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A-sistematização-da-assistência-de-enfermagem-e-atuação-do-enfermeiro-ao-paciente-infartado

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Salus J Health Sci. 2017; 3 (2): 1-13 DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2447-7826.20170011
 
1 
ARTIGO ORIGINAL
 
A sistematização da assistência de enfermagem e atuação do enfermeiro 
ao paciente infartado 
Janaína Leite Frigini1; Braulio Luna Filho2; Rita Simone Moreira3; Bruno Henrique Fiorin4 
 
Trabalho Submetido em 06/06/2016 
Aprovado: 17/02/2017 
 
Palavras 
Chaves 
 
Infarto do 
Miocárdio; 
Cuidados de 
Enfermagem; 
Doença da 
Artéria 
Coronariana 
 
 
 Resumo 
Objetivo: Descrever o papel do enfermeiro na assistência ao 
paciente no IAM, apontar sua atuação no atendimento ao paciente 
infartado nas emergências e identificar os principais Diagnósticos de 
Enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica 
realizada através de busca da literatura nos principais meios 
eletrônicos de divulgação cientifica, considerando os trabalhos 
publicados entre os anos de 2011 a 2015, e consultas de site oficiais 
para coleta de dados atualizados e embasamento legal. Resultados: O 
enfermeiro capacitado com conhecimento teórico e prático pode ser 
o diferencial na assistência ao infartado. Com um olhar diferencial 
para interpretar os sinais e sintomas o enfermeiro atua com foco a 
antecipar e prevenir as complicações. O enfermeiro primordial na 
assistência ao infartado tem na Sistematização da Assistência de 
Enfermagem um instrumento que legitima sua atuação e favorece sua 
comunicação com a equipe multi e interdicisplinar, além de permitir 
um atendimento individualizado que atenda as necessidades 
humanas, e contribui para uma assistência resolutiva. Conclusão: A 
atuação do enfermeiro é fundamental tanto na abordagem inicial ao 
paciente com IAM bem como no processo de acompanhamento e 
orientações que estimule os cuidados. 
 
 
*Autor para correspondência: brunohenf@hotmail.com 
 
 
 
1 Especialista em Urgência - EMESCAM - (Enfermeira), 
2 Doutor em Cardiologia - UNIFESP - (Cardiologista, Professor Titular- UNIFESP). 
3 Doutora em Cardiologia - UNIFESP - (Chefe da Residência Multiprofissional em Cardiologia - UNIFESP). 
4 Doutorando em Ciências da Saúde/ UNIFESP - (Professor Assistente). 
Salus J Health Sci. 2016; 2(3): 1‐13 
2 
INTRODUÇÃO 
Dentre as Doenças Cardiovasculares 
(DCV), o Infarto Agudo do Miocárdio 
(IAM) é considerado um problema de saúde 
pública, pois a alta taxa de mortalidade no 
Brasil apresenta um impacto 
socioeconômico significativo por atingir 
indivíduos no ápice sua capacidade 
produtiva1. Segundo o DATASUS, está em 
primeiro lugar como causa de óbito no 
Brasil, com cerca de 100 mil mortes anuais, 
sendo que só no ano de 2012 a incidência de 
óbito foi de 123/100.000hab. na faixa etária 
de 30-69 anos, o IAM por ter início súbito e 
evolução rápida, apresenta uma ocorrência 
de morte de 40 a 65% na primeira hora, e 
até 80% nas primeiras 24 horas, portanto 
tendo o tempo um importante papel no 
prognostico2, 3. 
Conforme a Sociedade Brasileira de 
Cardiologia (SBC)3 o Infarto Agudo do 
Miocárdio deve ser assim entendido quando 
há evidencias de isquemia miocárdica, num 
contexto clinico isquêmico característico 
acompanhado de elevações dos marcadores 
de necrose miocárdica. Ainda, o IAM 
ocorre quando há lesão isquêmica no 
músculo cardíaco, devido à inadequada 
oferta de oxigênio, por evento de redução 
do fluxo sanguíneo nas artérias coronariana, 
provocado pela oclusão da artéria por 
trombo formado por placa aterosclerótica 
ou embólico4. 
Seus sintomas por ser diversos e às vezes 
inespecíficos, faz com que o atendimento 
médico especializado seja retardado. Dentre 
a sintomatologia mais comum encontra-se a 
dor torácica, sudorese, dor na mandíbula, 
mal estar estomacal, falta de ar e 
formigamento nos braços. O tempo entre 
início da sintomatologia e o atendimento 
pode determinar o prognóstico, reduzir a 
mortalidade e o custo no tratamento da 
insuficiência isquêmica e sua sequelas1. 
Portanto um dos fatores para reduzir a 
mortalidade no IAM, está no rápido 
atendimento, e o profissional enfermeiro 
muitas das vezes é o primeiro contato 
quando o paciente dá entrada na unidade 
hospitalar, devendo ser responsável ao 
ofertar um atendimento com competência 
técnica, científica, ética e humanista, de 
forma pré-estabelecida e sincrônica visando 
à eficiência, rapidez, prioridade, alta 
qualidade e contensão de custo5. 
Estudos apontam a assistência de 
enfermagem a vítima do IAM, como 
primordial, na unidade emergencial, mas 
que para isso, este deve ser portador de 
conhecimento das patologias 
cardiovasculares, para distinguir a 
sintomatologia do infarto, desta forma 
ofertar uma assistência qualificada. Pois 
através dos primeiros cuidados realizados 
com eficácia ao paciente com IAM, poderá 
ser possibilitado melhor prognostico, e 
consequentemente minimizar complicações 
futuras4. 
Desta forma, todo estudo voltado para 
melhorar e agilizar a assistência ao 
infartado, pode ajudar a reduzir os números 
impactantes na atualidade, e contribuir para 
uma melhor qualidade de vida pós-infarto 
da população afetada. Por isso o presente 
estudo se apoia na problemática: Pode a 
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem colaborar para melhorar a 
assistência de enfermagem a vítima do 
IAM? 
Sendo assim, descrever o papel do 
enfermeiro na assistência ao paciente no 
IAM é o objetivo geral deste estudo, e para 
isso os objetivos específicos são: descrever 
brevemente o processo dinâmico do IAM; 
apontar a atuação do enfermeiro na 
assistência ao paciente infartado na 
emergência; e identificar os principais 
Diagnósticos de Enfermagem; conforme 
estudo já publicados. 
2 MÉTODO 
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O estudo trata-se de uma pesquisa 
bibliográfica, pois basear-se no 
levantamento e análise das informações já 
publicadas dentro de um período 
predeterminado, levando o pesquisador ao 
contato direto com o assunto estudado6. 
Foi realizada revisão bibliográfica nos 
meses de janeiro a maio/2016utilizando 
para o trabalho artigos publicados a partir de 
2011,na língua portuguesa, completos, 
divulgados na Scientific Eletronic Library 
Online (Scielo), na Literatura Latino-
americano (Lilacs), no Ministério da Saúde 
pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),na 
Base de Dados da Enfermagem (DBENF), 
e na Sociedade Brasileira de Cardiologia, 
além de consulta nos sites oficiais do 
Ministério de Saúde (DATASUS), e 
Conselho Federal de Enfermagem, aonde 
foi coletado dados atualizados e 
embasamento legal. 
Os temas selecionados para o estudo foram: 
Conceitos do Infarto agudo do miocárdio, 
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem ao paciente infartado, e 
Atuação do enfermeiro no atendimento ao 
paciente acometido de infarto agudo do 
miocárdio. Para tanto os descritores 
utilizado foram: Infarto do miocárdio, 
assistência de enfermagem, emergência e 
enfermagem em emergência. Sendo que os 
artigos localizados foram separados por 
linha de pesquisa, tabelados e 
criteriosamente analisados. 
3 RESULTADOS 
Durante a busca pela literatura nos meios 
eletrônicos de divulgação de trabalhos 
científicos utilizando os descritores 
propostos dentro dos critérios de inclusão, 
os resultados foram os seguintes: na 
Literatura Latino-americano (Lilacs) foram 
localizados 13 artigos, na Scientific 
Eletronic Library Online (Scielo)13, na 
Base de Dados da Enfermagem (DBENF) 
14. Deste desconsiderando os que foram 
publicados em mais de um periódico foram 
analisados um total de 11 artigos. 
No quadro 01 observa-se a apresentação dos 
artigos que cumpriram os critérios de 
inclusão. Dentre os 11 artigos encontrados, 
analisados e apresentados, cinco apresenta 
como sua linha de pesquisa o atendimento 
na emergência cardíaca, três abordam a 
Sistematização da Assistência de 
Enfermagem a vítima do IAM, doistratam 
sobre o papel do enfermeiro no tempo de 
busca da assistência diante da emergência 
IAM, e um esclarece o conceito da dor que 
foi utilizador para melhor compreensão do 
efeito da dor no paciente infartado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 01: Principais resultados da 
revisão bibliográfica com foco na 
assistência da enfermagem ao paciente 
acometido de infarto agudo de miocárdio 
 
 
 
Embasado nas descrições técnico cientifico sobre IAM, e pautado nos estudos anteriores 
descritos, e na Classificação de Diagnósticos de Enfermagem da Associação Norte Americana 
de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), no quadro 02 apresenta-se os principais 
Diagnósticos de Enfermagem identificados nos estudos e as intervenções propostas. 
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5 
Quadro 02: Diagnósticos de enfermagem voltados a vítima do IAM e algumas de suas 
respectivas intervenções. 
 
 
4 DISCUSSÃO 
Segundo o código de ética aprovado pela 
Resolução COFEN 311/2007, nos art. 12 a 
14, cabe ao profissional de enfermagem ser 
responsável em prestar uma assistência com 
competência técnica, cientifica e ética, livre 
de danos para o indivíduo decorridos de 
imperícia, negligência ou imprudência, bem 
como aprimorar seus conhecimentos em 
benefício à pessoa e ao desenvolvimento da 
profissão7. Desta maneira, refletir a 
dinâmica do IAM, permite a elaboração e 
planejamento da assistência de enfermagem 
que deve ser prestado ao paciente, tornando 
assim o procedimento dinâmico e eficiente. 
4.1 CONTEXTUALIZANDO O 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO 
As doenças cardiovasculares, são estimadas 
como responsáveis por 40% dos óbitos em 
2020, e o IAM representa 80% das doenças 
isquêmica do coração, sendo também a 
mais letal. O que contribui 
significantemente para a redução da 
mortalidade é o rápido atendimento, tendo 
em visto que a maior parte das mortes 
ocorre nas primeiras 24 horas8. 
O IAM é definido de várias formas, mas 
para Alves et al.9 nada mais é que a 
destruição da musculatura cardíaca, 
mediante necrose, como consequência da 
redução do fluxo sanguíneo, levando ao 
desequilíbrio entre oferta e demanda de 
oxigênio e nutrientes, devido a obstrução da 
artéria coronária, geralmente por acumulo 
anormal de lipídios que provoca uma 
resposta inflamatória na artéria, 
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favorecendo a formação da placa de 
ateroma, ou ainda pode acontecer a 
obstrução por meio do trombo de origem 
aterosclerótica. 
Inúmeros fatores contribuem para a 
ocorrência do IAM, sendo que entre os nãos 
modificáveis estão faixa etária, 
hereditariedade e gênero, e entre os 
modificáveis estão inatividade física, 
tabagismo, hábitos alimentares, hipertensão 
arterial sistêmica (HAS), diabete mellitus 
(DM), obesidade, estresse e doença não 
tratadas10. 
Quanto aos sintomas relacionados ao IAM, 
apesar de serem característicos, como a dor 
torácica, formigamento do membro 
esquerdo, dispnéia, náuseas, vômito, 
sudorese, palidez, em mulheres, idosos e 
diabéticos os sintomas podem ser 
inespecíficos10. 
Mendes e Miranda10 observaram ainda que 
os pacientes em 75% a 85% das vezes 
descrevem sua dor com irradiação para o 
membro esquerdo com duração superior a 
20 minutos. Conforme os estudos, a dor no 
IAM tem início súbito, intermitente, de 
grande intensidade, prolongada que não tem 
alivio no repouso. Os pacientes a descreve 
como sendo constrictiva e opressiva, com 
sensação de esmagamento no peito5, 8. 
Conforme estudos a dor pode ser 
responsável em elevar a pressão arterial, 
aumentar a frequência cardíaca, náuseas, 
vômitos, dispnéia, medo, agitação, 
ansiedade, fraqueza e diaforese, gerando 
desconforto, alterações fisiológicas e 
psicológicas, limitando o paciente11. 
Diante desta enfermidade o tempo é fator 
determinante do prognostico e 
consequência pós-infarto, sendo desta 
forma o atendimento extremamente 
importante na alteração da mortalidade e 
impacto na vida do paciente, porém 
pesquisas destacam que a busca pela 
assistência ou seu retardo dependem da 
própria vítima que não valoriza os sintomas, 
não as reconhecendo como origem cardíaca 
e agem inapropriadamente, desta forma 
reforça a importância da educação para 
reduzir o tempo entre o aparecimento dos 
sintomas e a busca pela ajuda 
especializada12. 
4.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO 
MEDIANTE AO IAM 
O Enfermeiro abrange sua assistência nos 
mais variados ambientes como ambulatório, 
hospital e domicilio contemplado desde a 
promoção, prevenção e reabilitação do 
indivíduo. Dentro desta linha de atuação 
Souza et al.4 em consenso com as 
recomendações da V Diretriz da Sociedade 
Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento 
do Infarto Agudo do Miocárdio com 
supradesnível do segmento ST, citam que 
estudos destacam a importância da 
assistência pré-hospitalar na melhora do 
prognóstico na situação em que o infarto 
está presente, uma vez que pesquisas 
mostram que 25 a 35% das vítimas morrem 
antes de receberem atendimento médico. 
Neste contexto o enfermeiro capacitado 
com conhecimento teórico e prático pode 
ser o diferencial na assistência ao infartado, 
deste que seja atento e preparado para atuar 
nestas situações de emergência4. Porém 
deve-se aqui destacar que a maioria das 
cidades brasileiras é desprovida de equipes 
de socorro intermediário como a SAMU. 
Diante deste fato estudos tem demonstrado 
que o enfermeiro muito pode contribuir para 
reduzir o tempo pela busca de assistência 
médica diante dos sintomas sugestivos de 
IAM, quando atuam como educadores, 
orientando a população de risco e seus 
familiares e amigos acerca da 
sintomatologia, do momento de solicitarem 
ajuda, aonde buscar assistência, e até 
mesmo treina-los para situação que 
necessita de manobra de ressuscitarão1. 
Em acordo com o estudo de Mussi et al.1, 
Sampaio et al.12 já havia constatado que 
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além das orientações sobre os sintomas, o 
enfermeiro deveria diante da compreensão 
dos motivos pelo retardo na procura por 
ajuda especializada na presença dos sinais e 
sintomas do IAM, orientar sua clientela 
para os riscos dos procedimentos 
inadequados como automedicação, uso de 
chás e outro líquidos, tolerância a dor, e 
persistência em realizar esforço físico 
indevidos. Destaca ainda que a educação 
deve abranger não só os familiares, mais 
toda a comunidade em geral, incluindo 
escolas e empresas privadas. 
No âmbito da emergência da patologia 
instalada o enfermeiro quase sempre é o 
primeiro profissional a realizar contato com 
o paciente infartado. Sua atuação ocorre 
assim que o paciente a admitido em unidade 
hospitalar, iniciando a assistência 
imediatamente, portanto deve ser 
capacitado para reconhecer os sintomas do 
IAM, para direcionar adequadamente sua 
assistência emergencial, aumentado às 
chances de sobrevida do paciente 
enfartado13. 
Segundo Bezerra et al.8 e Carvalho, Pareja e 
Maia13 as intervenções hemodinâmicas tem 
demonstrado ser eficazes na redução da 
mortalidade no IAM, porém deve ser 
realizado o mais breve possível, neste 
âmbito o enfermeiro deve ter um olhar 
diferencial para interpretar os sinais e 
sintomas e atuar com foco a antecipar e 
prevenir as complicações. 
Dentre as intervenções que cabe ao 
enfermeiro paralelo a assistência médica ou 
enquanto aguarda a mesma estão: o repouso 
ao leito que tende a reduzir a sobrecarga 
cardíaca, a oxigênio terapia por cateter 
nasal, monitoramento cardíaco continuo, 
acesso venoso, oximetria de pulso ou 
gasometria arterial, ainda para auxiliar na 
determinação do diagnóstico o exame de 
eletrocardiograma (ECG), deve ser 
realizado na admissão (em até 10 min.) e 
repetido após 6 horas. Cabe ainda ao 
enfermeiro agilizar a coleta laboratorialpara acompanhar os marcadores 
bioquímicos de lesão cardíaca, também na 
admissão e com repetição após 6 a 9 horas10. 
No entanto, ao iniciar o atendimento o 
enfermeiro deve avaliar os sinais vitais, o 
que contribui na distinção entre o IAM e 
demais patologias, além das intervenções já 
citados anteriormente, deve ainda está 
atento e priorizar e a avaliação da dor 
torácica4. Tal intervenção é justificável uma 
vez que a literatura a relaciona a demais 
manifestações como dispnéia, sudorese, 
agitação, além da hipertensão11. 
Estudos apontam ainda que nem todo 
paciente apresentam os sintomas 
característicos do IAM, que por vezes se 
manifesta de forma inespecífica, como nas 
gestantes, idosos e diabéticos4. Por tanto o 
enfermeiro deve ser capaz de interpretação 
dos exames principalmente o ECG, que 
auxilia da definição diagnostica, e desta 
forma instituir a terapia o mais breve 
possível. Portanto diante da patologia e sua 
predominância emergencial, o enfermeiro 
deve ainda ser dotado de habilidade, 
agilidade e tomada de decisão rápida, livre 
de imperícia e intuição que seria uma 
barreira na instituição de uma assistência 
adequada e eficaz10. 
Pois, após o primeiro atendimento o 
portador de IAM deve ser criteriosamente 
monitorado, pois pode evoluir para 
importantes alterações vitais entre as quais 
está a hipotensão, depressão respiratória e 
alterações do ritmo cardíaco. Ressalta ainda 
a necessidade de o enfermeiro conhecer 
afinco as ações medicamentosas, pois o 
risco para o paciente depende da terapia 
como, por exemplo, os agentes 
trombolíticos podem desencadear uma 
hemorragia, enquanto que o sulfato de 
morfina tende a depressão respiratória9. 
Por tanto o paciente enfartado está 
sucessível nas primeiras 12h, se mantendo 
assim vigilância quanto à ocorrência de 
arritmias, persistência e intensidade da dor, 
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além dos sinais vitais, balanço hídrico e o 
estado de consciência do indivíduo, ficando 
este cuidado a cargo do profissional de 
enfermagem. O enfermeiro deve ter diante 
do paciente uma atuação calma, de forma a 
tranquiliza-lo, orientando sobre os 
procedimentos, e fornecer condições para 
restauração emocional do paciente, 
demonstrando interesse por seus problemas. 
Na oportunidade por ter maior contato, 
pode dispensar educação em saúde 
esclarecendo dúvidas e transmitindo 
tranquilidade também a família10. 
4.3 A SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
A Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) é regida pela 
Resolução 358/2009 do Conselho Federal 
de Enfermagem (COFEN), que prever sua 
instituição em toda instituição de saúde 
pública e privada, sendo privativo ao 
Enfermeiro sua execução e avaliação em 
conformidade com a Lei 7.498/8614. O 
cuidar na enfermagem é um processo que 
demanda zelo devendo ser interativo e 
sistematizado, o enfermeiro aborda e 
analisa o paciente em todas as dimensões, 
holisticamente, o assistindo em todas as 
demandas, seja física, psicológica, social ou 
espiritual15. Desta forma necessita de 
aptidão para realizar julgamentos clínicos e 
diagnosticar os problemas passíveis de 
intervenções de enfermagem, tendo em 
vista alcançar melhores resultados. 
A SAE permite uma organização e 
sistematização na assistência em 
enfermagem, por subsidiar a preparação de 
planos de cuidados, implementação de 
intervenções e avaliação em acordo com a 
necessidade do cliente. Pois sua base está no 
método cientifico, com objetivo de 
identificar a interação saúde-doença e as 
necessidades dos cuidados de 
enfermagem13. Mediante o diagnóstico do 
IAM, a SAE torna-se uma ferramenta 
essencial, pois dentro deste processo o 
Diagnóstico de Enfermagem (DE) permite 
uma padronização da linguagem utilizada 
pela equipe, além de ser útil para determinar 
clareza e assertividade na conduta da 
enfermagem, por associar os fatores 
predisponentes e evidentes. A estrutura da 
SAE favorece a comunicação do enfermeiro 
com os demais membros da equipe, bem 
como na atuação multi e interdisciplinar16. 
Para Carvalho, Pareja e Maia13 os 
diagnósticos de enfermagem contribui para 
acompanhar as resposta direta e indireta do 
paciente ao IAM, que respeitadas às cincos 
etapas da SAE (investigação, diagnósticos, 
prescrição, intervenção e avaliação) tendem 
a supri as necessidades humanas básicas do 
indivíduo. Destaca ainda a responsabilidade 
do enfermeiro em ter um olhar diferenciado, 
e antecipar as complicações, e desta forma 
a comunicação entre a equipe 
multidisciplinar é essencial para saber-se o 
que acontece com paciente. 
Portanto analisar os diagnósticos de 
enfermagem com foco no IAM, pautada em 
uma investigação holística, e embasado em 
evidências cientificas, proporciona uma 
assistência qualificada, e as pesquisas 
apontam os diagnósticos mais comuns 
durante a internação e na recuperação pós-
infarto com objetivo de aperfeiçoar a 
assistência e contribuir na redução dos 
danos e no aumento da qualidade de vida da 
vítima do infarto. 
Dentro dos artigos encontrados sobre 
assistência de enfermagem ao infartado, 
somente 03 abordam a SAE, sendo que 
Carvalho, Pareja e Maia13 tem a pesquisa 
voltado especificamente para diagnostico 
no IAM na fase emergencial; Pereira et al.16 
descreve diagnósticos no caso de doenças 
cardiovasculares, mas em seu grupo 
estudado 33,3% eram vítima do IAM; e 
Pereira, Dias e Santos15 atende ao IAM, 
porém após alta na fase de adaptação e 
recuperação, com objetivo da construção do 
protocolo para padronização da assistência. 
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No estudo de Pereira et al.16 a dor foi 
observado em 70,7% dos pacientes e sua 
verbalização esteve presente em 100% dos 
diagnósticos elaborados, enquanto que no 
estudo de Sampaio et al.12 somente 9% dos 
paciente não apresentava dor, e entre os 
demais pacientes, a dor foi relacionada com 
a sudorese (51%), vômitos (34%), dispnéia 
(18%) e em menor proporção tonturas, 
náuseas, fadiga, síncope e palpitação. 
Pereira, Dias e Santos15 destaca que a 
contextualização da dor difere de gênero e o 
desconhecimento das características da dor 
no IAM, é uma das causas na mortalidade 
pré-hospitalar. 
Identificar o Diagnóstico de Enfermagem 
(DE) “Dor aguda” e iniciar imediatamente 
a intervenção no sentido de reduzir sua 
intensidade, contribui para estabilização 
hemodinâmica da vítima do IAM, pois a dor 
além de limitante, ela desencadeia inúmeras 
reações do organismo que caracterizam 
alterações fisiológicas e psicológicas11. 
Desta forma a dor deixa de ser somente um 
sintoma e passa a ser motivo de outros DEs 
como Ansiedade e Medo, que 
consequentemente contribui para a 
sobrecarga cardíaca. 
O débito cardíaco é definido como 
capacidade de bombeamento de sangue 
pelo coração que tem por objetivo suprir 
todos os tecidos orgânicos com oxigênio e 
substâncias necessárias a suas atividades 
vitais15, quando ocorre uma diminuição 
deste débito, os sinais como a dispneia e 
palidez são frequente, mas durante a 
assistência o DE “Débito Cardíaco 
Diminuído” pode está relacionado não só 
com o IAM, mas ainda com a administração 
das drogas vasoativas, o que necessita de 
uma atenção reforçada do enfermeiro que 
deve verificar a Pressão Arterial (PA) e 
certifica-se da ausência da hipotensão antes 
de administrar tais drogas13. 
Destaca-se que o débito cardíaco diminuído 
consequentemente está associado aos DEs 
“Padrão respiratório ineficaz”, “Perfusão 
tissular periférica ineficaz” e “Troca de 
gases prejudica” já que ambos são 
dependentes da eficaz ejeção sanguínea e 
adequado transporte de oxigênio. Portanto 
as intervenções destes diagnósticos não 
variam muito que são repouso absoluto no 
leito nas primeiras horas de tratamento, 
cabeceira do leito elevado, instalar a 
oxigênio terapia conformenecessidade do 
paciente e prescrição, monitorar 
continuadamente a pressão arterial e 
oximetria de pulso, avaliar frequentemente 
a perfusão e pulso periférico, além de 
manter atenção nos sons pulmonares e 
bulhas cardíacas, e monitorar a resposta ao 
tratamento medicamentoso quanto aos 
efeitos terapêuticos, adversos ou tóxicos 
dos fármacos17. 
Entretanto o débito cardíaco diminuído é 
um DE que dependendo da gravidade do 
infarto tendente a acompanhar o paciente 
ainda por algum tempo e/ou por toda vida. 
Sendo assim, recomenda-se a orientação ao 
cliente quanto ao autocuidado após a alta 
hospitalar, para que possam respeitar seus 
limites, moderar nos esforços, orientando 
também a família quanto à restrição e a 
progressão das atividades, para aprenderem 
a monitorar a dispnéia, fadiga e taquicardia 
e a importância do paciente informar 
qualquer desconforto torácico15. 
A “ansiedade” no estudo de Pereira et al.16 
esteve presente em 76,7%, sendo superior 
até mesmo ao DE “dor aguda” (70,7%) 
tendo resultado paralelo ao estudo revisado 
por ele, em que nos pacientes vítimas do 
infarto o DE “Ansiedade” é manifesto em 
93% do pacientes. Isto porque segundo 
inúmeros estudos doenças cardiovasculares 
produzem sinais e sintomas emocionais 
devido ao medo da morte e da dor. Outro 
achado foi à ansiedade relacionada ainda 
com o desconhecimento do autocuidado e 
da progressão da doença, o que demonstra a 
importância da intervenção da enfermagem 
com objetivo de orientar o paciente quanto 
a estas questões. 
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10 
Por tanto o controle da dor, repouso no leito 
e a redução da ansiedade tendem ser 
benéfico ao bem estar do paciente, pois tais 
intervenções minimiza a agitação do 
paciente e consequentemente a sobrecarga 
cardíaca. O autor destaca ainda a 
importância da interação entre a equipe e 
paciente, na tentativa de acalma-lo e 
amenizar o impacto da ansiedade9. 
A “mobilidade física prejudicada” apesar de 
ser de caráter provisório, se não esclarecida 
para o paciente, pode ser desencadeador de 
ansiedade e angustia, por ter sinônimo de 
dependência. Mas mesmo estando 
relacionado à necessidade do repouso 
absoluto e presente em 100% dos 
tratamentos do IAM, os estudos consultados 
pouco abordam o tema, o que demonstra 
uma carência de sensibilidade na 
representação do impacto emocional para o 
paciente, que na maioria das vezes é uma 
pessoa ativa e independente. 
A “intolerância a atividade” foi constato em 
36,7% no estudo de Pereira et al.15 sendo 
comum em insuficiência cardíaca, 
apresentando fadiga, desconforto 
respiratório e palpitação, isso por está 
relacionado a redução da capacidade do 
coração manter o débito cardíaco, 
dificultado a realização das atividades da 
vida diárias, portando no IAM ocorre uma 
redução na variabilidade da frequência 
cardíaca, dependente da gravidade da lesão, 
desta forma está diretamente relacionada 
como o débito cardíaco diminuído, podendo 
ser adota as mesmas intervenções, com 
destaque para orientações para pós alta15. 
Além dos DEs acima abordados o 
enfermeiro deve estar atento aos 
diagnósticos consequentes da assistência 
como “Risco de infecção” relacionado ao 
acesso venoso, “Risco de aspiração” 
relacionado à ventilação mecânica e 
sedativos, e “Autocuidado prejudicado” 
relacionado ao repouso no leito, além de 
“Risco para confusão aguda” relacionada à 
hipóxia cerebral13. Desta forma a 
elaboração das intervenções subsidiará a 
promoção e prevenção, recuperação e 
reabilitação do indivíduo, sendo 
consideradas as necessidades humana deste 
indivíduo. 
No entanto a Sistematização da Assistência 
de Enfermagem tem na sua essência 
considerar o indivíduo no todo, físico-
psico-social. Desta forma o enfermeiro deve 
ponderar desde suas doenças de base e 
concomitante ao IAM, suas emoções, 
frustrações, ofertando uma assistência 
holística e humanizada, para além da 
internação preparando-o para o retorno de 
seu ambiente e lar, sendo educador. 
Do mais a SAE propicia uma assistência 
integral ao paciente infartado, que diante 
dos DE descritos permite a elaboração das 
intervenções necessárias e organizadas para 
o alcance do resultado almejado, 
contribuído para uma assistência de 
enfermagem resolutiva, sistêmica e 
continua. 
 
5 CONCLUSÃO 
Tendo o IAM sua fisiopatologia bem 
conhecida, apesar do avanço das pesquisas 
é ainda um desafio, quanto à busca pela 
redução dos números de caso, bem como o 
impacto da enfermidade sobre o paciente 
infartado e sua qualidade de vida. 
O Enfermeiro como profissional de saúde 
tem papel primordial em todas as fases do 
cuidado com o paciente infartado, desde a 
promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da população afetada. Sendo 
que na promoção e prevenção o enfermeiro 
deve atuar como educador, ao orientar a 
população de risco sobre como prevenir o 
IAM, a reconhecer os seus sinais e 
sintomas, quando e aonde buscar 
assistência, capacitando não somente o 
paciente, mas também família e 
comunidade. 
Salus J Health Sci. 2016; 2(3): 1‐13 
11 
No ápice da emergência o enfermeiro tem 
que ser capacitado a reconhecer e 
diferenciar o infarto das demais patologias, 
além de necessitar de habilidade, agilidade 
e ser apto a tomar decisões rápidas, para 
uma assistência eficaz e adequada, sendo 
responsável junto com sua equipe desde a 
chegada do paciente a unidade hospitalar 
até a sua alta. 
A Sistematização da Assistência de 
Enfermagem dá legitimação à atuação do 
enfermeiro, facilita a comunicação da 
equipe multi e interdisciplinar e padroniza o 
cuidado embasado na evidencia. Permite 
elaborar um plano do cuidado individual, 
atendendo as necessidades humanas, 
contribuindo para a reabilitação do 
infartado, considerando a pessoa cuidada 
como o centro do processo da assistência. 
A limitação do presente estudo está no 
baixo número de pesquisas voltadas a 
descrever os benefícios da SAE como 
instrumento facilitador na assistência 
emergencial ao paciente infartado, mesmo 
que pela Resolução 358/2009, ela seja 
obrigatória em todos os estabelecimentos 
em que tenha uma equipe de enfermagem. 
Portanto novos estudos podem contribuir 
para a construção de uma SAE dinâmica e 
legitima que favoreça uma assistência 
qualificada ao paciente infartado. 
 
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