Buscar

Fisiologia respiratória em animais domésticos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

·Fisiologia respiratória em animais domésticos · 
- É o estudo dos mecanismos que levam ao objetivo 
geral da respiração, que é garantir as trocas gasosas 
(hematose).. Isso depende do estabelecimento de 
diferenças de pressão de O2 e CO2 entre o ar e o 
sangue (sist. Respiratório + sist. Cardiovascular); 
- A respiração é controlada partindo de uma 
respiração para o metabolismo basal, que seria uma 
respiração na condição de repouso e a partir dessa 
condição é que serão eitos os ajustes necessários de 
amplitude e frequente conforme as necessidades do 
corpo em resposta a atividade metabólica ao longo das 
24h; 
- respiração x atividade metabólica está relacionada 
com o peso corpóreo metabólico. Espécies menores 
normalmente consoem mais oxigênio por kg de peso 
vivo (+ 02/kg PV) do que espécies maiores porque 
normalmente são mais aeróbicas; 
- dentro desse processo de consumo tem-se a 
variável: 
VO2máx.: capacidade máxima transportar/metabolizar 
O2 
quanto mais aeróbica for uma espécie mais vo2máx 
uma espécie vai ter. Assim, durante um exercício esse 
vo2máx pode aumentar em até 30x. 
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA 
- pequenos e grandes mamíferos: proporção é 
aproximadamente igual ao volume corporal e ao peso 
corporal. 
- no entanto, algumas espécies são mais aeróbicas (ex: 
pequenos roedores, cães pequenos, equino como 
exemplo de grande animal) – essas espécies são mais 
aeróbias porque possuem uma maior eficiência 
pulmonar para um determinado volume de ar, então 
elas precisam respirar um volume menor porque elas 
aproveitam mais o menos volume em relação a outras 
espécies. Além disso, elas possuem maior número de 
alvéolos de menor tamanho porque dentro dos 
pulmões com alvéolos menores significa uma maior 
quantidade de alvéolos por pulmão e isso garante uma 
maior superfície para trocas gasosas; 
eficiência pulmonar x determinado volume 
nº alvéolos menores ( área de superfície) 
Efeito da atividade física sobre o consumo de oxigênio: 
medida que a intensidade do exercício vai aumentando, 
o consumo de oxigênio também. 
 
Efeito da temperatura: relação entre a frequência 
respiratória x índice de temperatura e umidade - à 
medida que o índice de temperatura e umidade vai 
aumentando, a frequência respiratória também. 
 
!OBS: isso é importante para animais em estábulos, 
pois se não tiverem uma ventilação adequada irão ter 
um gasto energético muito grande na respiração e 
podem não ser capazes de oxigenar adequadamente 
suas células e consequentemente seu potencial 
produtivo vai cair. 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
- trocas gasosas em que a função principal é a 
hematose e está relacionada ao metabolismo do animal 
ao longo do dia e esse trabalho tenta gastar o mínimo 
de energia; 
- termorregulação: forma de perder calor; 
- metabolismo de sustâncias endógenas e de 
exógenas, pois algumas substâncias podem ser 
produzidas ou ativadas dentro do pulmão, ex: 
angiotensina 2 (hormônio vasocontrictor para 
aumentar a pressão arterial e que é ativada de 
angiotensina 1 e angiotensina 2 pela enzima 
conversora de angiotensina nos pulmões, assim é uma 
substância endógena); prostaglandinas também podem 
ser produzidas nos pulmões e podem ser 
metabolizadas também; 
- proteção contra poeiras inaladas gases tóxicos, 
agentes infecciosos, as quais podem ser controladas 
parcialmente através de uma bronquiconstrição, por 
exemplo; 
- HEMATOSE COMPLETA: é preciso que haja a 
presença dos pulmões + tecidos + sistema 
cardiovascular + SNC porque para essa hematose é 
preciso de ventilação pulmonar e alveolar, então o ar 
tem que entrar nos pulmões e atingir o as alvéolos 
para que haja a distribuição gás nos pulmões, tem que 
haver a difusão membrana do alvéolo para o capilar 
sanguíneo e ao entrar no sangue fazer o transporte 
de O2 indo aos tecidos e CO2 voltado e ao chegar aos 
tecidos ser capaz de fazer a difusão gases sangue-
tecido. O controle desse processo está no bulbo e na 
ponte, que é onde se tem o centro do controle 
respiratório. 
 
VIAS DE CONDUÇÃO AÉREA 
Fossas nasais K faringe K laringe K traqueia K 
brônquios C bronquíolos K bronquíolos terminais K 
bronquíolos respiratórios C ductos alveolares K 
sacos alveolares K alvéolos 
*ductos alveolares e sacos alveolares são revestidos 
por alvéolos e esses alvéolos são rodeados por 
capilares pulmonares ou alveolares para fazer as 
trocas gasosas; 
* as trocas gasosas ocorrem efetivamente nos sacos 
alveolares e nos alvéolos; 
 
Sangue venoso chegando aos capilares pulmonares ou 
alveolares (em azul) e saindo (em vermelho) o sangue 
arterial. Fluxo venoso chega passando pelos alvéolos, 
sofrendo a oxigenação e saindo arterial. O Sangue 
venoso vem do lado direito do coração através da 
artéria pulmonar (única artéria que transporta sangue 
venoso) e o sangue oxigenado vai para o lado esquerdo 
do coração pela veia pulmonar (única veia que 
transporta sangue arterial). 
! OBS: todos os animais usam a boca e narinas para 
respirar, exceto o equino que usa somente as narinas, 
que são amplas e moveis. 
- laringe é o órgão de fonação; 
- as fossas nasais são diferentes entre as espécies: 
equino (narinas flexíveis e dilatadas), suíno (narinas 
mais rígidas e boca pequena – espécies suscetíveis a 
problemas de termorregulação), canino (narinas 
rígidas, mas mais flexíveis); 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO 
K costo-abdominal e abdominal são tipos de 
respirações consideradas mais fisiológicas, a costal ou 
torácica (é fisiológica em condições como a gestação) 
está muito relacionada com alterações patológicas. 
J COSTO-ABDOMINAL 
- canino x humano: predomínio costal 
- equino x bovino: predomínio abdominal; 
J ABDOMINAL 
- é manifestada quando o animal apresenta dores no 
tórax ou quando possui arreios mal colocados; 
J COSTAL OU TORÁCICA 
- pode ser fisiológica durante a gestação enquanto há 
o aumento do volume abdominal e isso comprime o 
diafragma e dificultando o movimento do diafragma; 
-respiração dificultada; 
-afecções abdominais dolorosas; 
-gases; 
 
ESPAÇO MORTO ANATÔMICO (EMA) 
K Lembrando que apenas sacos alveolares e alvéolos 
fazem trocas gasosas. No entanto, toda a estrutura 
do sistema respiratório participa da função 
respiratória. 
A parte inicial que vai desde as fossas nasais até os 
ductos alveolares é denominado de ESPAÇO MORTO 
ANATÔMICO (EMA) – é assim chamado porque as 
estruturas desse percurso não fazem trocas gasosas 
por não possuírem epitélio compatíveis com isso 
(histologicamente a membrana não é adaptada a fazer 
troca gasosa); Essas áreas não participam das trocas 
gasosas, mas fazem parte de outras funções na 
respiração, que são: 
- condução do ar; 
- umidificação do ar em dias que a umidade relativa 
está baixa agregando muco (presença de glândulas 
mucosas); 
- purificação do ar: muco, cílios; 
Esse espaço morto anatômico é um sistema tubular e 
consequentemente quando o ar entra, ele se dirige 
para os alvéolos, mas vai preencher todo o sistema 
tubular. O ultimo ar que entra vai ficar nesse sistema 
tubular e o primeiro ar que sai na expiração é do 
sistema tubular. Assim, esse volume de ar 
corresponde a 30% do volume corrente (VC- volume 
de ar que entra e sai em cada movimento respiratório 
normal em uma condição basal). 
!OBS: esse ar fica no sistema tubular e não chega aos 
alvéolos, então existe uma equação para calcula-lo, pois 
a pressão de co2 desse espaço não pode ser 
considerado para avaliar a função respiratória do 
animal, pois esse ar não é reflexo de troca gasosa no 
alvéolo. 
K Esse espaço morto anatômico cumpre outras 
funções da respiração: 
- fossas nasais: receptor do olfato (odor); 
*porção caudal da cavidade nasal: capacidade de 
farejar dos caninos – são inspirações rápidas, 
alternadas e superficiais. 
- laringe, possui as cordas vocais que produzem o som; 
- temperatura corpórea controlada através do ofegoajudando na perca de calor; 
! Dentro do espaço têm-se as estruturas 
respiratórias e nos brônquios, bronquíolos... arvore 
brônquica vai estar em toda a estrutura dos pulmões 
desde o ápice até a base. Isso é importante para a 
irrigação dos alvéolos. 
! Nesse espaço há constituições histológicas 
diferentes, ex: traqueia tecido cartilaginoso; bronquis, 
bronquíolos e alvéolos músculo liso na parede que 
permite a capacidade de COMPLACÊNCIA (tecido pode 
se deformar para acomodar um volume extra – se 
contrai e relaxa). 
REFLEXO DO OFEGO OU POLIPNEIA 
Para regular a temperatura corpórea a respiração 
pode ajudar através do aumento da frequência 
respiratória, sem aumentar o volume corrente (volume 
de ar que entra e sai). É uma respiração superficial, 
então não muda a quantidade de ar que entra, mas 
sim a quantidade de vezes que esse ar é movimentado 
e com isso, esse ar entra em contato principalmente 
com a cavidade oral, o ar mais frio com as mucosas da 
cavidade oral e consequentemente os capilares que 
passam por essas mucosas levam o calor das células 
recebem o ar mais frio e assim o calor dissipa e é 
evaporado > nos caninos condensa em gotículas e o 
animal baba. Aves e suínos utilizam para perder calor. 
RONRONAR 
Nos felinos essa característica é uma característica 
fisiológica. É uma contração alternada e altamente 
regular do diafragma e dos músculos da laringe. O 
diafragma gera os movimentos respiratórios e o ar 
entra e sai passando pela laringe faz uma vibração 
das cordas vocais e causa a emissão desse som. 
A frequência dessas vibrações é de 25 vezes por 
segundos > frequência bastante intensa. 
O ronronar possivelmente funciona como uma 
respiração complementar, mas por enquanto a 
resposta correta é que esse som é uma respiração 
superficial e que não chegar até o ar dos alvéolos. 
CICLO RESPIRATÓRIO COMPLEMENTAR 
-É referente ao suspiro. É uma respiração rápida + 
expiração prolongada; 
-O suspiro é uma compensação para uma ventilação 
insuficiente. Esse ciclo respiratório complementar pode 
ser provocado de forma artificial durante processo de 
ventilação quando o animal esta sob anestesia geral ou 
profunda; 
-Ausente em equinos. 
ESPAÇO MOTOR ALVEOLAR (EMALV) 
Lembrete: há alvéolos espalhados desde o ápice até a 
base na ponta de toda árvore brônquica. 
Um alvéolo recebe sangue venoso (sai rosa: fazendo 
hematose) e ao lado um alvéolo que não esta 
recebendo irrigação direta, mas que tem ligação co o 
alvéolo que esta sendo irrigado. Esse alvéolo que não 
está sendo irrigado diretamente é o espaço morto 
alveolar - são alvéolos, principalmente, do ápice, que 
não são bem irrigados. 
POR QUÊ? se o animal estiver deitado posição supina 
tem-se o equilíbrio da pressão hidrostática (pressão 
dos líquidos) em relação a gravidade em todo o pulmão. 
O animal em pé tem uma tendência natural, pela lei da 
gravidade de que os líquidos desçam em função da 
pressão hidrostática, assim a base dos pulmões vai 
ser melhor irrigada; 
 Existem alvéolos em cima, no meio em baixo: os da 
parte superior que são menos irrigados, não são 
capazes de fazer trocas gasosas porque para isso 
precisa-se de ar e sangue e só com ar não é possível 
fazer essas trocas gasosas; 
São áreas compatíveis com a membrana das trocas 
gasosas, mas que não conseguem fazer porque não 
são bem irrigadas, por isso chama-se de espaço 
morto. 
O espaço morto, não está sendo irrigado, as te ligação 
com o espaço que está sendo irrigado, então pode 
mandar o seu ar para o alvéolo irrigado e este fazer a 
traça gasosa. 
 
Participa da equação para calcular o volume de espaço 
morto, que leva em cota: volume corrente (volume de 
ar que entra e sai), pressão de CO2 no ar expirado e 
a pressão de CO2 no sangue arterial – GASOMETRIA; 
Em algumas situações o espaço morto alveolar pode 
ser aumentado porque alvéolos mesmo sendo bem 
irrigados podem perder a capacidade fazer trocas 
gasosas, ex: fumante crônico – animais criados em 
locais com poeira. 
ESPAÇO MOTOR FISIOLÓGICO (EMF) 
- Espaço morto alveolar + espaço morto anatômico = 
espaço morto fisiológico; 
- VENTILAÇÃO DISPERDIÇADA = VD – é a ventilação do 
espaço morto, pois não vai participar da área de 
troca. 
- VENTILAÇÃO MINUTO = VE – volume de ar que passa 
pelo alvéolo no minuto. 
- VENTILAÇÃO ALVEOLAR = VA – essencial para as 
trocas gasosas, porque existe todo um sistema de 
condução que traz o ar do lado de fora até os 
alvéolos, então existe uma ventilação pulmonar total 
(volume de ar que vai entrar no sistema respiratório) 
e dentro desse existe uma ventilação alveolar que é a 
quantidade que efetivamente vai entrar nos alvéolos 
para poder fazer as trocas gasosas. 
VE= (VA x FR) + (VD x FR) K VE = VC x FR 
*vc = volume corrente *fr = frequência respiratória 
Calcula quanto de ar realmente está passando pela 
área dos alvéolos que podem fazer as trocas gasosas. 
CO2 EXPIRADO x TROCAS GASOSAS OU EM 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
! se o animal respira rápido e superficialmente, ele 
dificilmente vai coseguir com que o volume adequado 
chegue até os alvéolos, pois vai movimentar mais o ar 
do espaço morto – vai ter uma troca gasosa 
prejudicada – volume corrente reduzido; Se o animal 
respira mais lento e profundo – o volume corente é 
maior e chega mais ar nos alvéolos e isso garante 
melhor troca gasosa; 
Fisiologicamente a frequência respiratória varia com: 
- espécie animal; 
- tamanho corporal (normalmente os menores tem FR 
mais elevada); 
- idade (mais jovens tem FR maior); 
- exercício físico; 
- excitação (ex: resposta de luta ou fuga – SNA); 
- temperatura ambiente; 
- estado de saúde (hipotermina – reduz FR e 
hipertermia – aumenta FR); 
- gestação* 
- grau de enchimento do trato digestório; compressão 
do rúmen* 
*dificuldade de movimento do diafragma – o animal 
não consegue respirar profundamente e para 
compensar há o aumento da frequência respiratória; 
 
Existem variações nos ciclos respiratórios por minuto e na média. 
Suíno possui maior FR por causa da sua dificuldade de ajustar 
temperatura. Equino cosegue respira mais profundamente, ou seja, 
tem menos movimentos respiratórios por minuto. 
 
POSIÇÃO DOS PULMÕES 
Normalmente o pulmão está alocado em uma posição 
dorso obliqua e isso acontece em todas as espécies e 
pensando no ápice e base em relação a essa posição, 
estão sujeitos à pressão hidrostática em decorrência 
a lei da gravidade. 
RELAÇÃO VENTLAÇÃO-PERFUSÃO 
 
 
- Alvéolo bem irrigado mais para base e do espaço 
morto alveolar mais para o ápice; 
- A ventilação doa alvéolos esta relacionada com a 
perfusão através dos capilares. Assim, onde é melhor 
perfundido, a ventilação é mais bem aproveitada. A do 
espaço morto é desperdiça. *PEERFUNDIDO = IRRGADO 
V(ventilação)/Q(fluxo sanguíneo) = x -quanto menor 
melhor a troca gasosa- maior pior a troca gasosa 
ANATOMIA FUNCIONAL 
CONSIDERANDO UM ANIMAL EM ESTAÇÃO: 
J INFERIOR: 
- A base dos pulmões é uma área que tem ar - 
alvéolos rodeados por capilares: ar e sangue. 
 
- Comparando a base com o ápice, à base tem mais 
sangue, então é HIPERPERFUNDIDO; 
- Comparando a base com o ápice, tem-se o ar de 
forma adequada nas duas partes, mas no ápice tem-
se praticamente só ar e poucos vasos sanguíneos de 
forma significativa, então a base é HIPOVENTILADO; 
 
Na base tem ar e sangue – equilíbrio V/Q= n ° 
menor > a base tem uma baixa relação ventilação-
perfusão: quanto menor a relação ventilação-
perfusão, melhor a troca gasosa. Na base, tem-se 
uma menor pressão de O2 e maior pressão de CO2 
(indica que a troca aconteceu – oxigênio foi para o 
sangue e o co2 veio do sangue para o alvéolo). 
J SUPERIOR: 
- No ápice, tem-se praticamente só ar: 
HIPERVENTILADO e pouco irrigado (a irrigação é 
basicamente apenas para nutrir esse tecido): 
HIPOPERFUNDIDO em função da pressão hidrostática 
(PH)em relação à gravidade; 
- Muito ar e pouco sangue: V/Q = n° maior > indica 
maior relação ventilação-perfusão com o ápice, ou 
seja, pior troca gasosa, porque isso significa uma 
maior diferença entre ar e sangue – para que haja 
uma melhor troca gasosa tem que haver semelhança 
entre ar e sangue e isso acontece na base. 
- Na base: maior pressão de O2 e menor pressão de 
CO2 (não esta participando da troca então não recebe 
co2 do sangue) 
*base: V/Q= 0,8 *ápice V/Q= 3,0 
VASOCONTRIÇÃO HIPÓXICA – É a vasocontrição da 
irrigação do ápice direcionando o sangue para a base 
para engrandecer a troca gasosa. 
*na maior parte dos leitos vasculares quando há uma maior 
atividade das células que são irrigadas por aquele leito vascular, 
faz com que haja uma vasodilatação para receber mais sangue, 
trazendo oxigênio e levando os resíduos embora. No pulmão, 
como o ápice é POUCO IRRIGADO, em uma situação de aumento 
de demanda essa redução do o2 faz com que ápice se contraia 
(os poucos vasos que alcançam o ápice se contraiam ainda mais) 
e desviam o sangue para a base para garantir que haja mais 
condições de fazer trocas gasosas, esse processo se chama 
vasocontrição hipóxica porque é em resposta a baixa 
concentração de oxigênio (hipóxia). 
J ANESTESIA: 
- alteração da relação ventilação-perfusão (v/q), 
principalmente por conta da inatividade prolongada: 
animal em decúbito lateral por mais tempo e altera a 
colocação normal da sua irrigação – mais na base do 
que no ápice. 
- há um equilíbrio, mas não fisiológico, então não há as 
trocas gasosas adequadamente e para compensar a 
inflação dos pulmões devem ser mais profundas. 
! Deve-se virar o animal de um lado para o outro para 
que o fluxo sanguíneo seja alternado. 
J ALTITUDES: 
- há alteração da relação ventilação-perfusão em 
animais que são criados em altitudes elevadas >2.100m; 
- um animal não ambientado estará constantemente 
submetido ao efeito da VASOCONTRIÇÃO HIPÓXICA, 
porque sempre estará precisando melhorar a troca 
gasosa (contração do ápice para jogar sangue para a 
base); isso pode levar a uma vasocontrição pulmonar 
generalização que vera um aumento da pressão 
arterial pulmonar – o lado direito da circulação é um 
lado de baixa pressão, pois faz apenas a circulação 
pulmonar ao contrario do lado esquerdo que é de alta 
pressão porque bombeia o sangue para todo o corpo; 
PA pulmonar Ctrabalho VD Cinsuficiência VD 
Cpressão venosa centra (PVC) C edema 
 
*se o músculo não tem força, ele não consegue 
bombear todo o sangue dos átrios para os ventrículos 
e dos ventrículos para a artéria pulmonar e com isso 
há o acumulo de sangue no coração; 
 
ANATOMIA FUNCIONAL 
O sistema respiratório funcionalmente é dividido em 
três zonas: 
-ZONA DE CONDUÇÃO: quase todo o espaço morto 
anatômico. Fossas nasais C brônquios / bronquíolos 
terminais; 10% volume total pulmonar; 
 
-ZONA DE TRANSIÇÃO: bronquíolos respiratórios + 
ductos alveolares; 30% volume total; 
*é chamado assim porque principalmente nos ductos alveolares 
histologicamente há mudança de membrana fazendo com que 
fique compatível com alguma troca gasosa. 
 
-ZONA RESPIRATÓRIA: alvéolos + capilares pulmonares; 
60% volume total; 
 
*fibras elásticas: para que o álveolo possa distender e 
cotrair em cada moviento respiratório 
*células epiteliais (pneumócitos tipo I e II): pneumócitos 
I são as células que efetivamente vão fazer as trocas 
gasosas – os pneumócitos tipo II vão produzir o 
surfactante: substância importante para deixar os 
alvéolos abertos.; 
*macrófagos: fagocitam o que não tiver ficar retido 
no muco e no cílio no espaço morto; 
 
 
- CAIXA TORÁCICA: é importante para a sustentação 
de todo o sistema respiratório; os movimentos da 
caixa torácica causam mudança de pressão no lado de 
dentro em relação ao lado de fora que é a pressão 
atmosférica. 
 
Na caixa torácica estão os pulmões rodeados pelas 
pleuras: 
- pleura parietal/ visceral: entre as pleuras existe o 
espaço pleural preenchido por um liquido que se 
movimenta dentro desse espaço que gera pressão 
negativa: pressão intrapleural – garante que mesmo 
no final da expiração o pulmão ainda mantenha sua 
forma original. 
PRESSÃO INTRAPLEURAL 
- Pleura parietal: tem a tendência de grudar na parede 
e a pleura visceral tem a tendência de grudar nas 
vísceras. Uma puxa para a esquerda e outra puxa 
para a direita, dessa forma no final da expiração o 
pulmão ficaria enrugando e para que isso não 
aconteça existe o espaço entre as pleuras que são 
preenchidas por um liquido. Esse espaço está em uma 
cavidade hermeticamente fechada na qual o liquido é 
movimento cada vez que a caixa torácica abre ou 
fecha e isso gera uma pressão negativa (um vácuo), 
que puxa as duas pleuras em direção ao meio e se 
opõe a tendência natural; 
- PIP (-) = pressão da cavidade pleural oposta à 
tendência natural - é fundamental para que o pulmão 
mantenha sua forma original. 
 
Inspiração (rosa) o volume de ar aumenta; na 
expiração (verde) diminui. 
Durante a inspiração a pressão intrapleural sai do 
negativo -3 desce para o -6 e a pressão alveolar está 
saindo do 0 e fica negativa: para a inspiração as 
pressões internas precisam ser negativas em relação 
ao lado de fora. 
Na expiração o volume de ar vai reduzir, a pressão 
intrapleural vai voltar a ficar menos negativa (mas não 
ultrapassa o zero) e a pressão alveolar torna-se 
positiva (+): para a expiração as pressões internas são 
mais elevadas. 
Com isso é possível empurrar o ar de dentro para 
fora.. 
! Os cães tem uma característica que possuem o 
mediastino completo – separação dos pulmões direito 
e esquerdo. No caso dos cães o pneumotórax pode 
acontecer só de um lado, isso quer dizer, que o 
colapso pulmonar ocorre só no local em que está 
entrando ar e isso dar mais chances de sobrevivência 
ao animal. 
ANATOMIA FUNCIONAL 
Deve-se considerar a musculatura, a inervação e a 
irrigação. A musculatura considerando a função 
respiratória envolve os músculos esqueléticos da caixa 
torácica (e as vezes do abdome), como também os 
músculos lisos das vias áreas. ! Dentro do sistema 
respiratório a musculatura é lisa e músculo que relaxa, 
contrai além de oferecer resistência à passagem ar 
nas vias aéreas. 
Essa musculatura lisa é inervada pelo SNA e vai ser 
controlado pelo sistema nervoso simpático e 
parassimpático. 
Se o animal esta em atividade ele precisa respirar um 
volume de ar maior, para isso precisa abrir as vias 
aéreas (dilatar relaxando o músculo liso) e isso é um 
efeito do SIMPÁTICO. Receptores: R-2 adrenérgicos 
> relaxamento muscular liso para que haja a 
broncodilatação; 
 
*há algumas situações em que substâncias químicas 
impedem a ligação da adrenalina nesse receptor e 
consequentemente o animal não consegue 
broncodilatar e tem dispneia. É o caso da HISTAMINA 
(reações alérgicas, ex: asma), LEUCOTRIENOS 
(processo inflamatórios, ex: pneumonia) – há uma 
broncoconstrição e há uma dispneia; 
 
*doenças obstrutivas ou constritivas – doenças 
restritivas (permanente). 
 
A constrição (fechamento das vias aéreas) é um 
efeito do PARASSIMPÁTICO. Via acetilcolina – 
receptor: muscarinico colinérgico vai fazer 
broncoconstrição. 
 
resistência via aérea C contração muscular 
esquelética + forte C movimento ar Ctrabalho 
respiratório (asma) 
 
Z INERVAÇÃO 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
- simpático – receptor 2 adrenérgicos 
:broncodilatação 
- parassimpático – receptor muscarínicos: 
broncoconstrição 
 - receptor de estiramento: parede alveolar / pleura 
visceral – esses receptores vão dar ao centro 
respiratório informações de distensão ou não desses 
tecidos. 
VASOCONTRITORES E VASODILATADORES 
 
Z IRRIGAÇÃO 
- Circulação pulmonar: sai do lado direito do coração 
trazendo do débito cardíaco do lado direto + sangue 
venoso que vai para os pulmões para ser oxigenadoe 
posteriormente vai voltar para o lado esquerdo no AE. 
Esse sangue serve para sofrer as trocas gasosas 
então não serve para nutrir e oxigenar as células 
pulmonares (o tecido pulmonar como um todo) e para 
isso, existe uma respiração arterial: CIRCULAÇÃO 
BRÔQUICA. 
- Circulação brônquica: consistem em um volume 
pequeno de sangue – 2% do sangue corporal que vão 
trazer nutrição desde a traqueia até os pulmões. 
 
*São originadas na artéria broncoesofágica e artéria 
brônquica apical direita vai nutrir: 
 
Q extrapulmonar (traqueia, porção cranial brônquio 
principal; sem mistura com circulação pulmonar). 
 
Q intrapulmonar: anastomoses circulação pulmonar 
*SHUNT = sangue que não passa por áreas ventiladas 
do pulmão é acrescentado às artérias sistêmicas. É o 
sangue que não foi oxigenado e não passou pela 
circulação pulmonar, mas está levando resíduos 
(sangue venoso) e vai se ligar diretamente na veia 
pulmonar. 
MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
São os movimentos de inspiração e expiração, os quais 
permitem que os fluxos aéreos de entrada e de saída 
renovem constantemente o ar alveolar e assim, 
mantenham as pressões de O2 e de CO2 constantes 
no sangue arterial e dentro da normalidade. 
Para que esses fluxos aéreos existam é fundamental 
que uma diferença de pressão entre o lado de dentro 
(alvéolos) e o lado de fora (pressão atmosférica); 
P alvéolos x exterior 
Os movimentos respiratórios podem ser observados 
através da expansão/ contração do tórax: 
torácico inspiratório = volume pulmonar 
torácica expiratória = volume pulmonar 
Esse processo é uma DINÂMICA PULMONAR porque é 
constante na vida do animal: repouso, inspiração, 
expiração. 
! repouso - a fase em que a diferença de pressão é 
zero e que não há movimento de ar – o ponto de 
partida para cada movimento e é uma fase muito 
rápida para o centro respiratório possa gerar 
movimentos sequenciais da respiração. 
- a mecânica respiratória é dependente da contração 
muscular, que gera forças com gasto de energia, 
sendo um processo ativo; 
- no processo de contração é fundamental a 
elasticidade de tecidos dos pulmões e da caixa 
torácica: tecidos com colágeno e elastina e que se 
associam com as forças de tensão superficial dentro 
do alvéolo; 
Essa característica elástica é necessária para a 
retração elástica do pulmão e do tórax e também 
para a resistência ao atrito, deslizamento e fluxo 
aéreo (diâmetro das vias aéreas); 
pressão aplicada distensão pulmonar 
Z INSPIRAÇÃ: 
- em repouso absoluto é um processo ativo; 
- músculos inspiratórios; 
- aumento da caixa torácica; 
- diminui a pressão intrapulmonar.; 
*se não utiliza músculo expiratório, não gasta energia. 
Z EXPIRAÇÃO: 
- em repouso absoluto é um processo passivo; 
- momento rápido do repouso; 
- fechamento da caixa torácica; 
- as pressões intrapulmonares vão ser maiores em 
relação ao lado e fora; 
*durante qualquer grau de atividade qualquer um dos 
movimentos de inspiração e de expiração será 
considerado processo ativo em todas as espécies; 
*a expiração sempre vai ser ajudada pela volta ao 
repouso pelos músculos inspiratórios que ajudam a 
fecha a caixa torácica – SEMPRE HAVERÁ UM GASTO 
ENERGÉTICO MENOR PARA EXPIRAR DO QUE PARA 
INSPIRAR 
! No equino: os movimentos de inspiração e de 
expiração sempre vão ser considerados ativos. 
Z MOVIMENTO INSPIRATÓRIO 
- aumento da caixa torácica 
- músculo diafragma inervado pelo nervo frênico – em 
condições normais o repouso é em direção ao tórax. 
Quando o diafragma for ativado sua contração vai 
fazer com que ele vá em direção a abdômen, 
aumentado à caixa torácica no sentido crânio caudal. 
- músculos intercostais externos inervados pelos 
nervos intercostais – garantem a abertura lateral e 
dorso ventral – ajudam a movimentar as costelas 
abrindo e levando para frente 
O processo de inspiração gera tensão nos espaços 
intercostais. 
- em atividades mais intensas, a inspiração precisa da 
ajuda de músculos acessórios (escápula, esterno) que 
ajudam a abrir mais a caixa torácica – esses músculos 
acessórios são normalmente inervados pelo vago e são 
músculos que sustentam a escápula e o esterno: m. 
escaleno, trapézio, esternocleidomastóideo; 
- esses músculos envolvidos na inspiração geram uma 
armazenagem na energia potencial (sobra energia e 
isso facilita a expiração por conta de uma distensão 
dos tecidos elásticos no pulmão e no tórax). 
Z MOVIENTO EXPIRATÓRIO 
- reduz o volume da caixa torácica; fechamento; 
- retração dos tecidos elásticos que é à volta ao 
repouso dos músculos inspiratórios – apenas em 
algum grau de atividade que irá precisar também da 
contração dos músculos expiratórios (intercostais 
internos posteriores); 
- durante uma atividade mais intensa a qual há a 
necessidade de usar músculos acessórios – a 
expiração pode ser ajudada pela musculatura 
abdominal que vão contrair e ajudar a puxar o 
diafragma para frente (voltar ao repouso): m obliquo 
externo e interno, retoabdominal, transverso 
abdominal. 
PRESSÕES ENVOLVIDAS NA MECÂNICA RESPIRTÓRIA 
Esse processo respiratório mecânico tem o objetivo 
de gerar diferenças de pressões dentro e fora do 
corpo: 
Z PRESSÃO TRANSPULMONAR (PL): 
- é a pressão necessária para inflar os pulmões: a 
diferença entre os lados de dentro e de fora dos 
pulmões (<30 cm H20); 
- dentro: pressão intra-alvéolar/ fora: intrapleural – a 
diferença entre essas pressões é a pressão 
transpulmonar. 
Z PRESSSÃO TRANSMURAL 
- pressão através da parede do corpo – é a 
diferença do lado de dentro e do lado de fora do 
sistema pulmão – caixa torácica 
Ptranspulmonar fluxo ar 
Z PRESSÃO INTRAPLEURAL OU DA CAVIDADE 
PLEURAL (PIP ou Ppi): 
- é a pressão que existe no espaço entre as duas 
pleuras: parietal/ visceral – em um espaço fechado 
com movimentação de liquido pelo movimento do tórax 
e que desenvolve uma pressão negativa (-) = -5 
cmH2O; 
- garante expansão pulmonar de repouso ou o recuo 
elástico do pulmão – manter o pulmão aberto mesmo 
no final da expiração; 
*essa pressão vai ser mais negativa (-) para INSPIRAR 
e menos negativa para EXPIRAR. 
Z PRESSÃO ALVEOLAR OU INTRA-ALVEOLAR OU 
INTRAPULMONAR: 
- é a pressão dentro dos alvéolos pulmonares; 
- no período de repouso equivale a zero e nesse 
momento não há fluxo de ar e por isso é um período 
muito curto; 
- na inspiração o ar deve ser puxado, então a pressão 
alveolar é (-); na expiração a pressão alveolar é (+), 
mas vai manter o mesmo número; 
MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
- INSPIRAÇÃO 
As pressões internas são mais baixas em relação ao 
lado de fora; 
Pressão alveolar negativa (-1 cmH2O); 
Pressão intrapleural (PIP) mais negativa e isso garante 
que o pulmão se abra; 
- EXPIRAÇÃO 
As pressões são mais altas do lado de dentro em 
relação ao lado de fora; 
Pressão intrapleural (PIP) menos negativa; 
Pressão alveolar mantém o mesmo numero apenas 
troca o sinal para (+) e assim tem a expulsão de ar; 
 
Volume de ar aumentando na inspiração e diminuindo 
na expiração. 
VERMELHA: pressão intrapleural (pip) sai do negativo e 
se torna mais negativa para inspirar e depois volta a 
fica menos negativa na expiração, mas nunca 
ultrapassa o zero; 
ROXA: a pressão intralvéolar se torna negativa na 
inspiração e positiva na expiração - mesmo tamanho 
de curva só vai mudar o sinal. 
COMPLACÊNCIA PULMONAR 
- é o mesmo que compliância ou capacitância; 
- é a resistência de um tecido a deformação em 
resposta ao grau de esforço: distensibilidade dos 
pulmões; 
- a complacência é o tecido que se distende e se 
deforma para acomodar um volume extra, mas não 
volta ao normal automaticamente; 
- essa característica pode ser representava por uma 
curva pressão-volume com inclinação variável: 
V(L)/P(cmH2O) 
*cada cm de água modificada pela pressão também 
pode ser modificado em volume corrente em ml; 
- essa característica depenedas forças elásticas da 
parede para acomodar o volume extra; também 
depende da tensão superficial (condição interna do 
alvéolo) – equilíbrio de forças de atração das 
moléculas dentro dos alvéolos; 
- quando o pulmão chega a um estado de rigidez é o 
limite – redução da capacidade de distender, assim a 
complacência diminui: 
complacência rigidez e distensão 
*Em situações patológicas em que exista: destruição 
do tecido pulmonar, fibrose, edema Q a expansão 
pulmonar vai estar reduzida porque a rigidez vai ser 
atingida mais rapidamente. 
TENSÃO SUPERFICIAL 
Dentro do alvéolo existe uma camada de água 
responsável pela umidade + ar e esse alvéolo é uma 
estrutura redonda, podendo ser: pequeno, médio e 
grande; 
Na interfase gás-líquido do alvéolo existe uma 
tendência a estabelecer forças de atração ou de 
coesão entre esses átomos ou moléculas e isso 
interfere com a pressão transpulmonar (diferença 
entre o lado de dentro e fora do alvéolo) porque 
modifica a pressão alveolar e ele tende a se fechar e 
não consegue mais expandir; 
Essa tendência de atração entre as moléculas colaba e 
o paciente entra em atelectasia. A tensão superficial é 
ruim para o alvéolo e os pequenos vão sofrer muito 
mais; 
Para controlar a tensão superficial, as células 
pneumócito tipo II produzem a substância surfactante 
estimulados por glicocorticoides (são aumentados no 
final da gestação: cortisol fetal e cortisol materno) – 
essa substância é 70% de lipídeos + 30% de 
proteínas (DPPC) + ínos ca2+ + apoproteínas; 
Surfactante: é um agente tenso ativo que reduz a 
tensão superficial porque é uma molécula anfipática 
(lado polar a apolar – hidrofóbico e hidrofílico) que se 
mistura com as moléculas de água e de ar e quebra as 
forças de atração e de repulsão mantendo esses 
constituintes em uma mistura equilibrada que permite 
que o alvéolo se mantenha aberto e possa expandir e 
retrair nos movimentos respiratórios. 
SURFACTANTE PULMONAR 
- A função principal é reduzir a tensão superficial; ao 
reduzir essa tensão, há o aumento da capacidade de 
complacência pulmonar (capacidade de se deformar 
para acomodar um volume extra de ar); 
- Mantém a estabilidade dos pequenos alvéolos porque 
vai ter surfactante nos alvéolos pequenos, médios e 
grandes – quanto menos o alvéolo, maior esse efeito, 
mas o sufactante faz o equilíbrio para que os alvéolos 
menores consigam cumprir sua função; 
 
- “seca” alvéolos (capilares pulmonares). 
RESISTÊNCIA PULMONAR 
! A complacência é o inverso da resistência; 
- a resistência é dificuldade de movimentar a parede 
de um tecido – das vias aéreas; 
- essa resistência é devido aos componentes não 
elásticos dos pulmões; havendo resistência à alteração 
de volume que precisa ser alcançada pela dilatação das 
vias aéreas, vasoconstrição (menor volume dos vasos 
e maior vias aéreas), resistência ao fluxo aéreo: raio – 
diâmetro – comprimento das vias aéreas; 
- Diferentes tipos de fluxo aéreo: 
Q Fluxo laminar ou lamelar: as moléculas se alinham 
como se fossem laminas – raio do vaso é 
normalmente menor; 
Q Fluxo turbulento: raio maior e as moléculas giram 
dentro do tubo, ex: grandes vasos – aorta; 
Q Fluxo transiconal: quando passa de um para outro 
ex: de um brônquio para um bronquíolo 
- a resistência depende também pelo músculo liso + 
SNA. 
FATORES QUE DETERMINAM A RESISTÊNCIA DAS 
VIAS AÉREAS 
Alguns fatores determinam a resistência das vias 
aéreas durante o ciclo respiratório - se a resistência a 
passagem do ar pode aumentar ou diminuir isso 
também causa variação no fluxo aéreo, podendo ser 
fatores intra ou extrapulmonares; 
Q Fatores: 
-volume pulmonar; 
-retração elástica; 
-tônus músculo liso; 
-densidade/viscosidade gasosa: qualidade do ar; 
 
 distensão diâmetro vias aéreas 
intrapulmonares 
retração elástica > raio 
dilatação vias aéreas (simpático) 
 
se esses fatores contribuem para abrir as vias 
aéreas o resultado é uma diminuição da resistência 
total a passagem do ar – que em condições normais 
não vão ser muito afetados pela densidade e 
viscosidade gasosas: qualidade do ar. 
 
VOLUMES PUMONARES 
Os volumes e as capacidades pulmonares podem ser 
medidos através d exames de espirometria: 
1. VOLUME CORRENTE (VC): volume de ar inspirado e 
expirado em um movimento respiratório normal 
Equino=4-6 l; Bovino=3,5l; Cão grande= 300ml; cão 
pequeno= 100ml; Humanos = 500 ml 
2. VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO (VRI): quanto o 
individuo consegue inspirar além do volume corrente 
(esforço inspiratório máximo) 
3. VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO (VRE): 
quantidade de ar que consegue expelir em uma 
expiração forçada; 
4. VOLUME RESIDUAL (VR): ar permanece mesmo 
apões esforço expiratório máximo – animais 
aproximadamente 45ml/kg. 
CAPACIDADES PULMONARES 
Os volumes somados dão as capacidades. Essas 
capacidades permitem que através de avaliações de 
ventilação pulmonar e alveolar o profissional possa ter 
ideia de até onde pode chegar com o treinamento do 
animal (animal atleta) ou função respiratória em caso 
de doença: 
1. CAPACIDADE INPIRATÓRIA (CI): VC + VRI 
2. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF): VRE +VR 
3. CAPACIDADE VITAL (CV) OU CAPACIDADE VITAL 
FORÇADA (CVF): VRI +VC + VRE *equino= 30 l 
4. CAPACIDADE PLMONAR TOTAL (CPT): CV + VR 
TROCAS GASOSAS 
 
- taquipneia, bradpneia – aumento e redução; 
- polipneia – respiração rápida e superfcial = ofego = 
hiperneia na frequencia, mas diferente na 
profundidade; 
- anóxia – ausência de oxigenação nos tecidos; 
- hipóxia e hiperóxia – diminuição e aumento de 
oxigenação dos tecidos; 
- hipoxemia – redução da pressão de 02 no sangue; 
 
PRINCIPIOS FÍSICOS DE TROCAS DE GASES 
A movimentação de ar entrando e saindo tem o 
objetivo de chegar nos alvéolos e esse ar é uma 
mistura gasosa; O ar ambiental é uma mistura de: N2 - 
02 - CO2- e outros / o ar no alvéolo: N2 - 02 - CO2; 
Há uma pressão parcial nessa mistura de gases e o 
valor total da pressão é igual do lado de dentro e do 
lado de fora: a diferença são as pressões parciais que 
são estabelecidas entre alvéolo e capilar pulmonar; 
A troca gasosa é feita por difusão e dessa maneira 
não há gasto de energia: vai da maior pressão para a 
menor pressão – CO2 > 02; 
*o CO2 possui maior solubilidade, porque se difunde no 
sangue com maior facilidade e isso faz com que haja 
apenas uma pequena porção de o2 solúvel no sangue, 
pois tem menor solubilidade. 
CO2 vindo do sangue para o alvéolo – 02 indo do álveo 
para o sangue; 
Essa diferença de pressão é o principal fator, mas 
isso depende do tempo de permanência nos alvéolos 
(frequência respiratória) e também da velocidade com 
que o fluxo sanguíneo esta passando pelos capilares 
alveolares. 
*N2 passa pelo sistema respiratório: entra e sai *Pa = pressão 
arterial *PA= pressão alveolar; 
O que vai estabelecer as trocas são as diferenças entre CO2 e O2. 
PRESSÕES DOS GASES NO AR INSPIRADO OU 
ALVEOLAR 
As trocas gasosas acontecem através da membrana 
respiratória ou alveolar; ALVÉOLO + ESPAÇO 
INTERSTICIAL + CAPILAR COM SANGUE; 
O oxigênio vai do alvéolo para o capilar, o CO2 vem no 
sentido inverso – o o2 está dentro do alvéolo 
misturado com ÁGUA + SURFACTANTE; 
O O2 vai se separar passar pelo EPITÉLIO ALVEOLAR 
através de pneumócitos tipo I, passa pelo ESPAÇO 
INTERSTICIAL, entra na membrana do capilar: 
membrana basal fundida –células endotélios e 
epiteliais- e na membrana endotelial capilar; 
*o CO2 vai fazer o mesmo no sentido contrário vindo 
do sangue para o alvéolo. 
! Qualquer fator que afete essa membrana ou as 
diferenças de pressão vai afetar a troca gasosa. 
Se houver um número maior de alvéolos participando 
da troca gasosa, a área de superfície da membrana 
respiração vai ser maior e a troca alveolar também; 
*os animais mais aeróbicos têm mais alvéolos de 
pequeno tamanho e isso aumenta a área de superfície.área de superfície da membrana respiratória 
espessura da membrana respiratória 
coeficiente de difusão do gás: CO2 > O2 
gradiente pressão / concentração gás: Pp gás 
intercâmbio
 
CONCENTRAÇÃO DE O2 E CO2 NOS ALVÉOLOS (E 
Pparcial) 
J O2: 
- velocidade absorção O2 sangue 
- velocidade entrada novo O2 pulmões (processo 
ventilatório); 

J CO2: 
- velocidade eliminação CO2 sangue alvéolos 
- velocidade remoção CO2 alvéolos (processo 
respiratório).

Continue navegando