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Processo penal II certo

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Aula 1 
 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. Após alguns solavancos e tortura físicopsicológica, o suspeito, de apelido Alfredino, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente Chumbinho como aquele q ue mais a agrediu, apesar d e ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes. 
1ª - A questão é controvertida na doutrina pátria. Alguns bons processualistas defendem a aplicação do PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE e PRINCIPIO DA RAZOABILIDADE do bem jurídico em confronto: a segurança pública e a paz social de um lado e do outro lado o ius libertatis da pessoa do infrator. Para os adeptos dessa corrente, aproveita-se a prova derivada de uma outra conta minada de ilicitude na origem. 
2ª - Uma segunda corrente defende a admissibilidade da prova subsequente, se independente daquela de origem ilícita. Seria a hipótese do caso concreto, em que a vítima do roubo fez reconhecimento pessoal dos meliantes na delegacia. 
3ª - Um terceiro posicioname nto vem sendo adotado pelo Supremo Tribunal Federal ( STF), inadmitindo, de forma absoluta, a prova ilícita quer originária quer por derivação. 
 
Aula 2 
 O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais med iante o pagamento de entrada n o valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor d e R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a pro cesso crime onde lhe foi imputada a conduta descrita n o art. 229 do CP. O M inistério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata- se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: 1) pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? 
 
R. Não, pois trata-se de segredo sacramental da confissão é inviolável, mesm o que a pessoa revele um crime. A relação entre padre e fiel segue as determinações morais e éticas do sigilo profissional. Segu ndo a inteligência do art . 207 do código de processo penal, são proibidas de depo as pessoas que em razão de ministério devam guardar segredo.
O Código de Processo Penal determina, de forma expressa, que a testemunha não poderá escusar-se da obrigação de depor (art. 206), entretanto, prevê, também, exceções à tal regra. Em seu art. 207, chega a proibir de depor aqueles que, em razão de função, ministério (encargo em atividade religiosa ou social), ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigados pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. 
 
No caso concreto, não poderá o juiz obrigar o padre a depor sob pena de cometer o crime de falso testemunho, previsto n art. 342 do CP, pois, ao calar-se como testemunha, estaria apenas cumprindo o dever legal e ético de manter o sigilo profissional, em razão de ministério. 
 
Na verdade, caso não o fizesse, poderia incorrer em um outro crime: 
“[...] o Código Penal prevê o tipo penal de violação do segredo profissional (CP, art. 154), que consiste em alguém, sem justa causa, revelar segredo, de que tem ciência em razão da função, ministério, oficio ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem. Equivale a dizer que tais pessoas, que a doutrina denomina confidentes necessários, estão proibidas de revelar segredos e, consequentemente, de depor sobre esses fatos como testemunha, o que encontra ressonância na proibição contida no art. 207 do CPP.” (Renato Brasileiro, pág. 696, Manual de Processo Penal, 5. ed.- Salvador: Ed. JusPodivm, 2017.) 
 
Vale mencionar, no entanto, que não poderá o padre se recusar a atender à convocação para depor como testemunha, sob pena de cometer o crime de desobediência, cabendo, ainda, a condução coercitiva, mesmo que apenas compareça para invocar o sigilo, conforme entendimento jurisprudencial (HC 71231 RJ, STF; REsp 93238 SC 1996/0022890-6, STJ). 
 
Ainda assim, caso José Roberto decidisse por depor, a prova testemunhal produzida nesse juízo se tornaria ilegítima, pois afronta norma de interesse processual, neste caso, o art. 207, CPP.
QUESTÃO OBJETIVA 
 
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causandolhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. 
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. 
 
Aula 3 
 O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23 , pugnando pela condenação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações prestadas pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou - se que Caio teria, na ocasião d os fatos, dado um forte t apa no rosto da vítima no momento em que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das p rovas colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em regimesemi -aberto, diante da primariedade e da a usência de antecedentes criminais do acusado, como incurso no art. 157 d o CP. Pergunta -se: Agiu corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso.
R. O magistrado incorreu em erro in procedendo, pois houve Mutatio Libelli n o presente caso, uma vez que a denúncia trouxe determinados fatos, os quais foram objetos de ataque da defesa. No final da instrução probatória se 2verifica a mudança da narrativa ao qual o defensor não teve oportunidade de se manifestar. Logo, c onsiderando que o réu se defende dos fatos, seria necessária a formação de novo contraditória, do contrário, fica cerceada a ampla defesa. Verifica-se a mutatio libelli, quando o juiz co ncluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deveria o magistrado remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural, afim de constar os novos fatos. 
A despeito desta mudança de narrativa, sob a égide do artigo 384 do CPP, ao MP deve ser aberto prazo de 05 dias para aditar a denúncia, ou fazê-lo de forma oral, constando na assentada.
Pergunta do professor: 
 
Pode ocorrer mutatio libelli em grau de recurso? 
Resposta: De acordo com a súmula 453 do STF, não é cabível em grau de recurso. 
 
Pesquisa: Diferença entre Mutatio Libelli e Emendatio Libelli 
 
Emendatio Libelli: 
· Prevista no artigo 383 do CPP, ocorre quando o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na peça acusatória, altera a classificação formulada nesta. 
· O momento oportuno para a "emendatio libelli" é na SENTENÇA. Excepcionalmente é possível a correção do enquadramento típico no recebimento da denúncia/queixacrime para: beneficiar o réu; permitir a correta fixação da competência ou do procedimento a ser adotado. 
· É possível em grau de recurso, desde que não se viole o principio da vedação a reformatio in pejus. 
 
Mutatio Libelli: 
· Prevista no artigo 384 do CPP, ocorre quando o fato que se comprovou durante a instrução processual é diverso daquele narrado na peça acusatória. 
· Recusando-se membro do MP a aditar a denúncia, em caso de mutatio libelli, o juiz fará remessa dos autos ao procurador-geral, ou a órgão competente do MP, e este promoverá o aditamento, designará outro órgão do MP para fazê-lo ou insistirá na recusa, a qual só então estará o juiz obrigado a atender (art.28 do CPP). 
· Momento: Encerrada a instrução probatória (antes da sentença). 
· Somente ação penal pública 
· Não é cabível em grau de recurso (STF, Súmula 453) 
 
Aula 4 
 
HUGUINHO, ZEZINHO e LUIZINHO praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em direções d iferentes. LUIZINHO foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontra- se pre so no Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois conseguiram escapar. HUGUINHO, para não ser en contrado vive se o cultando e ZEZI NHO encontra-se em local incerto e n ão sabido. Ao receber a denúncia, o juiz da 10 ª vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação po r edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP dos três acu sados. 
Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta. 
R. Não foi correta a decisão do magistrado, pois Luizinho, nos termos do artigo 360, CPP, deveria ter sido citado pessoalmente, por estar preso . Já Huguinho, por viver se ocultando para não ser encontrado, deveria ser citado por hora certa, “quando por três vezes o oficial houver procurado o réu em seu domicilio e suspeitar de ocultação, deverá intimar qualquer vizinho ou pessoa da família”, como disposto no artigo 362 do CPP. Por fim, Zezinho, por se encontrar em local incerto e não sabido, este sim, poderia ser citado através de edital, como manda o artigo 362 do CPP. 
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta: 
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil; 
b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação; 
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional; 
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado; 
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel. 
Aula 5 
Marcilio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do cpp.pois, em tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter com ele relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde ouviu primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, interrogou Marcilio. Perguntase: Você, Defensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcílio? 
R. Nulidade absoluta do feito, a partir da Audiência de Instrução e julgamento, uma Vez que não foi observada pelo magistrado a ordem do Art. 400 do CPP. A hipótese estaria prevista no Art. 564, lV do CP. 
As disposições do art. 400 do CPP, prevê que serão inqueridas as testemunhas de acusação , as de defesa e interrogando-se em seguida o acusado. 
Portanto deve-se respeitar a ordem do dispositivo, pois a troca de oitiva das testemunhas pode de algum jeito ter prejudicado Marcilio não dando a ele a ampla defesa sobre tudo do que foi alegado contra ele, alegarei a nuliade afirmando que houve prejuizo a Marcilio. 
Isto nos leva ao artigo 563 do Código de Processo Penal, o qual determina que “Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa”. Ou seja, mesmo que um ato processual porventura contenha alguma forma de imperfeição, isso apenas acarretará nulidade caso venha prejudicar o processo. 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
(OAB-FGV)Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação. 
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta. 
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. 
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. 
Aula 6
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de ultrapassagem)?
R. O Magistrado comete erro no procedimento uma vez que deveria ter aplicado Art. 66 único da lei9099/95 e remetido o feito ao juiz comum para adoção do procedimento previsto em lei.
Segundo o art. 66 da Lei 9099/95, é incabível a citação por hora certa no JeCrim, pois deverá sempre pessoal e sempre que possível no próprio Juizado ou por mandado. Caso o acusado não seja encontrado para ser citado, as peças existentes devem ser encaminhadas ao Juízo comum que adotará as providências cabíveis.
R. O segundo poposicionamento a citação por hora certa seria mais rápido. Sao dois entendimentos o primeiro é o mais adotado. 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas: 
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano. 
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis. Quais estão corretas?
a) I; 
b) I e II; 
c) III; 
d) I e III; 
e) II e III 
Aula 7 
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio d e Janeiro, está respondendo a processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois, em tese, seria o responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido b ar em Copacabana. Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em sede d e alegações finais a defesa pugnou pela nu lidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo de constatação da substância entorpecente também havia funcionado na elabo ração do laudo prévio. Pergunta- se: Assiste razão a defesa de Juninho Boca? 
R. Não existe razão a def esa de Juninho boca, por fo rça do art.50 , §1º e §2º da LEI 11.343/06, que permite que o perito o ficial que participar do laudo prévio também pode participar do laudo definitivo.
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1) Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção INCORRETA: 
A) aplica-se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP 
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal 
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem. 
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto. E) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
2) Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei nº 11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso, A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado. 
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas. 
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de procedimento incorreto. 
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do interrogatório do acusado. 
Aula 8 
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que f az com q ue Caio empreenda alt íssima velocidade ao automóvel. Muito assusta da, Madalena pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo , pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu ao s pedidos d izendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o c ontrole do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia d e local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio fo i denun ciado p elo Ministério Público p ela p rática do crime de homicídio na mo dalidade de dolo eventual, t rês vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Ju lgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial.Fundamentação legal pertinente ao caso: a) qual (is) argumen to (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu consti tuinte?; b) qu al pedido deveria ser realizado?; c) Caso Caio fosse pronun ciado, qual recurso poderia ser interposto e a q uem a peça de interposição deveria ser dirigida? 
R: a) na modalidade imperícia, porque agiu caio em clara h ipótese de culpa con sciente, uma vez que previa o resultado, sairia do Tribunal do Júri e levaria para a justiça comum.
b) declínio de competência para o juiz singular (art. 419, CPP), por ser crime culposo. (Desclassificação não apenas se homicídio doloso para o homicídio culposo).
c) recurso em sentido estrito, juízo a quo. RESER.
JUISO AQUO PODE SER TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL OU TRIBUNAL DE JUSTIÇA NO PRAZO DE 5 DIAS PARA INTERPOSIÇAO E 2 DIAS PARA AS RAZÕES.
OBS: SE FOSSE A DESCLASSIFICAÇÃO POR COMPETENCIA SERIA RESER TAMBÉM.
QUESTÃO OBJETIVA 
 
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri. a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa; 
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri; 
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e condenação. 
Aula 9 
Antônio foi su bmetido a julgamento pelo Tribunal do Jú ri e condenado. Após o julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual An tônio foi condenado. Pe rgunta - se: Qual a defesa que p oderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta: 
R: Revisão criminal, em causa que importa em nulidade absoluta.
aula 10 
(Ministério Público PR / 2008 ) Tício foi condenado à pena privativa d e liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Cód igo Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-f eira), oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta abordando as controvérsias sobre o tema indagado. 
R: sim, O recurso é tempestivo, prevalecera o interesse do advogado em recorrer ou não, irá prevalecer a defesa técnica. ( A CONTAGEM COMEÇA NO ULTIMO INTIMADO PRORROGA -SE PARA A SEGUNDA DIA 12 CONTA 5 DIAS UTEIS NO JUZADO COMUM , NO JUIZADO ESPECIAL 10 DIAS). 
Aula 11 
(OAB) Pedro, alme jando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na região torácica. José vem a falecer, entre tanto, não em razão do disparo re cebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerid o dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. Na condição de Advogado de Pedro: I. indique o recurso cabível; II. O prazo de interposição; III. A argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido. Indique, ainda, para todas as re spostas, os respectivos dispositivos legais. 
R: I- recurso em sentido estrito. RESE. 
II- Prazo de 5 dias 
III- O QUE ATIROU RESPONDE POR TENTATIVA DE HOMICIDIO , HA DISCLASSIFICAÇAO DO HOMICIDIO CONSUMADO PARA O TENTATIVA DE HOMICIDIO. 
OBS: IMPRONUNCIA - APELAÇAO POR FIM AO PROCESSO POR ERRO E ENCAMINHAR PAR OUTRO. RECURSO ESPECIFICO PARA DESTRAVAR QUE TENHA SIDO RECONHECIDO NO MOMENTO D INTERPOSIÇÃO.
Aula 12 
George foi p ronunciado, na fo rma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP por, em t ese, ter matado a vítima Leônidas Malta em u ma briga na saída da boate TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efet ivamente no d ia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas p ara o julgamento em Plenário , como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art . 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates o rais o M P sustentou a acu sação n os limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese d e legít ima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. 
R: recurso de apelação (prazo de 5 d ias) com a tese defe nsiva de preliminar de nulidade absoluta pela violação do artigo (art. 478, II, CPP). Último dia do prazo 16/12
2- Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao f im da instrução criminal o mesmo foi condenado com fulcro no art. 33 § 4º da referida lei, a p ena base d e 05 anos, q ue foi reduzida em 2/3 em razão do § 4º, sendo a pena final de 01 anos e 08 meses de reclusão, em regime semiaberto. Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando af astar a aplicação do § 4º d o art . 33 da Lei 11.343/2006. O Tribunal de Justiça, ao julgar o referido recurso, proferiu a segu inte decisão: nego p rovimento ao recurso e abrando o re gime prisional para o aberto, com expedição do alvará de soltura, substituindo a p ena privativa de liberdade por restritivas de direitos, a ser fixada pelo juízo da execução. Diante essa situação hipotética, mencione: 
a) Qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público? 
R. Apelação. 
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta? Justif ique sua resposta. 
R. Não pode agravar mais podw diminuir porque é matéria de ordem pública 
OBS : O STF PASSO. AUMENTAR A PENA BASE MAIS NAO POSSO AUMENTAR A PENA DEFINITIVA.
Aula 13 
Herculino foi condenado a 20 anos de reclusão pela p rática de lat rocínio. Na sentença condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhas de defes a bem como ao considerar boa a tese de desclassificação ap resentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a decisão foiprolatada em AIJ (audiência de instrução e ju lg amento) no dia 16 de junho, p ergunta-se: 
 a) qual o instrumento cab ível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição? 
R. Embargos de declaração, prazo de 2 dias. 
b) qual o último d ia p ara in terposição do instrumento citado na questão anteri or?
R. O último dia será 20 
c) levando em consideração q ue a decisão do s embargos se deu no dia 16 de junho (quinta-feira), qual a data máxima para a interposição do recurso cabível contra a sentença condenatória?
R. Dia 21 Apelação efeito interropitivo prazo 5 dias
Aula 14 
Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão p ela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de re visão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustent ando vício processual in sanável consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de re sposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Ju stiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido proc esso. Nesta hipótese, pergunta -se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão criminal, d o primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença cond enatória com impos ição de sanção penal mais gravosa d o que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta: 
R: não, vedação da refomatio in pejus.
Não poderia anula uma sentença para ter um prejuízo. 
Aula 15 
(OAB) Caio, na atualidade de dieretor financeiro de uma conhecida emp resa de fornecimento de material de informática, se apropriou das contribuições previdenciárias devidas dos empre gados d a empre sa e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para f inanciar um automóvel de luxo. A partir de comu nicação feita por Adolfo, empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polícia Federal, dando ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime pre visto no art igo 168-A do Código Penal. Ao final do inquérito policial, os fato s ficaram comprovados, t ambém pela confissão deCaio em sede policial. Nessa ocasião, ele afirmou estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento realiza do após a instauração da investigação. Assim, o dele gado encaminhou os autos ao M inistério Público Federal, que denunciou Caio pelo crime previsto no artigo 16 8- A do Código Penal, t endo a inicial acusat ória sido recebida pelo juiz da vara federal da locali dade. Após an alisar a resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido magistradoentendeu não ser o caso de absolvição sumária, tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base nos fatos narrados no Enunciado, responda aos it ens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera sumariamente? 
R. O meio da impugnação cabível a decisão do magistra do q ue não o absolverá sumariamente e o habeas corpus, já que não há em lei nenhu m recurso para impugnar decisão que recebe denúncia. 
 b) A quem a impugnação d eve ser endereçada? 
R. O habeas ccorpus deverá ser endereçado ao TRF, pois trata-se de ordem de juiz de 1º instancia. 
 c) qual fu ndamento deve ser utilizado? R.Fundamento, extin ção de punibilidade pelo pagamento dos tributos, conforme §2º do art. 168 do CP. Diante do pagamento o juiz deveria ter mandado soltar caio.
Aula 16 
1) Tício e Caio foram acusados de receberem vultosa quantia em dinheiro através de emissão de duplicatas sem causa debendi, causando prejuízo a terceiros, tendo o Ministério Público capitulado a infração no artigo 17 2 do Código Penal (crime de duplicata simu lada). Na sentença, o juiz concordou com a narrativa fát ica, condenando os acusado s nas penas do artigo 171, caput do Código Penal (crime de est elionato). Com base nisto, responda: 
 
a) A hipótese retratada é de Emendatio ou Mutatio Libelli? Justifique a sua resposta 
R. É hipótese de emendatio libelli, pois não houve mudança de fatos. 
b) A situação apresentada no enunciado poderia ocorrer em grau de 2 instância? Fundamente a sua resposta: 
R. Sim, o tribunal pode reformar e mudar a capitulação em hipótese de emendatio libelli, principalmente quand o se trata de infração de menor potencial. Não cabe mutatio em 2º grau de instancia.
2) no que consiste o Princípio da Congruência ou da Correlação? Fundamente a sua resposta: R. O princípio da correlação determina que os fatos narrados na denún cia devem ser observados na sentença sem qualquer inovação que não sejam as t razidas pela defesa. Melhor dizendo ao prolatar a sentença, o juiz deve observar a consequência fática acusatória trazida na denúncia, sob pena de nulidade 
5) determinado delegado d e p olícia obtém autorização judicial para proceder a interceptação telefônica em inquérito instaurado para apurar tráfico de entorpecentes. No curso da interceptação, a polícia consegue provas de que Semprônio, parte integrante da quadrilha, matou um desafeto. O ad vogado de defesade Semprônio alega judicialmente que a prova do homicídio seria uma prova ilícita pois a realização da interceptação t eria sid o autorizada somente para apurar suposto crime de tráfico, delimitando assim o alcance da diligência. Com base ni sto, re sponda: A alegação da defesa é procedente? Fundamente a sua resposta: 
R: não é procedente, por força da teoria da serendicipidade no qual a descoberta ao acaso de provas que não são objeto da diligência não é usada de ilicitude, desde que a diligência seja regular, licita, feita da legalidade.

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