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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
 Curso de Graduação em Psicologia
 Maria Izabela Rodrigues Lopes
 RA: D1775G4
 
 
 PSICOLOGIA 
 Registro de Observação 
 São Paulo
 2019
 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
 Curso de Graduação em Psicologia
 REGISTRO DE OBSERVAÇÃO
 
Tema: 
Data: 
Horário: (tempo) Inicio 09:35 - término 10:35 h 
Duração: 1 hora 
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Salão de Beleza
 1° OBSERVAÇÃO 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Indo ao salão com minha mãe para ela fazer hidratação no cabelo, aproveitei para fazer uma observação, chego e sento em uma poltrona e começo, o salão é quadrado dividido em áreas com diversas funcionalidades. De onde estou sentada posso ver toda a área. Na área de espera dos clientes há sete poltronas com revestimento de cor preta, uma mesa baixa no meio com revistas, uma televisão digital grande afixada a parede. A televisão está transmitindo os programas da manhã, o volume é baixo mas da para ouvir. Há uma mulher sentada em uma das poltronas. De cabelo preto, blusa vermelha, calça colada preta e salto alto. Há uma bolsa preta ao lado dela. A mulher está folheando uma revista. Há três funcionárias na recepção, elas olham para a tela do computador. Duas estão falando no telefone Diretamente à minha direita, em frente à parede de vidro que forma dois lados do salão, tem um prateleira de parede presa com produtos do salão, cremes, óleos, tintas, produtos a venda, e a baixo dessas prateleiras tem uma mini geladeiras com refrigerantes e sucos a venda. No fundo da sala, a duas portas brancas uma ao lado da outra, uma porta indicando um banheiro, e a outra uma área de serviço do salão com alguns rodos e boldos a luz estava acesa no ambiente mostrando esses objetos e uma mulher sentada, mais a frente da recepção a um sala que faz conjunto com a sala da recepção, nessa sala a mais oito poltronas pretas, uma em frente à outra, e viários porta esmaltes espalhados com rodinhas e pequenas cadeiras com três mulheres do salão sentadas com panos entre suas pernas, as mulheres eram manicures, todas essas três manicures vestiam blusa preta e calça verde, duas estavam em frente a uma cliente que estava de vestido azul e descalça com o pé erguido para frente em cima da manicure , estava fazendo seu pé e ao lado havia outra manicure fazendo sua mão, ao lado dessas poltronas em que a cliente fazia a unha havia brinquedos com cadeiras para criança, logo ao lado três lavatórios com estantes atrás deles com produtos de cabelo é um ar condicionado preso na parede, na sala também havia cadeiras em parente penteadeiras com, secadores e chapas presas na parede ao lado da penteadeira e cadeiras com duas clientes uma cliente a cabeleireira estava penteando e logo em seguida cortando as pontas, essa cliente estava com um pano preto preso ao seu pescoço e mexendo ao celular, a outra que era minha mãe estava sentada esperando a cabeleireira, a cliente que estava cortando o cabelo falava sobre a outra vez que tinha ido ao salão e que uma cabeleireira x havia cortado seu cabelo de um jeito específico e que queria igual, a cabeleireira muito simpática com a cliente pegava seu cabelo e mostrava o tamanho que estava cortando girando a cadeira que ela estava sentada e apontando para o espelho, a cliente com expressão um pouco confusa concordava, eu estava sentada em uma das poltronas perto das manicures esperando minha mãe, havia outra Televisão nesse ambiente tocando clipes é uma das recepcionistas oferencendo café, água, nessa mesma sala observo perto das penteadeiras uma parte da parede com desenhos, quadros um lugar com água, um mesa pequena com xícaras, café, alguns salgadinhos, e um balcão ao lado com brincos e acessórios, um das recepcionistas abre esse balcão com peças e tira um brinco dourada e mostra para um cliente que logo em seguida experimenta em sua orelha, observo pelo vidro que dava para ver pelo lado de fora do salão uma das moças da área de serviço limpando a entrada do salão que eram cheia de gramas, cadeiras e um guarda sol, era uma área aberta com uma grades brancas que eram as portas de entrada, minha mãe logo em seguida termina o seu cabelo vamos até a recepção agora com apenas 2 recepcionistas, um delas está ao telefone e a outra oferendo para minha mãe produtos do salão, que estava na estante acima da mini geladeira, minha mãe recusa os produtos, paga a mulher que é bastante gentil dizendo para ela sobre promoções que estavam tendo no salão, minha mãe agradece e saímos do salão pela primeira porta preta descemos alguns degraus de uma pequena escada que dá ao ambiente sem cobertura e passamos pela outra porta de grade preta e vamos embora.
 2º OBSERVAÇÃO 
Data: 16 de fevereiro de 2019
Horário: Inicio 16:15 - término 17:15
Duração: 1 hora 
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Shopping 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Saio do metro, subo a escada rolante e logo na minha frente tem as catracas com duas entradas logo à frente de um lado o shopping 1 do outro lado o shopping 2 localizado dentro do metro , tem uma reta na minha frente e uma ponto que ligam os dois shopping, continuo andando sentido ao primeiro shopping localizado a direita, um homem com uma camiseta azul e calça preta gritando estava vendendo acessórios de celular, fones de ouvido, objetos portáteis para celular logo em seguida quase chegando ao shopping observo um casal uma homem de camiseta preta com branco e calça jeans, e uma logo na camiseta de uma empresa, era seu uniforme de trabalho, ele aparentava uns 28 anos estava conversando com uma mulher de calça jeans, blusa verde ela aparentava ter uns 25 anos, ela com uma expressão de cansada, e ele fazendo gesto de carinho no seu cabelo preto liso, vejo também algumas pessoas andando com muita pressa, e expressão séria em direção ao metro, em seguida chego em frente à entrada do shopping que tem dois seguranças de roupas iguais calça preta, camiseta branco e um palito preto, segurança, um deles estava segurança um rádio , o outro ao celular, estavam fazendo seu trabalho rotina de segurança do shopping, andando mais à frente vejo uma lanchonete com a logo da placa verde e duas atendentes uma no caixa as duas com a mesma roupa, um chapéu pequeno na cabeça e aventáveis cinza com verde, eles aparentavam uns 25-26 anos tem uma fila enorme, uma das atendentes com expressão de preocupada, conversando com uma cliente sobre o pedido e com a outra atendente que ficava em frente o balcão de salgados, a cliente parece impaciente com expressão de séria segurando sacolas , ela está de calça preta e blusa branca, vejo também uma mulher saindo de uma loja de roupa toda branca, cabelos castanhos enrolados ao telefone , ela aparentava uns 32 anos, logo a minha frente sento em um banco do shopping preto perto de um playground na minha frente um estúdio de tatuagem com a logo da loja vermelha, cheia de vitrines com piercing e bijuterias passa um homem de idade média entre 30 a 40 anos, andando com seu filho pequeno, que aparentava ter mais ou menos 7 anos, o pai carregava duas sacolas com compras de uma loja popular, estava de camisa polo branca, bermuda jeans, então o filho começa a insistir para o pai, que queria jogar videogame nas máquinas, o semblante do pai muda com a insistência do filho, ele fica com uma expressão apática, olha para os lados, e pega sua carteira no bolso direito, se dirige ao guichê, e compra uma ficha ao entregar aficha para o garoto, o garoto sai correndo em direção às máquinas, ele se aproxima do filho coloca as sacolas no chão nos pés, cruza os braços, e começa a mover o pé direito para cima e para baixo, enquanto o filho jogava, ao terminar o jogo do garoto, os dois foram embora.
 3º OBSERVAÇÃO
Data: 17 de fevereiro de 2019
Horário: Inicio 19:00 - término 20:00
Duração: 1 hora 
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Um bar
 RELATO DE OBSERVAÇÃO 
Estava em um bar na noite de domingo na rua Augusta esquina com a rua Marquês de Paranaguá era a noite, eu estava em uma mesa preta redonda, sentada com dois amigos, na parte externa do bar, um deles vestia uma blusa verde e calça jeans, o outro de blusa preto e calça jeans, estávamos bebendo , eu bebia uma cerveja artesanal e eles também , na minha frente passa uma jovem de cabelo curto, short, e uma camisa quadriculada verde, ela se dirige ao local onde é vendido as bebidas, compra sua bebida e sai sorridente conversando com outras duas pessoas, ela junto com essas outras duas pessoas, se dirigem até a parte externa do bar, e procuram um local que agrade a todos para ficarem, logo depois estes outros dois jovens que a acompanham, saem e a jovem fica sozinha, então ela senta na calçada com as duas pernas juntas, e os braços cruzados segurando os joelhos, sua expressão muda para uma expressão de triste, alguns minutos depois, um dos jovens que estavam junto com ela volta, senta ao lado dela, eles conversam por um momento, se abraçaram, se levantaram, e entraram no bar novamente, havia um dj no bar tocando músicas alternativas de eletrônico a techno, a mesa do Dj era preta, em cima havia sua controladora em que fazia o remix das musicas, seu fone de cor branco, um nootbook da Apple branco, e caixas ao lado, haviam varias caixas espalhada pelo bar, o local onde esse dj estava era no centro do bar e do seu lado direito havia um banheiro feminino e do lado esquerdo o masculino, estávamos perto da maior caixa de som , o dj tocava músicas bem paradas, haviam pessoas ao redor do dj, um mulher de short branco, camiseta Rosa, com uma garrafa de cerveja na mão parecia um pouco alterada, chamava atenção dançando sozinha perto da mesa do DJ, ela está com algumas amigas em uma mesa perto da minha, seus amigos a observavam, riam, um dos amigos vai em direção a ela, ele está com uma camiseta polo preta, short listado, um tênis preto, diz algo no ouvido dela, e segue em direção à mesa do dj, logo em seguida se comunica com de que de jeito simpático faz um sinal com o polegar e sorrir, alguns instantes depois o Dj começa a tocar uma musica, essa garota que estava dançando reage com uma expressão de surpresa e feliz, levanta as mãos pra cima começa a dançar, ela estava sem seus sapatos, seus amigos na mesa riam e logo depois seu amigo se aproxima e eles começam a cantar, a música era antiga da banda mamonas assassinas só que remixada para um tom eletrônico, muitas mulheres começam a sair do banheiro, algumas cantando, uma delas está ao telefone com uma expressão meia de brava, e com sua outra mão tampando o outro ouvido ela sai do bar, ela está de vestido um vestido branco, ela está parada na esquina parece está procurando por alguém, ela olha para os dois lados mexendo no telefone, alguns minutos depois um carro para em sua direção, era um nissan kics Prata um homem com cabelo claro, barba meia ruiva abre a janela do carro com expressão de bravo, eles começam a conversar, ela aponta para o lado, faz um gesto com a mãe apontando o dedo para o bar e para a rua oposta ao bar, o homem do carro fecha a janela e liga o carro e vai em direção essa rua, ela continua na esquina, esse homem logo aparece, está de short preto blusa branca e é um óculos preto de sol, com expressão de sério, segurando a chave do carro na mão, ele vai em direção a moça, que aponta para uma mesa vazia do bar, eles vão a direção da mesa, ele senta na mesa e ela está em pé olhando para o dj e dançando de um jeito leve, alguns segundos depois esse homem comenta algo no ouvido dela que muda sua expressão total, ela senta e fecha a cara, chega um garçom na mesa com cervejas, era uma Skol, ele pega o copo e serve ela, que faz cara de recusa, e começa a mexer no celular, ele olha para o celular e para rua, parece está bravo, ela levanta da mesa, ele fala algo com ela, que faz um gesto com a mão apontando para o banheiro, ela levanta da mesa e segue em direção ao banheiro , ele também levanta da mesa vai ao caixa paga sua cerveja e vai embora sem dizer nada para ela, logo depois ela vai em direção a mesa e ele já não está mais, ela esta parada de costas pra mim, ela mexe no celular e depois vai para a esquina em frente o bar, alguns minutos depois um carro prata chega no local, ela entra e vai embora.
 4º OBSERVAÇÃO
Data: 22 de fevereiro de 2019
Horário: Inicio 18:00 - término 19:00
Duração: 1 hora 
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Transporte público (ônibus)
 
 RELATO DE OBSERVAÇÃO 
Observação feita no ônibus entro no ônibus, as pessoas estão sentadas e outras em pé, um homem está em pé segurando na estrutura que fica em cima no ônibus para quem está em pé, e em seus pés está sua mochila escorada ele está com uma camisa preta e branca e uma calça jeans, há outro homem em pé conversando no telefone e segurando no ônibus, ele fala ao telefone sobre escolas que a pessoa que ele está ao telefone foi e que nessas escolas as pessoas falam bem dessa pessoa, está avaliando a pessoa ao telefone referente a uma vaga de emprego, a maioria das pessoas sentadas estão na celular, algumas com expressão de cansaço, ao meu lado tem um homem de camiseta floral que aparenta uns 60 anos de idade, ele está dormindo, ao lado dele outro homem com camiseta preta está com caderno em sua mão segurando firmemente na cadeira da frente, a porta abriu e entraram 3 pessoas , meu percurso até o faculdade no ônibus dura cerca de 1 hora, há uma mulher na minha frente encostada perto da primeira cadeira do ônibus segurando as barras do ônibus com as duas mãos , ela está de calça branca e com uma blusa azul de bolinhas é uma blusa de frio preta por cima, o ônibus tá bem cheio estou sentado no meio entre as catracas está uma garota que está na frente, a porta se abre e ela sai de frente da catraca, três mulheres entram, uma está com sua mochila coloca pra frente, blusa de frio Rosa, todas as mulheres que entraram estão com a mochila para frente, o motorista grita pedindo todos que saiam da porta de trás porque está atrapalhando de abrir por esta uma aglomeração de pessoas, tem uma mulher do meu lado conversando com uma mulher em pé na sua frente discutindo sobre pressão baixa a imunidade de alguém e que essa pessoa não consegue dormir direito, na parte da frente do ônibus tem duas pessoas que vão descer pela parte da frente, não é correto passar pela frente mais quando o ônibus está cheio , algumas pessoas que vão descer no ponto mais próximos devem pedir o motorista para passarem o cartão e girar a catraca e descer, o motorista tentar ter um certa controle, tem poucos pessoas com fone de ouvido eu sou uma delas, a maioria das pessoas estão com mochila, algumas com certeza voltando do trabalho
 5º OBSERVAÇÃO
Data: 26 de fevereiro de 2019
Horário: Inicio 08:25 - término 09:30
Duração: 1 hora 
Total de Horas nesta data: 1 hora
 Local: Transporte público (Metro)
 RELATO DE OBSERVAÇÃO 
A seguinte observação aconteceu em um terminal de metro , localizada na Barra funda – São Paulo. No metro, após passar a catraca, me deparei com a seguinte sena. Havia uma super lotação de usuários de metro, não sei ao certo quantas pessoa estavam ali tentando entrar no metro, mas imagine milhares de pessoas, o fluxo de pessoas é muito grande, logo emseguida ouvi uma voz de um funcionário do metro relatar no Alto falante,
" Senhores passageiros devido uma pane o metro irá circular em velocidade reduzida"
As pessoas que ali estavam começaram a murmurar reclamando em voz alta, algumas com as pessoas que estavam ao lado, outras apenas com elas mesmo em voz alta, outras mudaram as suas feições faciais negativamente.
Vejo muitas pessoas tirando foto do aglomerado de pessoas e algumas filmando, ao meu lado uma moça bem vestida, pega o celular disca um numero e diz, " Bom dia hoje irei me atrasar pois o metro esta lotado, não tem condições de entrar, houve uma pane e até eu conseguir entrar vai demorar, esta muito cheio e estou na Barra Funda, esta um aperto de pessoas, avisa a Cintia para mim por favor ! Obrigada. Logo ela desliga o celular e começa a tirar fotos.
O metro esta vindo e as pessoas estão se empurrando e andando com passos lentos até a linha amarela marcada no chão que da o limite para a espera do metro .
Vejo a fila que é reservada para o preferencial, também esta muito cheia e não tem só pessoas da classe preferencial na fila. O metro parou e as pessoas estão empurrando umas as outras para entrar no vagão, a pessoa a minha frente diz " Não vou conseguir entrar nesse !". As pessoas estão entrando no vagão entre empurrões e se espremendo. Escuto um apito e a porta se fecha do vagão, Vejo as pessoas que entraram no vagão muito apertadas. Após o vagão partir, não para de chegar pessoas para utilizar o metro, ainda continua muito cheia a plataforma, vejo um formigueiro de pessoas. A uma distancia um pouco longa dois rapazes estão discutindo,um empurrou o outro bruscamente, aproxima -se deles dois funcionários do metro e os separa. O barulho esta muito alto são muitas pessoas falando ao mesmo tempo.O próximo vagão esta se aproximando o vento aumenta vejo os cabelos das pessoas ao vento, continuam se empurrando para entrar no vagão com passos lentos, o vagão se fecha e esta lotado dentro dele.
 6º OBSERVAÇÃO 
Data: 1 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 10:00 – término 11:00 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Avenida Paranaguá – vila Paranaguá - São Paulo(SP)
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO 
A observação desta vez, foi feita em uma barraca de pasteis próximo a minha casa. Manhã fria de sábado, sou acordada aos pulos para acompanhar minha mãe até o mercado próximo de casa. A única coisa que desejava era voltar o mais rápido possível para minha cama, quando então decidi tirar proveito da situação e fazer observação para o relatório. Foi quando, ao sair do mercado minha mãe decide caminhar mais algumas ruas até uma barraca de pasteis, para então dar-me um tipo de recompensa por acompanha-la.
A barraca de pasteis era grande, diferente de algumas que já vi antes. Esta, era aparentemente bem planejada. Havia um grande espaço para atender os clientes com papeis e canetas dispostos em cima do balcão para que o pedido dos clientes seja anotado. Este balcão era coberto por uma lona listrada de vermelho e branco, com alguns itens de acompanhamentos para os pasteis, como molho, por exemplo. Havia também uma espécie de estufa, com coxinhas e alguns outros salgados a venda. Dentro da barraca, a limpeza impressionava, não tinham óleos no chão nem papeis dos pasteis. Em alguns momentos cheguei até a ver uma das funcionárias varrendo o chão do lado de fora da barraca.
 Haviam 6 funcionários, todas mulheres. Elas eram aparentemente divididas em funções. Enquanto três anotavam os pedidos dos clientes, duas delas fritavam enquanto uma outra funcionária recebia o dinheiro dos clientes. Elas não chamavam os clientes até a barraca, visto que havia vários anúncios com fotos de alguns famosos que já comeram naquela barraca, como por exemplo, Ana Maria Braga. As funcionárias eram, sem exceção, muito atenciosas com todos os clientes, dando até brindes na compra de uma quantidade razoável de pasteis.
Ao lado da barraca havia um grande espaço disposto com mesas e cadeiras para os clientes. As mesas eram baixas, por este motivo preferi ficar em pé. Assim como no balcão, na mesa continham guardanapos, molhos, vinagrete e alguns outros itens de acompanhamentos. Havia um grande movimento nesta barraca, visto que era próximo de uma escola e de um centro comercial do bairro, próximo a mercados, farmácias. Tive que ir embora, porém com uma vontade imensa de permanecer observando aquele local rico em detalhes. 
 7º OBSERVAÇÃO 
Data: 2 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 15:50 – término 16:50 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Parque Aclimação 
 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Fui ao parque vila lobos, realizei a seguinte observação na área de brinquedos das crianças e em seguida percorrendo o contorno da lagoa. Observei em especial grupos de adolescentes, crianças brincando e idosos.
Em um dos parquinhos das crianças, observo um casal sentado namorando. De costa para mim, ele tem o braço em volta da mulher. Os dois conversam e sorriem um para o outro. Há duas mulheres com duas crianças pequenas perto de um dos brinquedos (de escalar). Há dois carrinhos de bebê perto delas. As mulheres conversam, uma delas de camisa de mangas azul e calção branco, a outra de blusa branca e calça cor cinza. As crianças brincam na parte baixa do brinquedo. Depois de pouco tempo, uma das mulheres põe o menino no carrinho e se afasta empurrando-o. A outra criança, uma menina loura, brinca com areia, enquanto a mulher que ficou mexe no celular. Chega correndo uma terceira criança, um menino. Ele se dirige ao balanço à minha esquerda, perto do casal namorando, e sobe nele. Atrás dele vem uma mulher, chamando a criança e segurando um cachorro com uma corrente e empurrando uma patinete com a outra mão. Ela senta perto do balanço.
De repente, do lado esquerdo aparecem três adolescentes com mochilas escolares, calças jeans e camisetas. Tiram as mochilas e as deixam em cima de uma mesa. Dois deles sentam em uma gangorra de madeira e brincam de subir e descer com as pernas no chão. Falam alto e dão risadas. O terceiro tira fotos ou grava com o celular. Depois passam para o escorregador e tentam escorregar, mas o brinquedo é pequeno para eles. Continuam dando risadas e fazendo gritaria. Um deles soube no brinquedo de escalar, perto da mulher e da menina loura que fica olhando para eles e se aproxima da mãe. O adolescente pousa em cima do brinquedo para ser filmado. Uma mulher, um homem de idade e uma menina vêm passeando juntos pelo espaço coberto de brita fina. O homem segura um balão branco na mão e está de boné. Eles são orientais. Ouve-se o sino de uma igreja na vizinhança.
Os três adolescentes vieram agora para os balanços, à minha esquerda, onde o menino estava balançando. Um deles sobe no balanço em pé, o outro sentado, e o companheiro deles continua filmando. Eles fazem brincadeira e dão risadas. Falam muitos palavrões. Depois se mudam para um trenzinho feito de tubos grandes coloridos. Os dois entram pelo tubo nas duas extremidades opostas e se encontram no meio, dando risada.
O parquinho é um espaço bastante grande com dez brinquedos para crianças, mesas grandes e mesas menores com bancos de cimento para sentar. O espaço é delimitado por uma cerca de madeiras horizontais e verticais e tudo em volta há vegetação baixas de relva e uma variedade de árvores grandes. O casal de namorados se levanta e eles saem juntos na outra direção, de mão dadas. A mulher tem cabelo comprido preto, está de camisa azul claro e calça azul escuro. O rapaz está com camisa xadrez e calça jeans.
Um dos adolescentes sobe em uma árvore e outro puxa a perna dele. O terceiro filma. Na conversa eles xingam e falam palavrões, dando risadas. Um deles fala, “vamos embora! Os três pegam as mochilas e saem juntos. A menina loura fica olhando para eles.
Levanto, saio do parquinho e ando pela pista em volta da lagoa.O ar é fresco. A luz do sol da tarde entra baixa pelas árvores. A vegetação é rica com aspecto de mata atlântica preservada. A lagoa, de cor verde, reflete a luz da tarde. Há patos nadando na água. Prédios da cidade despontam acima da linha das árvores contra o céu um pouco nublado. Muitas pessoas passam andando ou correndo. Muitos são idosos. Muitas pessoas passeiam cachorros. Um casal de idosos faz flexões em uma máquina de exercícios. Uma mulher, sentada em outra máquina, levanta pesos com as pernas. Um homem de idade faz girar uma roda com o braço, depois muda de braço e faz girar a roda várias vezes. Do outro lado, uma mulher faz alongamentos deitada em um banco de sentar. Passa uma mulher com um carrinho de bebê.
Do lado esquerdo da pista há uma área grande com campos de tênis e um campo de futebol grande. Há um grupo de meninos treinando de uniforme: camiseta branca e calção azul. Eles correm em grupo em volta do campo. Paro para observar. Há três jovens batendo bola perto do gol esquerdo do campo. Eles treinam o goleiro. Agora os meninos sentaram no meio do campo e o treinador está falando para eles, fazendo gestos com as mãos e movimentos com as pernas como que fosse com a bola. Depois de alguns minutos, os meninos se dividem em dois grupos, se separam e cada um recebe uma bola. Ficam em fila. Um treinador apita e o primeiro da fila corre pelo campo, bola no pé e driblando cones postos em fila. Um pouco mais tarde, outro apito e outro menino parte dando pequenos chutes na bola e correndo. Outro treinador, na outra ponta, fica incitando os meninos e gritando, “mais rápido, mais rápido!” ou “velocidade, velocidade!”. O menino que termina a corrida volta e fica no final da fila. O treinador grita, “tá bom, tá bom!” Levantou-se um vento frio. Escutam-se passarinhos cantando. Continuo e termino a volta da lagoa e saio do parque.
 
 
 
 8º OBSERVAÇÃO 
 
Data: 3 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 17:25 – término 18:25 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Livraria Cultura (Ave. Paulista)
 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Fui à Livraria Cultura para adquirir um Livro e decidi fazer uma observação dentro da mesma. Sentei no chão na área de acesso principal da livraria que é um corredor largo em declínio. Estou encostado em uma cerca de ferro batido com um corrimão de madeira que segue na lateral do corredor. Daqui tenho uma visão ampla do espaço. Há pessoas jovens, sentadas no pavimento como eu, que estão olhando o celular ou lendo livros. Vejo estantes cheias de livros, algumas quadradas, outras redondas. O pavimento é coberto por um carpete a xadrez vermelho e marrom claro. Há uma área restrita, cercada por uma fita e postes metálicos, onde vejo caixas de som e instrumentos musicais, cadeiras embutidas e um estrado de madeira. Um rapaz negro, de corpo grande, com fones grandes nos ouvidos está semi deitado dentro dessa área. À direita há uma estação de atendimento com uma tela de computador. Em frente ao computador um atendente com crachá no peito, camisa verde escuro, calção tipo militar e tênis.
Pessoas entram aos poucos e passeiam pelo corredor olhando os livros, outras saem da livraria, andando devagar. Em frente às estantes há pessoas folheando livros, pessoas só olhando. Ouve-se no espaço um murmúrio de vozes difuso e pacato. De longe chega uma música lírica muito suave. Olhando para cima, no espaço aberto, veem-se os dois níveis superiores da livraria, o mezanino e o segundo andar. No revestimento de madeira do segundo andar está escrito “Livraria Cultura” em letras de relevo azuis. Da estrutura metálica do telhado estão pendurados painéis publicitários com palavras escritas, como Teatro, Literatura e Humanas. Bem acima de onde eu estou, uma obra de arte na forma de grande animal pré-histórico ou mitológico feito de madeira, com uma estrutura metálica, está suspensa ao teto com fios de aço.
Um jovem senta ao meu lado, apoia uma mochila cor verde escuro no chão e começa a ler um folheto com o título “Stop”. No mezanino há pessoas olhando as estantes e dois jovens sentados em poltronas, um com um livro em mão, outro com o notebook aberto na frente dele. No andar de cima, mais pessoas de pé em frente às estantes de livros. Passam na frente das estantes duas meninas jovens de mãos dadas. Há três pessoas em volta do atendente à minha direita, esperando serem atendidas. As pessoas na área se movimentam devagar, falam baixo e param em frente aos livros. Há quem pega um livro em mão e começa a folhear ou ler algo dentro dele. Há pilhas de livros na parte de cima das estantes, cada pilha com, no topo, um exemplar em pé mostrando a capa.
Um rapaz magro, de pele escura, senta quase na minha frente, encostado ao estrado, com uma mochila vermelha perto dele no chão onde está escrito “Planetas dos Macacos”. O rapaz fica olhando em volta por alguns momentos, depois pega um celular e começa a mexer nele. Duas mulheres, com cabelo estilo afro bem grande, e um pouco acima do peso, passam pelo corredor de mãos dadas. Um casal está de pé perto da cerca do lado oposto, junto a dois meninos sentados no chão. Só olham as pessoas. Um homem de barba, corpo grande, com uma enorme barriga, parcialmente visível onde acaba a camisa, anda pelo espaço caminhando a passos lentos e arrastados e carregando uma sacola de plástico cor laranja. Um atendente chega para o ponto de atendimento levando uma pilha de livros e a deposita perto de uma moça que agora está no lugar do primeiro atendente. Dois senhores de terno e pastas de couro em mão andam em volta das estantes olhando os livros.
Um homem jovem e negro empurrando um carrinho com uma criança pequena se aproxima da atendente e fala com ela. Uma mulher chega para a criança, uma menina, fala para ela e aponta para o animal pendurado. A criança tira a chupeta da boca e aponta também para o animal dando uns gritinhos de “hau, hau!”. A criança fica olhando para cima em direção ao monstro. Chega um homem que pega a menina nos braços, dando um beijo nela, o outro pega o carrinho, empurra-o e os dois saem juntos. Dois homens sentam ao meu lado direito, onde estava o rapaz que já foi embora. Um deles fica quase deitado no chão perto de umas sacolas brancas. Os dois conversam sobre conectar-se à internet, depois um deles diz: “Comprei este livro para minha irmã” e o mostra ao outro. Em seguida, o mais próximo de mim continua falando de um “namorado” com quem namorou por seis anos e que ele tem passaporte holandês.
Há mais gente agora na livraria. As pessoas estão de duas ou três juntas, a maioria estão sozinhas. Muitas são jovens e carregam mochilas. Três mulheres chegam juntas perto do espaço restrito e abrem a fita, entram e começam a abrir sacolas extraindo um notebook e um Datashow. O rapaz que estava de fones no ouvido abre um telão e procura o lugar melhor para colocá-lo. Continua o barulho suave de conversas em tom baixo em todo o espaço e a música lírica de fundo.
 
 
 9º OBSERVAÇÃO 
Data: 9 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 09:55 – término 10:55 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Cruzamento da Rua Santa Efigênia em São Paulo 
 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Sento no degrau de uma loja de sistemas de som, na esquina de um dos maiores cruzamentos da Rua Santa Efigênia e começo minha observação. Um homem em pé me pergunta o que estou procurando. Ele faz a mesma pergunta aos passantes. É relativamente cedo no dia, mas já há muito movimento nas ruas. Na esquina à minha direita estão seis policiais em pé formando uma roda, conversando. São todos homens. Três deles estão de braços cruzados e um, de costa para o grupo, está falando no rádio. Todos de uniforme e boina na cabeça, têm armas e cassetetes pendurados dosdois lados da cintura. Pedestres caminham na calçada carregando sacolas grandes de plástico com mercadoria. Um rapaz de tênis vermelho, calça jeans e jaqueta preta está ao meu lado esquerdo, perto de três caixas de aparelhos de som da Pioneer, empilhadas perto do meio fio. Pessoas param e pedem informações ao rapaz. Do meu lado direito há uma bicicleta amarrada ao poste do semáforo.
Na esquina oposta, à esquerda, três jovens chamam a atenção dos fregueses gritando palavras a intervalos regulares. Consigo ouvir: “Aparelhos da Net”; “Posso ajudar, amigão?”; “Fontes, patrão?”. De dentro da loja onde estou sentado chega o som de uma música rock. Há lojas de informática e de eletrônica em todos os lados das ruas que se cruzam. Algumas têm painéis luminosos onde escorrem palavras de marcas e de produtos em várias cores. Três homens passam na rua carregando nos ombros o rolo de um toldo muito comprido, beirando os carros estacionados. Carros estão estacionados em ambos os lados das ruas. Na esquina oposta vejo também muitas motos estacionadas. Passa um grupo de homens falando espanhol. Dois dos policiais vêm em direção a onde estou e seguem andando pela calçada.
Aparece um rapaz logo aqui na esquina, de jeans e camisa marrom, gritando continuamente: “Quer fonte, patrão? Fonte, transformador, patrão?”. Um passante derruba as três caixas vazias empilhadas. Pede desculpa. O rapaz de tênis vermelho não está aí. Um homem de idade com uma caixinha de aparelho de televisão a cabo diz que não é nada e recolhe as caixas e as coloca perto da parede da loja. Ele fica olhando para mim. Chega um rapaz negro perto do rapaz das fontes e dá um abraço nele. Os dois dão risadas e fazem brincadeiras se empurrando. Aumentou o número de pessoas que passam nas ruas. Assim a agitação. Um gari negro, perto de um recipiente verde com rodas, está varrendo o canto do meio fio, recolhe o lixo com uma pá, coloca-a dentro do recipiente e avança para outro lado da rua empurrando o recipiente. Lá continua o serviço.
Os policiais já não estão mais onde estavam antes. O homem da caixinha que olhava para mim se aproxima e me diz: “Posso matar uma curiosidade”? Respondo que sim. “O que você está fazendo? Sabe, vejo você escrevendo...”. Explico o que estou fazendo. Ele agradece e se afasta um pouco falando para um adolescente, que tem em mão uma prancheta com telas de celulares pregadas nela, o que eu respondi. Ele olha para mim e me pergunta: “Você é professor”? Digo que sou aluno. “Aluno”? e sai gritando: “Assistência, amigão!”. Um homem passa na rua com um carrinho cheio de caixas de produtos eletrônicos.
Os policiais voltaram à esquina oposta, mas são apenas cinco. Há um rapaz com uma placa grande cheia de capas de programas de computador e de jogos eletrônicos na esquina. Ele anda na calçada para minha esquerda e sai da vista. Três policiais caminham em minha direção e seguem pela calçada. Após alguns instantes eles voltam. Um deles carrega duas placas com capas de programas eletrônicos. Voltam para o lugar onde estavam antes. Uma mulher negra de idade vende café com uma garrafa térmica e copos descartáveis em mão. Um homem chega com uma bicicleta com uma caixa na parte da frente e um garrafão térmico na parte de trás da bicicleta. Ele vende suco e salgados. Pessoas pedem, pagam e saem comendo e bebendo. O rapaz de camisa marrom segue gritando: “Quer fontes, amigão”?
 
 10° OBSERVAÇÃO 
 
Data: 10 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 12:50 – término 13:50 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Interior da Catedral da Sé
 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Esta observação foi realizada dentro da catedral da Sé em São Paulo. Ao entrar na catedral pelos degraus da entrada principal, encontro pessoas sentadas, conversando ou olhando a praça, entre elas duas pessoas pedindo esmola: uma mulher negra, grávida, que me diz, com sua mão estendida: “Me dá uma ajudinha, irmão!” e logo em seguida: “Na volta você me ajuda”, e um homem com uma perna completamente enfaixada, com sua mão estendida para os passantes, em silêncio.
Ao entrar a catedral está escura, mas lá na frente há luzes acesas. Silêncio, tranquilidade. As filas dos bancos da primeira metade da nave estão com cordas fechando a entrada nos bancos dos dois lados. Não há ninguém sentado nesta parte da catedral. Lá na frente vejo gente nos bancos. Pessoas esparsas percorrem os corredores, entram e saem em silêncio. Vou lá na frente e sento em um banco para observar. Está acabando a missa. O padre dá a benção e se retira para o fundo da abside, seguido de um coroinha. Pessoas se retiram dos bancos e saem pelo corredor central ou pelas laterais. Ficam algumas pessoas nos bancos. 
Chega a voz de um vendedor de lá de fora. Só escuto “Um real!” repetido em continuação. Duas jovens descem o corredor tirando fotos com o celular. Um homem está dormindo, sentado nos bancos do outro lado. Chega um guarda de terno preto e gravata branca. Toca no braço dele. O homem acorda. O guarda fala alguma coisa e mostra a saída com a mão. O homem balança a cabeça e fica sentado no banco. O guarda afasta-se. Dali a pouco, o homem deixa cair a cabeça de novo, no sono. Boa parte das luzes se apagam. Há pessoas ajoelhadas em frente aos altares laterais e lá na frente, do lado esquerdo do altar central, diante de uma estátua de santa vestida de roxo. Vejo muitas velas acesas perto de uma das grandes colunas da catedral. São velas elétricas. As pessoas depositam uma moeda e acendem uma vela. 
Pessoas continuam chegando pelo corredor. Algumas fazem o sinal da cruz e entram no banco para sentar um pouco ou rezar ajoelhadas. Outras só param na frente dos degraus do altar maior e fazem o sinal da cruz baixando a cabeça. Dois garotos de bermudas sentam em um banco à minha frente. Um deles está com boné para trás. Após um pouco de tempo, chega o segurança de terno preto e gravata, homem grande e forte, e faz sinal para tirar o boné. O menino obedece. Os dois se olham e riem. Um casal de óculos escuros levantados na testa, tiram fotos da catedral. Outro casal de cabelo louro e bermudas passam segurando duas crianças pequenas pelas mãos.
A catedral tem enormes colunas em estilo gótico. Há grandes vitrais coloridos nas laterais. Nas colunas ao lado do altar maior há dois púlpitos de madeira entalhada com duas escadas laterais para subir neles. Há um grande mosaico em cima de um dos altares à minha esquerda. Vejo chanceleres pendurados dos tetos em forma de volta. A cúpula central em cima do altar maior é pintada de branco e dividida em oito setores por cordões em baixo relevo. No centro da cúpula há uma claraboia redonda que ilumina a parte alta da catedral.
Três freiras de hábito comprido marrom entram e param no primeiro banco do lado esquerdo. Ajoelham-se e permanecem alguns minutos recolhidas com os braços em cima do apoio do banco. Depois saem do banco em de cada vez e saem da catedral juntas pelo portão lateral. Entra um homem malvestido, calça rasgada, chinelos nos pés, barba e cabelo grandes, segurando duas sacolas de plástico nas mãos. Chega até os degraus do altar maior e fica parado alguns momentos com suas sacolas penduradas aos lados. Olha para cima e sai pela lateral direita. Dois homens, um branco e o outro negro, de camisa amarela, sentam e conversam em um banco à minha esquerda. O homem branco fica olhando o negro e sorri para ele. Ele está de óculos de vista. Ele faz um sinal de bênção em cima do homem negro e sai do banco. O negro fica no banco. Um segurança passa de um lado para outro lá na frente, observando em volta dele. Ao sair da catedral pelo portão lateral direito, vejo um homem da rua dormindo no canto dos degraus da escada que dá para a rua lateral. 
 
 11° OBSERVAÇÃO 
Data: 10 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 12:50 – término 13:50 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Lanchonete
 
 RELATO DAOBSERVAÇÃO 
A seguinte observação aconteceu em uma lanchonete bem ampla com diversas mesas e cadeiras, no bairro da lapa. Estava tomando café no começo da manha por volta das 8 horas, quando entrou uma jovem mulher que estava vestida com um uniforme de uma empresa, observei atentamente quando ela olhou para a atendente que retribuiu seu olhar, não houve um bom dia de ambas às partes como era feito comigo. A mulher foi logo fazendo seu pedido que eram três pães de queijo e um café, logo depois eles sentou-se à mesa e esperou. A atendente por sua vez colocou os pães de queijo em um saco que era usado para clientes levarem, a jovem mulher que estava aguardando sentada na mesa ao ver que a atendente estava colocando os pães de queijo no saco disse com um tom de voz mais alto “Eu posso comer aqui?”. A atendente suspirou bem fundo e tirou os pães de queijo do saco para colocar na bandeja que era usada para clientes consumirem no local. Após a mulher ter se alimentado e tomado seu café ela foi em direção ao caixa para pagar e disse para outra mulher que estava operando o caixa, que só comia naquele local pela consideração que ela tinha com a mulher do caixa.
Após a jovem ir embora, a mulher do caixa se levantou e foi em direção a um canto mais distante da lanchonete chamando a atendente para conversar, as duas tiveram uma rápida conversa a atendente abaixou sua cabeça por diversas vezes fazendo sinal de negativo e então voltaram para suas funções
A Atendente suspirou bem fundo e tirou os pães de queijo do saco para colocar na bandeja que era usada para clientes consumirem no local. Após a mulher ter se alimentado e tomado seu café ela foi em direção ao caixa para pagar e disse para outra mulher que estava operando o caixa, que só comia naquele local pela consideração que ela tinha com a mulher do caixa.
Após a jovem ir embora, a mulher do caixa se levantou e foi em direção a um canto mais distante da lanchonete chamando a atendente para conversar, as duas tiveram uma rápida conversa a atendente abaixou sua cabeça por diversas vezes fazendo sinal de negativo e então voltaram para suas funções.
 
 12° OBSERVAÇÃO 
Data: 14 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 12:50 – término 13:50 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Supermercado 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO 
Indo ao supermercado,, o foco da observação foi o atendimento de uma das funcionárias e uma cliente. Num primeiro momento a funcionária A , encontrava-se de costas para a freguesa, e la vestida o uniforme do supermercado, uma calça preta larga, sapatilhas, camisa social branca com o emblema do estabelecimento no bolso esquerdo e um coque no topo da cabeça , além disso, apresentava-se muito bem com uma maquiagem suave e um batom nude. Apesar da roupa social, parecia
muito jovem , entre 20 e 22 a nos. A cliente , estava com um longo vestido, com muitas Flores na estampa e uma blusa de frio preta. Com os cabelos longos, aparentava de 30 a 35 anos . A outra moça chamou atenção da funcionária com um toque no ombro e perguntou qual o produto da prateleira seria o mais rentável, o produto em questão era um tipo de bebida. A mulher de prontidão virou-se para a freguesa e perguntou qual o tipo de trabalho ela gostaria de fazer com a bebida e seguiu com a cliente pela seção explicando algumas das vantagens de levar aquela bebida. No final da seção , e pegou uma bebida similar e explicou as desvantagens da opção de um outro produto. Em seguida a atendente pediu para que a mulher separa-se, ela retirou da corredor a cliente ficou esperando por alguns minutos, lendo os rótulos das possíveis compras. Cerca de cindo minutos depois a funcionaria voltou com um tipo de bandeja, nesta continham dois dos produtos que a cliente pensou em comprar , havia também dois copos e uma pedra de gelo no recipiente laranja e A mulher experimentou as duas bebidas mais de uma vez, em pequenas doses, a primeira vez sem gelo e a segunda com bastante gelo. Após experimentar o segundo com mais gelo resolveu levar a bebida apresentada ela atendente e levou mais ou menos vinte garrafas no carrinho de compras e se dirigiu ao caixa com a cliente.
 
 13° OBSERVAÇÃO
Data: 17 de março de 2019
Duração: 1 hora
Horário: Início 12:50 – término 13:50 h
Total de Horas nesta data: 1 hora
Local: Clube 
 
 RELATO DA OBSERVAÇÃO 
Fui ao clube e observei na quadra de vôlei um técnico de um treino. O técnico possui cabelos grisalhos, calçava tênis e usava calça de tecido fino e uma camiseta do time, aparentava 45 a 50 anos, apesar do porte de atleta. Observei ele trabalhando A quadra em questão era muito organizada e tinha matérias novos, desde as bolas até a pintura no chão , o que garantia um conforto maior tanto para os jogadores quanto para o técnico. Durante a observação ele deu algumas dicas específicas aos jogadores, com um dos jogadores ele mostrou melhor a forma de posicionamento do meio e do fundo da quadra além disso fés um teste de corrida com ele chama “ suicidio” já com outro jogador ele Treinou um passe de bola de uma quadra a outra. No meio dessas demonstrações também atendia outros jogadores para que eles esperassem alguns minutos, pois não queria perder a linha de raciocínio depois de atender esses dois primeiros jogadores, ele
Preocupou-se em falar com quem havia pedido ajuda. De pouco a pouco o técnico acabou falando com cada um dos jogadores e os ajudou nas suas limitações e dúvidas . Após o treino básico o técnico e os jogadores organizaram um jogo. Tiraram na sorte em qual time cada um dicaria, o técnico posicionou-se no meio da quadra e com uma prancheta amputou os erros e acertos possíveis e melhorias de cada um dos jogadores.

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