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estudos disciplinares Unidade I (1)

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Profa. Ma. Denise Andrade
UNIDADE I
Estudos Disciplinares: 
Negócios Jurídicos e o Estatuto 
da Pessoa com Deficiência
Lei 13.146/2015
 Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
 Autoria: Senador Paulo Paim (RS)
 Autodenominada: Estatuto da Pessoa com Deficiência
Estatuto da pessoa com deficiência
Fonte: Autoria própria.
2003: apresentação do Projeto de Lei no Senado Federal;
 audiências públicas e seminários estaduais; 
2006: Câmara dos Deputados: Relatora Deputada Mara Gabrilli;
 retorno ao Senado: Relator Senador Romário Faria;
2015: aprovação pelo Senado;
 sancionada em 06 de julho de 2015 pela Presidente Dilma Rousseff;
 publicada no DOU em 07 de julho
de 2015;
 vacatio legis: 180 dias após a sua
publicação;
 entrou em vigor em 03 de janeiro
de 2016.
Trâmite Legislativo
Fonte: Autor Desconhecido. Está 
licenciado em CC BY-SA
 Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de 
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais 
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas. 
 impedimento de natureza física
 impedimento de natureza mental
 impedimento de natureza intelectual
 impedimento de natureza sensorial
Conceito de Pessoa com Deficiência pelo Estatuto
 Deficiência mental e intelectual:
 deficiência mental: trata-se do estado de redução notável do funcionamento intelectual 
inferior à média, associado a limitações pelo menos em dois dos aspectos do funcionamento 
adaptativo, dentre os quais: comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas, 
habilidades sociais, utilização de recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, 
aptidões escolares, lazer e trabalho com início antes dos 18 anos (DSM-IV, 1995 - Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais); 
 deficiência intelectual: é a limitação intelectual sem 
comprometimento da mente como um todo ou limitações de 
aspectos funcionais. Pode ocorrer na hipótese de autismo, de 
Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade etc.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar e considerará: 
I. os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II. os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III. a limitação no desempenho de atividades; e
IV. a restrição de participação.
Critérios de avaliação da deficiência – Estatuto
 assegurar a igualdade de direitos 
 reconhecer a capacidade civil
 punir a discriminação
 promover a inclusão social
 concretizar a proteção da dignidade da pessoa com deficiência
Objetivos do estatuto
Imagem: Diário da Inclusão Social
Fonte: https://diariodainclusaosocial.com/2016/06/16/5-pontos-importantes-que-voce-precisa-conhecer-sobre-o-
estatuto-da-pessoa-com-deficiencia/
 Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência).
Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015
LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência,
visando à sua inclusão social e cidadania.
 Atendimento prioritário em situação de socorro;
 Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo 
de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
 As locadoras de automóveis devem oferecer 1 veículo adaptado a cada 20; 
 Hotéis e pousadas devem disponibilizar 10% de seus dormitórios com acessibilidade; 
 Oferta de ensino em libras e braile no sistema público; 
 Espaços culturais e esportivos devem atender às normas de acessibilidade;
 Estímulo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo com disponibilidade de linhas de 
crédito; oferta de ensino em libras etc.
Alguns pontos do estatuto
Fonte: http://revistadmais.com.br/novo-partido-levanta-a-bandeira-da-acessibilidade/
Do Atendimento Prioritário
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a 
finalidade de:
I. proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II. atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
III. disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam 
atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;
IV. disponibilização de pontos de parada, estações e terminais 
acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia 
de segurança no embarque e no desembarque;
VI. recebimento de restituição de imposto de renda;
VII. tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou 
interessada, em todos os atos e diligências.
 § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com 
deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII 
deste artigo.
 § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a 
prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos 
de atendimento médico.
Do direito à educação
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, 
acompanhar e avaliar:
(...)
 XII – oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia 
assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua 
autonomia e participação.
Do direito ao trabalho
 Seção I
 Disposições Gerais
 Art. 35. É finalidade primordial das políticas públicas de trabalho e emprego promover e 
garantir condições de acesso e de permanência da pessoa com deficiência no campo
de trabalho.
 Parágrafo único. Os programas de estímulo ao 
empreendedorismo e ao trabalho autônomo, incluídos o 
cooperativismo e o associativismo, devem prever a participação 
da pessoa com deficiência e a disponibilização de linhas de 
crédito, quando necessárias.
Do direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer
 Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios 
do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação 
em vigor. § 1º Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% 
(dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade 
acessível.
 § 2º Os dormitórios mencionados no § 1º deste artigo deverão ser localizados em rotas 
acessíveis.
Do direito ao transporte e à mobilidade
 Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado, 
de uso coletivo e em vias públicas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de 
circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa 
com deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificados.
 § 1º As vagas a que se refere o caput deste artigo devem equivaler a 2% (dois por cento) do 
total, garantida, no mínimo, 1 (uma) vaga devidamente sinalizada e com as especificações 
de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas vigentes de acessibilidade.
 § 2º Os veículos estacionados nas vagas reservadas devem 
exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial de 
beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de 
trânsito, que disciplinarão suas características e condições 
de uso.
 § 3º A utilização indevida das vagas de que trata este artigo sujeita os infratores às sanções 
previstas no inciso XX do art. 181 da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de 
Trânsito Brasileiro).
 Art. 52. As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 (um) veículo adaptadopara uso 
de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota.
 Parágrafo único. O veículo adaptado deverá ter, no mínimo, câmbio automático, direção 
hidráulica, vidros elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem.
Levando em conta a finalidade do Estatuto da Pessoa com Deficiência, 
assinale a alternativa correta:
a) Uma das finalidades da legislação é o atendimento prioritário da pessoa com deficiência em 
situação de urgência.
b) O Estatuto não tem como finalidade a oferta de ensino em libras e braile no sistema 
público.
c) A legislação tem como finalidade a não inclusão da pessoa com deficiência no sistema 
de transporte. 
d) A legislação tem como finalidade evitar que a pessoa com 
deficiência realize aluguel de veículos.
e) A legislação tem como finalidade excluir a pessoa com 
deficiência do acesso a hotéis e pousadas.
Interatividade
Levando em conta a finalidade do Estatuto da Pessoa com Deficiência, 
assinale a alternativa correta:
a) Uma das finalidades da legislação é o atendimento prioritário da pessoa com deficiência em 
situação de urgência.
b) O Estatuto não tem como finalidade a oferta de ensino em libras e braile no sistema 
público.
c) A legislação tem como finalidade a não inclusão da pessoa com deficiência no sistema 
de transporte. 
d) A legislação tem como finalidade evitar que a pessoa com 
deficiência realize aluguel de veículos.
e) A legislação tem como finalidade excluir a pessoa com 
deficiência do acesso a hotéis e pousadas.
Resposta
1. Normas Constitucionais
Art. 1º, III, da CF: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
 III – a dignidade da pessoa humana;
Art. 24, XIV, da CF: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao 
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
 XIV – proteção e integração social das pessoas portadoras 
de deficiência.
Fundamentos do Estatuto
Fonte: https://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao1988.html
2. Convenção de Nova York (2007)
 Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo da 
Organização das Nações Unidas (ONU);
 Aprovação: Decreto 186/2008;
 Promulgação/vigência: Decreto 6949/2009;
 Trâmite de aprovação: § 3º do art. 5º da CF: aprovada em cada casa do Congresso Nacional 
(Câmara dos Deputados e Senado Federal) , em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros;
 Tratado Internacional sobre Direitos Humanos: 
status constitucional.
Fundamentos do Estatuto
 Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da 
Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o 
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à 
sua inclusão social e cidadania.
 Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre 
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo 
Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do 
Decreto Legislativo n. 186, de 9 de julho de 2008, em 
conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da 
Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o 
Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e 
promulgados pelo Decreto n. 6.949, de 25 de agosto de 2009, 
data de início de sua vigência no plano interno.
Art. 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência
LIVRO I – PARTE GERAL LIVRO II – PARTE ESPECIAL
TÍTULO I – DISPOSIÇÕES 
PRELIMINARES
TÍTULO I – DO ACESSO À JUSTIÇA
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II – DA IGUALDADE E DA 
NÃO DISCRIMINAÇÃO
CAPÍTULO II – DO RECONHECIMENTO 
IGUAL PERANTE A LEI
SEÇÃO ÚNICA – DO ATENDIMENTO 
PRIORITÁRIO
TÍTULO II – DOS CRIMES E DAS 
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
TÍTULO II – DOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS
TÍTULO III – DISPOSIÇÕES FINAIS E 
TRANSITÓRIAS 
CAPÍTULOS I AO X
TÍTULO III – DA ACESSIBILIDADE
CAPÍTULOS I AO IV
TÍTULO IV – DA CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA
Estrutura do estatuto
Fonte: http://www.mobilizadores.org.br/noticias/sancionado-
estatuto-da-pessoa-com-deficiencia/
 Código Eleitoral: Art. 96. O § 6º - A do art. 135 da Lei n. 4.737, de 15 de julho de 1965 
(Código Eleitoral) , passa a vigorar com a seguinte redação: § 6º- A. Os Tribunais 
Regionais Eleitorais deverão, a cada eleição, expedir instruções aos Juízes Eleitorais para 
orientá-los na escolha dos locais de votação, de maneira a garantir acessibilidade para o 
eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive em seu entorno e nos sistemas 
de transporte que lhe dão acesso.
Alterações Legislativas decorrentes do Estatuto 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Art. 97. A Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as 
seguintes alterações: 
 “Art. 428 § 6º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de 
aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências 
relacionadas com a profissionalização. § 8º Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) 
anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e 
matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de 
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.” (NR)
 “Art. 433 I – desempenho insuficiente ou inadaptação do 
aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência quando 
desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias 
assistivas e de apoio necessário ao desempenho de 
suas atividades.
Código de Defesa do Consumidor:
 Art. 100. A Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), 
passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 6º Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve 
ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento.” (NR)
 “Art. 43. § 6º Todas as informações de que trata o caput deste artigo devem ser 
disponibilizadas em formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com deficiência, mediante 
solicitação do consumidor.”
Código de Trânsito Brasileiro: Art. 109. A Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 
(Código de Trânsito Brasileiro), passa a vigorar com as seguintes alterações:
 “Art. 2º Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são 
consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação 
pública, as vias internas pertencentes aos condomínios 
constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de 
estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.” 
(NR)
Estatuto da Cidade: 
 Art. 113. A Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), passa a vigorar 
com as seguintes alterações: “Art. 3º III – promover, por iniciativa própria e em conjunto com 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias e 
melhoria das condições habitacionais, de saneamento básico, das calçadas, dos passeios 
públicos, do mobiliário urbano e dos demais espaços de uso público;
 IV – instituir diretrizes para desenvolvimento urbano, inclusive 
habitação, saneamento básico, transporte e mobilidade 
urbana, que incluam regras de acessibilidade aos locais de 
uso público; 
 entre outras alterações.
Código Civil: Art. 114. A Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a 
vigorar com as seguintes alterações: 
 “Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 (dezesseis) anos.
“Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
 II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
 III – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimirsua vontade;
 Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada 
por legislação especial.” (NR) entre outras alterações.
Art. 228.
 § 2º A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as 
demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva.” (NR)
Art. 1.550.
 § 2º A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair 
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou 
curador.” (NR)
Art. 1.767. Estão sujeitos à curatela:
 I – aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
(Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015)
 II – (Revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) 
 III – os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 
2015) 
 IV – (Revogado); (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015) 
 V – os pródigos
Art. 116. O Título IV do Livro IV da Parte Especial da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 
(Código Civil), passa a vigorar acrescido do seguinte:
 CAPÍTULO III
 Da Tomada de Decisão Apoiada
 Art. 1.783-A. 
A Lei n. 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência –, 
autodenominada Estatuto da Pessoa com Deficiência, tem como fundamento:
a) O Código Civil e a Constituição Federal.
b) A Constituição Federal e o Estatuto do Idoso.
c) A Constituição Federal e a Convenção de Nova York.
d) A Convenção de Nova York e o Código Civil.
e) A Convenção de Genebra e a Constituição Federal.
Interatividade
A Lei n. 13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência –, 
autodenominada Estatuto da Pessoa com Deficiência, tem como fundamento:
a) O Código Civil e a Constituição Federal.
b) A Constituição Federal e o Estatuto do Idoso.
c) A Constituição Federal e a Convenção de Nova York.
d) A Convenção de Nova York e o Código Civil.
e) A Convenção de Genebra e a Constituição Federal.
Resposta
 Capacidade de Direito + Capacidade de Fato = Capacidade Civil Plena.
 Capacidade de direito: de ser sujeito de direito.
 Capacidade de fato: de exercer por si só os atos da vida civil.
Introdução: a questão da capacidade civil
 Toda pessoa tem capacidade de direito, mas nem toda pessoa tem capacidade de fato, de 
exercício de direitos de forma autônoma. São os incapazes no âmbito civil. 
 Apesar da capacidade ser a regra, a incapacidade é inerente a certas pessoas que 
necessitam de proteção porque não possuem condições de praticar por si só os atos da vida 
civil, devendo ser representadas ou assistidas. 
São os:
 absolutamente incapazes.
 relativamente incapazes.
Incapacidade Civil
 Absoluta: Art. 3º do Código Civil
 Na prática dos atos da vida civil, o absolutamente incapaz precisa ser representado pelos 
pais ou, na falta deles, pelo tutor nomeado judicialmente. 
 O absolutamente incapaz pode, por exemplo, fazer parte de um negócio jurídico como sujeito 
de direito com capacidade genérica, de direito, porém, necessita de representação porque 
não possui a capacidade de fato, de exercício por si só dos atos da vida civil. 
Espécies de incapacidade 
 Na hipótese de negócio jurídico praticado sem a devida representação do absolutamente 
incapaz, haverá nulidade absoluta e o negócio não poderá ser confirmado posteriormente, 
nem pelo representante nem pelo decurso do tempo.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I. celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
 Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo 
decurso do tempo.
 Artigo 3º
Alterações do código civil: Arts. 3º e 4º 
Código Civil anterior ao Estatuto Código Civil atual
Art. 3o São absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I. os menores de dezesseis anos;
II. os que, por enfermidade ou eficiência 
mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses 
atos;
III. os que, mesmo por causa transitória, 
não puderem exprimir sua vontade.
Art. 3o São absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 (dezesseis) anos.
(Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015)
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei n. 
13.146, de 2015)
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei n. 
13.146, de 2015)
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei n. 
13.146, de 2015)
Relativa: Art. 4º do Código Civil
 A incapacidade relativa permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido 
por seu representante legal (pais, tutores ou curadores nomeados judicialmente), sob pena 
de nulidade relativa ou anulabilidade. 
 Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
 I – por incapacidade relativa do agente.
Art. 4º 
Art. 4o São incapazes, 
relativamente a certos atos ou à 
maneira de os exercer:
I – os maiores de dezesseis e 
menores de dezoito anos;
II – os ébrios habituais, os 
viciados em tóxicos, e os que, por 
deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido;
III – os excepcionais, sem 
desenvolvimento mental 
completo;
IV – os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade 
dos índios será regulada por 
legislação especial.
Art. 4o São incapazes, relativamente 
a certos atos ou à maneira de os 
exercer:
(Redação dada pela Lei n. 13.146, 
de 2015)
I - os maiores de dezesseis e 
menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados 
em tóxico; (Redação dada pela Lei 
n. 13.146, de 2015)
III - aqueles que, por causa 
transitória ou permanente, não 
puderem exprimir sua 
vontade; (Redação dada pela Lei n. 
13.146, de 2015)
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos 
indígenas será regulada por 
legislação especial. (Redação dada 
pela Lei n. 13.146, de 2015)
 Atualmente, são considerados relativamente incapazes:
 os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos: incapacidade relativa por idade; 
precisam ser assistidos pelos pais ou pelo tutor nomeado judicialmente.
 os ébrios habituais e os viciados em tóxicos: incapacidade relativa por embriaguez ou uso de 
drogas de forma habitual; precisam ser assistidos pelo curador nomeado judicialmente em 
processo de interdição. Essa causa de incapacidade relativa pode cessar após um 
tratamento especializado, proporcionando o cancelamento da interdição e a recuperação da 
capacidade civil plena.
 aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade: 
incapacidade relativa em decorrência de um estado de coma após um acidente, por exemplo 
(esta pode ser temporária ou permanente); ou alguém portador de Alzheimer ou algum 
problema de saúde que o torne incapaz de exprimir sua vontade; precisam ser assistidos 
pelo curador nomeado judicialmente em processo de interdição.
 Essa causa de incapacidade relativa pode cessar após a recuperação do coma, por exemplo, 
ou após tratamento de saúde, se possível em demais casos, proporcionando o cancelamento 
da interdição e a recuperação da capacidade civil plena.
 os pródigos: incapacidade relativa do sujeito que acaba com o 
patrimônio, a ponto de ser necessária a sua interdição e 
nomeação judicial de um curador para assisti-lo nos atos de 
disposição patrimonial; geralmente ocorre diante de vícios em 
jogos etc.
 Nova teoria das incapacidades: Art. 3º e 4º do Código Civil
Exclusão do rol dos incapazes: 
 os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para 
a prática desses atos;
 os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
 os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.
Conclusão:
O Código Civil, a partir do início da vigência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, passou a 
considerar como absolutamente incapaz de exercer, por si só, os atos da vida civil:
a) os maiores de 16 anos.
b) os pródigos.
c) os ébrios.
d) os menores de 16 anos.
e) os toxicômanos.
InteratividadeO Código Civil, a partir do início da vigência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, passou a 
considerar como absolutamente incapaz de exercer, por si só, os atos da vida civil:
a) os maiores de 16 anos.
b) os pródigos.
c) os ébrios.
d) os menores de 16 anos.
e) os toxicômanos.
Resposta
 Art. 6º – A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa...
 Art. 84. – A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade 
legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
 Capacidade civil plena e automática da pessoa portadora de deficiência.
Nova teoria das incapacidades: 
Arts. 3º e 4º do Código Civil e arts. 6º e 84 do Estatuto
1. Pessoas com deficiência – física, sensorial, mental, intelectual – qualificada pela 
impossibilidade de exprimir a sua vontade, enquadradas na incapacidade relativa –
poderão ser submetidas a curatela – INTERDIÇÃO
2. Pessoas com deficiência – física, sensorial, mental, intelectual – que podem exprimir a sua 
vontade e se autodeterminar, portanto, plenamente capazes – essas podem, 
eventualmente, se beneficiar da tomada de decisão apoiada.
Duas opções destinadas às pessoas com deficiência
 Curatela: aos relativamente incapazes
 Clóvis Beviláqua: “o encargo público conferido por lei a alguém, para dirigir a pessoa e 
administrar os bens dos maiores que por si não possam fazê-lo”.
Obs.: Diferença entre curatela e tutela:
Carlos Roberto Gonçalves:
 a tutela é destinada a menores de 18 anos de idade, enquanto 
a curatela é deferida, em regra, a maiores.
Sujeição à curatela: 
A. HIPÓTESES: bem reduzidas: artigo 1.767 do Código Civil:
 excluída a sujeição da pessoa com deficiência sem o necessário discernimento para os atos 
da vida civil, a pessoa com deficiência mental ou os excepcionais sem completo 
desenvolvimento mental.
 sujeitos à curatela: - aqueles que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir 
sua vontade (I); - os ébrios habituais e os viciados em tóxico (III); - os pródigos (V)
 Art. 84 do Estatuto. A pessoa com deficiência tem assegurado 
o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de 
condições com as demais pessoas.
 § 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será 
submetida à curatela, conforme a lei.
Curatela da pessoa com deficiência
Definição dos termos da curatela da pessoa com deficiência:
 somente para atos relacionados a direitos de natureza patrimonial e negocial.
 Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza 
patrimonial e negocial.
 § 1º A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao 
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.
Observações:
 a curatela será medida excepcional e durará o menor tempo 
possível;
 na decisão deverá constar a delimitação específica dos atos 
afetados pela medida;
 motivação da decisão;
 preservação dos interesses do curatelado;
 nomeação do curador: de preferência vínculo afetivo ou familiar 
com o curatelado.
 Curatela compartilhada: inclusão do artigo 1.775-A 
 Art. 1.775-A. Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá 
estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa. 
 Direito à convivência familiar: artigo 1.777
 Art. 1.777. As pessoas referidas no inciso I do art. 
1.767 receberão todo o apoio necessário para ter preservado o 
direito à convivência familiar e comunitária, sendo evitado o 
seu recolhimento em estabelecimento que os afaste 
desse convívio. 
Inclusão do Capítulo III no Título IV do Livro de Direito de Família do Código Civil: 
Da tomada de decisão apoiada: 
 Art. 1.783-A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência 
elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem 
de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, 
fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua 
capacidade.
O Instituto da Tomada de Decisão Apoiada
 §1o Para formular pedido de tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência e os 
apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido e os 
compromissos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à
vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem apoiar. (Incluído pela Lei n. 
13.146, de 2015) 
 §2o O pedido de tomada de decisão apoiada será requerido pela pessoa a ser apoiada, com 
indicação expressa das pessoas aptas a prestarem o apoio previsto no caput deste artigo.
(Incluído pela Lei n. 13.146, de 2015)
Nelson Rosenvald:
“Na tomada de decisão apoiada, o beneficiário conservará a capacidade de fato. Mesmo nos 
específicos atos em que seja coadjuvado pelos apoiadores, a pessoa com deficiência não 
sofrerá restrição em seu estado de plena capacidade, apenas será privada de legitimidade para 
praticar episódicos atos da vida civil. Assim, esse modelo poderá beneficiar pessoas 
deficientes com capacidade psíquica plena, porém com impossibilidade física ou sensorial 
(v.g. tetraplégicos, obesos mórbidos, cegos, sequelados de AVC e portadores de outras 
enfermidades que as privem da deambulação para a prática de negócios e atos jurídicos de 
cunho econômico).”
 A tomada de decisão apoiada não afeta a capacidade civil da pessoa portadora de 
deficiência;
 Não se trata de interdição;
 Pode beneficiar qualquer pessoa privada total ou parcialmente da autonomia, mesmo por 
efeito de uma deficiência puramente física ou sensorial – e sem qualquer déficit psíquico –, 
que a impossibilite de prover os próprios interesses;
Por exemplo: tetraplégicos, obesos mórbidos, cegos, sequelados de AVC e portadores de 
outras enfermidades que dificultem a prática de negócios e atos jurídicos de cunho econômico.
Conclusão
Rosângela, com 69 anos, sofreu um AVC e apresenta algumas sequelas que não afetam a sua 
capacidade civil, mas sim, a sua mobilidade física. Nesse caso, Rosângela: 
a) Poderá se beneficiar do instituto da tomada de decisão apoiada.
b) Deverá ser submetida à tutela.
c) Deverá ser submetida à curatela.
d) Poderá, à sua escolha, ser submetida à tutela ou à curatela.
e) Poderá, à sua escolha, ser submetida à curatela ou à tomada de decisão apoiada. 
Interatividade
Rosângela, com 69 anos, sofreu um AVC e apresenta algumas sequelas que não afetam a sua 
capacidade civil, mas sim, a sua mobilidade física. Nesse caso, Rosângela: 
a) Poderá se beneficiar do instituto da tomada de decisão apoiada.
b) Deverá ser submetida à tutela.
c) Deverá ser submetida à curatela.
d) Poderá, à sua escolha, ser submetida à tutela ou à curatela.
e) Poderá, à sua escolha, ser submetida à curatela ou à tomada de decisão apoiada. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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