Buscar

Feminicídio e Desigualdade de Gênero no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALUNA: MARIA ALICE FALASCA, 3° COLEGIAL
 De acordo com a política na Grécia antiga, as mulheres não tinham direitos políticos e não eram vistas como cidadãs nas Cidades-Estados. É por meio desta afirmação que pode ser visto, desde a antiguidade, a desigualdade de gênero e a imagem da mulher como um ser inferior ao homem. O feminicídio é um problema que tem crescido na sociedade brasileira, tanto pela combinação de fatores do patriarcalismo quanto pela a violência, que contribuem  para a situação atual.
 Em Atenas, no início da civilização, as mulheres eram consideradas úteis apenas para procriar e criar seus filhos para guerra, colocando o homem como patriarca de tudo. Em função do patriarcalismo, a sociedade, em pleno século XXI, ainda consegue ver casos de mulheres que são subordinadas aos homens apenas por serem mulheres, como mostra o mapa da violência de 2015, que entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram pela condição de ser mulher.
 Ademais, o aumento da violência é um fator que contribui para o aumento da taxa de feminicídio no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de assassinatos no Brasil chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. Dentre os atos de crimes temos a violência doméstica que - em sua maioria- são atacadas pelos próprios parceiros, desencadeado por diversos fatores, como  a modernização da mulher perante a sociedade.
 Diante o exposto, o Estado deve cumprir a lei 13.114 conquistada pelas mulheres em 2015 na qual qualifica o feminicidio na Constituição Federal como crime de homicídio. Sendo assim deve cumpri-la, informar a todas as mulheres da existência da tal e deixá-las consciente de seus direitos. Ele também deve sugerir um kit SOS, em que será ativado quando a mulher se sentir ameaçada ou insegura, em determinada circunstância . Além disso, o Ministério da educação deve orientar a população por meio da criação de uma matéria escolar extra, com  debates e atividades sociais sobre a igualdade de gênero e sobre as consequências da violência no Brasil. Dessa forma podemos diminuir e até mesmo evitar essa problemática no Brasil.

Outros materiais