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Implantação de povoamentos florestais

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29/04/2014 
1 
Silvicultura Básica 
Prof. Eduardo Vinicius da Silva 
evsilva@ufrrj.br 
Escolha da espécie e 
Espaçamento 
• 1. Regeneração Natural 
 
• 2. Regeneração Artificial (Plantio) 
 Objetivo: estabelecer novas florestas em áreas 
desflorestadas ou regenerar as que já existem 
após o seu aproveitamento. 
Implantação de Povoamentos Florestais 
• 2.1 Planejamento da regeneração 
– Avaliação da viabilidade econômica; 
– Viabilidade técnica; 
– Alta produtividade/otimização da produção 
– Planejamento: tratamentos executados 
durante a implantação florestal influem 
diretamente no crescimento, produtividade e 
viabilidade econômica. 
 
Implantação de povoamentos florestais Implantação de povoamentos florestais 
• 2.1 Planejamento da regeneração 
– Fases do planejamento: 
 a) identificar os objetivos da floresta; 
 
Planejamento 
Objetivos: 
 ► Produção de madeira para demanda de lenha 
por um determinado público. 
O quê? 
 Como? 
 Onde? 
 Quem produzirá? 
 Quando e quanto? 
 Quanto custará? 
 Quem comprará? 
Implantação de povoamentos florestais 
• 2.1 Planejamento da regeneração 
– Fases do planejamento: 
 b) identificar as limitações gerais: 
– econômicas (mercado, relação custo / 
benefício); 
– ecológicas (estabilidade do ecossistema); 
– legais (áreas de preservação etc.) e; 
– silviculturais (qualidade do sítio). 
 
 
29/04/2014 
2 
Definições 
 
 Qualidade do sítio 
 
 É determinada pela ação e interação de 
fatores climáticos, edáficos e bióticos do 
local. Estes fatores determinantes da 
qualidade do sítio controlam o 
crescimento das plantas sendo, portanto 
uma questão essencial no manejo dos 
povoamentos, influenciando nos métodos 
silviculturais e de manejo e no uso 
potencial da floresta. 
Implantação de povoamentos florestais 
• 2.1 Planejamento da regeneração 
– Fases do planejamento: 
 c) realizar um reconhecimento detalhado da 
área: 
– vegetação presente; 
– tipo de solo; 
– topografia; etc. 
 
 
Implantação de povoamentos florestais 
• 2.1 Planejamento da regeneração 
– Fases do planejamento: 
 d) definir: 
– espécies; 
– espaçamento; 
– época de plantio; 
– preparo da área (talhoamento e preparo do 
solo). 
– controle de formigas; 
– controle de cupins; 
– fertilização; 
– manutenção. 
 
 
Reconhecimento da área 
 
Croqui da área, planta topográfica, fotografias 
aéreas ou ainda imagens de satélite. 
 
Deve-se fazer uma vistoria na área para coleta 
de dados que permitam definir os seguintes 
aspectos: 
- caracterização dos solos; 
- estimativa da área real de plantio; 
- detalhamento da vegetação presente (% por 
tipo de cobertura); 
- detalhamento da topografia (% de áreas 
planas, acidentadas e impróprias para plantio); 
- posição e condições das estradas existentes; 
-presença de formigueiros e cupins (estimativa 
do número de formigueiros). 
 
 
Reconhecimento da área 
 
Croqui da área, planta topográfica, fotografias 
aéreas ou ainda imagens de satélite. 
 
Deve-se fazer uma vistoria na área para coleta 
de dados que permitam definir os seguintes 
aspectos: 
- caracterização dos solos; 
- estimativa da área real de plantio; 
- detalhamento da vegetação presente (% por 
tipo de cobertura); 
- detalhamento da topografia (% de áreas 
planas, acidentadas e impróprias para plantio); 
- posição e condições das estradas existentes; 
-presença de formigueiros e cupins (estimativa 
do número de formigueiros). 
 
 
Após essa avaliação, poderão ser 
definidos os métodos e técnicas mais 
adequados para cada situação. 
INFORMAÇÕES: 
Área total:18,75 ha 
Área fora da baixada: 
14,55 ha 
Baixada 1: 3,30 ha 
Baixada 2: 0,90 ha 
Reconhecimento da área 
29/04/2014 
3 
Reconhecimento da área 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local. 
a) Altitude: está relacionada com mudanças de 
temperatura, e também em alguns casos, com 
mudanças na distribuição e quantidade de 
chuvas. 
b) Média anual de precipitação: este é um dos 
critérios mais importantes e normalmente a 
vegetação é muito sensível a este fator; 
c) Regimes de chuvas: a distribuição das chuvas é 
fundamental pois pode caracterizar clima sem 
déficit hídrico ou clima com estação seca no 
inverno ou mesmo no verão. Esta característica 
têm muito efeito sobre a sobrevivência e 
crescimento das espécies; 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local. 
d) Temperatura: a temperatura média anual bem 
como as mínimas e máximas podem favorecer ou 
limitar o plantio das espécies em locais fora de sua 
região de origem; 
e) Solos: as características do solo, tanto físicas 
quanto químicas exercem muita influencia no 
crescimento das espécies. Características como 
profundidade, drenagem, teor de nutrientes, 
densidade, dentre outras, podem ser limitantes ao 
estabelecimento de várias espécies; 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local. 
f) Influências externas: além do meio físico, 
influências limitantes externas como fogo, pragas e 
doenças devem ser consideradas. Deve-se ter o 
cuidado em selecionar espécies que não sejam 
susceptíveis a pragas, doenças e não manifestem 
alelopatias; 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
2° - Uso. 
a) Madeira serrada: a seleção depende das 
características físicas e visuais da madeira 
(densidade,coloração, etc.); 
b) Produção de celulose e papel: rápido 
crescimento, alto teor de celulose e baixo teor de 
lignina; 
c) Carvão: espécies de rápido crescimento, ciclo 
curto, madeira de alta densidade e alto poder 
calorífico etc.; 
d) Produção de óleos: concentração de óleos 
essenciais nas folhas (eucalipto). 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
2° - Uso. 
 
Gênero Eucalyptus: 
 
– originário da Oceania (quase toda a Austrália, 
além de algumas ilhas próximas, em ampla 
faixa de variação climática e de sítios); 
 
– não ocorrem em áreas de mangue, raramente 
nas florestas úmidas e esparsamente nas zonas 
áridas. 
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
Dinâmica de umidade na atmosfera (NASA, 2005).mpeg
29/04/2014 
4 
Eucalyptus tereticornis Eucalyptus globulus Eucalyptus grandis 
Eucalyptus camaldulensis Eucalyptus saligna Corymbia citriodora 
Seleção de espécies 
Critérios para seleção 
2° - Uso. 
 
Gênero Pinus: 
 
- O Pinus é um dos gêneros de maior distribuição 
geográfica no Hemisfério Norte, ocorrendo desde 
a região polar até os trópicos, cruzando o 
Equador. 
29/04/2014 
5 
Zoneamento Ecológico para 
Reflorestamento 
Zoneamento Ecológico 
 
- Consiste em subdividir uma determinada área em 
zonas ou regiões, classificando-as e diferenciando-as 
de acordo com as condições de clima, solo, vegetação 
natural e potencial produtivo. 
 
- A partir deste zoneamento as espécies consideradas 
ecológica e economicamente mais convenientes para 
as diferentes utilizações são indicadas para cada 
região. 
 
- Área de ocorrência natural: Austrália, do Timor e da Indonésia => Mais de 650 
espécies 
- Áreas de Plantio: Brasil, Argentina, Espanha, Portugal, Índia, Congo, África do 
Sul, etc. 
Informações Necessárias para fazer o Zoneamento 
Ecológico 
 
1. Caracterização climática da região; 
2. Caracterização edáfica; 
3. Informações básicas sobre vegetação natural da 
região; 
4. Informações sobre adaptação, ritmo de crescimento 
e produtividade de plantações florestais porventura 
estabelecidas na área; 
5. Revisãodetalhada sobre o comportamento das 
espécies em sua área de ocorrência natural, sobre 
suas características silviculturais, qualidade de 
madeira, susceptibilidade à pragas e doenças, 
produtividade, etc. 
 
Região Localização Altitude (m) Tipo de vegetação Tipo de clima
Temperatura 
média anual (°C)
Geadas
PPT anual 
(mm)
Regime 
precipitações
Deficiência 
hídrica
5
Litoral de São Paulo e parte 
do litoral do Rio de Janeiro
0 - 800
Floresta ombrófila de 
baixa altitude
Subtropical úmido ou 
superúmido
21 - 23 Ausentes 1300 - 3500
Uniformemente 
distribuídas
Nula
7
Serras: do Mar, da 
Cantareira, da Mantiqueira 
e da Bocaina, SP, MG e RJ
900 - 1.600
Floresta ombrófila 
(latifoliada com 
ocorrencia de 
Araucária) e campos 
submontanos
Submontano (tipo 
temperado), úmido
12.-18
Frequente acima de 
1.100 m
1600 - 2200 Periódicas Nula
8
Planaltos do centro e leste 
de São Paulo,
sul de Minas Gerais, 
sudoeste do
Espírito Santo e vale 
superior e médio
do Rio Paraíba, SP
600 - 1.100
Floresta perenifólia 
estacional
submontana
Subtropical
moderado, úmido
18 - 22 Raras 1200 - 1700 Periódicas
De 
pequena a
moderada
(no 
inverno)
9
Sudeste de Minas Gerais e 
parte dos vales dos rios 
Pomba e Paraíba, RJ
100 - 600
Floresta perenifólia 
estacional de baixa 
altitude
Subtropical, úmido 20 - 23 Ausentes 1200 - 1400 Periódicas
Moderada
(no 
inverno)
10
Serra dos Órgãos, RJ e 
região serrana do Espírito 
Santo
800 - 1.200
Floresta ombrófila 
submontana
Submontano, úmido ou 
superúmido
15 - 18 Raras 1500 - 2600 Periódicas Nula
15
Nordeste do Rio de Janeiro, 
oeste do Espírito Santo e 
leste de Minas Gerais
0 - 700
Floresta perenifólia 
estacinal ou 
semicaducifólia de 
baixa
altitude; formação de 
dunas e
restingas
Subtropical, subúmido 
úmido
20 - 23 - 1000 - 1400 Periódicas Moderada
24
Norte do Piauí, sul do 
Maranhão, oeste e sul da 
Bahia, norte de Minas 
Gerais, interior costeiro 
norte da Bahia até Rio 
Grande do Norte, Chapada 
Diamantina, vale médio do 
Rio Doce e áreas menores 
do Espírito Santo e Rio de 
Janeiro
0 - 1.000
Cerrado, mata ciliar 
de carnaúba
e floresta 
semicaducifólia e
caducifólia de baixa 
altitude
Tropical, subúmido seco 23 - 27 - 800 - 1300 Periódicas Forte
29/04/2014 
6 
Região Eucaliptos Coníferas Recomendações
5
Eucalyptus grandis (1)
Eucalyptus pilularis
Eucalyptus deglupta (2)
Eucalyptus robusta (3)
Pinus elliottivar. densa
Pinus caribaea bar. Bahamensis
Pinus caribaeavar.caribaea
(1) Procedência: Coff’sHarbour (NSW)
(2) Em lugares superúmidos
(3) Em solos com drenagem lenta ou deficiente
7
Eucalyptus saligna (1)
Eucalyptus grandis (2)
Eucalyptus pilularis 
Eucalyptus dunni
Pinus elliottivar.elliotti
Pinus teada
Pinus patula (3) 
Araucaria cunninghamii (4)
Cunninghamia lanceolata
Cupressus lusitanica
(1) Procedência; Mairinque ou Itatinga (SP)
(2) Procedência: Coff’sHarbour (NSW)
(3) Somente acima de 1.000 metros 
(4) Em lugares com geadas leves
8
Eucalyptus grandis (1)
Eucalyptus saligna (2)
Eucalyptus pilularis (3)
Eucalyptus dunnii
Eucalyptus maculata
Eucalyptus cloeziana
Eucalyptus microcorys
Pinus caribaea var. caribaea
Pinus caribaea var. bahamensis
Pinus caribaea var. hondurensis
Pinus oocarpa (4)
Pinusstrobus var. chiapensis
Pinus kesiya
(1) Procedência: Coff’sHarbour (NSW), ou Rhodésia
(2) Procedência: Mairinque ou Itatinga, (SP), ou 
Natal
(África do Sul)
(3) Procedência: Gallangowam, Paris, ou Lockyer
(Qld)
(4) Procedência Yucul ou Camelias (Nicarágua)
9
Eucalyptus urophylla
Eucalyptus grandis (1)
Eucalyptus camaldulensis (2)
Eucalyptus terenticornis (3)
Pinus caribaea var. bahamensis
Pinus caribaea var. caribaea.
Pinus caribaea var. hondurensis
Pinus oocarpa (4)
(1) Procedência: Atherton (Qld)
(2) Procedência: Petford (Qld)
(3) Procedência: Cooktown (Qld)
(4) Procedência: Yucul ou Camelias (Nicarágua)
10
Eucalyptus grandis (1)
Eucalyptus saligna
Eucalyptus pilularis
Eucalyptus dunnii
Eucalyptus deglupta (2) (3)
Araucaria cunninghamii
Araucaria husteinni
Pinus caribaea var.caribaea
(1) PrcedênciaCoff’sHarbour (NSW), ou Rhodésia)
(2) Em lugares superúmidos
(3) Procedência: Cebeles ou Ceran (Indunésia)
15
Eucalyptus urophylla (1)
Eucalyptus cloeziana (2)
Eucalyptus terenticornis (3)
Eucalyptus camaldulensis (4)
Eucalypus pellita (5)
Pinus caribaea var. bahamensis
Pinus caribaea var. caribaea
Pinus caribaea var. hondurensis (6)
Pinus oocarpa
(1) Procedência: Timor ou Flores
(2) Procedência: Duaringa (Qld)
(3) Procedência; Helenvale (Qld)
(4) vProcedência: Cooktown (Qld)
(5) Procedência; Helenvale (Qld)
(6) Procedência: Los Limones (Honduras)
24
Eucalyptus camaldulensis
Eucalyptus terenticornis
Eucalyptus pellita
Eucalyptus alba 
Eucalyptus brassiana
Eucalyptus exserta
Eucalyptus crebra
Callitris intratropica
(1) Procedência: Lennard River ou Gidd River
(WA), ou Victora River (NT), ou Petford (Qld)
(2) Procedência: Palmer River – Cooktown (Qld)
(3) Procedência: Coen (Qld) 
(4) Procedência: Manning Creek (WA)
Escolha da espécie: 
 
Característica edafoclimática da 
região de origem 
X 
Característica edafoclimática da 
região de introdução 
 
 
A escolha é baseada: 
 
1) No comportamento das espécies em plantios na 
mesma área ou em regiões próximas; 
 
2) Se não existem esses plantios, estudo de analogias 
climáticas, comparando as condições locais com as 
das áreas de ocorrência natural das espécies, ou de 
regiões onde as mesmas foram introduzidas com 
sucesso. 
MB – Muito Bom; B – Bom; I – Intermediário; R – Ruim 
Fonte: Teotônio de Assis 
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Obs.: 
 
Quando uma espécie tem uma área de 
ocorrência muito ampla, normalmente ela se 
adapta a diferentes condições climáticas e 
edáficas locais. 
É por esta razão que a procedência geográfica 
das sementes é de suma importância para a 
correta seleção das espécies. 
“Não são as espécies mais fortes que 
sobrevivem, nem as mais inteligentes, mas 
aquelas mais aptas às mudanças.” 
Charles Darwin 
Implantação de povoamentos florestais 
 Planejamento e Escolha da espécie 
 Espaçamento 
ESPAÇAMENTO 
“O espaçamento adequado é aquele 
capaz de fornecer o maior volume do 
produto em tamanho, forma e qualidade 
desejáveis...” 
 
Patino-Valera (1986). 
Fatores determinam o 
espaçamento 
 Condições do sítio; 
 Espécies; 
 Material genético selecionado; 
 Produtos desejados e condições de 
mercado; 
 Probabilidade e intensidade de 
tratamentos silviculturais; 
 Mecanização das operações; 
 Custos envolvidos. 
Tipo de copa 
• cilíndrica 
• arquitetura mais aberta 
Tipo de copa 
• cônica 
• arquitetura mais fechada 
• rápido fechamento de copas 
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E. pellita 
Heterogeneidade de crescimento 
em plantio seminal 
O espaçamento influencia 
 Taxas de crescimento (produtividade, idade 
de corte); 
 
 Tamanho e qualidade final das árvores; 
 
 Rendimentos operacionais (implantação, 
manutenção, colheita e reforma); 
 
 Ocupação da área (competição por fatores de 
crescimento). 
Espaçamento X Qualid. sítio 
 Quanto pior a qualidade do sítio... 
 - Ex.: < fertilidade, < disponibilidade de 
 água. 
 
 Maior deve ser o espaçamento... 
 - Reduzir a competição por fatores de 
 crescimento. 
– Quanto > espaçamento 
  menor custo de implantação, manutenção, colheita e reforma 
 > rendimento operacional 
 < número de árvores para serem plantadas e colhidas 
 árvores mais grossas facilitam colheita mecanizada 
  importante uso de prática de silvicultura com alto nível tecnológico 
  evitar falhas 
 crescimento de árvores vizinhas pode não compensar perda com falha 
  danos de pragas e doenças  > perdas de produtividade 
  adubação e controle de plantas invasoras devem ser adequadas 
 # árvores devem apresentar bom níveis de crescimento 
– Quanto > espaçamento 
  menor custo de implantação, manutenção, colheita e reforma 
 > rendimento operacional 
 < número de árvores para serem plantadas e colhidas 
 árvores mais grossas facilitam colheita mecanizada 
  importante uso de prática de silvicultura com alto nível tecnológico 
  evitar falhas 
 crescimento de árvores vizinhas pode não compensar perda com falha 
  danos de pragas e doenças  > perdas de produtividade 
  adubação e controle de plantas invasoras devem ser adequadas 
 # árvores devem apresentar bom níveis de crescimento 
– Quanto > espaçamento 
  menor custo de implantação, manutenção, colheita e reforma 
 > rendimento operacional 
 < número de árvores para serem plantadas e colhidas 
 árvores mais grossas facilitam colheita mecanizada 
  importante uso de prática de silvicultura com alto nível tecnológico 
  evitar falhas 
 crescimento de árvores vizinhas pode não compensar perda com falha 
  danos de pragas e doenças  > perdas de produtividade 
  adubação e controle de plantas invasoras devem ser adequadas 
 # árvores devem apresentar bom níveis de crescimento 
Espaçamento mais utilizados 
nas condições brasileiras 
 
2,0 x 2,0 m; 
 3,0 x 1,5 m; 
 3,0 x 2,0 m; 
 2,5 x 2,5 m; 
 3,0 x 2,5 m; 
 3,0 x 3,0 m 
 Fator ARRANJO: 
– 3, 6 e 9 m entre as linhas de plantio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arranjo 3 x n 
Arranjo 6 x n 
Arranjo 9 x n 
3,00 x 2,00 m - R = 1,50 
3,00 x 3,50 m - R = 1,17 
3,00 x 5,00 m - R = 1,67 
6,00 x 1,00 m - R = 6,00 
6,00 x 1,75 m - R = 3,43 
6,00 x 2,50 m - R = 2,40 
9,00 x 0,67 m - R = 13,43 
9,00 x 1,17 m - R = 7,69 
9,00 x 1,67 m - R = 5,39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Espaçamento 3,0m x 3,0m Espaçamento 6,0m x 1,5m 
A retangularidade acirra a competição por 
fatores de crescimento (luz, água e nutrientes) 
nas linhas de plantio e, nas entrelinhas, 
diminui, às vezes levando ao desperdício. 
Quebra de árvores por ciclones 
na região de Luiz Antônio, SP 
Espaçamento X Melhoramento 
 Quanto > o nível de melhoramento... 
 
 > deve ser o espaçamento... 
 
 > homogeneidade e < % falhas 
 
 Resultado 
 > o potencial competitivo 
 > possibilidade de morte das árvores sob 
forte estresse ambiental 
Copa Heterogênea 
Propagação seminal 
Árvores 
• Dominantes 
• Co-dominantes 
• Dominadas 
Competicao Luz 
IAF max = 6 
Densidade de árvores (árv./ha) 
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 
Volume (m³/ha) 
0 
100 
200 
300 
400 
500 
600 
 
E.saligna - Clone 404503 
E.saligna - Clone 403301 
E.grandis - Clone 325433 
E.grandis - Clone 305902 
E.grandis - Clone 305903 
E.grandis - Clone 305803 
Aumento da competição por luz e água 
Stape (2004) 
Não há um ponto de espaçamento ideal, 
mas uma faixa. Dentro dessa faixa há 
uma compensação do ritmo de crescimento, 
sem grandes alterações de produtividade. 
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Qual variável é mais afetada pelo espaçamento: Altura ou DAP? 
Como? 
Fonte: Leite, F.P. et al. (Rev. Árv. 21:313-321, 1997) 
 
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