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relatorio esclerometria novo

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-PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS-
CAMPUS POÇOS DE CALDAS
ESCLEROMETRIA: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NÃO
DESTRUTIVO
5º Período - Engenharia Civil
Materiais da Construção Civil II -
Professor: Luiz Antônio dos Reis
 
POÇOS DE CALDAS
NOVEMBRO DE 2019
-PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS-
CAMPUS POÇOS DE CALDAS
ESCLEROMETRIA: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NÃO
DESTRUTIVO
Danielle Alves da Silva, 613814
Isabela Balduco Barbosa, 656855
Sarah de Melo Siqueira, 667860
5º Período - Engenharia Civil
Materiais da Construção Civil II -
Professor: Luiz Antônio dos Reis
POÇOS DE CALDAS
NOVEMBRO DE 2019
1. INTRODUÇÃO
O Ensaio esclerométrico é uma técnica de carácter não destrutivo, que nos permite
obter, com uma correlação adequada, uma estimativa da resistência à compressão
do betão e/ou de argamassas. 
 2. OBJETIVO
 Através do ensaio de esclerometria podemos determinar o índice esclerométrico de
uma área de betão endurecido, usando um esclerômetro não digital.
 3. ANÁLISE TEÓRICA
Os ensaios não destrutivos (enfatizando o de esclerometria), permite-nos verificar as
condições do elemento em análise, causando pouco ou nenhum dano ao material em
questão. Esse ensaio possibilita uma coleta de dados contendo informações como
tamanho, profundidade, localização e estado da armadura em análise, além das suas
condições físicas e parâmetros que associam-se à processos deteriorativos ou que
resultem em algum tipo de dano à estrutura, destacando o ápice do procedimento, que é
não causar ou causar pouquíssimo dano ao elemento. De maneira resumida, a
esclerometria é um método empregado para determinação do valor aproximado da
resistência à compressão superficial do concreto endurecido e de sua uniformidade. 
Como principais fatores que prejudicam o desempenho de todo tipo de estrutura (inclusive
as de concreto), podemos citar: utilização de materiais de baixa qualidade, processo
produtivo irregular e exposições excessivas à intempéries (umidade e variação de
temperatura). Essas e outras situações da estrutura podem ser avaliadas através do
ensaio esclerométrico, diagnosticando suas condições e possíveis avarias que afetam sua
durabilidade e eficácia.
 
4. ENSAIO ESCLEROMETRIA: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NÃO DESTRUTIVO
Para a correta execução do ensaio, este baseou-se na norma técnica ABNT NBR
7584:2012 – Concreto endurecido – avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de
reflexão – Método de ensaio. Esta Norma estabelece o método para a avaliação da
dureza superficial do concreto endurecido pelo uso do esclerômetro de reflexão.
Materiais:
• Esclerômetro Proceq ® não digital;
• Estrutura de concreto do laboratório de materiais da PUC Minas.
Métodos:
Para dar início ao ensaio, devemos demarcar uma malha (4x4) de 3cm x 3cm por
face. Essa malha deve ser “desenhada” no local onde deseja-se realizar o ensaio
de esclerometria. Feito isso, inicia-se o ensaio, dando “golpes” com o equipamento
esclerométrico em cada quadrado da malha desenhada, anotando-se os
respectivos valores obtidos. Logo em seguida, são feitas as interações
esclerométricas, calculando-se a média de todos os números anotados e
registrando esses valores com +10% e -10% com base no valor médio. Esses
resultados da porcentagem nos indicam quais valores da malha devem ser
excluídos, partindo-se então para a interação de número 2. São feitas quantas
interações forem necessárias, parando somente quando os resultados percentuais
enquadrarem-se nos valores resultantes do ensaio. É importante ressaltarmos que
o esclerômetro utilizado no ensaio é para moldes cúbicos (15cm x 15cm), utilizado
em ensaios internacionais, por norma brasileira, utilizamos o molde cilíndrico
(diâmetro = 15cm), portanto, para tal conversão, multiplica-se o valor encontrado
na última interação feita por 0,8. Também é importante a conversão do tempo,
demonstrada na tabela abaixo:
 
CONVERSÃO DE TEMPO
DIAS K
10 1,55
28 1
100 0,78
200 0,72
500 0,67
3000 0,63
Tabela 1: Conversão de tempo.
 
Figura I: Equipamento utilizado no ensaio – 
Esclerômetro. Fonte: Acervo pessoal.
Figura II: Procedimento do ensaio – Malha 4x4. 
Fonte: Acervo pessoal.
5. RESULTADOS OBTIDOS
 
➢ Resultado final da interação: 19,46 ( 38 MPa )
40 42 41 38
39 38 36 36
37 28 38 42
44 42 38 38
Tabela 2: Malha 4x4 com 3cm por face
INTERAÇÃO ESCLEROMÉTRICA (1)
MÉDIA 38,5
-10,00% 34,7
10,00% 42,42
INTERAÇÃO ESCLEROMÉTRICA (2)
MÉDIA 38,92
-10,00% 35,03
10,00% 42,81
Tabela 3: Resultados 
obtidos da primeira 
interação.
Tabela 4: Resultados 
obtidos da segunda e 
última interação.
6. CONCLUSÃO
O ensaio em questão mostrou-se de extrema importância para os processos envolvidos
no âmbito da construção civil, visto que utiliza uma metodologia “simples” e de
pouquíssimo impacto para a obra, a esclerometria. 
Geralmente o controle de qualidade está diretamente relacionado com a resistência à
compressão, a qual é determinada usualmente por meio de ensaio destrutivo (realizados
por prensas, e só fornecem um resultado final com 28 dias). Com o objetivo de agilizar
este processo surgiu a possibilidade da utilização de ensaios não destrutivos, no caso, o
mais utilizado e viável é o de esclerometria, o qual determina a dureza das peças em
análise. 
Concluímos após a prática que o resultado apresentado mostra-se satisfatório, visando
uma construção (laboratório de materiais da PUC Minas) datada por volta de 1980, com
uma resistência de 38 MPa. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Acervo pessoal;
[2] REIS, L.A. Materiais de Construção Civil I: Notas de aula. Poços de Caldas. Março de
2010; 
[3] REIS, L.A. Materiais de Construção Civil II. Notas de aula. Poços de Caldas. Primeiro
semestre de 2019; 
[4] AMBROZEWICZ, P.H.L. Materiais de Construção: Normas, especificações, aplicação e
ensaios de laboratório. 1º edição. São Paulo: Pini, 2012; 
[5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7584:2012 - Concreto
endurecido – avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão – Método de
ensaio.

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