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Filosofia Pensamento socrático, platônico e aristotélico Prof. piterson Sócrates (470-399 a.C) “Bem, é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue o melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade” (Apologia de Sócrates, PLATÃO) Pintura: Jacques-Louis David, 1787 Sócrates Preliminarmente: o projeto de unidade da polis e a ambição por uma cidade perfeita (utopia) Preocupação com a formulação de princípios morais Maiêutica: refletir a respeito das respostas que, em geral, são apresentadas, a partir de um questionamento Uma única resposta nunca é plenamente satisfatória General e a coragem: sempre confrontar o inimigo, sem fugir A pergunta sempre é refeita, aperfeiçoando a questionamento inicial: o que é coragem? Platão herda esse método: questionamento, opinião e crítica, por meio de um novo questionamento Sócrates O conceito: redução das variáveis a um elemento central. Coragem, temperança, moderação, justiça Heurística – localização de uma síntese, a partir de elementos reunidos em determinada realidade Influência da geometria. Redução da complexidade a elementos centrais Paradigma: elemento central a que diversas outras coisas se ajustam de maneira aproximada. Ex: coragem A investigação das possibilidades aproxima o filósofo de saber em que consiste, na realidade, o conceito Sócrates Necessidade da resposta ao “que é?” não deixar possibilidade de questionamentos Fundamento da lógica: coerência completa do conceito. Termo logos (λόγος). Tentar encontrar o que vem a ser algo, por meio da palavra (explicação) O conhecimento como esclarecimento. Inexistência do mau e ignorância Conhecer a si mesmo. Buscar o que não se sabe Crítico da democracia ateniense e da teoria da argumentação que lhe antecedeu (fins politicos) Crítica a Sócrates: a ironia Platão (428-348 a.C) “Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado” (Platão) Pintura: Rafael, 1511 Platão Fundamento filosófico do Ocidente, até o final do Primeiro Milênio Discípulo de Sócrates. Fundador da Academia Preocupação com geometria, matemática, religião e moral Principal livro: A República Teoria das ideias (visão): ideia é aproximar-se do objeto, para ver os seus detalhes e corrigir suas imperfeições Conceito é primeiro passo para a iluminação: não ver as coisas com superficialidade (sombras) As coisas passam, os conceitos ficam e precisam ser examinados, até se encontrar a verdade a seu respeito. Ignorância Platão A República. Iluminação e justiça: as pessoas enxergam a justiça como um fenômeno particular Ex.: Céfalo, sobre como a riqueza auxilia na possibilidade de não dever nada a ninguém, de maneira que possibilita dar a cada um o que é devido. Sócrates (personagem), questiona (Livro I, 331B) se deve se dar ao que não está em juízo perfeito uma faca, buscando entender, a partir do problema da riqueza, o que vem a ser dívida Evolução do livro: justiça individual, coletiva, pública e posição do filósofo dentro desse ambiente (obrigação de esclarecer) Livro I: vantagem específica. Trasímaco. Justiça é a vantagem do mais forte Platão “Cada governo promulga leis com vistas à vantagem própria: a democracia, leis democráticas; a tirania, leis tirânicas, e assim com as demais formas de governo. Uma vez promulgadas as leis, declaram ser de justiça fazerem os governados o que é vantajoso para os outros e punem os que as violam, como transgressores da lei e praticantes de ato injusto. Eis a razão, meu caro, de eu afirmar que em todas as cidades o princípio da justiça é sempre o mesmo: o que é vantajoso para o governo constituído. Este, porém, detém o poder, de forma que, bem considerado, será certo concluir que o justo é sempre e em toda parte a mesma coisa: a vantagem do mais forte”. (Afirmação de Trasímaco, 338E) Concorda com a afirmação? Por que Trasímaco está errado, segundo Platão? Vantagem específica ou particular Justiça não é a vantagem do mais forte, mas a vantagem do mais fraco com relação ao mais forte Ex.: Médico ou governante Justo é entregar o que é meu para o outro, em função da minha vantagem (noção coletiva de justiça) Por que e para que eles estão na posição de vantagem? Sempre é para o mais fraco, primeiramente. A posição de vantagem só existe em função do mais fraco e não o contrário É sempre em função do mais fraco que a regra (justiça) é elaborada Aristóteles (384-322 a.C) “O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos” (Diógenes Laércio, Vida e Opinião dos grandes filósofos) Aristóteles Filho de médico, aluno de Platão Fundador do Liceu Peripatético Biológo e astrofísico Escritos esotéricos e exotéricos. Idade Média Ética e Política (Ética a Nicômaco) “Se, de fato, idêntico é o bem para o indivíduo e para a cidade, parece mais importante e mais perfeito escolher e defender o bem da cidade; é certo que o bem é desejável mesmo quando diz respeito só a uma pessoa, porém é mais belo e mais divino quando se refere a um povo e às cidades” (Ética a Nicômaco, A2, 1094b) Aristóteles A felicidade geral e o bem comum. Integração entre os componentes da polis Felicidade como a satisfação em concretizar a realização daquilo que a alma deseja De todos os desejos, o mais perfeito é o bem comum, pois dele dependem todos os bem individuais Meio termo Teoria dos governos: Monarquia, Aristocracia e Politia e suas formas de subversão .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#E58A23; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#E58A23; }