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Psicologia do Desenvolvimento e sua evolução histórica

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Escreva sobre a dificuldade da delimitação conceitual do campo da Psicologia do Desenvolvimento e sua evolução histórica, apresentando seus cinco períodos.
	Torna-se difícil delimitar o conceito de Psicologia do Desenvolvimento pois seu campo de estudo é muito amplo. Trata-se do estudo das transformações pelas quais passam os indivíduos interna e externamente ao longo da vida. Os conceitos da Psicologia do Desenvolvimento esbarram e se fundem com conceitos de Biologia, Sociologia, Medicina, Antropologia além de levar em conta como fatores modificadores dos indivíduos o ambiente, o tempo e o momento histórico. 
	O estudo da Psicologia do Desenvolvimento é divido em cinco partes.
	O período formativo é uma fase com data imprecisa, calcula-se que teve início em 1882 e término em 1912. Tem como marco o livro “The mind of the child” de Preyers, que alavancou as pesquisas sobre o assunto na época. Estudava-se psicobiologia, psicologia da personalidade e desenvolvimento cognitivo.
	A primeira fase vai de 1920 a 1939, época de grande investimento no estudo do desenvolvimento da criança. Estudava-se o desenvolvimento intelectual, maturação e crescimento.
	A segunda fase vai de 1940 a 1959, período pós-guerra e pós Depressão onde houve uma escassez de investimento em pesquisas. A criança ainda era o foco especialmente nas relações que influenciavam seu desenvolvimento.
	A terceira fase deu-se entre 1960 e 1989, época de novas pesquisas. Sofre influência das teorias Behaviorista e Piagetiana. Estuda-se a psicobiologia e as bases biológicas do comportamento.
	A quarta fase começa em 1990 e estende-se aos dias atuais. Dá ênfase ao estudo do desenvolvimento não só na infância, mas durante todo o ciclo vital. 
RESPOSTA DO PROFESSOR
Expectativa de resposta: A dificuldade em se conceituar Psicologia do Desenvolvimento vem do vasto campo de estudo que envolve esta disciplina. Tradicionalmente, o estudo do desenvolvimento humano focou o estudo da criança e do adolescente. Hoje, já existe um consenso de que a Psicologia do Desenvolvimento Humano deve focar o desenvolvimento dos indivíduos ao longo de todo o ciclo vital. No que diz respeito à evolução histórica da Psicologia do Desenvolvimento, esta envolve cinco períodos:
O período formativo (1882-1912) – discute o nascimento da Psicologia do Desenvolvimento;
Primeira fase (1920-1939, aproximadamente) – período de grande investimento no estudo do desenvolvimento da criança: desenvolvimento intelectual, maturação e crescimento;
Segunda fase (1940 – 1959 aproximadamente) – período de escassez de investimentos em pesquisas devido à depressão de 1930 e às guerras;
Terceira fase (1960-1989, aproximadamente) - vários aspectos da cognição são investigados, fazendo com que haja um crescente interesse pela psicobiologia e pelas bases biológicas do comportamento;
Quarta fase (1990 aos dias atuais) – surgem novos paradigmas na Psicologia do Desenvolvimento: o caráter interdisciplinar da disciplina e a importância de se discutir e incorporar nas pesquisas os diversos contextos em que os indivíduos se desenvolvem.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO ATUAL PEDAGOGIA
A Prática Pedagógica da Educação Atual, a prática pedagógica da atualidade, as modificações da sociedade, a escola contemporânea, o saber científico e a busca pelo saber.
RESUMO: As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. A sociedade atual se vê confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem em frações de segundos, ocasionando um certo desgaste e comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, colocando a sala de aula como um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. Diante do exposto, é facilmente observado que a busca pelo conhecimento não tem sido o foco de interesse principal da sociedade, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. Dessa forma, a escola nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar sua postura pedagógica ao momento atual e principalmente colocar-se na posição de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber concreto. 
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ATUALIDADE
O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador para nossos alunos. Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), pesquisador desse processo afirma que, 
Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
Diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo, pois é nela que são promovidas as mais importantes formulações teóricas sobre o desenvolvimento cultural e social de todas as nações, dessa forma, a pesquisa educacional acaba tomando um lugar central na busca de perspectivas que possibilitem uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os agentes que conduzem o ambiente escolar, transformando o ensino em parte integrante ou principal na motivação dessas transformações. 
Com as constantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento de um modo de pensar menos autoritário e menos regrado, os agentes educacionais e a escola de uma maneira geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido principalmente nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto escolar, fato que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares de forma geral, configurando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem, sobre isso, GADOTTI (2000:6) afirma que, 
Neste começo de umnovo milênio, a educação apresenta- se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
A escola contemporânea sofre com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, onde as informações são atualizadas em frações de segundos, ocasionando de certa forma, o desgaste e o comprometimento das ações voltadas para o aprimoramento do ensino, fazendo com que a sala de aula se torne um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado, sobre essa escola, AMÉLIA HAMZE (2004:1) afirma em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo”, que 
Como educadores não devemos identificar o termo informação como conhecimento, pois, embora andem juntos, não são palavras sinônimas. Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam as pessoas por ilimitados meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecimento é a compreensão da procedência da informação, da sua dinâmica própria, e das consequências que dela advém, exigindo para isso um certo grau de racionalidade. A apropriação do conhecimento, é feita através da construção de conceitos, que possibilitam a leitura crítica da informação, processo necessário para absorção da liberdade e autonomia mental.(HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004) 
É perceptível que o saber cientifico e a busca pelo conhecimento, tem fugido do interesse da sociedade em geral, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. A escola nesse contexto tem por opção repensar suas ações e o seu papel no aprimoramento do saber, e para isso, uma reflexão sobre seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar-se ao momento atual e principalmente colocar-se na postura de organização principal e mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, DOWBOR (1998:259), sobre essa temática diz que, 
...será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias. (DOWBOR, L. A Reprodução Social, 1998) 
GADOTTI (2000:8), sobre o assunto afirma que seja qual for à perspectiva que a educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre uma educação contestadora, superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social do que para a transmissão cultural. 
Dessa Forma, a prática pedagógica dos agentes educacionais no momento atual, bem como a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade contemporânea, precisa ter como primícias a necessidade de uma reformulação pedagógica que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a escola deixe de ser vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne uma fonte de efetivação de seu conhecimento intelectual que o motivará a participar do processo de desenvolvimento social, não como mero receptor de informações, mas como idealizador de práticas que favoreçam esse processo, 
Na sociedade da informação, a escola deve servir de bússola para navegar nesse mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações “úteis” para a competitividade, para obter resultados. Deve oferecer uma formação geral na direção de uma educação integral. O que significa servir de bússola? Significa orientar criticamente, sobretudo as crianças e jovens, na busca de uma informação que os faça crescer e não embrutecer. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
Segundo Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser “lecionadora” para ser “gestora do conhecimento”. Prossegue dizendo que pela primeira vez a educação tem a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento. A educação tornou-se estratégica para o desenvolvimento, mas, para isso, não basta “modernizá-la”, como querem alguns. Será preciso transformá-la profundamente. 
O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se colocar em uma postura norteadora do processo ensino-aprendizagem, levando em consideração que sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no desenvolvimento intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou de introspecção do mesmo quando da sua aplicação metodológica na condução da aprendizagem. Sobre essa prática, GADOTTI (2000:9) afirma que “nesse contexto, o educador é um mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos”. 
Ele afirma ainda que, 
Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber (não o dado, a informação e o puro conhecimento), porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis. (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
HAMZE (2004:1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo” considera que 
Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. (HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004) 
Assim, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo. 
Quais as contribuições da Psicologia do Desenvolvimento para a prática educativa?
A partir do seculo XIX, a Psicologia é reconhecida como ciência e propõe-se a investigar e a compreender o comportamento humano, oferecendo aos educadores informações importantes para o trabalho pedagógico.
A Psicologia do Desenvolvimento proporciona, mediante sua produção teórica, ferramentas que podem auxiliar o professor na busca de novas metodologias, promovendo a 
discussão sobre os conteúdos a serem ensinados ao aluno.
Expectativa de resposta: A Psicologia do Desenvolvimento pode contribuir para entender como os seres humanos aprendem, em ambientes educativos, a eficácia das intervenções educativas e a aplicação no ensino e na escola.
As Teorias do Desenvolvimento Humano são utilizadas para entender as características do aluno na infância, adolescência, idade adulta e na velhice. Muitas vezes expressas em fases de maturação, de desenvolvimento e de teorias que descrevem mudanças nas habilidades mentais, papéis sociais, morais, raciocínio e crenças sobre a natureza do conhecimento.
A criança de hoje é um ser historicamente construído e constituído simbolicamente pela sociedade.
Muitos teóricos da Psicologia do Desenvolvimento identificam a infância como a etapa primordial na vida do ser humano. É na infância, medianteos processos de desenvolvimento, 
que o ser humano constitui-se, estrutura-se. Assim, principalmente a partir do século XVIII, a infância será cantada e exaltada.
UNIDADE 2
Principais Correntes Teóricas do Desenvolvimento: Inatismo, Ambientalismo, Interacionismo no Contexto Escolar
	O desenvolvimento implica mudanças qualitativas e quantitativas no pensamento, e a maioria dos pesquisadores concorda que essas mudanças são consequência da interação dos processos de maturação e de aprendizagem. No entanto, alguns atribuem um peso maior aos fatores hereditários, enquanto outros, aos fatores ambientais.
A aprendizagem, por sua vez, geralmente é vista como uma mudança relativamente estável no pensamento. Vale ressaltar que, embora diferentes, desenvolvimento e aprendizagem são processos complementares: um influencia o outro. Por isso, trataremos de teorias do desenvolvimento e da aprendizagem aqui.
A aprendizagem é muito importante para os seres humanos. A cultura de uma sociedade é a expressão da aprendizagem de muitas gerações.
Por que desenvolvimento e aprendizagem podem ser entendidos como processos complementares?
As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem são de várias ordens e podem ser classificadas de diferentes maneiras. Optamos por apresentar as correntes que mais influenciam as práticas escolares:
· o inatismo;
· o comportamentalismo;
· o interacionismo.
	Com o objetivo de se ter uma melhor compreensão sobre o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem, é necessário que examinemos as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem já formuladas: o inatismo, o comportamentalismo e o interacionismo. Essas abordagens revelam concepções diferentes para explicar as dimensões biológicas, culturais e afetivas do ser humano, assim como a forma pela qual o homem aprende e se desenvolve.
Para que servem as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem na escola?
	Expectativa de resposta: As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem contribuem para auxiliar o professor a tomar consciência da teoria do desenvolvimento adotada e assim tornar possível um redirecionamento da prática de acordo com o fim proposto. Tal qual o gato de Cheshire, o professor que não sabe para que está ensinando determinado conteúdo corre o risco de sua ação ser inócua. Toda ação pedagógica precisa ser orientada por um objetivo e, por sua vez, cada teoria de aprendizagem se preta a determinado objetivo. Assim, é preciso que a escola saiba que tipo de aluno quer formar, que objetivos pretende atingir para orientar o ensino. Cada teoria de aprendizagem servirá a um determinado propósito.
Vimos que no Inatismo os fatores inatos são determinantes para o desenvolvimento e a aprendizagem e que, portanto, nada resta à escola, a não ser oferecer um ambiente propício para que o sujeito se desenvolva.
Já no Comportamentalismo, ao contrário, é o meio que determina o desenvolvimento e a aprendizagem. Se, no Inatismo, o determinismo se deve a fatores hereditários, no Comportamentalismo o determinismo é social.
Por fim, estudamos o interacionismo de Piaget e Vygotsky. Para os autores, o conhecimento é uma construção que se deve tanto a fatores inatos quanto a fatores do meio. Assim, a escola assume um papel importante para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, pois, não havendo determinação, há muito a se fazer.

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