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SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL SUS · Conquista da sociedade · Movimento social que avança apesar do contexto neoliberal e de globalização econômica em nível mundial É um sistema regionalizado e hierarquizado que integra o conjunto das ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo pode público. A iniciativa provada participa do Sistema em caráter complementar. União, Estados, Distrito Federal e Municípios, possuem competências e funções específicas, porém articuladas entre si, o que caracteriza os três níveis de gestão do Sistema – o Federal, o Estadual e o Municipal, que compartilham as responsabilidades de promover a articulação e a integração dentro do SUS, assegurando o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde. Foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde de nº 8.080/90, e pela Lei nº 8.142/90, que, dentro outros, tratam da participação comunitária na gestão do Sistema. A participação da sociedade na definição das políticas públicas de saúde, no planejamento e no controle da execução das ações e serviços de saúde, se dá por meio dos Conselhos de Saúde, existentes nos três níveis de gestão. · Processo de implantação do SUS As normas operacionais são os instrumentos que orientam esse processo, definindo as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e municípios possam assumir as responsabilidades e prerrogativas dentro de Sistema. Definem as estratégias e os movimentos tático-operacionais que reorientam a operacionalidade do Sistema, a partir da avaliação periódica de implantação e desempenho do SUS. · Gestão do SUS em cada esfera de governo GESTORES Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo designados para o desenvolvimento das funções do Executivo na saúde, ou seja: no âmbito nacional, o Ministro da Saúde; no âmbito estadual, o Secretário de Estado da Saúde; no âmbito municipal, o Secretário Municipal de Saúde. Ser gestor do SUS compreende a atividade e responsabilidade de comandar um sistema de saúde – municipal, estadual ou nacional, exercendo as funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. O conjunto de conhecimentos e práticas de gestão necessárias para a implementação das políticas públicas na área da saúde é o que se denomina de funções gestoras. Ministro da Saúde Formulação de políticas nacionais de saúde, planejamento, normalização, avaliação e controle do SUS em nível nacional. Financiamento das ações e serviços de saúde por meio da aplicação/ transferências intergovernamentais de recursos públicos arrecadados. Secretário Estadual de Saúde Formulação da política estadual de saúde, coordenação, planejamento, regulação complementar e controle do SUS em nível estadual. Financiamento com recursos próprios e transferidos pela esfera federal. Secretário Municipal de Saúde Formulação da política municipal de saúde, planejamento, regulação complementar, controle e prestação de serviços de saúde diretos ou por meio de referências intermunicipais. Financiamento com recursos próprios e com recursos transferidos pelo gestor federal e estadual do SUS. · PRINCÍPIOS DO SUS · Princípios doutrinários: Universalidade: saúde como direito de todos e cabe ao Estado assegurar esse direito. Equidade: o objetivo da equidade é diminuir as desigualdades tratar diferente os desiguais: oferecer mais para quem precisa mais. Integralidade: significa considerar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Integração das ações: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. *Atuação intersetorial de diferentes áreas. Dimensão: técnica/ administrativa/ financeira/ política. Do homem como ser pleno no âmbito: físico/ psíquico/ social/ espiritual. - Atenção básica - Média complexidade - Alta complexidade · Princípios organizativos: Participação popular: A democratização deve estar presente no dia-a-dia do Sistema. *Criação de conselhos e conferências de saúde tem como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. CONSELHOS: devem existir nos três níveis de governo, são deliberativos, de caráter permanente e compostos com a representatividade de toda a sociedade. Composição paritária: - metade de usuários - outra metade de trabalhadores e gestores. CONFERÊNCIAS: são fóruns com representação de vários segmentos sociais que se reúnem para propor diretrizes, avaliar a situação de saúde e ajudar na definição da política de saúde. Descentralização e comando único: descentralizar significa poder e responsabilidades entre os três níveis de governo. *Prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização pelos cidadãos. Regionalização e hierarquização: Território: ‘Esta forma de ver o território, como espaço em permanente construção, traz a noção de classes sociais para explicar os movimentos e a organização do espaço.’ (Najar, 1998) LEI 8080/90 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção, e recuperação da saúde; a organização e o funcionamento dos serviços; estabelece os papéis das três esferas de governo. I. Universalidade II. Gratuidade III. Integralidade IV. Equidade V. Descentralização VI. Regionalização e hierarquização VII. Controle social VIII. Resolutividade/ racionalização “Art. 3º. –A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.” LEI 8.142/90 – Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área a saúde. - Normas Operacionais Básicas (NOB) 93, 96. - Norma Operacional de Assistência a Saúde (2000) - Pacto de Gestão (2006) ATENÇÃO A SAÚDE: Resolutivo, Integralidade, Acolhimento, Humanização, Vinculo médico-paciente. “...o SUS se constrói no cotidiano de todos aqueles interessados na mudança da saúde no Brasil. Entendê-lo é uma boa forma de fortalecer a luta pela sua construção.” (Cunha J.J.P., Cunha Rosani R.E., 1998) PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL · O Sistema Único de Saúde nos trouxe a ampliação da assistência à saúde para a coletividade. · O SUS foi a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular como um de seus princípios (art. 198, inciso III, CF/88). REFORMA SANITÁRIA Compreendida como um processo político e democratizador da saúde teve sua legitimação na constituição de 1988, com a garantia da saúde como direito de todos e dever do Estado, definindo como diretrizes legais a descentralização, o atendimento integral e a participação da comunidade. CONTROLE SOCIAL Um dos fatores mais importantes para o sucesso na implantação do SUS – é a capacidade que a sociedade civil tem de interferir na gestão pública, colocando as ações do Estado na direção dos interesses da comunidade. PARTICIPAÇÃO POPULAR É a garantia que a população tem de poder participar do processo de formulação das políticas de saúde e o controle de sua execução, em todos os níveis de governo. Esta participação ocorre através: - das Conferências de Saúde; - dos Conselhos de Saúde; - dos Conselhos Gestores da Unidade. Conselhos e Conferências de Saúde: é neles que se dá a participação da comunidade na fiscalização e na condução das políticas de saúde, garantida a partir da Lei n. 8.142/90, que instituiu os Conselhos e as Conferências de Saúde, como instâncias de controle social no SUS, nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal). Conselhos de Saúde: Órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo (com poder de decisão), composto com representatividade de toda sociedade. Sua composição deve ser paritária (50% dos membros sejamrepresentantes dos usuários, 25% dos profissionais e trabalhadores de saúde e outros 25% dos gestores e prestadores de serviço). Função: discutir as ações dos serviços de saúde. - Toma conhecimento da realidade da comunidade, do bairro e do trabalho da Unidade de Saúde. - Discute junto à população usuária, a administração e os trabalhadores de saúde um plano de trabalho da Unidade, decidindo prioridades e programas a serem desenvolvidos. - Avalia o atendimento e propõe melhorias. - Discute o plano e gastos dos recursos financeiros do SUS. - Discute os recursos humanos, materiais e condições de trabalho necessárias. - Propões treinamento e reciclagem para funcionários. - Busca e cobra informações no CSM e outros órgãos competentes. *O trabalho do Conselho de Saúde não é só dentro da Unidade de Saúde, suas atividades na comunidade, no bairro, nos locais de trabalho, nas escolas, igrejas, discutindo outras questões do saneamento básico, meio ambiente e educação, fortalecem a organização independente e a mobilização de toda a população. Além disso, o Conselho propicia maior integração entre os trabalhadores de saúde e a população usuária, porque lutam por objetivos comuns. NÃO é função: - Administrar: o Conselho de Saúde não pode ser confundido com função administrativa do poder executivo. - Reivindicar: questões salariais devem ser levadas aos sindicatos ou comissões de funcionários. Conferências de Saúde: Fóruns que acontecem a cada quatro anos, promovidos nos níveis Federal, Estadual e Municipal, com representação de vários segmentos sociais, cuja finalidade é propor diretrizes, avaliar a situação da saúde e assim, definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde. Conselhos Gestores das Unidades de Saúde: Órgãos máximos de decisão, com a função de implementar a política de saúde em sua área de abrangência (local) *Todas as Unidades Básicas de Saúde deverão ter seus Conselhos Gestores. É formado por pessoas que frequentam e trabalham na Unidade de Saúde, mas como é difícil ter todos presentes nas reuniões, são eleitos representantes dos trabalhadores, dos usuários e do gestor. Os representantes se fazem necessários porque as reuniões discutem problemas locais, assim é preciso ter a opinião de quem dirige a Unidade, de quem trabalha nela e de quem recebe os serviços, todos juntos buscando soluções. Como são escolhidos esses representantes? - Usuários: são escolhidos por meio de votação realizada na Unidade de Saúde, pelos moradores da região. Os representantes da população usuária irão levar para o Conselho os interesses e as necessidades das comunidades, do bairro e da população. Fazem, portanto, a ligação entre o Conselho de Saúde e outras formas de organização, divulgando também o trabalho do Conselho para a população usuária. Planejar ações em conjunto com o Conselho, acompanhar, avaliar, e retornar com as discussões e informações para a população. - Trabalhadores: são escolhidos por meio de votação ou aclamação realizadas na Unidade de Saúde, pelos trabalhadores dessa Unidade. O representante dos funcionários leva para o Conselho os interesses e necessidades sentidas dentro da Unidade de Saúde e no atendimento a população. *Ser representante do Conselho não significa ser ou substituir a direção, nem ter remuneração ou privilégios. - Gestores: o gerente é conselheiro permanente e indica outros profissionais que possam representá-lo nas reuniões, inclusive com capacidade de decisão. O representante da administração (diretoria) tem o papel de concretizar as diretrizes da Secretaria Municipal de Saúde dentro das Unidades, cumprindo as decisões do Conselho. Buscar, cobrar e repassar informações e conhecimentos necessários para o bom funcionamento do Conselho e dos serviços de saúde, fazendo a ligação com as secretarias. Legislações pertinentes Constituição Federal de 1988, artigo 198, inciso III. Lei n. 8.142/90 – Dispões sobre a participação da comunidade na gestão do SUS. Lei n. 12.546/98 – Dispõe sobre o Conselho Municipal de Saúde. Decreto n. 53.990/2003 – Confere nova regulamentação à Lei n. 12.546/98, dispondo sobre as competências, a composição, a organização e a forma de funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, bem como a Conferência Municipal de Saúde. Resolução n. 333 de 04/11/2013 do Conselho Nacional de Saúde: definições sobre Conselho de Saúde, criação, organização, estrutura, funcionamento e competência. Decreto n. 44.658/2004: regulamenta a organização dos Conselhos Gestores nas Unidades Básicas de Saúde e nas Coordenadorias de Saúde das Subprefeituras. Resolução 08/04 – CSM/SMS e resolução 3/13 – CSM/SMS: tratam dos processos eleitorais entre os representantes dos usuários e dos trabalhadores de saúde para os Conselhos Gestores. “A cidadania não é atitude passiva, mas ação permanente, em favor da comunidade”. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA “É mais importante saber que paciente tem a doença, do que, que doença o paciente tem.” CONCEITO: estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde. IMPLANTAÇÃO: - início em 1994; - 3.000 a 4.500 pessoas; - devem realizar cadastramento de todas as famílias, por meio de visita domiciliária. OBJETIVO GERAL: contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do SUS, imprimindo uma nova dinâmica de atuação, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população. ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA: a equipe de saúde da família deve trabalhar com a definição de um território de abrangência, que significa a área sob sua responsabilidade. CADASTRAMENTO: as equipes de saúde deverão realizar o cadastramento das famílias através de visitas aos domicílios, segundo a definição da área territorial pré-estabelecida para a adscrição. INSTALAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: deverão ser instaladas nos postos de saúde, centros de saúde ou unidades básicas de saúde já existentes nos municípios, ou naquelas a serem reformadas ou já construídas de acordo com a programação municipal em áreas que não possuem atendimento de saúde. RESPONSABILIDADE DA ESF: - acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada; - as equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade; - busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas às equipes saúde da família. EQUIPE DE SAÚDE: - 1 médico; - 1 enfermeiro; - 1 auxiliar/ técnico de enfermagem; - até 12 agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com: - 1 dentista; - 1 auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental - NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) A base de atuação das equipes de saúde da família são as unidades básicas de saúde, incluindo as atividades de: - internação domiciliar; - visita domiciliar. DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE: para planejar e organizar adequadamente as ações de saúde, a equipe deve realizar o cadastramento das famílias da área de abrangência e levantar indicadores epidemiológicos e sócio econômicos. REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA: em conformidade com o princípio da integralidade, o atendimento na ESF deve, em situações específicas, indicar o encaminhamento do paciente para níveis de maior complexidade. NASF: é constituído por equipes de profissionais de diferentes áreas de conhecimento que buscam a integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por meio da complementação do trabalho da ESF apoiando com profissionais qualificados. É formado no mínimo por três (ou cinco) profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes: médico acupunturista, assistente social, profissional da educação física, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico ginecologista,médico homeopata, nutricionista, médico pediatra, psicólogo, médico psiquiatra e o terapeuta ocupacional. - NASF 1: deverá ser composto por no mínimo 5 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes. R$20.000, 00 a cada mês, repassado diretamente do FNS aos FMS. (5 a 20 ESF) - NASF 2: deverá ser composto por no mínimo 3 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes. R$ 6.000, 00 a cada mês. (3 ESF) ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM AS EQUIPES: - conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis; - identificar os problemas de saúde e situações de risco; - elaborar com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas de saúde; - valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança, afeto e respeito; - realizar visitas domiciliares; - resolver os problemas de saúde no nível de atenção básica; - garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contra-referência; - prestar assistência integral à população; - coordenar, participar e/ou organizar grupos de educação para a saúde; - promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade; - fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, direito a saúde, entre outros; - incentivar a formação e/ou participação ativa da comunidade nos CLS e CMS; - auxiliar na implantação do Cartão Nacional de Saúde. PAPEL DO MÉDICO - realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade; - realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros); - realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; - encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário; - indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilidade pelo acompanhamento do usuário; - contribuir, realizar e participar das atividades de Educação Permanente de todos os membros da equipe; - participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB. DESAFIOS: - resolutividade da APS; - qualidade da atenção; - aumento de cobertura. IMPLANTAÇÃO DO ESF ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA O Município deverá cumprir os seguintes requisitos: · Estar habilitado na NOB/96; · Elaborar projeto de implantação de ESF/ ESB e ACS de acordo com suas diretrizes; · Ter aprovação da implantação de ESF / ESB e ACS pelo Conselho Municipal de Saúde; · Garantir infraestrutura de funcionamento da Unidade Básica de Saúde da equipe; · Garantir a inclusão da proposta de trabalho das equipes no Plano Municipal de Saúde; · Integrar as equipes na rede de serviços de saúde complementares de forma a garantir a referência e a contra-referência quando os problemas exigirem o encaminhamento para outros pontos de atenção da rede; · Garantir educação permanente para todos os profissionais das equipes; · O cadastramento da USB será em consonância com as normas do cadastro nacional de estabelecimento de saúde; · Ter uma equipe mínima com medico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e de até 12 ACS por equipe; · Ter um profissional Coordenador Geral da ESF em municípios com número acima de 5 ESF e em municípios com número acima de 100 ACS; · 1 enfermeiro para até 30 ACS; · Implantar o Sistema de Informação de Atenção Básica – SIAB; · Definir a área de abrangência de cada ESF que deverá ter no mínimo 2.400 pessoas e no máximo 4.000 pessoas, e cada ACS é responsável por no mínimo 400 pessoas e no máximo 750 pessoas. A média recomendada é de 3000 habitantes; · Garantia de fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados; · Curso introdutório/ até 3 meses após a implantação da ESF; · Cumprir as normas estabelecidas pelas diretrizes de ESF e ACS; · Definir no plano de saúde as características, objetivos, metas e mecanismos de acompanhamento da ESF visando à organização do sistema local; · Garantir a infraestrutura (recursos) – manutenção; · Manter atualizado o cadastro no Sistema Nacional de Informação em Saúde; · A portaria 1886/97 estabelece que a equipe trabalhe em tempo integral, portanto todos os membros da equipe devem cumprir jornada de trabalho de 40h/semanais; · Estimular e viabilizar a capacitação dos profissionais; Processo de implantação de equipes O município que deseja ampliar as equipes deve seguir os seguintes passos: · Enviar ofício a Gerência Regional de Saúde solicitando ampliação; · Indicar a população que será atendida (distrito, bairro e população); · Local (unidade) de trabalho da equipe; · Contratos de trabalho dos membros da equipe; · Compete a Gerência Regional de Saúde analisar a solicitação do município, preenchendo o Roteiro Síntese. Os documentos enviados pelos municípios ficam arquivados na Regional. · Se o município tiver pendências, a Regional deve fazer supervisão das pendências antes de emitir a DI. *A decisão de emitir a Declaração de Incentivo (DI) é da Regional de Saúde. · A regional envia a DI e o Roteiro Síntese para a Coordenação Estadual do PSF. DECLARAÇÃO DE INCENTIVO: documento onde o Prefeito Municipal ou o Secretário Municipal de Saúde concorda com os valores dos incentivos estipulados. À Coordenação Estadual compete encaminhar a DI para a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e posteriormente ao Departamento de Atenção Básica (DAB)/ Ministério da Saúde. DAB encaminha a DI à Comissão Intergestores Tripartite (CIP) para aprovação e após providencia a publicação da portaria de qualificação das Equipes. Prazo para entrega das DI - se a DI chegar a Coordenação do PSF até o dia 20 do mês, haverá tempo hábil de enviá-la à CIB para homologação e depois à Brasília até o dia 26 do mês. - uma vez que o município envie a DI, ele poderá cadastrar a equipe no SIAB e isto deverá ser feito até o ultimo dia útil do mês em curso. Se tudo isso acontecer o município receberá o incentivo a contar da competência do mês seguinte. - se os prazos não forem respeitados, o município terá os seus repasses postergados em um mês.
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