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Literatura Surda - Produção Textual em Libras (LBR11) PROVA- DISCURSIVA

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Acadêmico: 
Disciplina: Literatura Surda - Produção Textual em Libras (LBR11) 
Avaliação: 
Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638815) ( 
peso.:4,00) 
Prova: 18146588 
Nota da 
Prova: 
8,75 
1. Dentre os objetivos de narrar histórias, um deles é poder relembrá-las, vivenciá-las e 
compartilhá-las. De forma geral, as narrativas são representações de si que exprimem 
valores, qualidades e cultura, revelando a identidade de quem narra. Dessa forma, elas 
acabam oportunizando a reinvenção da vida, como se pudéssemos produzir novos 
sentimentos a partir daquilo que está impresso em nossas memórias. Disserte sobre as 
narrativas surdas. 
Resposta Esperada: 
As narrativas fazem parte do processo de constituição dos sujeitos, que trazem em seus relatos, 
na maioria das vezes, as experiências relacionadas à família, à escola, as suas experiências na 
comunidade e sociedade. A literatura surda possui diferenças da literatura ouvinte, alguns 
aspectos podem até ser comparados, entretanto, alguns diferem significativamente, como é o 
caso das narrativas. As narrativas surdas tratam mais especificamente da tradição de contar 
histórias baseadas na própria experiência surda, de relatos que foram contados em Língua de 
Sinais e que muitos se perderam ao longo da história. As narrativas surdas estão repletas de 
classificadores e é importante ter esse olhar de que a Língua de Sinais possui tal recurso. 
 
2. 
A autora Quadros (2004, p. 54) destaca que, muitas vezes, o papel do intérprete em sala de 
aula acaba sendo confundido com o papel do professor. Os alunos dirigem questões 
diretamente ao intérprete, comentando e travando discussões com relação aos tópicos 
abordados com o intérprete e não com o professor. É muito importante compreender o papel 
do intérprete em sala de aula. Disserte sobre o papel do intérprete em sala de aula. 
 
FONTE: QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua de sinais brasileira. 2. ed. 
Brasília, DF: MEC, 2004. 
Resposta Esperada: 
A presença do intérprete em sala de aula está na lei. Sendo assim, é muito importante 
compreender o papel do intérprete em sala de aula para não confundir com o professor 
regente. O intérprete deve ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os 
alunos, e entre os colegas surdos e os colegas ouvintes. Muitas vezes, o professor pouco se 
direciona ao aluno surdo, e ele acaba se identificando com o intérprete, e este deve saber lidar 
com isto para desenvolver sua função. Não é função do intérprete ensinar os conteúdos, sua 
função é de intermediação com o aluno surdo, professor e demais alunos. Também não pesa 
sobre o intérprete toda a responsabilidade do desenvolvimento do aluno surdo, ele tem o seu 
papel neste processo, mas não toda a carga. No exercício da sua função, o intérprete deve 
interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a 
interação e o espírito daquele que está ensinando. Deve exercer sua profissão com rigor 
técnico, zelando pelos valores éticos, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo. 
 
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_1%20aria-label=
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