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UNIVERSIDADE PAULISTA
 Instituto de Ciência da Saúde 
 Curso de Enfermagem
Ariana Pessoa de Melo
Giovana Tamagnini Venancio
Kelly Cristina dos Santos Weber
BASES DIAGNÓSTICAS: DIMERO D
SÃO PAULO
2020
 UNIVERSIDADE PAULISTA
 Instituto de Ciência da Saúde 
 Curso de Enfermagem
 
Ariana Pessoa de Melo
Giovana Tamagnini Venancio
Kelly Cristina dos Santos Weber
BASES DIAGNÓSTICAS: DIMERO D
Trabalho apresentado à disciplina de atividades práticas supervisionadas, campus Chácara Santo Antônio, Instituto Ciências da Saúde da Universidade Paulista – UNIP. 
Orientação Melania A. Borges
SÃO PAULO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
Bases diagnósticas 	4
Dimero D	5
Hipótese	6
Justificativa	6
OBJETIVO	7
Objetivo geral	7
Objetivo específico.	7
Caso Clinico	8
 Valores de Referência	....11
Conclusão .............................................................................................11
REFERÊNCIAS	12
1. INTRODUÇÃO
 Este trabalho tem como obetivo explicar o que é o Dímero D e qual a sua importância para o diagnóstico de enfermagem. Assim como, valores de referências e a sua relação com trombose e embolia pulmonar. Abordaremos também como é feito o exame e um caso clínico de um paciente com taxas elevadas de Dímero D no sangue.
1.1 Bases diagnósticas 
Bases diagnósticas, uma atividade planejada que tem como objetivo apresentar conceitos dos métodos de monitorização, exames laboratoriais e diagnósticos por imagem.
1.2 Dimero-D
O D-dímero é um produto de degradação da fibrina e pode estar elevado na presença de trombos, mas também em outras situações associadas ao aumento da produção de fibrina (falso-positivos para TEV), como no pós-operatório, na gestação e no puerpério, na doença vascular periférica, no câncer, na insuficiência renal, na sepse e em várias doenças inflamatórias; também aumenta com a idade, o que limita sua utilidade clínica. Tem alta sensibilidade, porém a sua especificidade é baixa, devendo ser analisado com cautela, em conjunto com a avaliação da probabilidade clínica. (Xavier, Dora, Souza, Barros, et al, 2011).
O D-dímero é um teste diagnostico essencialmente unidirecional, portanto um teste negativo é usado para excluir o diagnostico. O ponto de corte mais frequentemente utilizado é de 500 μg/L. Em uma revisão sistemática para avaliação de estratégias para o diagnóstico de TEP aguda em pacientes com baixa probabilidade clínica pré-teste, um teste negativo para D-dímero (qualquer teste) esteve associado a uma probabilidade pós-teste < 5%, não sendo necessários outros testes para se excluir TEP com segurança. Já em pacientes com probabilida- de clínica intermediária, para exclusão de TEP, só pode ser valorizado um teste quantitativo utilizando o D-dímero por métodos de alta sensibilidade como ELISA (Xavier, Dora, Souza, Barros, et al, 2011).
Relizado em pacientes com sintomas de doenças ou quadros que causem formação aguda e/ou crônica inapropriada de coágulo no sangue, como: TVP (Trombose Venosa Profunda), EP (Embolia Pulmonar) ou CID (Coagulação Intravascular Disseminada) e para monitorar a evolução e o tratamento de pacientes com CID e outros quadros trombóticos( Began, 2002).
A dosagem do Dímero-D em pacientes com suspeita de TEP não inútil, é extremamente útil. O Dímero-D plasmático é um produto de degradação, que tem reação cruzada com a fibrina e, quando dosado através do método ELISA quantitativo, tem se mostrado altamente sensível (acima de 99%) em casos de TEP ou TVP, com um valor de corte de 500 ug/L. Portanto, valores de Dímero-D inferiores a 500 ug, praticamente excluem TEP. Embora o Dímero-D seja altamente específico à fibrina, a especificidade da fibrina para TEP é muito baixa. De fato, a sua produção está aumentada em situações como câncer, inflamação, infecção, necrose, e nos pós- operatórios em geral. Portanto, níveis superiores a 500 ug/L têm um valor preditivo muito baixo para TEP, não podendo confirmar a doença.( MARISTELA MONACHINI)
12
1.3 Hipótese
Quando há lesão de veia ou de artéria e começa a ocorrer extravasamento de sangue, ativa-se uma sequência de etapas e fatores de coagulação (denominada cascata da coagulação) para limitar o sangramento e criar um coágulo para tampar o orifício. Durante esse processo, são produzidos filamentos de proteína cujo conjunto é denominado fibrina. Esses filamentos são ligados para formar uma rede de fibrina que aprisiona as plaquetas e ajuda a manter o coágulo sanguíneo em formação no local da lesão.
1.3 Justificativa
A importancia do exame para reconheciento de Trombose Venosa Profunda, Tromboembolismo, Embolismo Pulmonar, Coagulação Intravascular Disseminada, conhecer valores de referencia e cuidados da enfermegem com o paciente.
2. Objetivo
2.1 Objetivo Geral
 Adquirir conhecimento sobre Dimero-D
2.2 Objetivo Específico
Obter conhecimento sobre a importância do exame
3. Caso Clínico
Doente do sexo feminino, com 38 anos de idade, natural da Bahia e residente em São Paulo. Como antecedentes relevantes, destaca-se oligofrenia, tendo sido submetida a laqueação tubária aos 12 anos, e epilepsia desde a infância. Medicada habitualmente com valproato de sódio 500 mg, 3 vezes ao dia, e diazepam 5 mg, 3 vezes ao dia. 
Aparentemente assintomática até Dezembro de 2019, quando terá iniciado dor na região popliteia do membro inferior esquerdo, assim como edema e aumento da temperatura do mesmo, de agravamento progressivo. A doente nega febre, soluções de continuidade no membro inferior esquerdo, assim como eritema ou outras alterações cutâneas. Por agravamento dos sintomas mencionados, no dia 20 de Março de 2020, dirigiu-se ao Serviço de Urgência hospitalar, onde foi confirmado o diagnóstico de TVP da veia popliteia esquerda, após observação pela Cirurgia Vascular e realização de Eco-doppler Venoso dos Membros Inferiores. Iniciou terapêutica com Enoxaparina – 60mg, 2 vezes por dia –, tendo o médico assistente fornecido indicação de transição para anticoagulante oral, que a doente não sabe especificar, e de utilização de meias de compressão elástica, bem como elevação dos membros inferiores. 
A doente refere ter interrompido a terapêutica anticoagulante após a alta hospitalar. 
No dia 8 de Abril de 2020, refere o aparecimento súbito de dispneia, dor précordial e epigástrica, do tipo pontada, de intensidade 9/10, que agravava com a inspiração e que apresentava irradiação para os membros superiores.
 A doente nega febre, alteração da consciência ou tonturas. Nega, ainda, tosse, expectoração e hemoptises, assim como palpitações. Nega hábitos tabágicos, etanólicos ou toxifílicos. 
Foi transportada pelo INEM para o Serviço de Urgência hospitalar, tendo realizado análises laboratoriais, gasimetria arterial, eletrocardiograma, ecocardiograma e angio-TC torácica.
 Ao exame objetivo, apresentava-se lúcida, ansiosa. Encontrava-se apirética, com uma temperatura timpânica de 36°C, pressão arterial de 135/85 mmHg, SpO2 de 88% em ar ambiente, frequência respiratória de 32 cpm e frequência cardíaca de 135 bpm. Na auscultação cardíaca, tinha S1 e S2 normofonéticos, rítmicos e regulares, sem sopros ou extrassons. A auscultação pulmonar revelava murmúrio vesicular mantido e simétrico 22 sem ruídos adventícios. O abdómen era indolor à palpação, sem massas ou organomegálias, com ruídos hidroaéreos presentes. Na avaliação dos membros inferiores, não foi detetado edema ou alteração da coloração cutânea, nem sinais de estase.
 Nos exames laboratoriais, destacava-se troponina I de 0,74 ng/mL (< 0,07 ng/mL), CK de 53 U/L (33-211 U/L), D-dímeros de 2,84 g/mL (<0,25/mL), K+ de 3,3 mEq/L (3,5 - 5,1 mEq/L) e PCR de 1,8 mg/dL (<0,5mg/dL), não apresentando leucocitose ou neutrofilia. A gasimetria arterial, realizada com o O² a 3L/min por óculos nasais, evidenciava pH de 7,47, PaO² de 141 mmHg, SaO² de 98,6%, PaCO² de 26 mmHg,HCO³- de 21,7 mmol/L e lactatos de 9 mg/dL.
O ECG realizado revelava ritmo sinusal com frequência cardíaca de 127 bpm.
 
Fig. 1 – Eletrocardiograma realizado na admissão 
A angio-TC torácica documentou a presença de múltiplos defeitos de repleção, envolvendo a artéria pulmonar principal direita e ramos de divisão lobar e distais nos 23 diversos lobos bilateralmente. Foram também descritas densificações em vidro despolido, envolvendo a vertente subpleural posterior em ambos os lobos inferiores.
 
 
 
 Fig 2,3,4,5 – Angio-TC torácica
O ecocardiograma mostrou o ventrículo esquerdo não dilatado, com função sistólica preservada, e ventrículo direito dilatado, com movimento dissinérgico do septo interventricular para a cavidade ventricular esquerda. Não apresentava alterações valvulares nem derrame pericárdico.
Face ao diagnóstico de TEP extenso com disfunção ventricular direita, a doente foi internada na Unidade de Cuidados Intensivos Respiratórios do serviço de Pneumologia, para eventual fibrinólise.
Durante o internamento na UCIR, face à estabilidade hemodinâmica, optou-se pela anticoagulação com HNF em perfusão endovenosa contínua e, ao terceiro dia de anticoagulação com aPTT terapêutico, foi iniciada a sobreposição com varfarina. A doente evoluiu favoravelmente, com melhoria sintomática, normalização dos parâmetros 25 de disfunção ventricular direita, trocas gasosas preservadas sem necessidade de suplementos e sem complicações da terapêutica anticoagulante.
No dia 20 de Maio de 2020, foi transferida para a Enfermaria de Pneumologia do HSM, para continuação de cuidados
4. Valores de Referência
O Dímero-D é um produto bioquímico da degradação da fibrina a principal proteína plasmática constituinte de coágulos sanguíneos pela plasmina, proteáse atuante na fibrinólise. Sua quantificação é um importante índice para auxiliar no diagnóstico de complicações vasculares, como coagulação intravascular disseminada, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. Pacientes com estas condições apresentam elevação do dímero-D, decorrente da alta taxa de fibrinólise endógena logo na primeira hora após a formação do trombo. Os níveis de Dímero D permanecem elevados, em média, por até 7 dias.
Os valores de referência para a dosagem de Dímero D são divididos nos seguites grupos:
	· Até 350 ng/mL - Negativo para eventos trombolíticos; Valor preditivo negativo para a ocorrência de eventos tromboembolíticos;
	· Entre 351 e 500 ng/mL – Intermediário;
	· Acima de 500 ng/mL – Positivo para eventos trombolíticos; valor preditivo positivo para eventos tromboembolíticos.
 
 É importante ressaltar que os valores do Dímero D podem alterar devido a fatores como: idade, períodos pós-cirúrgicos, gestações, casos de patologias inflamatórias ou na cura de um hematoma, lesões cancerosas e hemorragias.  Antes de realizar o exame para verificar a taxa de Dímero D leva-se em conta todos os fatores apresentados, para o melhor diagnóstico possível.
 Dimero-D são fragmentos de proteína resultantes do processo de coagulação. Esse exame exige jejum de pelo menos 4 horas. O exame é feito através de coleta de amostra de sangue de veia do braço, outra alternativa, particularmente em pediatria, obtém- se uma gota de sangue da ponta do dedo da mão. O teste do dímero-d e solicitado junto com outros exames laboratoriais e de imagem para ajudar a afastar, diagnosticar e monitorar doenças e quadros que causem hipercoagulabilidade uma tendência a formar coágulos em condições não apropriadas.
5. Conclusão
Com base no estudo realizado no tema Dímero D, foi possível analisar a importância de verificar os valores do mesmo na circulação sanguinea. Baseado nisto possibilita a equipe de enfermagem a ter um diagnóstico mais preciso e correto sobre qual o tipo de patologia está acometendo o paciente, evitando que o caso se agrave.
6. REFERÊNCIAS
 ULISBOA. Universidade de Lisboa. Sistema Integrado de Bibliotecas Repositório.	[internet].	São	Paulo;	2020.	[Citado	2017].	Disponível	em: http://hdl.handle.net/10451/32331
Lab tests online. Dimero-D [internet]. São Paulo; 2020. Disponível em: https://labtestsonline.org.br/tests/dimero-d
 Rev. Assoc. Med. Bras. vol.48 no.3.  São Paulo; 2002
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000300012
Cardiograp. Dra. Ludmila de Melo Ribeiro. 8 de julho de 2016
Clinicarx [internet]. São Paulo; 2019
Disponível em: https://clinicarx.com.br/dimero-d-testes-rapidos-e-prevencao-de-trombose/
CCM [internet]. São Paulo; 2019	
Disponível em: https://saude.ccm.net/faq/15280-dimero-d-valores-de-referencia

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