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A NATAÇÃO E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO

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A NATAÇÃO E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DE UM 
PROJETO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO1 
 
 Alexandre Paulo Loro2 
 
Resumo 
 
Este artigo pretende relatar e discutir sobre um projeto de natação que vem sendo 
desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina – Gerência de 
São Miguel do Oeste/SC que visa atender alunos com deficiência visual (cegueira e 
baixa visão) e deficiência física (atrofia e distrofia muscular). O público alvo são alunos 
regularmente matriculados no Colégio de Educação Básica São Miguel. As aulas são 
realizadas em parceria com um clube particular, no contra turno escolar, durante o ano 
letivo. A experiência de nadar reúne condições importantes, capazes de ajudar na 
melhoria da qualidade de vida dos participantes bem como, na sua formação humana, 
além de estimular o desenvolvimento profissional docente. 
 
Palavras-chave: Deficiência; Inclusão; Natação. 
 
Introdução 
 
 
“Temos o direito a sermos iguais 
quando a diferença nos inferioriza; 
temos o direito a sermos diferentes 
quando a igualdade nos descaracteriza”. 
(Boaventura de Souza Santos) 
 
 Numa breve visita ao passado é possível constatar que é muito recente o 
entendimento social de que as pessoas que têm algum tipo de deficiência não são 
pessoas “doentes”. Mudança de representação significa, na maioria das vezes, também 
mudança de conduta. Urge, então, a necessidade de valorizar as potencialidades de 
cada sujeito, ao invés de estigmatizar as suas limitações, sejam elas quais forem. 
Partindo do princípio de que todo educando é digno de respeito e do direito à 
educação de melhor qualidade, acreditamos que a Educação Física Adaptada obedece 
 
1
Trabalho apresentado no XXXI Encontro Nacional de Estudantes de Educação Física (ENEEF) em Fortaleza – CE, 
julho/2010. 
2
Professor Assistente do Curso de Educação Física, Departamento de Educação, Universidade Federal de Mato 
Grosso do Sul (UFMS) - Câmpus do Pantanal (CPAN). Membro do GEPPAN – Grupo de Estudos e Pesquisas em 
Educação Física do Pantanal. 
aos mesmos princípios da educação geral. Dessa maneira, o professor poderá 
encontrar alternativas para desenvolver as potencialidades do seu alunado ao máximo. 
A prática de exercícios realizados na água é uma dessas alternativas. 
A história tem nos mostrado que, desde os tempos mais remotos, os povos 
antigos já sabiam da importância da água. Desde a era Greco-romana se tem 
referência da utilização da água como terapia, uma vez que os gregos a utilizavam para 
fins de profilaxia (Marinho,1980). Hoje, além de objetivar a saúde, as atividades 
realizadas na água adquirem novo significado – um meio educativo. Ou seja, a água 
está presente na vida dos seres humanos há muito tempo, sendo utilizada nas mais 
diversas finalidades. 
Com o intuito de oferecer uma atividade física saudável e educativa é que a 
Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina – Gerência de São Miguel do 
Oeste/SC elaborou um projeto de natação, aberto a todos os alunos que estivessem 
regularmente matriculados no Serviço de Apoio ao Estudante com Deficiência (SAED) 
de uma escola pública estadual. Este foi o único critério para selecionar os alunos 
participantes. O projeto foi realizado com a periodicidade de duas aulas semanais, 
perdurando as atividades durante todo o ano letivo de 2008. 
Foi atendido de maneira individualizada, no contraturno escolar, um grupo de dez 
(10) alunos, composto por crianças, jovens, adultos e idosos do Colégio de Educação 
Básica São Miguel, município de São Miguel do Oeste - SC. Participaram do projeto 
alunos do sexo masculino e feminino, das mais diversas faixas etárias, com idades de 
07 aos 69 anos. 
As aulas foram realizadas num clube particular - espaço cedido gratuitamente, 
localizado nas proximidades da escola. As atividades foram desenvolvidas por um 
professor de Educação Física, que atendia cada aluno, individualmente, em horário 
previamente agendado. As aulas tinham duração de 50 minutos e compreendiam as 
seguintes fases: aquecimento; exercícios de alongamento; exercícios localizados e/ou 
exercícios aeróbicos e; exercícios de relaxamento muscular. 
 
 
E-mail: alexandrepauloloro@yahoo.com.br 
mailto:alexandrepauloloro@yahoo.com.br
Natação: para quê e para quem? 
 
A natação é uma atividade reconhecida como prática terapêutica devido a sua 
eficiência na reabilitação e no desenvolvimento integral (biopsicossocial) das pessoas. 
Sabendo desta importância, as atividades que foram desenvolvidas no projeto e que 
estavam diretamente relacionadas à natação tiveram que ser adaptadas. A criação de 
materiais e estratégias de aprendizagem para os alunos com deficiência requerem 
estratégias bem diferentes das convencionais – requer um atendimento individualizado. 
Winnick (2004) ajuda-nos a explicar essa premissa: 
 
A Educação Física adaptada designa um programa individualizado de aptidão 
física e motora, habilidades e padrões motores fundamentais e habilidades de 
esportes aquáticos e dança, além de jogos e esportes individuais e coletivos: 
um programa elaborado para suprir as necessidades especiais dos indivíduos” 
(Winnick, 2004, p.04). 
 
Cada vez mais a comunidade escolar vem se preocupando com a inclusão dos 
alunos com deficiências e, para que as suas necessidades possam ser supridas é que 
eles estão sendo envolvidos em atividades físicas e educacionais, na tentativa de 
ampliar as suas oportunidades. Nessa perspectiva, objetivou-se com a inserção do 
referido projeto: 
1. Estimular o aspecto motor; 
2. Melhorar a autoestima e a autonomia; 
3. Proporcionar atividades lúdicoaquáticas; 
4. Possibilitar a socialização. 
Nesse sentido, a natação adquire grande valor por estar ligada diretamente com 
as atividades que envolvem a melhora do sistema cardiorrespiratório bem como, o 
condicionamento físico, o desenvolvimento da musculatura, aumento da resistência 
muscular e o controle da respiração. É capaz, ainda, de aumentar a amplitude das 
articulações, aliviar as tensões e o estresse do cotidiano por ter efeito relaxante, 
proporcionando bem-estar. Para White (1998) a água é um excelente meio para a 
recuperação devido às suas propriedades específicas (flutuar, diminuição da força de 
compreensão e equilíbrio da pressão hidrostática nas partes do imersas do corpo). O 
corpo sente-se confortável na água devido à redução do peso corporal e à eliminação 
da força da gravidade. As articulações sofrem menos impacto na realização dos 
exercícios, tornando as atividades propícias para serem trabalhadas com alunos que 
tenham algum tipo de deficiência, pois raramente provocam algum efeito colateral. 
A natação é uma possibilidade do movimento envolvente que possibilita aumentar 
a flexibilidade; reeducar a musculatura; aumentar a amplitude do movimento, a 
resistência, no controle do equilíbrio; na sensação de segurança e na redução de 
paralisias. Através de um programa de natação é possível proporcionar diversas 
estimulações corporais, as quais serão transformadas em gestos motores e que levarão 
os sujeitos a conseguirem progressos em suas habilidades motoras, psíquicas e 
sociais, requeridas para a estruturação da personalidade (Damasceno, 1992). 
Inúmeros são os benefícios da natação. Weineck (1999) vai ao encontro dessa 
afirmativa ao destacar que a natação, enquanto exercício aeróbico ajuda a melhorar as 
condições dos seus praticantes no desenvolver das atividades diárias. Através dos 
exercícios aeróbicos ocorre a perda de gordura, amenizando os problemas 
cardiovasculares. Já como exercício localizado contribui no desenvolvimento da 
resistência e da força muscular bem como, na tonicidade muscular e na amplitude 
articular. Ainda, a natação temuma grande relação na prevenção de possíveis 
doenças, a exemplo do diabetes, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e 
cardiopatias. 
Através do projeto de natação foram atendidos alunos com deficiência visual 
(cegueira e baixa visão) e deficiência física (atrofia e distrofia muscular). Para melhor 
esclarecer os leitores sobre este assunto, apresentaremos uma breve definição desses 
conceitos: 
1) Cegueira: o material disponibilizado pelo Ministério da Educação, intitulado: 
“Atendimento Educacional Especializado: deficiência visual” (2007, p. 15), define a 
cegueira como “uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares 
da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, 
distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente”. 
Essa alteração pode ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita) ou 
posteriormente (cegueira adventícia, usualmente conhecida como adquirida) em 
decorrência de causas orgânicas ou acidentais. 
2) Baixa Visão: também conhecida como ambliopia, visão subnormal ou visão residual é 
um tanto complexa a sua definição devido à variedade e à intensidade de 
comprometimentos das funções visuais. Essas funções “englobam desde a simples 
percepção da luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou 
limitam a execução de tarefas e desempenho geral” (p. 16). 
3) Atrofia Muscular: é a emaciação ou perda de tecido muscular resultante de uma 
doença ou por inatividade, o que resulta geralmente em alguma perda de mobilidade ou 
de força dos músculos. Isso ocorre porque os músculos não recebem mais impulsos ou 
"mensagens" provenientes dos neurônios. 
4) Distrofia Muscular: essa doença pertence a um grupo de mais de 30 doenças 
genéticas que causam fraqueza progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos 
usados durante o movimento voluntário. Essas doenças variam em idade do 
aparecimento, gravidade e padrões dos músculos afetados, sendo que todas as formas 
de manifestação resultam na degeneração progressiva e enfraquecimento dos 
músculos. 
 A partir de um melhor entendimento sobre os conceitos acima apresentados, 
pôde-se perceber que a natação seria uma maneira de oferecer aos alunos a sensação 
de liberdade e consciência de seus próprios movimentos, observáveis na interação do 
corpo com o meio líquido (cinestesia). Isto se deve ao fato do meio líquido poder agir 
diretamente no corpo, com efeito estimulatório (água fria) ou com efeito relaxante (água 
quente). 
Inicialmente, a ênfase do trabalho consistia no processo de adaptação do aluno ao 
meio líquido para, posteriormente, adquirir independência (parcial ou total) de 
movimento. Nesses casos, o professor ao acompanhar cada aluno, pôde trabalhar os 
diferentes níveis de desenvolvimento motor, reconhecendo onde era o ponto de partida 
de suas aulas. Como diz o ditado: “cada caso é um caso”, pois exige um atendimento 
individualizado. 
 
 
 
A inclusão e educação física adaptada 
 
Quando falamos sobre a temática da inclusão não podemos deixar de considerar 
que esse termo possui um sentido de modificação da sociedade como pré-requisito 
para a pessoa com deficiência buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania 
(Sassaki, 1997). Nessa perspectiva, para que a sociedade possa incluir todas as 
pessoas, deverá entender que se faz necessário atender às necessidades dos que 
integram seu corpo social. 
A inclusão social é um processo que contribui para a construção de uma 
sociedade através de transformações, sejam elas pequenas ou grandes, nos ambientes 
físicos e, principalmente, na mentalidade das pessoas, inclusive da própria pessoa com 
deficiência. Para Werneck (1992) a inclusão é incondicional - é fazer do mundo um 
lugar para todos, onde todos estejam aptos a vivenciar situações comuns. A referida 
autora enfatiza que não há pessoas especiais ou diferentes, porque cada pessoa tem 
suas características únicas. Nessa perspectiva, a participação no meio social, a relação 
com as demais pessoas, os processos de aprendizagem, a escola, a acessibilidade 
para as atividades esportivas e muitos outros fatores tornam-se de fundamental 
importância. 
Nessa mesma linha de pensamento Ribeiro (2001) menciona que o esporte pode 
viabilizar uma ação inclusiva, uma vez que consideramos as atividades físicas e 
esportivas, no caso a natação, como parte integrante do processo de construção do ser 
humano no seu meio cultural. Dessa forma, os professores devem buscar sensibilizar 
os pais, responsáveis, colegas de trabalho, alunos, esportistas, enfim, toda a sociedade 
sobre a proposta inclusiva. 
A Educação Física Adaptada compreende técnicas, métodos e formas de 
organização que podem ser aplicados ao indivíduo que apresenta algum tipo de 
deficiência, de modo que o programa possa desafiar a todos os alunos, respeitar suas 
limitações, promover autonomia e enfatizar o potencial no domínio motor. A Educação 
Física Adaptada é uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a 
motricidade humana para as pessoas com deficiência, adequando metodologias de 
ensino para o atendimento às características de cada aluno, respeitando suas 
diferenças individuais. 
O professor de Educação Física é um articulador capaz de influenciar diretamente 
no processo de inclusão ou de exclusão, sendo que pode convidar os alunos para a 
participação ou para o distanciamento das atividades físicas. Dessa forma a 
intervenção do professor, ao ser pautada numa ação pedagógica efetiva e interativa, 
favorecerá o desenvolvimento do aluno, estimulando-o e orientando-o. No entanto, não 
é nenhuma novidade ou surpresa destacar que os professores dessa área do 
conhecimento não discutem muito (ou simplesmente não discutem) a temática inclusão. 
Muitos avanços foram alcançados nas discussões sobre esse tema, porém poucas 
são as mudanças qualitativas do professorado, não se refletindo na prática diária da 
ação profissional. Recente pesquisa realizada por Gorgatti e Rose Júnior (2009) 
demonstrou que a tendência geral dos professores de Educação Física diante da 
inclusão de alunos com deficiência em suas aulas foi negativa, independente de sexo 
ou tempo de experiência. Os dados destacaram que o pessimismo docente reside na 
sensação de despreparo para lidar com alunos que apresentam deficiências. 
As escolas, de modo geral, também não estão preparadas para receber o aluno 
com deficiência. Muitos professores de Educação Física não tiveram em sua formação 
acadêmica a possibilidade de discutir conteúdos e/ou assuntos pertinentes a Educação 
Física Adaptada ou a Inclusão e que, posteriormente, ao ingressarem no magistério, se 
depararam com uma estrutura escolar resistente às mudanças. 
Os obstáculos estão para ser superados nesse campo de atuação. Por esse 
motivo é de fundamental importância a Formação Continuada do professor. Ao ser 
capacitado e esclarecido sobre as potencialidades e limitações dos alunos com 
deficiência, poderá reverter ou, pelo menos, amenizar esse cenário. Caso contrário, a 
inclusão continuará sendo apenas mais uma utopia, onde o ideal continuará 
permanecendo distante do real. 
 
 
 
Considerações finais 
 
É praticamente impossível falar de alunos com deficiência sem mencionar a 
dimensão da inclusão. A inclusão escolar da pessoa com deficiência é um tema de 
grande relevância e vem ganhando espaço cada vez maior em discussões e ações que 
explicitam a necessidade da escola atender às diferenças intrínsecas à condição 
humana. 
Os projetos das escolas começam a ganhar maiores proporções com a finalidade 
de melhorar os espaços de convivência. E, para que isso aconteça, é necessário o 
envolvimento das pessoas no levantamento dos problemas e no apontamento de 
soluções. Qualquer que seja a finalidade dos projetos desenvolvidos nas escolas é de 
suma importância envolver o grupo que nela convivem.Em relação ao projeto de natação aqui apresentado, cabe ressaltar que é o único 
desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina e que ainda 
encontra-se em funcionamento. É interessante salientar ainda que, para que os alunos 
pudessem ter níveis de desenvolvimento diferentes, houve a necessidade de mover 
esforços para que pudesse envolver toda a comunidade escolar. 
Diante do exposto, podemos concluir que a natação satisfez as necessidades do 
aluno com deficiência, em maior ou menor grau, especialmente a necessidade de 
adquirir sua liberdade ou independência de certos movimentos corporais dentro da 
água. Por este motivo, a natação pode ser vista como um fator de desenvolvimento das 
capacidades fisiológica, psicossocial e cognitiva capaz de vincular às situações reais e 
levá-los a agir de modo mais independente. Portanto, é imprescindível a elaboração de 
um programa de exercícios físicos aquáticos, respeitando-se as necessidades de cada 
aluno, sendo relevante enfatizar a contribuição para a melhora do sujeito, levando-o a 
ter um estilo de vida mais ativo. 
Podemos afirmar que os objetivos do projeto foram alcançados parcialmente, pois: 
1) foi estimulado o aspecto motor dos alunos. Às vezes os resultados eram muito 
pequenos, porém extremamente significativos; 2) houve uma melhora da autoestima e 
foram criadas condições para a autonomia dos participantes; 3) as atividades 
lúdicoaquáticas foram frequentes e; 4) a socialização com as pessoas da cidade que 
freqüentavam o clube, os professores e demais membros da comunidade escolar foi 
evidente. 
Resumindo, compete destacar que o desenvolvimento do projeto contribuiu não 
somente para a melhoria no aspecto motor ou da qualidade de vida dos participantes, 
mas também para ampliar a sua rede social, a autonomia e a autoestima. 
Por fim, de todas as pessoas que se envolveram de maneira direta ou indireta na 
experiência, foi possível perceber que o projeto pode trazer à tona a inquietação do 
próprio professor, ao ser desafiado a qualificar-se. Dessa maneira, tornou-se 
responsável pela autoformação. 
Quando o professor disponibiliza os mais diversos tipos de recursos e suportes 
(social, cultural, físico e instrumental) ele está também proporcionando aos alunos o 
acesso àquilo que diz respeito ao exercício da cidadania. Essa iniciativa facilita a 
inclusão social e diminui a discriminação. 
O esporte, o lazer e a educação são aspectos que merecem atenção de toda a 
comunidade escolar na busca da tão almejada inclusão e qualidade de vida. Podemos 
viver com qualidade e isso significa que todo sujeito pode fazer todas as coisas próprias 
de cada idade. Ou seja, brincar, passear, estudar... nadar. Enfim, experiências comuns 
ao ser humano. 
 
Referências 
 
ASSOCIATION OF SWIMMING THERAPY. Natação para deficientes. São Paulo: 
Manole, 2000. 
 
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MEC/SEESP, 2007. 
 
DAMASCENO, Leonardo Graffius. Natação, psicomotricidade e desenvolvimento. 
Brasília: Secretaria dos Desportos da Presidência da República, 1992, p. 152. 
 
 
GORGATTI, Márcia Greguol; ROSE JÚNIOR, Dante de. Percepções dos Professores 
quanto à inclusão de alunos com deficiência em aulas de Educação Física. In: Revista 
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MARINHO, Inezil Penna. História Geral da Educação Física. 2 ed. São Paulo: CIA 
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RIBEIRO, Sonia Maria. Inclusão e esporte: um caminho a percorrer. In: Sociedade 
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SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de 
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WEINECK, Jurgen. Treinamento Ideal. 9 ed. São Paulo. Manole, 1999. 
 
WERNECK, Claudia. Muito prazer, eu existo. Memnon, São Paulo, 1992. 
 
WHITE, Marta. Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1998. 
 
WINNICK, Joseph. Educação Física e Esportes Adaptados. Barueri/SP: Manole, 
2004.

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