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SILVICULTURA Implantação de povoamentos florestais: Planejamento e seleção de espécies 2°Semestre/2018 1 Prof.: Mônica Canaan Carvalho Implantação de povoamentos florestais 22°Semestre/2018 Silvicultura Implantação de povoamentos florestais 32°Semestre/2018 Silvicultura -Identificar os objetivos da floresta • O quê? •Como? • Onde? • Quem produzirá? • Quando? • Quanto? • Quem comprará? Implantação de povoamentos florestais 2°Semestre/2018 Silvicultura 4 -Identificar os objetivos da floresta • O quê? •Como? • Onde? • Quem produzirá? • Quando? • Quanto? • Quem comprará? - Identificar as limitações gerais: • econômicas (mercado, relação custo/benefício); • ecológicas (estabilidade do ecossistema); • legais (regularização ambiental da propriedade); • silviculturais (qualidade do sítio, características ambientais); • proximidade de estradas e facilidade de chegada de insumos e escoamento da produção. Implantação de povoamentos florestais 2°Semestre/2018 Silvicultura 5 -Identificar os objetivos da floresta • O quê? •Como? • Onde? • Quem produzirá? • Quando? • Quanto? • Quem comprará? - Identificar as limitações gerais: • econômicas (mercado, relação custo/benefício); • ecológicas (estabilidade do ecossistema); • legais (regularização ambiental da propriedade); • silviculturais (qualidade do sítio, características ambientais); • proximidade de estradas e facilidade de chegada de •insumos e escoamento da produção. - Realizar um reconhecimento detalhado da área: • identificação das condições de toda a área, em termos de disponibilidade de água, • vegetação ou cultura presente (uso do solo) • tipo de solo, • topografia Planejamento – reconhecimento da área 2°Semestre/2018 Silvicultura 6 • Croqui da área, planta topográfica, fotografias aéreas, imagens de satélite, visita técnica Planejamento – reconhecimento da área 2°Semestre/2018 Silvicultura 7 Objetivo de definir os seguintes aspectos: • caracterização dos solos; • estimativa da área real de plantio; • detalhamento da vegetação presente (% por tipo de cobertura); • detalhamento da topografia (% de áreas planas, acidentadas e impróprias para plantio); • posição e condições das estradas existentes e necessidade de novas; • presença de formigueiros e cupins (estimativa do número de formigueiros). Após essa avaliação, poderão ser definidos os métodos e técnicas mais adequados para cada situação. 8 • tratamentos executados durante a implantação florestal influenciam diretamente no crescimento, produtividade e viabilidade econômica Exemplo de um cronograma de atividades para implantação e manutenção de um povoamento florestal de híbrido de Pinus caribeavar. hondurensis e Pinus eliottiina. Planejamento 2°Semestre/2018 Silvicultura Implantação de povoamentos florestais 92°Semestre/2018 Silvicultura - Critérios para seleção: 1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local. 2° - Objetivos do reflorestamento • Produção – usos (homogeneidade) • Recomposição florestal (diversidade) Definição de espécies 2°Semestre/2018 Silvicultura 10 1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local a) Altitude: está relacionada com mudanças de temperatura, e também em alguns casos, com mudanças na distribuição e quantidade de chuvas. b) Média anual de precipitação: este é um dos critérios mais importantes e normalmente a vegetação é muito sensível a este fator; c) Regimes de chuvas: a distribuição das chuvas é fundamental pois pode caracterizar clima sem déficit hídrico ou clima com estação seca no inverno ou mesmo no verão. Esta característica têm muito efeito sobre a sobrevivência e crescimento das espécies; Definição de espécies 2°Semestre/2018 Silvicultura 11 1° - adaptação da(s) espécie(s) ao local d) Temperatura: a temperatura média anual bem como as mínimas e máximas podem favorecer ou limitar o plantio das espécies em locais fora de sua região de origem; e) Solos: as características do solo, tanto físicas quanto químicas exercem muita influencia no crescimento das espécies. Características como profundidade, drenagem, teor de nutrientes, densidade, dentre outras, podem ser limitantes ao estabelecimento de várias espécies; f) Influências externas: além do meio físico, influências limitantes externas como fogo, pragas e doenças devem ser consideradas. Deve-se ter o cuidado em selecionar espécies que não sejam susceptíveis a pragas, doenças e não manifestem alelopatias; 2°Semestre/2018 Silvicultura 12 Características edafoclimáticas da região de origem X Características edafoclimáticas da região de introdução Área de ocorrência natural do Eucalipto: Austrália, Papua Nova-Guiné, Indonésia e Nova Zelândia --> Mais de 650 espécies Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 13 2°Semestre/2018 Silvicultura 14 Barbacena SJDR Lavras Juiz de Fora Viçosa Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 15 Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 16 Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 17 Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 18 Zoneamento climático da Seringueira (Hevea brasiliensis) Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local 2°Semestre/2018 Silvicultura 19 Definição de espécies - adaptação da(s) espécie(s) ao local Fundamento Básico “As espécies florestais têm possibilidades de êxito quando plantadas em regiões cujas condições ambientais sejam semelhantes às de sua área de origem.” (GOLFARI, 1978) 2°Semestre/2018 Silvicultura 20 Definição de espécies 2° - Objetivos do reflorestamento: • Restauração Florestal •Regeneração natural •Regeneração artificial/plantio •Diversidade • Produção Florestal – Uso •Regeneração artificial/plantio •Produtividade DEFINIÇÃO DAS ESPÉCIES PARA RESTAURAÇÃO FLORESTAL RESTAURAÇÃO FLORESTAL: Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original 2°semestre/2018 Silvicultura 21 2°Semestre/2018 Silvicultura 22 Definição de espécies – Recomposição florestal 1) Utilizar somente espécies nativas da região, tomando como base estudos florísticos e fitossociológicos, realizados nas proximidades da área em ambientes similares; 2) Plantar um número variado de espécies, quanto mais, melhor, objetivando uma diversidade florestal; 3) Utilizar espécies de rápido crescimento e copa ampla 4) Usar espécies atrativas à fauna; 5) Observar e respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo e à exposição ao sol; 6) Em solos extremamente degradados, plantar espécies leguminosas. 2°Semestre/2018 Silvicultura 23 Definição de espécies – Recomposição florestal TABELA 1. Espécies arbóreas com potencial para utilização em implantação de mata ciliar na região do Alto e Médio Rio Grande em Minas Gerais. (P) – pioneira, (CL) – clímax exigente de luz, (CS) – clímax tolerante à sombra; Espécie Grupo EcológicoNome científico nome vulgar Cecropia pachystachya embaúba P Clitoria fairchildiana sombreiro P Croton floribundus capixingui P Mimosa caesalpinifolia sabiá P Mimosa scabrella bracatinga P Muntingia calabura calabura P Psidium guajava goiabeira P Schinus terebinthifolius aroeirinh P Schizolobium parahyba guapuruvu P Senna multijuga cássia verrugosa P Solanun granuloso-leprosum gravitinga P Stenolobium stans ipê mirim P Trema micrantha candiuba P Albizia lebbeck albízia CL Anadenanthera peregrina angico vermelho CL Arecastrum romanzoffianum jerivá CL Aspidosperma parvifolium guatambu CL Caesalpinia ferrea pau ferro CL Cedrela fissilis cedro CL Ceiba speciosa paineira CL Dalbergia nigra jacarandá da bahia CL Dendropanax acuneatummaria-mole CL Enterolobium contortisiliquum tamboril CL ErythrÍna falcata eritrina CL Erybotrya japonica nespereira CL Eugenia pyriformis uvaia CL Eugenia uniflora pitanga CL Genipa americana genipapo CL Inga affinis ingá CL Jacaranda mimosifolia jacarandá mimoso CL Lithraea molleoides aroeira CL Machaerium níctitans bico de pato CL Machaenum viiosum jacarandá mineiro CL Maclura tinctoria moreira CL Melia azedarach cinamono CL Miconia cinnamomifolia casca de arroz CL Myrsine umbelata pororoca CL Ocotea odorifera canela sassafrás CL Peltophorum dubium angico. amarelo CL Persea pyrifolia maçaranduba CL Piptadenia gonoacantha jacaré CL Platycyamus regnellii pau pereira CL Platypodium elegans jacarandá branco CL Sapindus saponaria saboneteira CL Senna spectabilis cássia carnaval CL Sterculia chica chicá CL Syzygium jambolanum jambolão CL Tabebuia chrysotricha ipê tabaco CL Tabebuia impetiginosa ipê roxo CL Tabebuia serratifolia ipê amarelo CL Tapirira guianensis peito de pombo CL Aspidosperma polyneuron peroba-rosa CS Calopohyllum brasiliense guanandi CS Copaifera langsdorffii óleo copaíba CS Ficus insipida figueira CS Hymamaea courbaril jabotá CS Joanesia princeps cotieira CS L.ecythis pisonis sapucaia CS Myroxylum balsamum oleo bálsamo CS Xylopia brasiliensis pindaíba CS -GRUPO ECOLÓGICO: • Pioneira (P): Apresentam características que proporcionam seu pronto estabelecimento, reprodução precoce, porte médio, ciclo de vida curto (15-20 anos). Produz anualmente ou mais vezes no ano grande quantidade de pequenas sementes. Necessitam da luz, juntamente com a temperatura para a germinação. • Climáx exigente de luz (CL): As clímax exigentes de luz são também conhecidas como oportunistas. Suas sementes podem ter graus diferentes de dormência e suas plântulas mantém-se no sub-bosque, com baixos níveis de crescimento. • Climáx tolerante a sombra (CS): As espécies clímax tolerantes à sombra tendem a produzir (bianual ou intervalos maiores) pequena quantidade de sementes não dormentes, com alto teor de material de reserva (baixa longevidade natural) que germinam rapidamente, em baixa intensidade de luz, formando banco de plântulas. Apresentam o ciclo de vida longo, com crescimento lento. DEFINIÇÃO DAS ESPÉCIES PARA PRODUÇÃO FLORESTAL 2°semestre/2018 Silvicultura 24 2°Semestre/2018 Silvicultura 25 Definição de espécies– múltiplos usos da madeira 2°Semestre/2018 Silvicultura 26 Definição de espécies– múltiplos usos da madeira 2°Semestre/2018 Silvicultura 27 Fonte: Definição de espécies– múltiplos usos da madeira 2°Semestre/2018 Silvicultura 28 Definição de espécies
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