Depressão e Suicídio: Prevenção e Tratamento

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ENFERMAGEM 
Anna Beatriz B. A. de Paula
Caoane Vitoria Santos de Oliveira
Daniela V. F. Petrosino
Giovanna Berti de Lima
Larissa Aveiro do Carmo 
Larissa Gabrielle C. Belandrino
Viviane Aparecida Tuboi
DEPRESSÃO E SUICÍDIO
São Paulo
2020
Sumário
1.	Introdução	3
2.	Objetivos	6
3.	Cronograma	7
4.	Bibliografia	8
1. Introdução
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que a saúde é um estado de completo bem-estar, o que compreende os estados físicos, mentais e sociais e não somente a ausência uma patologia ou enfermidade em geral.
A depressão é um transtorno mental que afeta a mente e o corpo, e que apresenta sintomas físicos e psicológicos variando de pessoa para pessoa, essa doença é acometida em todas as faixas etárias, sendo afetadas por mais de 300 milhões de pessoas, e no Brasil, cerca de 15,5% da população tem o risco de adquirir em algum momento da vida. Em casos mais extremos pode levar a suicídio, sendo essa a segunda principal causa de morte em pessoas com idade entre 15 e 29 anos (Opas Brasil)
A ascendência da depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, sendo apenas o transtorno em si ou correlacionada a algum transtorno físico segundo a OMS.
O maior grupo de risco para suicídio de alguns países é de pessoas com mais de 65 anos de idade, aumentando com o tempo. Estudos mostram que a maioria dos idosos que morreram através do suicídio, tinha algum transtorno mental, e que de 71% a 90% sofriam com algum grau de depressão (Cavalcante, Fátima; Minayo, Maria Cecília; Mangas, Raimunda Matilde) 
A depressão tem diversas causas, desde um histórico familiar, eventos estressantes ou traumatizantes (abuso sexual durante a infância, problemas financeiros, divorcio, luto), também uso de remédios (Prolopa), doenças graves (câncer, HIV) e falta de controle sobre seu destino, provavelmente desencadeado de um transtorno de ansiedade. (OMS)
Como é atingida em 20% das mulheres ao longo da vida, alguns dos fatores biológicos como o ciclo menstrual, parto e menopausa e pressões sociais, faz das mulheres mais atingidas que os homens, que são cerca de 12%. (lMackenzie, Kwame 2001) (MS).
Apesar de existir vários tipos de depressão sendo uns mais graves que outra — depressão atípica, psicótica, e transtorno depressivo maior — todos possuem sintomas similares como, sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa assim como insônia ou sonolência. (MS, ministério da saúde)
Existem diversos tratamentos eficazes para depressão, tanto por medicamentos como ajudas psicológicas: conversar sobre sentimentos com pessoas de confiança, buscar ajuda de profissionais (agentes de saúde, médicos especializados), fazer atividades das quais gostava e preservar relações pessoais (continuar em contato com família e amigos). (OPAS BRASIL). 
Exercícios físicos também são de grande ajuda ao combate da depressão. Acontece que a Depressão é associada a uma perda de neurotransmissores, como a serotonina, e o exercício físico aumenta os níveis desses neurotransmissores, ou seja, o exercício estimula a produção deles. Também há uma teoria que diz que os exercícios físicos aliviam os sintomas da depressão por tirar o foco do estresse vindo de estressores ambientais. (PMC US Nacional Library of Medicine, Institutos Nacional de Saúde.)
O tratamento usando métodos farmacêuticos também são extremamente eficazes, 90-95% dos pacientes apresentam melhora quase total dos sintomas utilizando os antidepressivos. É excepcionalmente importante que o paciente complete o tratamento conforme indicação médica, pois uma vez que seja interrompido por conta própria ou esteja sendo feito o uso dos medicamentos de forma inadequada, há uma chance maior de cronificação. Não há um tipo melhor de antidepressivo, o médico vai prescrever o melhor deles para a pessoa de acordo com o subtipo da depressão. (OMS, Landim, Lucyla; 2012) 
Menos da metade das pessoas do mundo tem acesso a diversos tratamentos eficientes que existem para depressão. Uma das principais restrições é a falta de recursos, de profissionais capacitados e descrédito social afiliado aos transtornos mentais. (PiniI, Jéssica; WaidmanII, Maria Angélica; 2011) 
A depressão pode levar ao suicídio no pior dos casos, e estão concentrados em 79% em países com baixa renda, apesar de que em países de alta renda a relação entre distúrbios suicidas e mentais (depressão e abuso do álcool) estão bem determinados, diversos casos de suicídio ocorrem de forma enfatizada em momentos de tribulações com uma crise na capacidade de enfrentar frustrações da vida como, problemas financeiros, términos de relacionamento, ou dores crônicas e doenças. Apesar disso, os desastres, violências, abusos, conflitos e isolamento estão altamente associados com o comportamento suicida. (Em grupos fragilizados como, indígenas, LGBTI’s e pessoas privadas de liberdade) (OPAS, Figueiredo, Ana Elisa, 2015) 
Quando comparada com as taxas de suicídio de diferentes países, a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil é uma das mais baixas. Em números absolutos, porém, o Brasil está entre os dez países com maior número de mortes por essa causa, (...) os suicídios representam 0,8% do total de óbitos dos brasileiros (Vidal, Contijo, Lima; 2013)
Métodos recorrentes de suicídio são por uso de armas de fogo e enforcamento, mas estima-se que cerca de 20% dos suicídios globais acontecem por auto envenenamento com pesticidas. (OPAS; 2018) 
O suicídio é uma questão complexa que exige muitos esforços para prevenção como, descrédito dos estigmas em torno dos transtornos mentais e do suicídio, modos de prevenir e controlar são reduzindo o acesso aos meios utilizados (como os pesticidas, armas de fogo e certas medicações), introdução de políticas para reduzir o uso nocivo de álcool e identificação precoce, tratamento e cuidado de pessoas com transtornos mentais ou por uso de substancias, dores crônicas e estresse emocional agudo mas é muito importante saber que o suicídio é evitável (OPAS/OMS; 2018) 
2. Objetivos
Geral: Orientar os graduandos quanto à importância do reconhecimento precoce da depressão e suas complicações
Específicos: 
· Promover reflexão visando a desmistificar os preceitos sobre a depressão e suicídio. 
· Incentivar debate que fomente a valorização da vida.
	
3. Cronograma
 
	Cronograma
	Atividades
	11/03
	16/03
	18/03
	20/03
	25/03
	30/03
	01/04
	Elaboração da introdução
	
	
X
	
X
	
X
	
X
	
	
	Pesquisa de métodos
	X
	
	X
	
	
	
	
	Elaboração de objetivo
	X
	
	
	
	
	
	
	Cronograma
	
	
	
	
	X
	
	
	Realização da capa
	
	X
	
	
	
	X
	
	Elaboração do sumário
	
	
	
	
	
	
X
	
	Pesquisa de anexos
	
	
	
	
	X
	
	
	Organização de referências
	
	
	
	
	
	
X
	
	NP1
	
	
	
	
	
	
	X
4. Bibliografia
Cavalcante, Fátima; Minavo, Maria Cecília; Mangas, Raimunda Matilde- Diferentes faces da depressão no suicídio em idosos, 2012.
Figueiredo, Ana Elisa; At all- influências dos problemas e conflitos familiares nas ideações e tentativas de suicídio de pessoas idosas; 2015
influências dos problemas e conflitos familiares nas ideações e tentativas de suicídio de pessoas idosas
Institutos Nacional de Saúde.
Landim, Lucyla; At all- Relação médico-paciente: entre o desejável e o possível na atenção primária à saúde; 2012.
Mackenzie, Kwame- Depressão, 2001
Nakakura, Gracy- Depressão e Suicídio: A Depressão Pode Levar ao Suicídio?
Nieman, Peter - Psychosocial aspects of physical activity
Organização mundial da Saúde
Organização Pan-americana da Saúde 
PiniI, Jéssica; WaidmanII, Maria Angélica- Fatores interferentes nas ações da equipe da Estratégia Saúde da Família ao portador de transtorno mental; 2011.
PMC US Nacional Library of Medicine
Portal do governo do Mato Grosso do Sul
Vidal, Carlos Eduardo; Gontijo, Eliane Costa; Lima, Lúcia Abelha - Tentativas de suicídio: fatores prognósticos e estimativa do excesso de mortalidade 2013