificando a parede uterina de modo que impeça a nidação, podendo-se deduzir razoavelmente que a gravidez fracassou. CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS • O Aborto expõe a mulher a riscos e complicações severas; • Seqüelas Ginecológicas; • O risco e a gravidade das complicações crescem com o avanço da gestação; • Levar à morte; • Afetam as subseqüentes gestações. CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS • Complicações do Aborto Induzido, Segundo a Idade, em Anos Completos, Quando Aconteceu. Em Porcentagem (%). Fonte: HARDY; ALVES, 1992 CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS Fonte: HARDY; ALVES, 1992 • Complicações do Aborto Induzido, Segundo o Tempo de Gestação Quando foi feito. Em Porcentagem (%). CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS Fonte: HARDY; ALVES, 1992 • Complicações do Aborto Induzido, Segundo o local onde foi feito. Em Porcentagem (%). CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS Fonte: HARDY; ALVES, 1992 • Complicações do Aborto Induzido, Segundo o Método Utilizado. Em Porcentagem (%). CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS Fonte: HARDY; ALVES, 1992 • Complicações do Aborto Induzido, Segundo a Pessoa que o fez. Em Porcentagem (%). CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS • O aborto é, antes de tudo, um procedimento físico, o qual produz um choque no sistema nervoso e que deve provocar um impacto na personalidade da mulher; • O aborto viola algo de muito profundo na natureza da mulher; • Sentimentos de remorso e culpa; • Oscilações de ânimo e depressões; ABORTO E SAÚDE PÚBLICA • É uma questão de saúde pública? Ilegalidade Conseq. − saúde ♀ Pouco coíbe a prática ↑ desigualdade social ↑ risco ♀ pobres Clandestinidade ↑ complicações Agravamento de índices sociais “ O aborto é uma grave problema de saúde pública e de justiça social em países em desenvolvimento como o Brasil, de grande amplitude e com uma complexa cadeia de aspectos.” ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Cerca de 40 a 50 milhões de abortamentos são praticados no mundo/ano Cerca de 1,3 milhão de abortamentos no Brasil/ano → ↑ mortalidade materna 4 a 5 x a população do município de São Paulo ABORTO: PERFIL • Quem são elas? • “Predominante/, ♀ entre 20 e 29 a, em união estável, com até oito anos de estudo, trabalhadoras, católicas, com pelo menos um filho e usuárias de métodos contraceptivos, as quais abortam com misoprostol.” • Magnitude • 2005: 1.054.242 abortos inseguros. • >ria: NE e SE. • Taxa anual: 2,07 abortos / 100 mulheres (15-49 a). • Idade • Corte de estudo cada vez + ↓ • 10-14, 15-19 • ↑ [ ] 20-29 a (51 a 82% do total de ♀) ABORTO: PERFIL • Religião • Pouco explorado nos estudos de perfil • Predominância do catolicismo, respeitando-se as ≠ regionais • Conjugalidade • Estado civil: ♀ não casadas • Situação conjugal: ♀ relação conjugal estável • Educação e Mundo de Trabalho • >ria ativa no mercado de trabalho (≠ 1980); Trabalhos Femininos (emprego doméstico) Comércio Ofícios Informais (Cabeleireira, Manicure) Estudantes, com renda até 3 salários mínimos ABORTO: PERFIL • Educação e Mundo de Trabalho • ≠ nos últimos 20 a: ↑ anos na escola e ↓ número de analfabetas; ↓ até ½ no número de ♀ sem escolaridade; • Adolescência: • Fora da escola/trabalho → vulnerabilidade. • Número de Filhos e Métodos Contraceptivos • As adolescentes fazem < uso de contraceptivos • ♀ SU e SE que abortam declaram usar métodos anticoncepcionais → uso irregular • ♀ NE → ausência no uso de contraceptivos. ↑ renda ↑ escolaridade ↑ chance de aborto na 1ª gestação (♀ 18-24 a) → ABORTO: PERFIL • Número de Filhos e Métodos Contraceptivos • >ria ♀ com filhos • Aborto como método de planeja// reprodutivo quando anticoncepcionais falham. Método Contraceptivo Gravidez não planejada Aborto induzido • Métodos Abortivos Venenos; Líquidos Cáusticos; Injeções Misoprostol→1980 1990 Heterogeneidade Homogeneidade Misoprostol: método preferencial das ♀, com < riscos à saúde, < tempo e custo de internação hospitalar pós-finalização do aborto. ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Fonte: IBGE, 2005 Quadro: Taxa de Fecundidade total, por grandes regiões do Brasil, entre 1991 e 2001 Aborto e Saúde Pública Quadro: Taxas de Fecundidade total, por grupos de anos de estudo das mulheres ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Estimativas do número de abortos inseguros no Brasil, 2005 ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Estimativas da razão de abortos inseguros por 100 nascimentos vivos, 1992 a 2005 Aborto e Saúde Pública Fonte: IPAS Brasil, IMS UERJ, 2007 Quadro: Estimativas das taxas anuais de abortos inseguros por grupos de 100 mulheres de 15 a 49 anos / Brasil – 1992 a 2005 Aborto e Saúde Pública Fonte: IPAS Brasil, IMS UERJ, 2007 Quadro: Diferenças regionais das taxas anuais de abortos inseguros por grupos de 100 mulheres de 15 a 49 anos ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Distribuição espacial das taxas anuais de abortos inseguros por grupo de 100 mulheres de 10 a 49 anos ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Taxas anuais de aborto inseguro por 1000 mulheres de 15 a 19 anos (na adolescência) ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Taxas de mortalidade materna por 100.000 nascidos vivos segundo a causa, para três grupos étnicos – Brasil, triênio 2002 a 2004 F o n te : IP A S B ra s il, I M S U E R J , 2 0 0 7 ABORTO E SAÚDE PÚBLICA Quadro: Riscos relativos de Mortalidade Materna comparando pretas e brancas, 2002-2004 ABORTO E SAÚDE PÚBLICA * Prevenção * Educação de Qualidade * Planejamento Familiar * Orientação Sexual 1. Referência Histórica 2. Legislação Brasileira 3. Legislação do Aborto Referência Histórica * Grécia antiga: O Juramento de Hipócrates O Juramento de Hipócrates -> Aristóteles Platão e Aristóteles Licurgo e Sólon Referência Histórica * Esparta: Guerreiros Aborto era proibido Má formação Referência Histórica ** No direito Romano ** Má formação Egípcios Hebreus Índia BRASIL ** Fato de pouca significação ** Reinado do Imperador Septimus Severus * Roma: ** Direito romano foi reformulado ** Cristianismo → Aborto (homicídio) Referência Histórica ** Aristóteles ** A Igreja (feto animado e inanimado) ** Pio IX (1869) ** Adultério * Punição do aborto nos 6 primeiros séculos: * Quando o feto passava a ter vida: Referência Histórica ** Aristóteles ** A Igreja (feto animado e inanimado) ** Pio IX (1869) ** Adultério * Punição do aborto nos 6 primeiros séculos: * Quando o feto passava a ter vida: Legislação Brasileira ** Código Criminal do Império (1830) ** Código Penal Republicano (1890) ** Código Republicano foi o precursor ** Atualmente, vige o Código Penal datado de 1940. * Referência Histórica: Artigos 124 a 127, do CP Legislação Brasileira Decreto Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Artigo 128 (I e II) do Código Penal, o aborto é proibido, sendo inimputável criminalmente quando a gestação é fruto de estupro ou quando há risco de vida à gestante, desde que, para isso, o aborto seja precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de ser representante legal (1940). * Sobre o Abortamento: Legislação Brasileira Não se pune o aborto praticado por médico: I – Se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II – Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. * Sobre o Abortamento: Legislação Brasileira O Código Penal contempla 5 modalidades de abortamento: * Sobre o Abortamento: Auto-aborto (Art.124, 1ª parte, CP) Consentido (Art. 124, 2ª parte CP) Não consentido (Art. 125, CP) Necessário ou Terapêutico (art. 128, I, CP) Sentimental (art. 128, II, do CP) Legislação Brasileira ** Os atos dos delitos sejam cometidos pela gestante. ** Crime próprio. ** Se houver participação de terceiro. * Auto-aborto: LegislaçãoBrasileira ** Dois co-autores. ** Consentimento, não precisa que seja expresso. ** Fraude. * Aborto consentido: Legislação Brasileira ** Sem que a vítima tenha dela conhecimento. ** Apenas um autor ** Agravamento da penal caso haja lesão ou morte. ** Pena de 3 a 10 anos (art. 125, CP) * Aborto Não consentido: Legislação Brasileira ** Aquele motivado pelo RISCO de VIDA da gestante; ** É salvar a vida da gestante, na ausência de outro meio eficaz; ** Terapêutico (curativo) ou Profilático (preventivo) * Aborto Necessário (Terapêutico): Legislação Brasileira ** Aquele que a gravidez resultar de abuso sexual. ** 1ª guerra mundial. * Aborto Sentimental ou Humanitário: “ficar obrigada a cuidar de um filho resultante de coito violento, não desejado, além do risco de problemas de saúde mental hereditários.” Legislação Brasileira * Introdução: Código penal 1940. Criminalização do aborto Milhares de mulheres. Proibição legal Criminalização do aborto “Portanto, a legislação em vigor não “salva” a vida potencial de fetos e embriões, mas antes retira a vida e compromete a saúde de muitas mulheres” Legislação Comparada o Canadá o Espanha o Portugal o Alemanha o França o EUA o Taiwan o Japão o Inglaterra o Austrália, o Rússia o China o Brasil o América Latina o Muçulmanos o Irlanda Direito à vida da gestante Saúde da mulher Lesão aos direitos das gestantes Lesão coletiva ao direito de saúde das mulheres brasileiras em idade fértil. “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso igualitário e universal às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” Direito à Liberdade e Autonomia Reprodutiva Ter o filho ou não Autonomia reprodutiva “Uma mulher que seja forçada pela sua comunidade a carregar um feto que ela não deseja não tem mais o controle do seu próprio corpo. Ele lhe foi retirado para objetivos que ela não compartilha. Isto é uma escravização parcial, uma privação de liberdade”. Direito à liberdade Sistema Único de Saúde o Complicação devido ao aborto ilegal: 3º causa de morte materna no país. o Segundo procedimento obstétrico mais realizado em hospitais, somente cedendo lugar aos partos. o 238 mil x 125 = 29,7 milhões CEM • Submissão do médico à legislação. Decreto Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940 Artigo 128 (I e II) do Código Penal Brasileiro de 1940. Entretanto Foco para a gestante e não ao concepto ANÁLISE DE ARTIGOS DO CEM E ABORTO Art. VI do cap. 1: “Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano.[...]” Feto é ser humano? Quando começa a vida? ANÁLISE DE ARTIGOS DO CEM E ABORTO Art. ll do cap. 1: “agir com o máximo de zelo e dispor de sua melhor capacidade profissional em benefício do ser humano”. Variedade de interpretações. SOBREPOSIÇÃO DE VALORES MÉDICOS Não causar sofrimento Proteger a vida Sem consenso CASOS ESPECIAIS NO ABORTO Prognóstico certo e irreversível de morte após o parto. Possui viabilidade plena para a vida mesmo que tenha limitações. • Fetos Inviáveis • Fetos malformados Motivo de controvérsia e discussões no debate( a lei protege a gestante mas é omissa ao feto) CASOS ESPECIAIS NO ABORTO • Fetos Inviáveis • Fetos malformados Por que exigir da gestante o ritual prolongado e angustiante de carregar por nove meses no ventre um feto anencéfalo, sem atividade cerebral? VERTENTES DO ABORTO Vida humana sagrada e intocável. A mulher tem o direito de decidir o que fazer com seu corpo. • Heteronomia • Autonomia CASOS ESPECIAIS NO ABORTO Flexibilidade quanto a recepção ao tipo de paciente. Os direitos do Médico e da Gestante. O papel da instituição hospitalar. MÉDICO FRENTE AO ABORTO Discriminação do médico que realiza aborto - “aborteiros” degradação do respeito mútuo e da consideração interprofissional Fazer o Aborto Enfrentamento dos ditames de sua consciência, moral e princípios próprios. O QUE LEVAR COMO LIÇÃO? QUESTÕES PARA REFLETIR... A dúvida, a falta de consenso. Quem deve decidir se o aborto é legal ou não? Sociedade Casal/Gestante Médicos Onde começa a vida? • A partir de que marco o feto é considerado um cidadão com direito inalienáveis?
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