Buscar

P1 - Resumo APS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL
SUS
· Conquista da sociedade
· Movimento social que avança apesar do contexto neoliberal e de globalização econômica em nível mundial
É um sistema regionalizado e hierarquizado que integra o conjunto das ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo pode público. A iniciativa provada participa do Sistema em caráter complementar.
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, possuem competências e funções específicas, porém articuladas entre si, o que caracteriza os três níveis de gestão do Sistema – o Federal, o Estadual e o Municipal, que compartilham as responsabilidades de promover a articulação e a integração dentro do SUS, assegurando o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde.
Foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde de nº 8.080/90, e pela Lei nº 8.142/90, que, dentro outros, tratam da participação comunitária na gestão do Sistema.
A participação da sociedade na definição das políticas públicas de saúde, no planejamento e no controle da execução das ações e serviços de saúde, se dá por meio dos Conselhos de Saúde, existentes nos três níveis de gestão.
· Processo de implantação do SUS
As normas operacionais são os instrumentos que orientam esse processo, definindo as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e municípios possam assumir as responsabilidades e prerrogativas dentro de Sistema.
Definem as estratégias e os movimentos tático-operacionais que reorientam a operacionalidade do Sistema, a partir da avaliação periódica de implantação e desempenho do SUS.
· Gestão do SUS em cada esfera de governo
GESTORES
	Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo designados para o desenvolvimento das funções do Executivo na saúde, ou seja: no âmbito nacional, o Ministro da Saúde; no âmbito estadual, o Secretário de Estado da Saúde; no âmbito municipal, o Secretário Municipal de Saúde.
	Ser gestor do SUS compreende a atividade e responsabilidade de comandar um sistema de saúde – municipal, estadual ou nacional, exercendo as funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria.
	O conjunto de conhecimentos e práticas de gestão necessárias para a implementação das políticas públicas na área da saúde é o que se denomina de funções gestoras.
Ministro da Saúde
	Formulação de políticas nacionais de saúde, planejamento, normalização, avaliação e controle do SUS em nível nacional. Financiamento das ações e serviços de saúde por meio da aplicação/ transferências intergovernamentais de recursos públicos arrecadados.
Secretário Estadual de Saúde
	Formulação da política estadual de saúde, coordenação, planejamento, regulação complementar e controle do SUS em nível estadual. Financiamento com recursos próprios e transferidos pela esfera federal.
Secretário Municipal de Saúde
	Formulação da política municipal de saúde, planejamento, regulação complementar, controle e prestação de serviços de saúde diretos ou por meio de referências intermunicipais. Financiamento com recursos próprios e com recursos transferidos pelo gestor federal e estadual do SUS. 
· PRINCÍPIOS DO SUS
· Princípios doutrinários:
Universalidade: saúde como direito de todos e cabe ao Estado assegurar esse direito. 
Equidade: o objetivo da equidade é diminuir as desigualdades tratar diferente os desiguais: oferecer mais para quem precisa mais.
Integralidade: significa considerar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. 
Integração das ações: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação.
*Atuação intersetorial de diferentes áreas.
Dimensão: técnica/ administrativa/ financeira/ política.
Do homem como ser pleno no âmbito: físico/ psíquico/ social/ espiritual.
- Atenção básica
- Média complexidade 
- Alta complexidade
· Princípios organizativos:
Participação popular: A democratização deve estar presente no dia-a-dia do Sistema. 
*Criação de conselhos e conferências de saúde tem como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. 
CONSELHOS: devem existir nos três níveis de governo, são deliberativos, de caráter permanente e compostos com a representatividade de toda a sociedade.
Composição paritária:
	- metade de usuários
	- outra metade de trabalhadores e gestores.
CONFERÊNCIAS: são fóruns com representação de vários segmentos sociais que se reúnem para propor diretrizes, avaliar a situação de saúde e ajudar na definição da política de saúde. 
Descentralização e comando único: descentralizar significa poder e responsabilidades entre os três níveis de governo. 
*Prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização pelos cidadãos.
Regionalização e hierarquização: 
Território: ‘Esta forma de ver o território, como espaço em permanente construção, traz a noção de classes sociais para explicar os movimentos e a organização do espaço.’ (Najar, 1998)
LEI 8080/90 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção, e recuperação da saúde; a organização e o funcionamento dos serviços; estabelece os papéis das três esferas de governo.
I. Universalidade
II. Gratuidade
III. Integralidade
IV. Equidade
V. Descentralização
VI. Regionalização e hierarquização
VII. Controle social
VIII. Resolutividade/ racionalização
“Art. 3º. –A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.”
LEI 8.142/90 – Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área a saúde.
- Normas Operacionais Básicas (NOB) 93, 96.
- Norma Operacional de Assistência a Saúde (2000)
- Pacto de Gestão (2006)
ATENÇÃO A SAÚDE: Resolutivo, Integralidade, Acolhimento, Humanização, Vinculo médico-paciente.
“...o SUS se constrói no cotidiano de todos aqueles interessados na mudança da saúde no Brasil. Entendê-lo é uma boa forma de fortalecer a luta pela sua construção.”
(Cunha J.J.P., Cunha Rosani R.E., 1998)
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
· O Sistema Único de Saúde nos trouxe a ampliação da assistência à saúde para a coletividade.
· O SUS foi a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionalmente a participação popular como um de seus princípios (art. 198, inciso III, CF/88).
REFORMA SANITÁRIA
	Compreendida como um processo político e democratizador da saúde teve sua legitimação na constituição de 1988, com a garantia da saúde como direito de todos e dever do Estado, definindo como diretrizes legais a descentralização, o atendimento integral e a participação da comunidade.
CONTROLE SOCIAL
	Um dos fatores mais importantes para o sucesso na implantação do SUS – é a capacidade que a sociedade civil tem de interferir na gestão pública, colocando as ações do Estado na direção dos interesses da comunidade.
PARTICIPAÇÃO POPULAR
	É a garantia que a população tem de poder participar do processo de formulação das políticas de saúde e o controle de sua execução, em todos os níveis de governo.
Esta participação ocorre através:
	- das Conferências de Saúde;
	- dos Conselhos de Saúde;
	- dos Conselhos Gestores da Unidade.
Conselhos e Conferências de Saúde: é neles que se dá a participação da comunidade na fiscalização e na condução das políticas de saúde, garantida a partir da Lei n. 8.142/90, que instituiu os Conselhos e as Conferências de Saúde, como instâncias de controle social no SUS, nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal).
Conselhos de Saúde:
	Órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo (com poder de decisão), composto com representatividade de toda sociedade. Sua composição deve ser paritária (50% dos membros sejamrepresentantes dos usuários, 25% dos profissionais e trabalhadores de saúde e outros 25% dos gestores e prestadores de serviço).
Função: discutir as ações dos serviços de saúde.
	- Toma conhecimento da realidade da comunidade, do bairro e do trabalho da Unidade de Saúde.
	- Discute junto à população usuária, a administração e os trabalhadores de saúde um plano de trabalho da Unidade, decidindo prioridades e programas a serem desenvolvidos.
	- Avalia o atendimento e propõe melhorias.
	- Discute o plano e gastos dos recursos financeiros do SUS.
	- Discute os recursos humanos, materiais e condições de trabalho necessárias.
	- Propões treinamento e reciclagem para funcionários.
	- Busca e cobra informações no CSM e outros órgãos competentes.
*O trabalho do Conselho de Saúde não é só dentro da Unidade de Saúde, suas atividades na comunidade, no bairro, nos locais de trabalho, nas escolas, igrejas, discutindo outras questões do saneamento básico, meio ambiente e educação, fortalecem a organização independente e a mobilização de toda a população. Além disso, o Conselho propicia maior integração entre os trabalhadores de saúde e a população usuária, porque lutam por objetivos comuns.
NÃO é função: 
	- Administrar: o Conselho de Saúde não pode ser confundido com função administrativa do poder executivo.
	- Reivindicar: questões salariais devem ser levadas aos sindicatos ou comissões de funcionários.
Conferências de Saúde:
	Fóruns que acontecem a cada quatro anos, promovidos nos níveis Federal, Estadual e Municipal, com representação de vários segmentos sociais, cuja finalidade é propor diretrizes, avaliar a situação da saúde e assim, definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde.
Conselhos Gestores das Unidades de Saúde:
	Órgãos máximos de decisão, com a função de implementar a política de saúde em sua área de abrangência (local)
*Todas as Unidades Básicas de Saúde deverão ter seus Conselhos Gestores.
	É formado por pessoas que frequentam e trabalham na Unidade de Saúde, mas como é difícil ter todos presentes nas reuniões, são eleitos representantes dos trabalhadores, dos usuários e do gestor.
	Os representantes se fazem necessários porque as reuniões discutem problemas locais, assim é preciso ter a opinião de quem dirige a Unidade, de quem trabalha nela e de quem recebe os serviços, todos juntos buscando soluções.
	Como são escolhidos esses representantes?
- Usuários: são escolhidos por meio de votação realizada na Unidade de Saúde, pelos moradores da região. 
Os representantes da população usuária irão levar para o Conselho os interesses e as necessidades das comunidades, do bairro e da população. Fazem, portanto, a ligação entre o Conselho de Saúde e outras formas de organização, divulgando também o trabalho do Conselho para a população usuária. Planejar ações em conjunto com o Conselho, acompanhar, avaliar, e retornar com as discussões e informações para a população.
- Trabalhadores: são escolhidos por meio de votação ou aclamação realizadas na Unidade de Saúde, pelos trabalhadores dessa Unidade. 
O representante dos funcionários leva para o Conselho os interesses e necessidades sentidas dentro da Unidade de Saúde e no atendimento a população. 
*Ser representante do Conselho não significa ser ou substituir a direção, nem ter remuneração ou privilégios. 
- Gestores: o gerente é conselheiro permanente e indica outros profissionais que possam representá-lo nas reuniões, inclusive com capacidade de decisão. 
O representante da administração (diretoria) tem o papel de concretizar as diretrizes da Secretaria Municipal de Saúde dentro das Unidades, cumprindo as decisões do Conselho. Buscar, cobrar e repassar informações e conhecimentos necessários para o bom funcionamento do Conselho e dos serviços de saúde, fazendo a ligação com as secretarias.
Legislações pertinentes
Constituição Federal de 1988, artigo 198, inciso III.
Lei n. 8.142/90 – Dispões sobre a participação da comunidade na gestão do SUS.
Lei n. 12.546/98 – Dispõe sobre o Conselho Municipal de Saúde.
Decreto n. 53.990/2003 – Confere nova regulamentação à Lei n. 12.546/98, dispondo sobre as competências, a composição, a organização e a forma de funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, bem como a Conferência Municipal de Saúde.
Resolução n. 333 de 04/11/2013 do Conselho Nacional de Saúde: definições sobre Conselho de Saúde, criação, organização, estrutura, funcionamento e competência.
Decreto n. 44.658/2004: regulamenta a organização dos Conselhos Gestores nas Unidades Básicas de Saúde e nas Coordenadorias de Saúde das Subprefeituras.
Resolução 08/04 – CSM/SMS e resolução 3/13 – CSM/SMS: tratam dos processos eleitorais entre os representantes dos usuários e dos trabalhadores de saúde para os Conselhos Gestores.
“A cidadania não é atitude passiva, mas ação permanente, em favor da comunidade”.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
“É mais importante saber que paciente tem a doença, do que, que doença o paciente tem.”
CONCEITO: estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde.
IMPLANTAÇÃO: 
	- início em 1994;
	- 3.000 a 4.500 pessoas;
	- devem realizar cadastramento de todas as famílias, por meio de visita domiciliária.
OBJETIVO GERAL: contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do SUS, imprimindo uma nova dinâmica de atuação, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população.
ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA: a equipe de saúde da família deve trabalhar com a definição de um território de abrangência, que significa a área sob sua responsabilidade.
CADASTRAMENTO: as equipes de saúde deverão realizar o cadastramento das famílias através de visitas aos domicílios, segundo a definição da área territorial pré-estabelecida para a adscrição.
INSTALAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: deverão ser instaladas nos postos de saúde, centros de saúde ou unidades básicas de saúde já existentes nos municípios, ou naquelas a serem reformadas ou já construídas de acordo com a programação municipal em áreas que não possuem atendimento de saúde.
RESPONSABILIDADE DA ESF: 
	- acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada;
	- as equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade;
	- busca maior racionalidade na utilização dos demais níveis assistenciais e tem produzido resultados positivos nos principais indicadores de saúde das populações assistidas às equipes saúde da família.
EQUIPE DE SAÚDE:
	- 1 médico;
	- 1 enfermeiro;
	- 1 auxiliar/ técnico de enfermagem;
	- até 12 agentes comunitários de saúde.
Quando ampliada, conta ainda com:
	- 1 dentista;
	- 1 auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental
	- NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) 
A base de atuação das equipes de saúde da família são as unidades básicas de saúde, incluindo as atividades de:
	- internação domiciliar;
	- visita domiciliar.
DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE: para planejar e organizar adequadamente as ações de saúde, a equipe deve realizar o cadastramento das famílias da área de abrangência e levantar indicadores epidemiológicos e sócio econômicos.
REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA: em conformidade com o princípio da integralidade, o atendimento na ESF deve, em situações específicas, indicar o encaminhamento do paciente para níveis de maior complexidade.
NASF: é constituído por equipes de profissionais de diferentes áreas de conhecimento que buscam a integralidade do cuidado físico e mental aos usuários do SUS por meio da complementação do trabalho da ESF apoiando com profissionais qualificados.
	É formado no mínimo por três (ou cinco) profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes: médico acupunturista, assistente social, profissional da educação física, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico ginecologista,médico homeopata, nutricionista, médico pediatra, psicólogo, médico psiquiatra e o terapeuta ocupacional.
	- NASF 1: deverá ser composto por no mínimo 5 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes. R$20.000, 00 a cada mês, repassado diretamente do FNS aos FMS. (5 a 20 ESF)
	- NASF 2: deverá ser composto por no mínimo 3 profissionais de nível superior de ocupações não coincidentes. R$ 6.000, 00 a cada mês. (3 ESF)
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS QUE INTEGRAM AS EQUIPES:
	- conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis;
	- identificar os problemas de saúde e situações de risco;
	- elaborar com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas de saúde;
	- valorizar a relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança, afeto e respeito;
	- realizar visitas domiciliares;
	- resolver os problemas de saúde no nível de atenção básica;
	- garantir acesso a continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contra-referência;
	- prestar assistência integral à população;
	- coordenar, participar e/ou organizar grupos de educação para a saúde;
	- promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade;
	- fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, direito a saúde, entre outros;
	- incentivar a formação e/ou participação ativa da comunidade nos CLS e CMS;
	- auxiliar na implantação do Cartão Nacional de Saúde.
PAPEL DO MÉDICO
	- realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade;
	- realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros);
	- realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
	- encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário;
	- indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilidade pelo acompanhamento do usuário;
	- contribuir, realizar e participar das atividades de Educação Permanente de todos os membros da equipe;
	- participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB.
DESAFIOS:
	- resolutividade da APS;
	- qualidade da atenção;
	- aumento de cobertura.
IMPLANTAÇÃO DO ESF
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
O Município deverá cumprir os seguintes requisitos:
· Estar habilitado na NOB/96;
· Elaborar projeto de implantação de ESF/ ESB e ACS de acordo com suas diretrizes;
· Ter aprovação da implantação de ESF / ESB e ACS pelo Conselho Municipal de Saúde;
· Garantir infraestrutura de funcionamento da Unidade Básica de Saúde da equipe;
· Garantir a inclusão da proposta de trabalho das equipes no Plano Municipal de Saúde;
· Integrar as equipes na rede de serviços de saúde complementares de forma a garantir a referência e a contra-referência quando os problemas exigirem o encaminhamento para outros pontos de atenção da rede;
· Garantir educação permanente para todos os profissionais das equipes;
· O cadastramento da USB será em consonância com as normas do cadastro nacional de estabelecimento de saúde;
· Ter uma equipe mínima com medico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e de até 12 ACS por equipe;
· Ter um profissional Coordenador Geral da ESF em municípios com número acima de 5 ESF e em municípios com número acima de 100 ACS;
· 1 enfermeiro para até 30 ACS;
· Implantar o Sistema de Informação de Atenção Básica – SIAB;
· Definir a área de abrangência de cada ESF que deverá ter no mínimo 2.400 pessoas e no máximo 4.000 pessoas, e cada ACS é responsável por no mínimo 400 pessoas e no máximo 750 pessoas. A média recomendada é de 3000 habitantes;
· Garantia de fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados;
· Curso introdutório/ até 3 meses após a implantação da ESF;
· Cumprir as normas estabelecidas pelas diretrizes de ESF e ACS;
· Definir no plano de saúde as características, objetivos, metas e mecanismos de acompanhamento da ESF visando à organização do sistema local;
· Garantir a infraestrutura (recursos) – manutenção;
· Manter atualizado o cadastro no Sistema Nacional de Informação em Saúde;
· A portaria 1886/97 estabelece que a equipe trabalhe em tempo integral, portanto todos os membros da equipe devem cumprir jornada de trabalho de 40h/semanais;
· Estimular e viabilizar a capacitação dos profissionais;
Processo de implantação de equipes
	O município que deseja ampliar as equipes deve seguir os seguintes passos:
· Enviar ofício a Gerência Regional de Saúde solicitando ampliação;
· Indicar a população que será atendida (distrito, bairro e população);
· Local (unidade) de trabalho da equipe;
· Contratos de trabalho dos membros da equipe;
· Compete a Gerência Regional de Saúde analisar a solicitação do município, preenchendo o Roteiro Síntese. Os documentos enviados pelos municípios ficam arquivados na Regional.
· Se o município tiver pendências, a Regional deve fazer supervisão das pendências antes de emitir a DI.
*A decisão de emitir a Declaração de Incentivo (DI) é da Regional de Saúde.
· A regional envia a DI e o Roteiro Síntese para a Coordenação Estadual do PSF.
DECLARAÇÃO DE INCENTIVO: documento onde o Prefeito Municipal ou o Secretário Municipal de Saúde concorda com os valores dos incentivos estipulados.
	À Coordenação Estadual compete encaminhar a DI para a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e posteriormente ao Departamento de Atenção Básica (DAB)/ Ministério da Saúde. DAB encaminha a DI à Comissão Intergestores Tripartite (CIP) para aprovação e após providencia a publicação da portaria de qualificação das Equipes.
Prazo para entrega das DI
- se a DI chegar a Coordenação do PSF até o dia 20 do mês, haverá tempo hábil de enviá-la à CIB para homologação e depois à Brasília até o dia 26 do mês.
- uma vez que o município envie a DI, ele poderá cadastrar a equipe no SIAB e isto deverá ser feito até o ultimo dia útil do mês em curso. Se tudo isso acontecer o município receberá o incentivo a contar da competência do mês seguinte.
- se os prazos não forem respeitados, o município terá os seus repasses postergados em um mês.

Outros materiais