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MAPA MENTAL - APLICAÇÃO DA PENA - AS TRÊS ETAPAS

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CIRCUNSTÂNCIAS 
JUDICIAIS 
CIRCUNSTÂNCIAS 
AGRAVANTES e 
ATENUANTES 
CAUSAS DE 
AUMENTO e 
DIMINUIÇÃO 
AGENTE 
FATO 
VÍTIMA 
ANTECEDENTES 
Na 2ª FASE, se destinará na 
avaliação das circunstâncias 
legais que agravam e 
atenuam a pena, sendo elas 
obrigatórias (devem 
necessariamente ser 
consideradas pelo juiz) e 
genéricas (previstas num rol 
na parte geral, aplicável em 
tese para qualquer crime), 
assim, fixando uma PENA 
PROVISÓRIA. 
A
T
E
N
U
A
N
T
E
S
 (A
R
T
. 6
5
, C
P) 
CONDUTA SOCIAL 
PERSONALIDADE 
MOTIVOS 
Refere-se ao papel social do indivíduo (família, profissional), ou qualquer outra forma de comportamento dentro da sociedade. 
CIRCUNSTÂNCIAS 
CONSEQUÊNCIAS 
São os fatores que levaram o agente a praticar o delito, sendo certo que se o motivo constituir agravante ou atenuante, qualificadora, causa de 
aumento ou diminuição não será analisada nesta fase, sob pena de configuração do bis in idem. 
É a extensão do dano/intensidade da lesão produzida no bem jurídico protegido em decorrência da prática delituosa; 
COMPORTAMENTO 
Refere-se normalmente ao grau de colaboração ou influência da vítima na prática do delito, servindo como diminuição do grau de 
responsabilidade do agente (ex.: provocação da vítima). 
É o grau de responsabilidade ou de reprovação da conduta do agente em relação da pratica do delito. 
Refere-se à passagem do réu pelo sistema penal; são todas as boas e as más condutas da vida pregressa do agente; até 5 anos após o término 
do cumprimento da pena ocorrerá a reincidência e, após esse lapso, as condenações por este havidas serão tidas como maus antecedentes; 
São as características pessoais do agente, a sua índole e periculosidade; envolve na análise de seu perfil psicológico, ético e moral; além de 
traumas e influências na infância e juventude, níveis de irritabilidade, ausência de sentimento humanitário, frieza na execução do crime, etc. 
Refere-se na determinação do agente para a operação do delito (instrumentos do crime, tempo de sua duração, local do crime, etc.); 
CULPABILIDADE 
Na 1ª FASE, se destinará a 
FIXAÇÃO DA PENA-BASE, 
onde o juiz, em face do caso 
concreto, analisará as 
características do crime e as 
aplicará, não podendo fugir 
do mínimo e do máximo de 
pena cominada pela lei 
àquele tipo penal. 
ART. 59, CP 
REINCIDÊNCIA 
MOTIVO FÚTIL ou TORPE 
Facilitar a execução, ocultação, 
impunidade ou vantagem de outro crime; 
À TRAIÇÃO, de EMBOSCADA ou 
DISSIMULAÇÃO, ou outro recurso que 
dificultou ou tornou impossível a 
defesa do ofendido; 
Com emprego de veneno, fogo, 
explosivo, TORTURA ou outro MEIO 
INSIDIOSO OU CRUEL, ou de que podia 
resultar PERIGO COMUM; 
Quando o agente comete novo crime, depois de 
transitar em julgado a sentença que o tenha 
condenado por crime anterior. 
Nessa circunstância tem que existir conexão entre 
os dois crimes; 
Contra ASCENDENTE, DESCENDENTE, 
IRMÃO ou CÔNJUGE; 
Abrange qualquer forma de parentesco, independe 
de ser legítimo ou não, consanguíneo ou civil; 
É o meio empregado para a prática delituosa; tortura ou 
meio cruel é aquele que causa imenso sofrimento físico 
e moral à vítima; meio insidioso é aquele que usa de 
fraude ou armadilha e o perigo comum é o que coloca 
em risco um nº indeterminado de pessoas; 
Motivo fútil é aquele de pouca importância, e 
motivo torpe é aquele vil, repugnante, maldoso; 
É quando a vítima for pega de surpresa; a traição é: 
uso de confiança depositada pela vítima para praticar 
o delito; a emboscada é a tocaia, aguarda escondido 
para praticar o crime e a dissimulação é quando 
utiliza-se de artifícios para aproximar-se da vítima; 
O abuso de autoridade refere-se a relações privadas; 
relações domésticas são as existentes entre os 
membros da família; e coabitação significa que tanto 
autor quanto vítima residem sob o mesmo teto; 
Dá-se quando o crime é praticado por agente 
público, utilizando-se de sua profissão para 
praticar o crime; 
 
São pessoas mais vulneráveis, por isso ganham 
maior proteção da lei; criança é o que possui idade 
inferior a 12 anos da idade; 
Aumenta-se a pena pela audácia do agente em 
não respeitar à autoridade; 
Dá-se pela insensibilidade do agente que se 
aproveita de uma situação de desgraça, pública ou 
particular, para praticar o delito; 
O agente se embriaga para cometer o 
crime/delito. 
Abuso de autoridade ou prevalecendo-
se de relações domésticas, de 
coabitação ou de hospitalidade; ou com 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER; 
ABUSO DE PODER ou VIOLAÇÃO DE 
DEVER inerente a CARGO, OFÍCIO, 
MINISTÉRIO OU PROFISSÃO; 
Contra CRIANÇA, maior de 60 ANOS, 
enfermo ou mulher GRÁVIDA; 
Quando o ofendido estava sob a 
IMEDIATA PROTEÇÃO da AUTORIDADE; 
Ocasião de incêndio, naufrágio, 
inundação ou CALAMIDADE PÚBLICA, 
ou de desgraça particular da vitima; 
Em estado de EMBRIAGUEZ 
PREORDENADA. 
 
APLICAÇÃO 
DA PENA 
A aplicação da 
pena é a 
atividade 
intelectual para 
a escolha e 
quantificação 
da pena, 
aplicada 
conforme seja 
necessário e 
suficiente para 
a reprovação e 
prevenção do 
crime. 
Ser o agente MENOR DE 21 
anos na DATA DO FATO; 
Leva-se em conta a idade do agente na data do fato, 
pois o CP adotou a teoria da atividade (art. 4º); 
Ser o agente MAIOR DE 70 
anos na DATA DA SENTENÇA; 
MOTIVO de relevante 
VALOR SOCIAL ou MORAL; 
DESCONHECIMENTO da 
LEI; 
Ter o agente procurado, por 
sua ESPONTÂNEA VONTADE 
e com eficiência, logo após o 
crime, EVITAR-LHE OU 
MINORAR-LHE AS 
CONSEQUÊNCIAS; 
 
REPARAÇÃO DO DANO 
ATÉ O JULGAMENTO; 
Praticar crime sob COAÇÃO 
MORAL RESISTÍVEL, ou em 
cumprimento de ORDEM DE 
AUTORIDADE SUPERIOR, ou 
sob influência de VIOLENTA 
EMOÇÃO PROVOCADA por 
ATO INJUSTO da vítima; 
Nula é a decisão ou sentença que desconsidera tal 
circunstância na individualização da pena; 
 Embora não isente depena (art. 21, CP), serve para 
atenuá-la, ao passo que o erro sobre a ilicitude do 
fato exclui a culpabilidade; 
Valor moral é o que se refere aos sentimentos 
relevantes do próprio agente e valor social é o que 
interessa ao grupo social, à coletividade; 
Esse arrependimento difere do arrependimento 
eficaz, uma vez que, neste ultimo, o agente 
consegue evitar a produção do resultado (art. 15, 
CP), enquanto no arrependimento atenuante só 
ocorre depois que o resultado se produziu; 
Se a reparação do dano anteceder o recebimento da 
denúncia ou queixa e se preenchidos os demais 
requisitos do art. 16 do CP, há causa de diminuição 
de pena (arrependimento posterior) e não 
atenuante genérica; 
Coação resistível é o constrangimento vencível, que 
não isenta da responsabilidade penal, mas, mesmo 
assim, funciona como atenuante genérica; a 
obediência a ordem manifestamente ilegal não 
exclui a culpabilidade, mas permite a atenuação da 
pena; e, se o agente não estiver sob o domínio, mas 
mera influência, haverá atenuante, e não o privilégio; 
CONFISSÃO ESPONTÂNEA da 
autoria do crime PERANTE A 
AUTORIDADE; 
Praticar CRIME SOB 
INFLUÊNCIA DE MULTIDÃO 
em tumulto, SE NÃO O 
PROVOCOU. 
Se o agente confessa perante a Autoridade Policial, 
porém se retrata em juízo tal atenuante não é 
aplicada; 
Ainda que a reunião da qual se originou o tumulto 
não tivesse fins ilícitos, se o agente não lhe deu 
causa, tem direito à atenuação. 
ART. 68, CP 
1ª FA
S
E
: P
E
N
A
-B
A
S
E
 
2ª FA
S
E
: P
E
N
A
-P
R
O
V
IS
Ó
R
IA
 
3ª FA
S
E
: P
E
N
A
-FIN
A
L 
Com relação as qualificadoras 
(prevista somente na parte 
especial), é possível que o juiz 
reconheça duas ou mais em 
um mesmo crime e, segundo 
a doutrina, a primeira deverá 
servir como qualificadora e as 
demais como agravantes 
genéricas. 
As causas de aumento e diminuição 
podem tanto estar previstas na PARTE 
GERAL do Código quanto na PARTE 
ESPECIAL, que permitem ao 
magistrado diminuir aquém do mínimo 
legal bem como aumentar além do 
máximo legal. 
EXEMPLO DE CAUSA DE DIMINUIÇÃO: tentativa (art. 14, § 
único); Arrependimento posterior(art. 16); Erro de proibição 
evitável (art. 21 2ª parte); Semi-imputabilidade (art. 26, § único); 
Menor participação (art. 29, § 1º). 
EXEMPLO DE CAUSA DE AUMENTO: concurso formal (art. 
70), crime continuado (art. 71) e crime continuado especifico 
(art. 71, § único). 
O § único do art. 68, CP, dispõe que se ocorrer o 
concurso de causas de diminuição e de aumento 
previstas na parte especial, deverá o juiz limitar-se a 
uma só diminuição e a um só aumento, prevalecendo 
a que mais aumente ou diminua, porém se ocorrer 
uma causa de aumento na parte especial e outra na 
parte geral, poderá o magistrado aplicar ambas, posto 
que a lei se refere somente ao concurso das causas 
previstas na parte especial do CP. 
A
G
R
A
V
A
N
T
E
S
 (A
R
T
. 6
1
, C
P) 
O sistema 
empregado para 
aplicação da 
pena é o método 
TRIFÁSICO, 
devendo ser 
respeitado pelo 
juiz ao calcular 
a pena imposta 
ao réu na 
sentença 
condenatória, 
em atenção à 
norma 
constitucional 
que obriga a lei 
a regularizar a 
individualização 
da pena (art. 
5º, XLVI, CF). 
CONCURSO DE AGRAVANTES E 
ATENUANTES: havendo o 
concurso entre as 
circunstâncias agravantes e as 
atenuantes o magistrado não 
deverá compensar uma pela 
outra e sim ponderar-se pelas 
circunstâncias preponderantes 
que, segundo o legislador, são 
aquelas que resultam dos 
motivos determinantes do 
crime, da personalidade do 
agente e da reincidência. 
Além do art. 61, CP, o ART. 
62, do mesmo código, 
dispõe sobre quatro 
circunstâncias agravantes 
no concurso de pessoas.

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