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Terminologia logística APRESENTAÇÃO A missão da logística é levar até os consumidores os produtos produzidos, gastando menos recursos e tempo para realizar essa tarefa. Nesse processo, a logística pode integrar os mercados mundiais e, por isso, conta com uma terminologia bastante específica. Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer alguns dos termos empregados nas atividades logísticas. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Utilizar a nomenclatura das grandes áreas de integração da logística.• Aplicar termos específicos das áreas de estoques, transporte e processamento de pedidos.• Descrever os princípios básicos do supply chain management.• DESAFIO Suponha que você assumiu a gestão da empresa Biscoitos Garcia, uma pequena distribuidora de alimentos. Mediante o crescimento da Biscoitos Garcia, você deve convencer o conselho diretor da empresa a contratar uma equipe para profissionalizar a gestão logística da empresa. Apresente para a diretoria todo o escopo de termos usados na área de logística que possuem relação com o negócio da empresa e que, ao serem bem geridos, podem contribuir para o aumento das vendas dos produtos. INFOGRÁFICO A logística integra o mercado mundial em relações de comércio, por isso utiliza uma série de termos que visam facilitar o entendimento de todas as partes envolvidas. Você vai conhecer alguns deles. CONTEÚDO DO LIVRO Existem diversos termos utilizados exclusivamente nas rotinas logísticas. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer alguns em detalhes. Para embasar seus estudos, leia o trecho disponibilizado da obra Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. Inicie a leitura no título A logística empresarial é grande e importante. Boa leitura. LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO Giancarlo Giacomelli Terminologia logística Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar a nomenclatura das grandes áreas de integração da logística. � Conceituar termos específicos das áreas de estoque, transporte e processamento de pedidos. � Assimilar os conceitos de supply chain management. Introdução Definir a estratégia de produção, armazenamento e distribuição de pro- dutos não é tarefa fácil. Aspectos como características dos produtos, distância entre fornecedores e clientes, tipo de modal de transporte são importantes para definir o modelo mais indicado ao seu tipo de negócio. É importante salientar que a logística atua de forma global. Por isso, entender os termos usados em todo o mundo ajuda o gestor a compre- ender o impacto de cada parte na cadeia de suprimentos global. Os termos têm como objetivo alinhar informações e fazer com que o impacto que a logística representa nas operações organizacionais seja compreendido. Neste capítulo, identificaremos a nomenclatura das grandes áreas de integração da logística, conheceremos termos específicos das áreas de estoque, transporte e processamento de pedidos e aprenderemos sobre o conceito de supply chain management. Nomenclatura das grandes áreas de integração da logística A integração da logística, com suas diversas atividades, tornou-se funda- mental a partir do momento em que as empresas começaram a entender sua importância no contexto de suas operações. De acordo com Ballou (2006), a logística integrada versa sobre as atividades que envolvem movimentação e armazenagem de materiais do ponto de origem ao destino. Seu objetivo é o equilíbrio entre o custo da operação e o nível de serviço oferecido ao cliente. Para que a empresa tenha a logística integrada, é necessário o comparti- lhamento de informações e processos, a fim de garantir segurança nos dados, redução do tempo de resposta e atendimento em tempo real das necessidades dos consumidores (NOVAES, 2015). A Figura 1, a seguir, demonstra a evolução da logística. Podemos observar que as atividades eram fragmentadas até a década de 1960, em diversas para as áreas que envolviam desde a área de compras, armazenagem e transportes. Figura 1. Fragmentação de atividades até 1960. Fonte: Ballou (2006, p. 30). Com a integração, dois grandes grupos são consolidados em logística inbound (logística de suprimento), com atividades de compras e gerenciamento de materiais que envolvem todo o processo de armazenagem, movimentação e uso de sistemas informatizados. Já a logística outbound — ou seja, de distribuição — atua com o escoamento de produtos produzidos pelas empresas (BALLOU, 2006). Terminologia logística2 É importante que notemos a diferença que existe entre os dois termos supply chain management e logística. Para Pires (2009), a logística é uma parte dos procedimentos existentes na cadeia de suprimentos, que atua no planejamento, controle e fluxo de estoque de produtos e serviços e informações que são geradas pelos players desde o ponto de origem até o destino final, ou seja, o ponto de consumo. � Operador logístico — segundo Castiglioni e Minetto Junior (2014), é quem fornece serviços de logística ligados à área de movimentação e armazenagem, transporte de cargas, dentre outros. � Sistemas de informação logística — para que haja integração entre as áreas da logística, faz-se necessário o uso de sistemas que conectem as diversas áreas. O ERP é um sistema de gerenciamento da organização, que conecta áreas de vendas, compras e produção, a fim de otimizar os processos, reduzindo custos e interligando-os. O WMS sistema de gerenciamento de armazém tem papel importante no controle de dados e tarefas existentes no depósito de uma empresa. Isso porque lá estão contidos os maiores ativos da empresa, como matéria-prima e produto acabado (BALLOU, 2006). Segundo Ballou (2006), já no transporte, um sistema utilizado é o TMS (sistema de gerenciamento de transporte), que ajuda a controlar processos ligados ao deslocamento de carga, à manutenção de veículos e a custos. Como a frente ainda perfaz fatia significante do custo do produto, seu controle é primordial. � Just-in-time — este modelo, que quer dizer “na hora certa”, defende a ideia de se manter um estoque mínimo, estratégia essa baseada em produzir o necessário, quando necessário e na quantidade essencial. De acordo com Castiglioni e Minetto Junior (2014, p. 55): Esse modelo inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qua- lidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. Buscando melhorias contínuas do processo produtivo, tem como seu principal foco a redução de estoques. Diferencia-se da filosofia tradicional, que determina não parar a produção, visa à qualidade e flexibili- dade com base em alguns problemas de produção, que são qualidade, quebra de máquina e setup (preparação da máquina). 3Terminologia logística Na Figura 2, podemos perceber o funcionamento do sistema just-in-time: a demanda dispara a operação de fornecimento de insumos e produção interna para atendimento da demanda num ciclo que customiza a operação e reduz custo. Figura 2. Just-in-time. Fonte: Bertaglia (2016, p. 359). Antigamente, as empresas utilizavam o sistema JIC, que significa produção antecipada da demanda segundo o uso da capacidade máxima de produção que a fábrica possa ter. As organizações que utilizam esse modelo buscam otimização de proces- sos e custos, gerenciando de forma satisfatória suas operações de estoque e armazenagem. Cross-docking O objetivo do cross-docking (Figura 3) é reduzir o tempo de permanência dos produtos no centro de distribuição. De acordo com Bertaglia (2016), no cross-docking, os produtos que chegam ao centro de distribuição, em vez de serem armazenados como nos modelos convencionais, são movimentados para caminhões estacionados nas docas e imediatamente distribuídos para os clientes. Terminologia logística4 Segundo o autor, essa prática reduz consideravelmente os custos com armazenagem, manuseioe tempo de entrega dos produtos. Esses benefícios podem diminuir os custos do produto e aumentar as margens de lucro de uma empresa. Figura 3. Cross-docking. Fonte: Adaptada de Cunha (2017, documento on-line). Perceba que, nesse sistema, o produto não é armazenado, e o objetivo é que ele siga direto ao cliente final. Esse sistema exige colaboração e cooperação de todas as partes envolvidas, sendo a informação um ponto-chave para o sucesso do cross-docking, já que os centros de distribuição necessitam saber quais produtos e quando chegam aos centros para a formação da carga. Esse processo se torna mais aplicável em produtos que tenham curtos prazos de entrega e quantidades suficientes para preencher por completo um palete, a fim de que o transporte seja otimizado. Termos específicos das áreas de estoque, transporte e processamento de pedidos A logística atua em grandes áreas ligadas à gestão de estoque, ao processamento de pedidos e à gestão de transporte. Como a atuação se dá em operações que ultrapassam fronteiras, geralmente muitos dos termos usados têm nomenclatura internacional e, pelo constante uso, acabam estando em nosso dia a dia de forma comum. 5Terminologia logística Na gestão de estoque, é muito comum ouvirmos o termo curva ABC ou classificação ABC. Segundo Dias (2015), a curva ABC é uma ferramenta que possibilita entender a classificação de produtos em escala de prioridade, a fim de que os produtos sejam alocados de acordo com sua intensidade de uso, prioridade e custo. Acuracidade — consiste na comparação do estoque real, ou seja, o que está fisica- mente presente no estoque, com as informações que estão registradas no sistema. Em termos gerais, podemos dizer que a acurácia faz alusão à precisão (MARTINS; ALT, 2009). Inventário geral ou rotativo Toda organização deve controlar seu volume de produtos a fim de garantir que tenha o suficiente para atender à sua demanda. Para essa garantia, Dias (2015) e Pozo (2016) apresentam os seguintes dois conceitos, que devem ser levados em consideração. � Inventário geral — é a contagem de todos os insumos e produtos semiacabados e abacados que uma instituição possui. Geralmente, ele é feito uma vez por ano, e todos os produtos passam por uma contagem geral, exigindo a parada de toda a empresa para atuação direta nessa atividade. � Inventário rotativo — tem como premissa a análise de itens selecio- nados de acordo com uma programação da gestão de materiais, sem comprometer as atividades de toda a organização. Ele apresenta como vantagem a economia, uma vez que somente uma área é parada para a conferência de um determinado produto. Essa análise permite o controle e os ajustes na operação, com adequação de processos e monitoramento mais efetivo do estoque. ■ Estoque de segurança: utilizado em casos de rupturas na cadeia de abastecimento. ■ Estoque virtual: a sua vantagem é a redução dos níveis globais de estoque e o aumento no atendimento de pedidos. De acordo com Ballou (2006), quando ocorria a falta de um produto no estoque, a Terminologia logística6 venda era perdida ou o pedido ficava pendente. Graças a sistemas de informação, é possível conhecer os níveis de estoque em todas os pontos de estocagem de uma rede, criando-se, assim, um estoque virtual, permitindo que um pedido seja atendido com itens estocados em outros locais. ■ Estoque em trânsito: segundo Martins e Alt (2009), em cadeias onde a movimentação é lenta ou a distância é grande, os produtos em produção, ou mesmo que estão sendo direcionados para o armazém, levam um tempo para chegar ao local de destino. Sendo assim, este estoque de fato existe, porém ainda não está armazenado. ■ Fifo ( first-in, first-out) ou Peps (primeiro a entrar, primeiro a sair): segundo Pozo (2016), este método é utilizado para controle de esto- ques. Para efeito de controle de armazenagem e contábil, o produto obedece à ordem de entrada — quem entrou no estoque primeiro será o primeiro a sair. ■ Lifo (last-in, first-out) ou Ueps (último a entrar, primeiro a sair): ainda segundo Pozo (2016), essa metodologia é baseada na programação de entrada de produtos em estoque. Ele considera que o último produto a entrar deve ser o primeiro a sair. Em economia inflacionária, este método é utilizado a fim de se manter os preços mais próximos da realidade. ■ Picking: a área de picking refere-se à operação que acontece com as mercadorias logo após sua chegada ao recebimento, sendo separadas para as devidas áreas de estocagem. Processamento de pedidos Segundo Ballou (2006), o processamento de pedidos é composto pelas se- guintes etapas. � Preparação dos pedidos — fase em que o pedido é preparado para a entrega. Consiste em produzir, comprar ou separar produtos acabados em estoque. O pedido é embalado, a entrega é planejada e a documen- tação de embarque é preparada. É definida a prioridade da entrega, levando-se em consideração o destino, o prazo de validade, o menor prazo para entrega conforme informado ao cliente, as características físicas dos produtos e a complexidade dos itens a serem expedidos. Esta fase requer atenção redobrada, pois é quando costumam ocorrer erros de envio dos pedidos. 7Terminologia logística � Transmissão do pedido — com o uso de tecnologia, as informações sobre o produto podem ser repassadas diretamente para o PCP — Pla- nejamento e Controle de Produção. No caso de produto em estoque, a informação vai direto para o armazém. � Recebimento do pedido — nesta fase, composta por várias tarefas, é feita a conferência das informações, tais como preço da venda e quantidade de itens. Prepara-se a documentação da compra, verifica- -se a situação de crédito do cliente, ou se já efetuou o pagamento e se o pedido não foi cancelado. Estando tudo certo, o faturamento do pedido é realizado. � Relatório da situação do pedido — esta etapa fornece as informações necessárias para o cliente acompanhar o status do seu pedido. Com o código de rastreamento do vendedor ou da transportadora, o cliente consegue informações da localização do pedido e previsão de entrega. Transporte A atividade de transporte e distribuição é também conhecida como logística outbound, que permite que os consumidores finais possam ter acesso a variados tipos de mercadorias vindas de qualquer lugar no mundo. Segundo a Grant (2013), o transporte é realizado por diversos modais: aéreo, ferroviário, rodoviário, dutoviário, marítimo. � Modal rodoviário — é um serviço que tem como objetivo atender a rotas curtas e, como desvantagem, o menor volume de mercadorias em detrimento de outros modais. Ele utiliza as rodovias para os desloca- mentos e é o único modal capaz de movimentar cargas porta a porta (POZO, 2016). � Modal ferroviário — utiliza as ferrovias para os deslocamentos, tem como vantagem o grande volume de mercadorias e o menor custo. No entanto, como desvantagem, o maior tempo de deslocamento e segurança impede que uma maior variedade de mercadorias possa ser movimentada. � Modal aéreo — caracterizado pela alta velocidade no deslocamento de produtos e pelo alto custo. Ele utiliza aviões de passageiros e outros específicos de carga, para movimentar produtos dos mais variados e que exigem menor prazo de entrega. Terminologia logística8 � Transporte por dutos — apresenta-se de forma lenta, no entanto, sua característica de movimentação 24 horas e 7 dias por semana representa sua maior vantagem. � Transporte marítimo — caracterizado pelo alto volume de merca- dorias, baixo preço de frete e maior tempo de deslocamento. É muito utilizado para deslocar mercadorias entre países. Existem diversos tipos de navios para cargas específicas, como o Ro-ro para automóveis, o Porta Contêiner, como o próprio nome diz, que carrega diversos tipos de contêiner, os navios petroleiros e graneleiros, para combustível e granéis, respectivamente (GRANT, 2013). � Navegação de interior —as mercadorias são movidas em riosnave- gáveis, com o desafio, no Brasil, do cruzamento de pontes que nem sempre atendem ao tamanho das barcaças (GRANT, 2013). � Milk Run — segundo Ching (2010), é um sistema que objetiva o trans- porte em menor quantidade de mercadorias, seja de vários fornecedores para um cliente. Seu nome literalmente significa “corrida do leite”. Como exemplo, podemos apresentar o processo de coleta de leite que acontece nas pequenas fazendas para uma cooperativa. Seu uso é muito comum em diversas empresas da cadeia logística e permite adequações quando se refere a volumes diferenciados de mercadorias. � Roteirização de cargas — segundo Pozo (2016), ela busca dar dife- rencial competitivo às organizações por meio de um serviço rápido, constante e que atenda à demanda variada. O planejamento utilizado na formação de rotas permite a redução de custo no melhor uso dos meios de transporte e o aumento do nível de serviço oferecido ao cliente. � OTM (operador de transporte multimodal) — segundo Castiglioni e Minetto Junior (2014), o operador multimodal de cargas tem licença para operar conectando variados tipos de transporte, emitindo somente um contrato de transporte e facilitando o controle do embarcador. � Embalagens no transporte — as embalagens têm um papel impor- tante no processo de deslocamento de mercadorias. Quando pensamos no transporte internacional, algumas mercadorias são exportadas em embalagens de madeira, normalmente caixas e paletes, para facilitar a movimentação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), junto ao governo, instituiu uma instrução normativa n. 32, que institui que todas as mercadorias que estejam sendo transportadas devem passar por procedimento fitossanitário, a fim de garantir segurança no controle de pragas (BRASIL, 2015). 9Terminologia logística � Contêiner — segundo Castiglioni e Minetto Junior (2014), ele permite o transporte de diversos tipos de mercadorias, até as refrigeradas. Em diversos tamanhos, para serem usados em aviões, navios e caminhões, e em metal, ajuda a garantir a segurança das mercadorias. É muito utilizado no transporte de longas distâncias. Uma grande vantagem é poder reutilizá-lo várias vezes. Nas operações de exportação e importação, os países, a fim de proteger suas fronteiras na entrada de pragas, exigem um procedimento chamado de fumigação. As caixas e embalagens de madeira devem passar por um procedimento em que ficam em quarentena e recebem a adição de um composto químico que visa à eliminação de pragas (BRASIL, 2015). Terminologia logística David (2016) cita do Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia de Supri- mentos, o conceito de terminologia logística, ou gestão da cadeia de suprimento, como o planejamento e gerenciamento de todas as atividades envolvidas em compra e aprovisionamento, conversão e de gerenciamento logístico. Igualmente importante, inclui a coordenação e colaboração com parceiros, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços tercei- rizados e clientes. Essencialmente, a gestão da cadeia de suprimento integra gerenciamento de oferta e demanda nas empresas e entre elas. Para Ching (2010, p. 5): Supply chain é todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades em- presariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. A gestão do supply chain é uma forma integrada de planejar e controlar o fluxo de mercadorias, informações e recursos, desde os fornecedores até o cliente final, procurando administrar as relações na cadeia logística de forma cooperativa e para o benefício de todos os envolvidos. Terminologia logística10 BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa no. 32, de 23 de setembro de 2015. Diário Oficial da União, 24 set. 2015. 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Administração de materiais e recursos patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: El- sevier, 2015. PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2016. Leitura recomendada NOGUEIRA, A. S. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São Paulo: Editora Atlas, 2012. 11Terminologia logística DICA DO PROFESSOR Os iniciantes na área de logística irão se deparar com uma série de expressões totalmente desconhecidas do público geral. No vídeo a seguir, apresentaremos algumas delas. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Os principais objetivos da logística relacionam-se com os processos necessários para que o cliente receba as mercadorias com segurança, no menor tempo possível e com custos de transporte cada vez menores. A partir desses objetivos, surgiram algumas estratégias empresariais. Um delas se caracteriza por expedir as mercadorias recebidas nas docas de entrega para o destino final, sem a utilização de armazenamento intermediário. Como é chamada esta operação? A) Just-in-time. B) Cross-docking. C) ERP. D) Drawback. E) Kanban. As embalagens têm um papel central nos operações logísticas, executam diversas funções, como proteger os produtos transportados, evitando danos durante sua movimentação; manter os produtos acondicionados corretamente durante seu armazenamento; e servir como ferramenta de identificação do que está sendo transportado, a fim de otimizar o tempo e a organização do processo. Um dos 2) modelos mais utilizados de embalagens no processo logístico é o: A) Big-bag. B) Intermodal. C) Housekeeping. D) Contêiner. E) WMS. 3) Por contemplar diversas transações internacionais, a logística conta com uma série de termos originários do inglês, um dos mais comuns é Supply Chain Managament que se refere a: A) Administração da cadeia de suprimentos. B) Sistemas de armazenagens. C) Sistemas de gestão de estoques, também conhecidos como WMS. D) Planejamento de recursos do negócio. E) Destinação dos recursos utilizados na produção e na otimização do transporte. 4) O enterprise resource planning (ERP) é uma das ferramentas mais conhecidas da logística, e é característico de qual área da logística integrada? A) Rede de instalações. B) Armazenamento, manuseio de materiais e embalagem. C) Processamento de pedidos. D) Estoques. E) Transportes. 5) Um modelo de gestão de estoques inspirado no diagrama de pareto é: A) CRM. B) Classificação ABC. C) Kaizen. D) RFID. E) Unitização. NA PRÁTICA Entender a terminologia utilizada em cada área profissional, é fundamental para que o funcionário exerça corretamente suastarefas. Veja a aplicação da terminologia logística no dia a dia de um profissional da área. SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Glossário de termos utilizados na logística Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Glossário descomplicado - o seu dicionário de logística Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Supply Chain Management - Cadeia de suprimento Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! WMS - Sistema de Gerenciamento de Armazém Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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