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ANTRACNOSE NO CHUCHU Colletotrichum gloeosporioides f.sp. cucurbitae (sin: C. orbiculare e C. lagenarium) Discente: Fernanda Moreira Cardoso Turma: 1011 Docente: Ciro Hideki Sumida Histórico 2. Importância e Distribuição A Antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum é a doença mais importante na cultura, no Brasil; Ataca a cultura do chuchu em qualquer estágio de desenvolvimento; As lesões ocorrem principalmente em folhas e frutos, mas pode atingir outros orgãos. A doença pode aparecer na pós-colheita; 2. Importância e Distribuição A Antracnose, é a doença fúngica mais frequente e com maior potencial de destruição; A doença pode chegar a dizimar até 100%; A incidência é relatada também em outras cucurbitáceas, mas raramente constata-se danos em abóbora; Está presente em toda as regiões produtoras de chuchu (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil); 3. Sintomatologia Os sintomas nas folhas se iniciam com o encharcamento do tecido, seguido de necrose, e resultando em manchas circulares de cor parda com o centro mais claro; Nas hastes e no pecíolo, as lesões são elípticas, deprimidas, de coloração variável de cinza a parda e, sob elevada umidade, podem apresentar-se recobertas de massa rosada; Nos frutos, os sintomas são elípticos a circulares, deprimidos e, também pode estar recobertos de massa rosada; 4. Agente causal Colletotrichum gloeosporioides f.sp. cucurbitae; sin: C. orbiculare e C. lagenarium; Fase teleomorfa (perfeita): Glomerela cingulata; Altas temperaturas; Umidade relativa elevadas. 4. Agente causal O C. gloeosporioides é um fungo complexo; Os conídios são retos, obtusos no ápice; Os apressórios podem ser clavados ou irregular e algumas vezes apresentam uma forma complexa. (SUTTON, 1980) 5. Etiologia Disseminado principalmente por vento e gotas de água (chuva ou irrigação); Os conídios precisam de água para germinar, e só então, produzem um apressório, que penetra no tecido do hospedeiro; As hifas crescem e colonizam causando a doença; 6. Prejuízos Qualidade e quantidade do fruto; Aumento dos custos de produção e de pós-colheita. 7. Métodos de Controle Utilização de sementes sadias; Destruição de restos de cultura e outras cucurbitáceas; Rotação de culturas por 2 a 3 anos; Emprego de variedades e/ou híbridos resistentes; Pulverização com fungicidas protetores ou sistêmicos. 7. Métodos de Controle Fungicidas protetores: Mancozeb, Chlorothalonil e Cúpricos; Fungicidas sistêmicos: Benomyl, Tiofanato metílico, Carbendazin e Thiabendazol. Em cultuvos de estufas plásticas, fazer o controle ambiental (irrigação, ventilação...) 8. Referências GUIMARAES, G.R. Diversidade e caracterização morfocultural, bioquímica e molecular de isolados de Colletotrichum spp. Projeto de Monografia de Final de Curso. 2011. R.J, DOMINGUES; J.G, TÖFOLI; J.T, FERRARI; J.A, DE AZEVEDO FILHO. Principais doenças fúngicas do chuchuzeiro(sechium edule) no estado de São Paulo. Instituto Biológico, São Paulo, v.73, n.1, p.5-9, jan./jun., 2011. https://fitopatologia1.blogspot.com/2013/03/ http://www.agronomicabr.com.br/agriporticus/detalhe.aspx?id=271 https://agrobaseapp.com/portugal/disease/antracnose-de-cucurbitaceas-1 http://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/producao-de-chuchu-controle-da-antracnose/ https://www.researchgate.net/figure/Colletotrichum-gloeosporioides-from-strain-CGMCC-317360-on-SNA-a-Conidiogenous_fig9_313576803 https://fitopatologia1.blogspot.com/2016/09/boletim-tecnico-1-2016-antracnose-do.html SUTTON, B.C., The Coelamycetes, fungi imperfecti with pycnidia, acervuli and stromata, Com Monwealth Micological Institute, Kew Surrey, England 1980.
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