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Disciplina - Ténicas de algemação

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Escola de Formação da Secretaria de Estado de Defesa Social 
 
DISCIPLINA: TÉCNICA DE ALGEMAÇÃO 
 
1. Introdução 
O emprego de algemas visa à segurança e preservação da Integridade Física do 
preso, do agente e dos terceiros, evitando repercussões desastrosas, como: suicídios, 
fugas etc. 
As algemas evitam, ainda, atos irracionais dos presos, pois, seria impossível 
prever o comportamento do preso, porque a prisão possui elevado grau de 
estresse, portanto recomenda-se que se faça o uso sempre de algemas tanto nas prisões 
como para os presos conduzidos. 
 2. Uso de algemas 
 
 
Cabe observar que o uso da algema é com o fim único e específico de garantir a 
segurança, de preservar a integridade física seja dos condutores, seja do preso, sendo 
impossível prever a reação de uma pessoa presa ao ser levada ao contato com o mundo 
exterior, com a liberdade que lhe está sendo cerceada. 
Tornou-se comum a exposição de presos provisórios (prisão preventiva, 
temporária ou em flagrante-delito) conduzidos algemados, independentemente de idade, 
 
 
 
 
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sexo, condições físicas, etc. Porém, a utilização de algemas não pode ser feita 
indiscriminadamente e sem critérios. 
 Atendo-se às escoltas dos presos, devemos observar que para cada preso 
conduzido, é imprescindível que um agente esteja acompanhando deste, sendo que em 
caso de conduções sem algema este número será elevado para no mínimo dois, 
observando-se as regras básicas de segurança e superioridade de numérica, pois caso 
exista uma reação por parte do preso, é sempre desaconselhável o confronto homem a 
homem, tornado inviável a substituição das algemas pelo reforço de pessoal, sendo algo 
descabido na atualidade, devido às elevadas quantidades de escoltas realizadas 
atualmente no sistema penitenciário. 
3. Aspectos legais 
A maioria dos agentes públicos padece de dúvidas quanto ao emprego de algemas, 
pois, não existe legislação nacional específica sobre o assunto e nem a maior parte dos 
Estados legislou sobre tal. Ademais, as normas existentes são vagas e imprecisas. É o 
caso, por exemplo, do artigo 199 da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210, de 11 de julho 
de 1984), in verbis: “Art. 199. O emprego de algemas será disciplinado por decreto 
federal”. 
3.1 Lei de Execução Penal 
Com efeito, a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), em seu artigo 199, estabelece 
que “o emprego de algemas será disciplinado por decreto federal.”. Este decreto 
federal, no entanto, nunca foi editado. 
Então, na falta de norma federal específica, devemos observar o que consta hoje 
em nosso ordenamento jurídico a respeito da matéria. 
3.2 RESOLUÇÃO Nº 14, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994 
O Presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), no 
uso de suas atribuições legais e regimentais e; 
 
 
 
 
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Considerando a decisão, por unanimidade, do Conselho Nacional de Política Criminal e 
Penitenciária, reunido em 17 de outubro de 1994, com o propósito de estabelecer regras 
mínimas para o tratamento de Presos no Brasil; 
(...); 
Resolve fixar as Regras Mínimas para o tratamento do preso no Brasil. As Regras 
Mínimas para Tratamento de Presos no Brasil 
 (...) 
Art. 25. Não serão utilizados como instrumentos de punição: correntes, algemas e 
camisa-de-força. 
Art. 29. Os meios de coerção, tais como algemas e camisas-de-força, só poderão ser 
utilizados nos seguintes casos: 
I – como medida de precaução contra fuga, durante o deslocamento do preso, devendo 
ser retirados quando do comparecimento em audiência perante autoridade judiciária ou 
administrativa; 
(...) 
IV – em razão de perigo iminente para a vida do preso, de servidor, ou de terceiros. 
A norma foi editada com a intenção de evitar que o uso de algemas fosse 
banalizado como uma forma de punição ou de humilhação, visando apenas à contenção 
e preservação da segurança. 
Desta forma, temos que o objetivo da norma é repudiar a violação da integridade 
física do preso e ao mesmo tempo garantir que as algemas sejam utilizadas com meio de 
contenção nos casos de transporte do preso, garantindo a segurança dele próprio e de 
terceiros, sendo uma verdadeira política de prevenção. 
Observemos que o simples ato de algemar um cidadão no momento de sua prisão 
não se caracteriza um abuso, vejamos, “O simples ato de algemar, por si só, desde que 
 
 
 
 
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necessário, justificado e moderado, decorrendo de uma prisão legalmente imposta, 
nenhum abuso perfaz”. (HERBELLA, Fernanda. Algemas e a dignidade da pessoa 
humana: fundamentos jurídicos do uso de algemas. São Paulo: Lex, 2008, p.122). 
Vejamos então, que se um cidadão que acaba de ser detido pode ser algemado, 
não há que se falar em vedação ao uso de algemas no indivíduo que já se encontra com 
sua liberdade cerceada. 
3.3 Sumula Vinculante Nº11 STF 
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, 
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a 
que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
A norma não proíbe o uso de algemas como instrumento neutralizador de forças, 
porém exige parcimônia no seu uso, podendo estas serem utilizadas como instrumento 
necessário à contenção física ou transporte daquele legalmente detido ou preso, a fim de 
garantir a segurança dos envolvidos na operação e não servir de meio de execração 
pública, castigo, humilhação ou de antecipação de pena como em outros tempos. 
Todos os direitos fundamentais, tanto do indivíduo delituoso como dos demais 
membros da sociedade, são garantidos igualmente pela Constituição Federal de 1988, 
portanto a situação de tensão entre eles é inevitável. 
3.4 Código de Processo Penal Militar 
 Ainda em nosso ordenamento jurídico, podemos utilizar o disposto no artigo 234, 
parágrafo 1º do Código de Processo Penal Militar: 
“O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de 
desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de 
terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do 
 
 
 
 
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executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto 
subscrito (Boletim de Ocorrências Resumido, Termo Circunstanciado...) pelo executor e 
por duas testemunhas. 
“O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de 
agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere 
o artigo 242.” Vê-se, assim, que a utilização de algemas deve se restringir a casos 
excepcionais, quando haja, efetivamente, perigo de fuga ou resistência por parte do 
preso. Fora daí, o uso desnecessário deste instrumento fere a dignidade da pessoa 
humana, representando uma ilegítima (e desautorizada) restrição a direito fundamental. 
4. Dignidade da pessoa humana e sua aplicação ao Servidor Penitenciário 
Observando que o princípio da dignidade da pessoa humana é basilar de nosso 
ordenamento e aplicável a todos os seres humanos, inclusive aos agentes, cabendo fazer 
aqui uma leitura aqui de sua eficácia voltada ao servidor penitenciário, onde a utilização 
de algemas por estes profissionais com o fim de contenção daquele que transgrediu uma 
norma do ordenamento jurídico e para se preservar os direitos dos demais integrantes da 
sociedade, e da escolta é legítimo e, por si só, não avilta a dignidade do preso. 
 Importante mencionar aqui entendimento de Herotides da Silva Lima, onde 
ensina que se asalgemas [...] atentam contra a dignidade do homem pacato, legitimam-
se contra o preso insubmisso; e a insurreição e a violência do preso atentam também 
contra a autoridade e a lei; a si mesmo ele deve imputar as consequências dos seus 
excessos; já não há a preservar nenhuma dignidade quando a lei já esta sendo ofendida e 
desprezada a decisão de autoridades, incentivando a desordem generalizada. (LIMA, 
Herotides da Silva. O emprego de algemas. Revista do Departamento de Investigações, 
ano I, São Paulo: s.e, fev. 1949, p.41). 
Observemos então que, o que deve ser reprimido é a utilização da algema como 
meio de castigo ou humilhação a quem quer que seja, sendo que estas desempenham 
uma função instrumental de prevenção do uso de força maior, pois inibe o preso a tentar 
 
 
 
 
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qualquer ofensa seja contra a integridade física de outro preso ou da escolta, não tendo o 
condão de atentar contra a dignidade humana. 
Magalhães Noronha finaliza esse debate ao sustentar que “não há de se falar em 
humilhação ou ofensa à dignidade humana, visto não se tratar de ‘castigo’, mas 
de medida acauteladora dos interesses sociais e do próprio detento”. (DIÁRIO DE SÃO 
PAULO. Notícias forenses. São Paulo: s.e., 26 nov. 1950). 
Entretanto, Gilmar Ferreira Mendes observa que “a exigência de respeito à 
integridade física e moral do preso não impede o padecimento moral ou físico 
experimentado pelo condenado, inerentes às penas supressivas da liberdade”. 
 O preso deve se submeter como consectário natural da prisão ao uso de algemas, 
havendo necessidade de contê-lo ou de transportá-lo, sem que isso ofenda a sua 
integridade. (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; Branco, Paulo 
Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 
603). 
Outra ilustração é o caso do direito à vida (artigo 5°, caput, C.F.) do preso se 
contrapondo ao direito à vida (artigo 5°, caput, C.F.) de um ou um agente de segurança 
penitenciário. 
Nesse caso, o direito de um afeta diretamente o âmbito de proteção do outro. 
Já o direito à integridade física e moral do preso (artigo 5°, XLIX, C.F.) é um 
direito individual que colide com o direito à segurança (artigo 5°, caput, artigo 6° e 
artigo 144, C.F.) que é um direito individual do cidadão e um valor constitucionalmente 
relevante para a sociedade. 
 Importante mencionar aqui, que neste conflito de normas constitucionais, devemos 
observar que o simples uso de algemas para transporte do preso, não ofenderá sua 
integridade física nem seu direito à vida, ao passo que o não uso poderá vir a ofender 
tais bens, pois em caso de uma tentativa de fuga os mesmos poderão ser violados, 
tentativa esta que poderia ser evitada se o preso estivesse algemado. 
 
 
 
 
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Continuando a citar as anotações de Helga da Silva Brod, observemos as críticas 
no que se refere às condicionantes para o uso de algemas, antecipando aqui que os 
mesmo são por demais subjetivos vejamos: 
“A súmula vinculante nº 11 restringiu o uso de algemas a três hipóteses excepcionais: 
resistência à ordem de prisão legal, fundado receio de fuga do preso e de agressão por 
parte deste ou de terceiros. 
A resistência é definida como a possibilidade de o infrator “opor-se à execução de 
ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a 
quem lhe esteja prestando auxílio”. 
O segundo motivo traduz-se no receio de fuga, “justificado quando o infrator, 
percebendo a atuação policial, empreende esforço para se evadir, ou quando é capturado 
após perseguição”. 
E por último, está o perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do 
preso ou de terceiros, já que o uso de algemas “pode se configurar em expediente para 
conferir ao procedimento segurança, evitando o emprego de força física para conter o 
preso ou seus comparsas, amigos, familiares, inclusive com a utilização de armas, letais 
ou não”. 
É preciso considerar ainda (...) que avaliar critérios como periculosidade, estado 
emocional, sinais de desequilíbrio mental causado por doença ou substância 
entorpecente, compleição física, idade, sexo e idade do preso, local onde se realiza a 
diligência (possibilidade de fuga ou resgate) e quantidade de agentes públicos 
envolvidos na operação, pode indicar algumas das possíveis reações da pessoa a ser 
presa, mas não todas. 
Independentemente da classe social, o homem nasceu para ser livre, portanto 
todos têm potencial para, reagir à prisão, colocando a sua própria vida em risco, bem 
como a integridade dos agentes responsáveis pela algemação e a de transeuntes. 
Situações limites, como é a prisão, ocasionam nas pessoas as mais inesperadas 
reações, e não há profissional, seja psiquiatra, psicólogo, magistrado ou policial, capaz 
de prevê-las. 
 
 
 
 
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Nesse sentido, os requisitos exigidos (...) para a colocação de algemas, sobretudo 
o ‘fundado’ receio de fuga ou de perigo à integridade física de qualquer pessoa é 
aspecto nebuloso e de apreciação subjetiva. 
Observe-se ainda que, tendo em vista o inato desejo de liberdade do ser humano, 
será que não haveria fundado receio de fuga em toda execução de uma prisão (em 
flagrante ou não), e mesmo em toda situação na qual o preso vislumbre a possibilidade 
de fuga (por exemplo, em uma audiência judicial à qual comparece escoltado)? 
 
5. Técnicas de algemação 
 Determinar que o preso coloque as mãos para TRÁS do corpo. 
 Segurar a mão de ação e algemá-la, colocando o buraco da fechadura sempre 
virado para cima. 
 Algemar primeiro a mão de ação, proceder da mesma forma com a outra sem 
soltar a algema, 
 Deixando o buraco da fechadura sempre virado para cima. 
 Sempre travar as algemas com o pino da chave após o término da algemação. 
 
 
 
Em caso de audiência pública, a manutenção das algemas ficará a critério da 
autoridade judicial ou administrativa. O agente deve sempre ter algemas como parte 
indispensável de seu equipamento. Lembre-se uma pessoa algemada não está totalmente 
indefesa, por isso fique atento e use técnicas seguras de algemação. 
 
5.1 Algemação de duas ou mais pessoas 
 
 
 
 
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a) Um preso: se estiver com o suspeito em posição de revista contra a parede para 
algemá-lo proceda assim: 
- algeme primeiramente a mão direita do suspeito, com um movimento de rotação traga 
esta mão para trás do corpo do suspeito e firme esta mão junto ao corpo do suspeito. 
- com a sua mão esquerda segure os dedos da mão esquerda do suspeita e traga até a 
algema, finalizando. 
b) dois presos com dois pares de algemas: 
- algeme-os com os braços nas costas, sendo que o braço direito de um ficará cruzado 
com o do outro, as palmas das mãos são sempre para fora ficando dorso com dorso. 
c) três presos com dois pares de algemas: 
- algeme a mão esquerda do que está no meio com a mão direita do que está à direita 
dele. 
-algeme a mão direita do que está no meio com a mão esquerda do que está à esquerda 
dele. 
Policiais já experientes não têm duvidas a respeito que o uso correta das algemas poderá 
facilitar o seu serviço, sabem que o seu uso é mais um fator de segurança que se pode 
contar e consideram as algemas um outro companheiro. 
Hoje é comum conduzir algemados, presos de alta periculosidade ou outros colocados à 
disposição da justiça, quando de sua remoção de uma para outra dependência. 
Evita-se assim, qualquer tentativa de fuga, com segurança máxima para todos. 
 Se decidir usar algemas, faça-o de modo correto, procurando obter todas as 
vantagens desta técnica, mas cuidado para não ferir alguém desnecessariamente e 
lembre-se só o treinamento poderá conduzi-lo à perfeição.5.2 Transposição de algemas 
 Determinar que o preso fique de frente para a parede; 
 Abra bem as pernas para que fique com altura compatível com o agente 
 Repetindo o mesmo procedimento; 
 Soltando primeiro a mão que não for a de ação do preso 
 
 
 
 
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 Determinar que o preso coloque a mão imediatamente sobre a cabeça e em 
seguida, posicioná-la no ombro contrário; 
 O agente deve segurar os dedos da mão do preso que está sobre ombro e 
executar o fechamento da algema, finalizando a transposição para frente. 
 
5.3. Condução de pessoa algemada 
 Conduzir o preso segurando este pelo braço com a mão que não for a de 
ação, portando na outra mão a tonfa firmemente. 
 Conduzir o preso segurando-o pelo braço com a mão que não for a de 
ação, portando na outra mão a tonfa firmemente. 
 A condução do preso é a parte final da operação e mesmo estando o 
indivíduo algemado deve-se ainda priorizar a segurança do agente, muitas 
fugas são empreendidas com o indivíduo algemado para tanto seguem 
algumas técnicas a serem utilizadas: 
5.3.1 Condução a pé: 
 o agente deverá passar o braço contrário do qual usa sua arma pegando o pulso 
ou a corrente da algema e colocando o seu cotovelo de encontro ao cotovelo do 
detido, puxando para o seu lado e empurrando para frente, fazendo desta forma 
uma alavanca. 
 o policial passa o braço contrário do qual ele usa a sua arma, encaixando o seu 
ombro sob a axila do detido e pressionando para baixo. 
 
5.3.2 Entrada e saída em veículos 
Condução em viatura sem caixa ou descaracterizada: 
 - o detido jamais deverá ir sentado atrás do banco do motorista e deverá sempre 
ser acompanhado com outro policial 
 - no caso de conduzir dos presos algemados, deve o agente sentar-se atrás do 
motorista e os detidos do seu lado direito algemados com os braços para trás e 
cruzados, certificando-se de que as portas encontram-se devidamente travadas. 
Condução de preso em viatura com caixa / compartimento apropriado: 
 
 
 
 
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 - sempre que for conduzir preso em viatura com ou sem caixa a algemação deve 
ser feita com as mãos do preso para trás 
 - antes de colocar o preso na caixa verificar se a mesma encontra-se em perfeitas 
condições de segurança, se não foi deixado anteriormente por outro preso 
qualquer objeto que possa ser usado para empreender fuga ou ataque ao agente 
que o está conduzindo. 
 - quando chegar ao local de destino do preso, após retirá-lo da caixa, novamente 
examinar a mesma para averiguar se o preso não dispensou qualquer objeto 
pessoal ou que possa ser usado como prova de crime, tais como: giletes, 
canivetes, facas, drogas, munição etc... 
Condução dentro da delegacia: 
 Quando da movimentação de preso no interior da Delegacia, para que seja 
ouvido em cartório, deve ser sempre feito com toda a segurança, usando no 
mínimo dois agentes. 
5.3.3 Cuidados e recomendações 
 Se o infrator estiver na cela, nunca deve ser retirado dela sem antes ser algemado 
com as mãos para trás. 
 Antes de abrir as grades peça para que o preso aproxime-se e vire com as mãos 
nas costas, proceda a algemação e só então abra as grades. 
 Antes ainda de abrir as agrades o agente deve ordenar que os demais presos 
posicionem-se no fundo da cela. 
 O agente que for algemar o preso não deve estar portando a chave da cela, e sim 
o agente que estiver lhe dando apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
*Alexandre Moura de Oliveira, Ex-militar Exército Brasileiro, Consultor em 
Segurança. 
Fontes: www.pm.al.gov.br 
www.to.gov.br 
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www.camara.gov.br/legislação 
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de 2002. 
Segurança Pessoal - Palestra para funcionários da RGE/2003, Flavio Roberto 
Versule da Silva 
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http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/apmbb/pdf/artigo_7.pdf 
http://www.fesmpdft.org.br/arquivos/Mono_helga.pdf 
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http://www.advogado.adv.br/artigos/2006/renatapimentademedeiros/prisaopreventiv
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http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/empregoalgemaporpm.pdf#_blank
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