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GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA Material para a Prova de Logística Prof.ª Jeane MariniProf.ª Jeane Marini Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 1) Logística integrada e Supply Chain Management 2) Serviço ao Cliente 3) Administração do Transporte 4) Armazenagem e Localização de Instalações 5) Modelos de Gestão de Estoques 6) Compras – Gestão estratégica e operacional IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 6) Compras – Gestão estratégica e operacional 7) Custos Logísticos 8) Tecnologia da Informação aplicada à Logística Modelo de Transformação Toda produção envolve um conjunto de recursos de inputs (entradas) usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs (saídas) de bens e/ou serviços. Para descrever a natureza da produção, utiliza-se o Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Para descrever a natureza da produção, utiliza-se o modelo de transformação (vide slide a seguir). 1.5. Modelo de transformação RECURSOS DE ENTRADA A SEREM TRANSFORMADOS • Materiais • Informação • Consumidores PROCESSO DE Recursos de Saídas de produtos C O N S U M I Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. RECURSOS DE ENTRADA DE TRANSFORMAÇÃO • Instalações • Pessoal •Máquinas •Tecnologias DE TRANSFOR MAÇÃO de entrada (INPUT) produtos e serviços (OUTPUT) I D O R E S Função operação/produção A função operação (produção) é central para a organização porque produz os bens e serviços que são a razão da existência destas organizações. Função operação é composta por várias áreas nas organizações (vide próximo slide). Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Área de compras dos produtos e serviços de fornecedores (insumos) Área de operações (que trabalha os inputs e transforma em outputs) Área de logística (guarda e entrega dos produtos e serviços) Operações 1.COMPRAS Responsável pelas compras dos produtos e serviços de fornecedores (insumos) 3.LOGÍSTICA Providencia a guarda e entrega dos produtos e serviços Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. serviços 2.OPERAÇÕES Responsável por trabalhar os inputs e transformar em outputs Conselho de Profissionais de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Council of Supply Chain Management Professionals “Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde ao ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”. (Carvalho, 2002, p.31) Conselho de Profissionais de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Council of Supply Chain Management Professionals A Logística se divide em: - Atividades Principais: transporte, gestão dos estoques e processamento de pedidos. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. estoques e processamento de pedidos. - Atividades Secundárias: armazenamento, manuseio de materiais, embalagem, obtenção e compras, gestão de produtos e sistema de informação. ATIVIDADES PRINCIPAIS - Transporte: responsável por 45 a 50% de todo o gasto da empresa em logística. - Gestão dos estoques: 35 a 45% da fatia dos recursos destinados a logística. - Processamento de pedidos (ou sistema de informações) *: representam de 1 a 3% de tudo que uma empresa gasta com logística. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. logística. * É considerada uma atividade primária, mesmo com orçamento mais baixo, porque garante a integração do conjunto de processos e setores. Sua importância dentro do contexto logístico é muito significativa. RELAÇÃO ENTRE AS 3 ATIVIDADES PRINCIPAIS Segundo Ronald Ballou, as três atividades primárias da logística podem ser colocadas em perspectiva de “ciclo crítico de atividades logísticas.” O tempo requerido para um cliente receber um pedido depende do tempo necessário para entregar o pedido. Lembrando sempre que o Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Lembrando sempre que o principal objetivo é prover no tempo correto e de forma íntegra a mercadoria ao cliente, observando a otimização de serviços visando à redução de custos e melhoria nos serviços. MODELO CONCEITUAL DE LOGÍSTICA INTEGRADA PRODUTO PREÇO PROMOÇÃO PRAÇA SERVIÇO AO CLIENTE Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. CLIENTE COMPRAS OU VENDAS TRANSPORTE PROCESSAMENTO DE PEDIDOS ARMAZENAGEMESTOQUES MODELO CONCEITUAL DE LOGÍSTICA INTEGRADA A PARTE SUPERIOR REPRESENTA O MARKETING MIX: a estratégia de Marketing é definida a cada uma das variáveis Produto, Preço, Promoção e Praça. • PRAÇA: políticas de canais de distribuição para formalizar padrões de serviços para cada canal utilizado no processo de distribuição (disponibilidade de produtos, prazos de entrega, consistência de Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. de produtos, prazos de entrega, consistência de prazos, flexibilidade de serviços, serviços de pós- vendas, etc.). A Logística precisa estruturar-se para garantir o cumprimento destes padrões de serviços, de modo eficiente. Exige-se alto padrão ao menor custo possível. MODELO CONCEITUAL DE LOGÍSTICA INTEGRADA Para ser gerenciada de forma integrada, a Logística deve ser tratada como um sistema (conjunto de componentes interligados, trabalhando de forma coordenada, com o objetivo de atingir um objetivo comum). A PARTE INFERIOR DO DESENHO REPRESENTA O SISTEMA LOGÍSTICO: os retângulos são os Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. SISTEMA LOGÍSTICO: os retângulos são os componentes da logística (serviço ao cliente, transporte, armazenagem, processamento de pedidos, estoques e compras ou vendas). As setas são os trade-offs entre estes componentes (dependência entre os diversos componentes da Logística). SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Segundo o dicionário da American Production Inventory Control Society, uma Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) pode ser definida como: a) Os processos que envolvem fornecedores e clientes, ligando empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. até o ponto de consumo do produto acabado. b) As funções dentro e fora de uma empresa que garantem que a cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • Para o Supply Chain Council (www.supply-chain.com), uma cadeia de suprimento abrange todos os esforços envolvidos na produção e liberação de um produto final, desde o (primeiro) fornecedor do fornecedor até o último cliente do cliente. • Quatro processos básicos definem tais esforços:Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Quatro processos básicos definem tais esforços: PLANEJAR (PLAN) ABASTECER (SOURCE) FAZER (MAKE) ENTREGAR (DELIVERY) SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS • O bom entendimento de uma cadeia de suprimentos passa pela identificação, na cadeia, da empresa foco, aquela que se pretende estudar. • A partir dessa seleção, a cadeia de suprimentos passa a ser vista pela perspectiva dessa empresa foco. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS A demanda na cadeia de suprimentos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Operadores logísticos e terceirização (outsourcing) De acordo com a ABML (Associação Brasileira de Movimentação e Logística), o operador logístico é o fornecedor de serviços logísticos especializado em gerenciar todas as atividades logísticas ou parte delas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos. Deve ter competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transporte. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Operadores logísticos e terceirização (outsourcing) Conforme Fleury, Figueiredo e Wanke (2000), o operador logístico agrega valor ao negócio do seu cliente, oferecendo: serviços de transporte, recebimento, conferência, paletização, armazenagem, gestão de estoques, abastecimento de linhas, embalagem, separação de pedidos, formação de kits, roteirização, rastreamento de pedidos, rastreamento de Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. roteirização, rastreamento de pedidos, rastreamento de veículos, controle e pagamento de fretes, gestão de informações logísticas e monitoramento de desempenho logístico, dentre outras. O Prestador de serviço logístico executa todo e qualquer processo dentro da atividade logística, independente de sua complexidade, de modo personalizado. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Logística Reversa • Normalmente a logística cuida do fluxo de materiais (gestão dos estoques e movimentação física) no sentido a jusante, dos fornecedores para os clientes. • Mas existem dois outros fluxos de “materiais” que também precisam ser gerenciados de forma efetiva: as Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. precisam ser gerenciados de forma efetiva: as embalagens e recipientes utilizados no transporte, e os produtos após o fim de suas vidas úteis. • Os dois geralmente apresentam um fluxo contrário ao fluxo produtivo, ou seja, tem sentido montante, do cliente para o fornecedor. É o caso dos containers utilizados no transporte marítimo e aéreo, ou das pilhas descarregadas, que por lei devem voltar aos fabricantes para reciclagem. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Logística Reversa • São processos logísticos relativamente complexos, com restrições legais, sanitárias, econômicas, etc., e dificuldades gerais inerentes a processos que, aparentemente, não agregam valor na cadeia de suprimentos. • Todavia, muitas empresas já perceberam que têm uma grande Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Todavia, muitas empresas já perceberam que têm uma grande fonte de vantagem competitiva, principalmente em termos de imagem institucional (reaproveitamento completo, ou de alguns de seus componentes, ou de seus materiais constituintes). • O valor dos materiais retornados é baixo quando comparado com os produtos originais. Para algumas Organizações, o retorno de produtos “pós-venda” é um problema, ao invés de ser considerado uma oportunidade de ser transformado em um novo centro de lucro. SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM) OU GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Logística Reversa • São processos logísticos relativamente complexos, com restrições legais, sanitárias, econômicas, etc., e dificuldades gerais inerentes a processos que, aparentemente, não agregam valor na cadeia de suprimentos. • Todavia, muitas empresas já perceberam que têm uma grande Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Todavia, muitas empresas já perceberam que têm uma grande fonte de vantagem competitiva, principalmente em termos de imagem institucional (reaproveitamento completo, ou de alguns de seus componentes, ou de seus materiais constituintes). • O valor dos materiais retornados é baixo quando comparado com os produtos originais. Para algumas Organizações, o retorno de produtos “pós-venda” é um problema, ao invés de ser considerado uma oportunidade de ser transformado em um novo centro de lucro. 2. Serviço ao cliente Serviço ao cliente – conceitualmente - significa fornecer benefícios significativos de valor agregado à cadeia de suprimentos, de maneira eficiente em termos de custos. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. eficiente em termos de custos. 2.1.Segmentação de mercado e serviços logísticos • A empresa precisa estudar a relação entre vendas e níveis da logística. Ou seja, se há aumento nas vendas após uma mudança dos níveis logísticos. • Essa relação é difícil de obter porque nem sempre os clientes manifestam de forma clara as suas preferências, nem reagem consistentemente ao nível de oferta dos serviços. • Entretanto está explicitamente documentada a sensibilidade Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Entretanto está explicitamente documentada a sensibilidade dos clientes em relação aos serviços prestados pelos fornecedores. Consequentemente, melhorar os serviços, significa baixar custos de existências para o cliente, partindo do principio que a qualidade do produto e o seu preço não são inflacionados pela melhoria dos serviços. Assim, os compradores são pressionados a fidelizar-se aos fornecedores que oferecem os melhores serviços. (Ballou, 2004, p. 101,103) 2.2. Nível de serviço logístico e rentabilidade de clientes • O nível do serviço logístico oferecido aos clientes pode servir de estímulo para alavancar as vendas como um diferencial competitivo. • O nível de serviço logístico: – é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado; Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. gerenciado; – é o resultado líquido de todos os esforços logísticos da firma; – é o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes no atendimento dos pedidos; – é fator-chave do conjunto de valores logísticos que as empresas oferecem a seus clientes para assegurar sua fidelidade (BALLOU, 2004) 2.3. Avaliação do serviço logístico – a relação custo X nível de serviço • Serviço ao cliente refere-se especificamente à cadeia de atividades de satisfação das vendas, a qual, usualmente, começa com a entrada do pedido e termina com a entrega do produto ao cliente. • Em alguns casos, continuando com serviços de Este material é de uso exclusivo para a Disciplina deGestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Em alguns casos, continuando com serviços de manutenção ou de equipamento, ou outro suporte técnico. • Define-se a equação de valor do cliente como a razão entre: “o que o cliente ganha e qual a sua percepção na transação” x “o preço e outros custos que o cliente tem de dispender”. 2.3. Avaliação do serviço logístico – a relação custo X nível de serviço • Essa alteração da equação de valor pode ser conseguida através de vários parâmetros: Disponibilizando o produto em tempo útil (dentro do prazo interessante para o cliente); Fazendo entregas rápidas; Sendo consistente nas entregas ao cliente; Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Sendo consistente nas entregas ao cliente; Aumentando a frequência de fornecimento; Tornando fácil o processo de compra; Disponibilizando informações confiáveis em tempo real; Oferecendo flexibilidade no local entrega, horário, embalagem, serviços especiais; Corrigindo rapidamente qualquer erro, ou reagindo a eventos não esperados. 3.1. Embalagem e Unitização de carga EMBALAGEM PRIMÁRIA: utilizada para embalar o produto diretamente, permitindo a sua proteção, manipulação, apresentação e comercialização. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. EMBALAGEM SECUNDÁRIA: essencial para o transporte, manipulação e armazenagem da carga. 3.1. Embalagem e Unitização de carga EMBALAGEM SECUNDÁRIA: 1. Tem os mais variados tamanhos e formatos e pode ser constituída de vários tipos de materiais. 2. Necessita ser apropriada para suportar os vários manuseios que irá sofrer, desde a origem até seu destino final, protegendo contra choques, avarias, umidade, roubo, etc. 3. Deve ser observado o volume que da mercadoria embalada, Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 3. Deve ser observado o volume que da mercadoria embalada, já que o frete, nos diversos modais, tem a base de cálculo tanto por tonelada quanto por volume. 4. Deverá ter diversas identificações: fabricante, importador, distribuidor, produto, quantidade de embalagens primárias, peso líquido total, peso bruto total, quantidade máxima para empilhamento, etc. 5. Deverá ter os símbolos universais de identificação, tais como: não use ganchos, mantenha em local seco, proteja do calor, este lado para cima, centro de gravidade, etc. • Unitização significa agrupar um ou vários volumes em um único recipiente maior, com o intuito de facilitar o seu manuseio, armazenagem, transporte, movimentação, embarque e desembarque, mecanicamente. 3.1. Embalagem e Unitização de carga Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • A carga deve, sempre que possível, ser UNITIZADA para facilitar o seu manuseio, armazenagem e transporte. Vantagens da unitização de cargas: Redução do número de volumes a manipular; Menor número de manuseios da carga; Menor utilização de mão-de-obra; Possibilidade do uso de mecanização; Melhoria do tempo de operação e custos nos embarques e desembarques; 3.1. Embalagem e Unitização de carga Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. desembarques; Redução de custo com embalagens; Diminuição de avarias de mercadorias; Incentivo da aplicação do sistema door-to-door ( porta-a-porta); Padronização internacional dos recipientes de unitização. Na unitização de cargas, para os transportes no comércio exterior, os principais tipos de recipientes utilizados para este procedimento são Pallet e Container. 3.2. Modais de Transportes e suas Características Modais de transporte 1. Transportes Terrestres (rodoviário e ferroviário) 2. Transportes aquaviários ou hidroviários (fluvial, marítimo e lacustre) Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. (fluvial, marítimo e lacustre) 3. Transportes dutoviários (oleodutos, minerodutos e gasodutos) 4. Transporte aéreo 3.4. Intermodalidade e suas Tendências • Intermodalidade: Por transporte intermodal entende-se aquela operação em que a carga é transportada por mais de um modo, a partir da sua origem até a sua entrega no destino final, e com contratação de transporte independente com cada um deles. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. com cada um deles. • Isso implica em que cada transportador responda isoladamente pela sua parcela de trajeto, e emita um documento de transporte representando tal trajeto. 3.4. Intermodalidade e suas Tendências • Unimodalidade: o transporte unimodal é aquele em que se utiliza apenas um modo de transporte para levar a mercadoria da origem ao destino. • É comum a sua utilização para transporte de mercadoria entre países fronteiriços, no mesmo Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. mercadoria entre países fronteiriços, no mesmo continente ou entre continentes vizinhos e limítrofes, ainda que se transite por um terceiro país. O veículo utilizado nesse caso é normalmente terrestre, representado pelos modos rodoviário e ferroviário. 3.4. Intermodalidade e suas Tendências • Multimodalidade: envolve o transporte combinado de cargas, por meio de dois ou mais modais, contendo um único conhecimento de transporte a ser emitido por um operador de Transporte Multimodal (OTM), responsável pela coordenação do fluxo físico, assim como de toda a informação sobre o evento. Como resultado, haverá uma significativa redução dos custos de transporte. Exemplos: • Um exemplo a ser citado é o caso do piggyback (trailer on flatcar), que é Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. • Um exemplo a ser citado é o caso do piggyback (trailer on flatcar), que é uma combinação do modo ferroviário com o rodoviário, onde carretas padronizadas são colocadas em um vagão-plataforma, visando a eliminar o transbordo. Desta forma haverá a união da flexibilidade do modo rodoviário com o baixo custo do modo ferroviário. • Um outro exemplo a ser considerado refere-se a combinação do modal aquaviário com modal o rodoviário, através do sistema roll-on-roll-off, objetivando o aproveitamento da flexibilidade do modal rodoviário com o reduzido custo do modal Aquaviário, com a utilização de balsas ou navios, onde são embarcados veículos, evitando com isso o custo da operação de transbordo. 3.5. INCOTERMS e o Transporte Internacional de Cargas • Incoterms (Termos Internacionais de Comércio): Os chamados Incoterms servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador. • São estabelecidos um conjunto-padrão de definições e determinadas regras e práticas neutras, como, por exemplo, onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro, Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro, etc. • Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc. 4.1.Sistemas de Distribuição Direta e Escalonados A logística é responsávelpor prover disponibilidades de produtos, onde e quando forem necessários, gerenciando os fluxos de fornecedores e outras partes envolvidas - como transportadoras - com o objetivo de concretizar uma aquisição realizada. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 4.1.Sistemas de Distribuição Escalonados e Direta Diversas indústrias reestruturaram suas redes de distribuição para atender à contínua demanda do varejo por menores estoques e maiores níveis de serviço (Hoek, 1998a e 1998b). Existem dois tipos estruturais para disponibilizar os produtos: estruturas escalonadas e diretas. As estruturas de disponibilização escalonadas consistem em Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. As estruturas de disponibilização escalonadas consistem em numa rede de distribuição com um ou mais armazéns centrais com centros de distribuição em menor escala localizados em regiões próximas à potenciais consumidores, conhecido como CDA – Centro de Distribuição Avançado. O estoque é descentralizado num centro de distribuição local. 4.1.1.Sistemas de Distribuição Escalonados No sistema escalonado, no CDA – Centro de Distribuição Avançado tem como seu principal objetivo oferecer um atendimento mais rápido e eficiente, também buscando uma redução de custos, à regiões que estão geograficamente situadas longe dos polos produtores. Para realização desse sistema escalonado é necessária uma grande quantidade de estoque, por que Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. uma grande quantidade de estoque, por que possuirão vários centros de distribuição. O gerenciamento deve ser atento, pois um dos riscos é faltar mercadorias no estoque ou haver uma obsolescência por ter havido uma antecipação da demanda. Portanto a armazenagem seletiva é muito importante. 4.1.1.Sistemas de Distribuição Escalonados Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 4.1.2.Sistemas de Distribuição Diretos Como citado anteriormente, existem dois tipos estruturais para disponibilizar os produtos: estruturas escalonadas e diretas. As estruturas diretas (podendo ser tradicionais ou avançadas) são sistemas de distribuição em que os produtos são expedidos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. distribuição em que os produtos são expedidos de um ou mais armazéns centrais, diretamente para os consumidores. O estoque fica centralizado na indústria ou num centro de distribuição único. 4.1.2.1.Sistemas de Distribuição Direta - Tradicionais As estruturas diretas tradicionais são sistemas de distribuição que expedem os produtos diretamente para o consumidor final, através de um ou mais armazéns centrais, que sofrem para cumprir os prazos de entrega, geralmente maiores, devido à grande Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. geralmente maiores, devido à grande distância do consumidor em alguns casos, muitas vezes tendo seu custo de transporte mais elevado. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas As estruturas diretas avançadas possuem outros formatos de atuação, como: 1. Transit Point, 2. Cross-Docking e Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 2. Cross-Docking e 3. Merge in Transit. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas 1.Transit Point (Ponto de Trânsito): Possuem definição similar à dos CDAs (Centros de Distribuição Avançados), porém são caraterizados por não possuírem estoques (o que reduz os custos). Assim, são mero intermediários de um mesmo fornecedor. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Para tal, os produtos que chegam à esse centro de distribuição já estão comprados e têm seu destino estabelecido, necessitando uma instalação com menor investimento. Além de não haver necessidade de estocagem, não há atividades de picking (fracionamento de embalagens). 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas A existência desse sistema de Transit Point exige: o Que tenha um volume suficiente para possibilitar o transporte de cargas consolidadas com frequência regular; o Que possua uma entrega programada, onde determinadas regiões geográficas são atendidas em dias da semana pré- fixados (com isso há uma acentuada perda de flexibilidade de atendimento). Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas 2. Cross-Docking (Cruzando as Docas): A definição é muito similar à da Transit Point, se não fosse pelo fato de haver um conjunto de fornecedores transitando pelo centro de distribuição, separando-os por destinos. Com uma maior circulação de mercadorias de diferentes fornecedores e destinação variadas, é necessário um Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. fornecedores e destinação variadas, é necessário um rígido controle desses produtos para evitar manobras erradas. Costumeiramente possuem um sistema automatizado de transferência de cargas e torna-se imprescindível a utilização de softwares de gerenciamento de armazenagens (WMS - Warehouse Management System), auxiliando também na coordenação de todas as partes envolvidas. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas Outro detalhe que o diferencia: há a necessidade muitas vezes de um espaço para estoque, mesmo que reduzido, em virtude do fornecimento de produtos de diversos locais, pois podem ocorrer esperas para completar a carga no veículo de transporte. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas 3. Merge in Transit (Mesclar em Trânsito): É o modelo mais complexo, estendendo o conceito do Cross-Docking ao sistema Just in Time (modelo de gestão onde a matéria-prima ou produto só é adquirido ou transportado no momento exato à sua necessidade). Pode ser puro (sem estoque) ou misto (alguns itens Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Pode ser puro (sem estoque) ou misto (alguns itens precisam ser estocados). Esse sistema de distribuição além de oferecer os serviços de distribuição, também realiza a montagem de determinado produtos, através de componentes recebidos e de acordo com o pedido. 4.1.2.2.Sistemas de Distribuição Direta - Avançadas A exigência de gerenciamento e coordenação de todas as etapas dos processos, frisadas anteriormente, nesse caso, são triplicadas. Já que não só participam de forma a transportar, mas são parte integrante do lead times (tempo de ciclo) de produção dos fornecedores, obrigando também um nível de contratação mais qualificada. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 4.2.Centros de Distribuição e os Elementos das Operações de Armazenagem A Associação Americana de Marketing define canais de distribuição como uma rede organizada de agências onde executam todas as atividades necessárias para ligar produtores e usuários. Os canais de distribuição são conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilidade de um produto ou serviço para uso ou consumo. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – UniversidadePaulista. consumo. Os canais de distribuição constituem formas de estruturar, desenvolver e preservar relacionamentos entre seus participantes na busca de obtenção de vantagens competitivas sustentáveis pelas empresas. A importância é dada ao planejamento, à organização e ao controle das alianças firmadas entre as organizações e suas relações internas (NOVAES, 2001). 4.2.Centros de Distribuição e os Elementos das Operações de Armazenagem Segundo NOVAES (2007), os especialistas em logística denominavam distribuição física os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é finalmente Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. ponto em que a mercadoria é finalmente entregue ao consumidor. O canal de distribuição de um determinado produto pode envolver os seguintes setores: Fabricante, Atacadista, Varejo, Serviços pós- venda. 4.2.Centros de Distribuição e os Elementos das Operações de Armazenagem OBJETIVOS DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Garantir a rápida disponibilidade do produto; Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto; Buscar a cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição; Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros; Fluxo de informações rápido entre os elementos participantes; Redução de custos, analisando a cadeia de valor no seu todo. 4.2.Centros de Distribuição e os Elementos das Operações de Armazenagem Conceito de Armazenagem • Armazenagem: é a denominação genérica e ampla que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e a distribuição de materiais, incluindo a determinação do número de depósitos, almoxarifados ou centros de distribuição. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. distribuição. • Muitas das oportunidades de obtenção de maiores lucros encontram-se atualmente na esfera da administração de materiais. É neste setor que a armazenagem oferece economias significativas. Segundo Hara (2011), define a diferença entre armazenagem e estocagem. 4.2.Centros de Distribuição e os Elementos das Operações de Armazenagem Funções e objetivos da Armazenagem • Segundo Moura (2008), as funções básicas da armazenagem são: Recebimento, identificação e classificação, conferência (qualitativa e quantitativa), endereçamento para o estoque, estocagem, remoção do estoque (separação de pedidos), acumulação de itens, embalagem, expedição e registro de operações. O objetivo básico é maximizar o uso efetivo dos recursos, enquanto são satisfeitos as necessidades do usuário. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. recursos, enquanto são satisfeitos as necessidades do usuário. Todo armazém tem três recursos escassos: espaço, equipamento e pessoas. Com base nessas informações os objetivos são definidos por: maximizar a utilização da mão-de- obra, utilização do equipamento, a utilização do espaço, a utilização da energia, o giro de estoques, acesso a todas as mercadorias, a proteção a todos os itens, o controle de perdas, o serviço aos consumidores, produtividade e os custos (MOURA 2008). 4.3.Automação na Armazenagem A implantação de sistemas automáticos, seja de movimentação de materiais seja de gerenciamento da operação é, na verdade, uma reação às demandas de um novo ambiente de negócios, com clientes mais exigentes e competição acirrada, levando as empresas, muitas vezes, a implementar mudanças radicais nas estruturas de armazenagem e Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. radicais nas estruturas de armazenagem e distribuição. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações Atualmente, é possível afirmar que, dada a sua abrangência, a Logística é uma das áreas de maior importância para as empresas que buscam a sobrevivência. Esta não diz respeito apenas à distribuição de produtos ou serviços, como muitos costumam pensar equivocadamente, mas também ao recebimento dos insumos necessários à produção e ao desenvolvimento de todo o processo produtivo, até que os produtos/ serviços finais estejam efetivamente disponíveis Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. produtos/ serviços finais estejam efetivamente disponíveis para os clientes. Assim, o posicionamento logístico ideal, ou seja, a mais eficiente, eficaz e de custos reduzidos integração estratégica de todos os recursos, processo produtivo, fornecedores, parceiros colaboradores, estoques e instalações, tem sido um significativo foco das atenções e decisões de grandes empresários. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações O posicionamento logístico adequado depende das condições financeiras da empresa, objetivos almejados, mercado de atuação, situação política, econômica e social do país ou região em que esta atua. Uma estratégia voltada para esse tipo de Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Uma estratégia voltada para esse tipo de posicionamento engloba cinco categorias básicas de decisão: 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações 1. Coordenação do fluxo de produtos Um fluxo de produtos pode ser “puxado” ou “empurrado”. O fluxo “puxado” caracteriza-se quando a empresa movimenta-se mediante manifestação ou iniciativa do consumidor final. A empresa que trabalha com esse fluxo, geralmente, não mantém estoques, mas um estreito relacionamento com fornecedores, baseado na confiabilidade, seja em relação à qualidade dos insumos. Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. qualidade dos insumos. O fluxo “empurrado” designa ações da empresa, em termos produtivos, independentemente da solicitação dos clientes, ou seja, antes mesmo que eles precisem de um produto ou serviço a empresa já o disponibiliza de imediato – o que significa um prazo menor de entrega do que no fluxo “puxado”, onde os clientes concordam em esperar um pouco mais. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações 2. Política de produção As empresas podem decidir pela manutenção ou não de estoques. O primeiro caso ocorre quando se trabalha com a antecipação da demanda futura, baseada em previsões de vendas. A não formação de estoques é identificada, na maioria das vezes, quando se trabalha sob encomenda ou Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. das vezes, quando se trabalha sob encomenda ou contra pedido. Como é possível notar, para definir a política de produção mais adequada é necessário avaliar e considerar , primeiramente, a coordenação do fluxo de produtos, assim como, características do produto e do processo. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações 3. Alocação de estoques Os estoques podem encontrar-se centralizados ou descentralizados. A centralização caracteriza-se pela presença de apenas uma instalação de armazenagem de estoques, ou algumas poucas, para atender a Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. estoques, ou algumas poucas, para atender a uma vasta área de atuação. A descentralização significa a existência de diversas instalações dispersas geograficamente para atender mais prontamenteaos mercados que supre, dada sua proximidade. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações 4. Dimensionamento da rede de instalações O dimensionamento da rede de instalações está intrinsecamente ligado às decisões quanto à alocação de estoques. Este diz respeito à quantidade de instalações ideal para suprir os mercados desejados, assim Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. ideal para suprir os mercados desejados, assim como à localização mais adequada destas. 4.4.Posicionamento Logístico e a Localização de Instalações 5. Escolha da modalidade de transporte Ao escolher meio de transporte ideal para os produtos de uma empresa, atendendo no tempo certo, com desperdícios mínimos e qualidade assegurada, é preciso ponderar entre os anseios dos clientes e as possibilidades da empresa. Por esse motivo, dois critérios básicos devem ser analisados: a relação Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. critérios básicos devem ser analisados: a relação preço/custo e o desempenho do transporte. Assim, a empresa poderá optar por transportes mais lentos, porém menos onerosos, tais como o ferroviário e o marítimo, ou por transportes mais rápidos e caros, como o rodoviário e o aéreo. • Segundo Nigel Slack, estoque é definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. 5.Modelos de Gestão de Estoques Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Existem 4 (quatro) tipos diferentes de estoques: Estoque isolador ou de segurança – serve para compensar as incertezas comuns a fornecimento e demanda. Estoque de ciclo ou em processo – ocorre porque os diferentes estágios ou processos de fabricação na operação não conseguem produzir todos os itens simultaneamente. Estoque de antecipação – ocorre na produção para produtos 5.Modelos de Gestão de Estoques Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Estoque de antecipação – ocorre na produção para produtos sazonais (ovos de páscoa, por exemplo, onde as fábricas produzem chocolate ao longo do ano, ao invés de fazer somente quando necessário). Estoques no canal de distribuição –para evitar o desabastecimento, os produtos são enviados aos componentes da rede de distribuição, a fim de garantir entrega mais imediata que os demais concorrentes (Centros de Distribuição). Custos de transporte O transporte ferroviário – que nos países europeus, Estados Unidos e principalmente Japão, competem eficazmente com o rodoviário – no Brasil sofre em quantidade e qualidade, é em sua quase totalidade é administrado direta ou indiretamente pelo governo. 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. administrado direta ou indiretamente pelo governo. Como consequência, suas linhas, equipamentos e instalações são obsoletos, sua administração é extremamente inchada e ineficiente e, portanto, salvo no caso de grandes volumes de carga, não tem condição de competir com o transporte rodoviário. Custos de transporte O transporte marítimo tem sua competitividade muito limitada, pois enquanto a navegação – tanto nacional quanto internacional – são operados em regime de competição, a operação portuária, com sua morosidade, falta de aparelhagem adequada e controlada por um dos sindicatos mais fortes do Brasil, dos estivadores, encarece e dificulta o uso da 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. Brasil, dos estivadores, encarece e dificulta o uso da modalidade de transporte. Na exportação ou importação, pela limitação de alternativas, tem-se que usar o transporte marítimo. Porém, no transporte nacional, com exceção de determinados tipos de carga – como as de valor unitário relativamente baixo e as transportadas em grandes volumes, tais como derivados de petróleo, minérios em bruto ou semi-processados – a competição do transporte marítimo tende a manter-se limitada. Custos de transporte O transporte aéreo de carga no Brasil está em fase de expansão, com as empresas aéreas adquirindo novos aviões cargueiros, inclusive havendo empresários do ramo rodoviário que ingressam nessa atividade. A principal força de competitividade do 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. atividade. A principal força de competitividade do transporte aéreo é o tempo total da operação, mesmo contando com a demora dos aeroportos e o transporte rodoviário nas pontas. As suas principais limitações são o custo, a oferta total de carga no sistema e as restrições de peso unitário da carga. Custos de armazenagem Seguem os critérios para levantamento de tais custos: 1) Identificar os Itens de Custo: Nessa etapa, deve-se selecionar os itens de custos que serão considerados. Por exemplo: operadores de empilhadeira, supervisores, depreciação das empilhadeiras, custo de oportunidade 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. depreciação das empilhadeiras, custo de oportunidade das empilhadeiras, aluguel do armazém, depreciação dos racks e custo de oportunidade dos racks (equipamentos metálicos de múltiplo uso, cujas principais funções são movimentar, transportar e verticalizar produtos através de sua unitização). 2) É importante que as contas não sejam agrupadas somente de acordo com a sua natureza – como depreciação, pessoal etc. -, pois neste caso se condicionaria a alocação de todas as contas a um único critério. Dessa forma, em vez utilizar uma única conta de depreciação, deve-se considerar separadamente a depreciação de cada ativo (empilhadeira, racks, palete etc.). 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 3) Cálculo dos itens de custo: alguns itens, como salários, benefícios, manutenção, aluguel e outros, são obtidos com facilidade através da contabilidade. Custos de movimentação • Trata-se das movimentações da mercadoria desde os seu local de armazenagem na origem até na armazenagem no destino. • O custo de movimentação diferencia-se do custo de transporte por tratar da movimentação de pequenas quantidades de carga em distâncias relativamente pequenas, ou seja, dentro de cada instalação: retirada do armazém da fábrica até a plataforma de 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. instalação: retirada do armazém da fábrica até a plataforma de embarque, colocação no veículo de transporte (carregamento), retirada no local de destino (descarregamento) e movimentação até o local de estocagem no destino. • De um modo geral os custos de movimentação estão ligados ao peso e volume da mercadoria transportada. Custos de movimentação • Outros fatores também influem no custo de movimentação: carga total transportada, fragilidade da mercadoria, peso unitário ou volume fora dos padrões 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. peso unitário ou volume fora dos padrões de capacidade dos equipamentos disponíveis, etc. Demais custos 1.Custos das perdas • É o custo das perdas durante a estocagem, movimentação e transporte. Estas perdas podem ser por avarias, vazamentos, contaminações, roubo, acidentes, etc. No transporte a granel as perdas ocorrem principalmente durante as transferênciasde um local para outro. 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. um local para outro. • Este custo é principalmente uma função do custo do tipo de mercadoria transportada e dos equipamentos usados para manuseio e transporte. • Nas perdas, devem-se incluir também as perdas por obsolescência, que são representadas pelo custo das mercadorias tornarem-se obsoletas. • Um dos principais exemplos de mercadoria que se torna obsoleta em curtíssimo espaço de tempo é o jornal. Um jornal deve ser entregue ao assinante, por exemplo, até 06h30min horas da manhã após a sua editoração. O atraso de uma hora na entrega pode gerar reclamações. Se o mesmo for entregue com duas ou três horas de atraso, o assinante provavelmente irá mudar a sua 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. atraso, o assinante provavelmente irá mudar a sua assinatura para um outro jornal mais pontual. • Coisa semelhante, embora não tão em curto prazo ocorre com roupas femininas em que, passada a moda, o que tiver no estoque deverá ser liquidado a baixo preço. Este custo é uma função quase exclusiva do tipo de mercadoria. 2.Custos de administração • São os custos relativos à administração do sistema logístico. Geralmente são custos fixos e independem da quantidade estocada e das quantidades em trânsito. Muitas vezes este custo é lançado nos custos indiretos. 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 3.Custos da embalagem • Muitas vezes o produto requer uma embalagem para ser transportado. Mesmo que ele tenha uma embalagem própria, pode ser necessária uma embalagem “coletiva” ou “embalagem de transporte”. • Por exemplo: se considerarmos uma lata de conservas, a lata é a embalagem do produto, entretanto, para chegar às mãos do 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. a embalagem do produto, entretanto, para chegar às mãos do consumidor é necessário usar uma caixa de papelão para proteger as latas durante o transporte, pois o consumidor deixará de comprar o produto se a lata estiver amassada, mesmo que levemente. • Em muitos casos, para facilitar o manuseio costuma-se enviar os produtos sobre um palet (estrado de madeira) que é usado apenas na viagem de ida (one way pallet) 4.Custo de seguros • Para cobrir uma eventual perda, total ou parcial da mercadoria durante toda a viagem, desde a origem até o destino final. Este custo é principalmente uma função do valor da mercadoria, da viagem que irá executar, e dos antecedentes de viagens anteriores naquelas condições de viagem. 5.Custos de impostos 7. Custos Logísticos Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. 5.Custos de impostos • Toda vez que se movimenta uma mercadoria de um ponto a outro, deve-se pagar impostos, inclusive o próprio transporte, a armazenagem e serviços prestados por terceiros. Embora alguns impostos sejam recuperáveis, como é o caso do ICMS, outros como o PIS/CONFINS não o são. Mesmo os impostos recuperáveis têm o custo do capital investido em pagamento antecipado. Sistemas de informações logísticas Bowersox e Closs (1996), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), apontam três razões para a necessidade de informações rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão para uma gestão eficiente da logística e da cadeia de suprimentos. 1) Clientes entendem que informações do andamento de uma ordem, disponibilidade de produtos, programação de entrega e dados do faturamento são elementos fundamentais do serviço ao cliente. 8. Tecnologia da Informação aplicada à Logística Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. faturamento são elementos fundamentais do serviço ao cliente. 2) Com a meta de redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos percebem que, com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir estoques e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de necessidades sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir estoques através da minimização das incertezas da demanda. 3) A disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito a saber, quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de vantagem estratégica. Sistemas de informações logísticas • Segundo Wanke (2004), apud Souza, Carvalho, Liboreiro (2006), “diversos clientes e fornecedores quiseram redesenhar seu fluxo de produtos, operações de produção e distribuição através de um maior compartilhamento de informações. • Todos os sistemas podem ser analisados num continuum. De um lado estão os estoques e no outro as informações. O compartilhamento das informações possibilita aos fornecedores 8. Tecnologia da Informação aplicada à Logística Este material é de uso exclusivo para a Disciplina de Gestão de Suprimentos e Logística da UNIP – Universidade Paulista. compartilhamento das informações possibilita aos fornecedores um planejamento e tomada de decisão mais eficiente.
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