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Direitos Humanos Bibliografia ● Constituição Federal ● Direitos Humanos Fundamentais – Manuel Gonçalves Ferreira Filho ● Curso de Direito Constitucional – Paulo Bonavides (Pág. 574 – 593) Um pouco de História Konrad Hesse 1º - lata (ou latu) (amplo) – Direitos fundamentais são criar e manter os pressupostos elementares de uma vida na liberdade e na dignidade da pessoa humana, eis aquilo que os direitos fundamentais almejam. (Se encaixa no jus naturalismo) 2º - estrita (ou stricta) – Direitos fundamentais são aqueles direitos que o direito vigente qualifica como tais. (Se encaixa no jus positivismo) Esquema Piramidal CF (Constituição Federal) LO (Lei Orgânica) LC (Lei Complementar) LE (Lei Estadual) Decretos Declarações, estatutos O Preâmbulo da CF fala sobre os direitos fundamentais do ser humano. Também fala sobre a proteção divina, o que derruba a ideia de que o Estado é ateu. O estado é laico, porém acredita em Deus. Apenas não definiu qual é a religião oficial nacional, devido à grande pluralidade religiosa em nossa federação. Carl Schimitt 1º Ponto de vista Formal - Direitos fundamentais são todos os direitos ou garantias nomeados e especificados no instrumento Constitucional 2º Ponto de vista Formal - Direitos fundamentais são aqueles direitos que receberam da Constituição um grau mais elevado de garantia ou de segurança (são imutáveis) ou pelo menos de mudança dificultada. 3º Ponto de vista Material - os direitos fundamentais variam conforme a ideologia, a modalidade de estado, a espécie de valores da sociedade e princípios que a Constituição consagra. Podemos, pois, definir os direitos fundamentais como sendo os direitos considerados como básicos ou mínimos na norma posta, ou seja, na Constituição, são direitos fundamentais em razão de sua juridicidade. Têm conteúdo filosófico e são conceituados em discussão que antecede o Direito, porque, como vimos nas correntes acima (Konrad e Karl), são reconhecidos ao ser humano em razão de sua natureza humana. Qual a conceituação dos direitos fundamentais segundo Konrad e Carl? A resposta se encontra no que já foi apresentado sobre os dois. Direitos humanos – Características dos direitos fundamentais 1) Historicidade Os direitos humanos fundamentais são uma construção histórica, porque o reconhecimento dos direitos considerados como fundamentais varia de acordo com a época e de lugar para lugar. Em meados do século XVII, a população francesa estava dividida em classe nobre ou nobreza (reis e príncipes, direitos transmitidos de forma hereditária e o Clero, que vivam no luxo, sem trabalhar, sustentado pelas duas classes inferiores), classe burguesa ou burguesia (os que desenvolviam atividades de comércio) e a classe plebeia ou plebe (trabalhadores, explorados pela burguesia, e que sustentavam a nobreza). A plebe, oprimida, não suportou mais essa situação. Seus direitos fundamentais, como moradia, liberdade, e até mesmo o direito à vida, entre outros, foram tirados. Trabalhos escravos, péssimas condições de higiene e jornadas de trabalho de até 14 horas por dia. A mortalidade infantil estava altíssima, e diversas doenças assolavam as classes baixas (não existia o mínimo de saneamento). Do ponto de vista econômico, tinha-se o início do capitalismo. Porém isso culmina em 1789 com a revolta popular, com o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. 2) Relatividade (ou Conflituosidade) Nenhum direito fundamental é absoluto (é um conceito cético – não há linha dogmática nesse caso), podendo ser relativizado, uma vez que dois ou mais direitos fundamentais podem entrar em conflito. A solução de qual prevalecerá em relação ao outro ou outros dependerá da análise do caso concreto. Também, porque nenhum direito fundamental pode ser usado como pretexto para a prática de um delito. Nesse caso, aplica-se o princípio da razoabilidade. Exemplo: Direito de Liberdade de Expressão e Direito à Dignidade da Pessoa Humana, como no caso: “O Porfírio é feio, é o que eu penso e falo na cara dele, porque eu tenho direito a me expressar”. Entretanto, isso poderia me ofender, e ferir a minha dignidade, o que também é direito meu. Ou seja, qual direito prevalece? Algum direito deverá prevalecer, pois nesse caso não pode haver os dois. 3) Inalienabilidade Não podem ser transferidos. Estão ligados ao titular exercício, embora não sejam exclusivamente direitos subjetivos, pois interessam ao todo corpo social. Exemplo: o voto. 4) Indivisibilidade Os direitos fundamentais são um conjunto. O desrespeito a um dos direitos fundamentais, significa um desrespeito a todos os outros. 5) Eficácia Vertical e Horizontal Eficácia vertical: entende-se que o estado está em posição superior a um indivíduo, que está em uma posição inferior. Eficácia horizontal: é de indivíduo para indivíduo. Primeira geração dos Direitos Fundamentais O assunto mais importante dessa primeira geração foi a Liberdade. (No livro do Benevides está nas páginas 574 a 576, no livro do Manuel, páginas 17-53). Na revolução francesa, todo o processo histórico fez surgir um anseio profundo de liberdade (não somente em relação a um estado opressor, mas também entre os cidadãos, religiosidade, profissão, etc). Particularidades da DUDH (Constituição Francesa de 1789 – Declaração Universal dos Direitos Humanos) ● Teve um impacto mais profundo no mundo do que as outras constituições; ● Ela é abrangente, não se foca apenas no próprio povo; ● Tem grande influência jus naturalista; ● (Pesquisar mais a respeito do assunto) Segunda Geração dos Direitos Fundamentais O assunto mais importante dessa geração (séc. XX) é a igualdade – igualdade de direitos econômicos, sociais e culturais. Começa-se com especulações no campo filosófico, e depois passa para a área social, sobre as realidades sociais gritantes, em plena revolução industrial. É um espaço propício para se criar um abismo entre a classe empresarial (donos de fábricas) e os proletariados, na miséria, na penúria. A miséria ali era tão grande que a Europa foi acometida por um peste que devastou um terço de toda população. Carl Marx, observando essa realidade, tanto na França como na américa, pregou que a única forma de se combater isso era que a classe proletária se unisse. 1) Constituição de Weimar ● Proclamada pelos alemães após a Primeira Guerra Mundial, na tentativa de reestruturar o país, através de uma política Reformista. 2) Questão Social/Luta de classes ● Na linguagem burguesa, chama-se “Questão Social”. No popular, chama-se “Luta de Classes” 3) Liberalismo econômico – Promoveu: ● Abolição das corporações de ofício (representavam as classes de trabalhadores, sindicatos) – os trabalhadores estão sem representatividade, soltos à própria sorte. ● Sem a liberdade de indústria, comércio e profissões – A burguesia dominava tudo, portanto não havia liberdade de nada. ● Sem garantia da propriedade privada – A concentração da propriedade era somente da burguesia 4) A Penúria da classe trabalhadora (De acordo com Carl Marx) ● Trabalho é todoesforço humano no processo de transformação (braçal, intelectual, etc.) ● Trabalho vs Mercadoria (O trabalho tornou-se uma mercadoria) ● Oferta vs Procura (O trabalho era uma das mercadorias) ● Desemprego estrutural – desemprego provocado entre o governo e as empresas, propositadamente, afim de manter o valor da mão de obra baixo. 5) Sufrágio Universal ● O trabalhador começa a querer ter participação na política (apenas no voto, inicialmente) ● Fator político, de grande peso e força, veio a inclinar a história no sentido de mudanças reformistas e revolucionárias 6) Reforma ou Revolução? ● Reforma – busca reconciliar o proletariado com as demais classes e o Estado ○ Positivismo ○ Social Democracia ○ Cristianismo Social ● Revolução – transformação radical de determinada estrutura política, social, cultural… ○ Extinção do Estado ○ Abolição da propriedade privada ○ Ditadura do proletariado 7) Doutrina Social da Igreja ● Rerum Novarum 8) Declaração de 1848 – França ● Constituição Mexicana ● Declaração Russa ● Tratado de Versalhes Teoria objetiva dos Direitos Fundamentais Não se confundem as garantias institucionais com as garantias do instituto. As garantias institucionais são pertinentes a instituições de direito público, (pág. 578 – 583 PB), que compõe uma parte da administração de assuntos públicos. Quando a Constituição se identifica com a garantia que oferece, e ocorre uma violação da garantia, então ocorreu uma violação da própria constituição. O poder público criou instituições para assegurar o cumprimento dos direitos fundamentais, já que o estado não consegue cumprir todos os direitos. Essas instituições podem até mesmo ser particulares, pois o estado delega essas atribuições a outros e fim de serem cumpridas. Exemplo: O casamento é um instituto, sendo oficializado pelo Cartório, que é uma instituição, e assim acontece porque foi o estado quem deu essa permissão. Garantias Institucionais: proteger o funcionalismo público, o magistério, autonomia municipal, confissões religiosas, independência dos juízes, etc. É da essência da garantia institucional a limitação, bem como a destinação, a determinados fins e tarefas. Determinadas instituições recebem uma proteção especial, para resguardá-las da intervenção alteradora da parte do legislador ordinário. Ler artigo 129 CF, § 2 e 3. Terceira geração dos direitos fundamentais 1) Direitos de Solidariedade/Fraternidade 2) A Fonte Internacional (ONU, UNESCO, Carta de Paris, Carta Africana de Direito dos Povos) 3) Principais Direitos de Solidariedade (Fraternidade) ● Paz (CF Preambulo, CF Art. 4º, VI, VIII) ● Desenvolvimento (ONU – Declaração Sobre o Direito ao Desenv., CF art 4º, IX) ● Patrimônio Comum da Humanidade (não aparece positivado no ordenamento) ● Comunicação (CF art. 220, art. 5º XIV) ● Auto determinação dos povos (todo povo tem direito de se constituir enquanto nação. CF art 4º III) ● Meio Ambiente (CF art 225) 4) Titularidade (Titular é a quem os direitos são dirigidos): ● Indivíduo ● Povo (humanidade) 5) Sujeito Passivo ● Estado ● Comunidade internacional 6) Objeto do direito ● Conduta fazer ou deixar de fazer, para garantir os direitos. 7) Colisão entre esses direitos ● Autodeterminação dos povos x Paz ● Desenvolvimento x Meio Ambiente 8) Garantia dos Direitos Fundamentais ● Art. 129 III CF (Função da Promotoria - MP) ● Art. 5º, LXXIII CF (Ação Popular) 9) Vulgarização dos direitos fundamentais Quarta Geração dos Direitos Fundamentais Surge principalmente por causa do Neoliberalismo e da Globalização. Pontos que são mais importantes: ● Democracia ○ Para Paulo Bonavides, a democracia é o maior de todos os direitos, pois é através da democracia que será provado que todos os outros direitos, das outras gerações, foram consolidados. ○ A democracia, como garantia fundamental, é materialmente possível graças aos avanços de tecnologia de comunicação, e legitimamente sustentável graças à informação correta e às aberturas pluralistas dos sistemas. Desse modo, há de ser, uma democracia isenta das contaminações da mídia manipuladora, já, do hermetismo de exclusão, de índole autocrática e unitarista. ● Informação ○ Livre de mídias manipuladoras, a informação correta não cria a polarização, ou seja, desenvolve o pluralismo. ● Pluralismo ○ (pesquisar) RESUMO DAS 4 GERAÇÕES Os direitos fundamentais não surgiram simultaneamente, mas em períodos distintos conforme a demanda de cada época, tendo esta consagração progressiva e sequencial nos textos constitucionais dado origem à classificação em gerações. Como o surgimento de novas gerações não ocasionou a extinção das anteriores, há quem prefira o termo dimensão por não ter ocorrido uma sucessão desses direitos: atualmente todos eles coexistem. Os direitos fundamentais de primeira geração são os ligados ao valor liberdade, são os direitos civis e políticos. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário. Ligados ao valor igualdade, os direitos fundamentais de segunda geração são os direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado. Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano. Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os direitos de quarta geração compreendem os direitos à democracia, informação e pluralismo. Nova Universalidade dos Direitos Fundamentais (ou Humanos) A nova universalidade procura subjetivar de forma concreta e positiva os direitos da tríplice geração (as três primeiras gerações) na titularidade de um indivíduo que, antes de ser o homem desde ou daquele país, de uma sociedade desenvolvida ou subdesenvolvida, é pela sua condição de pessoa um ente qualificado por sua pertinência ao gênero humano, objeto daquela universalidade. Nos direitos da tríplice geração, o titular era o indivíduo, o homem. Na nova universalidade, o titular é o gênero humano, e por isso é universal. A partir da quarta geração, então, começaram a surgir diversas Declarações e Resoluções a respeito dos Direitos. Carta das Nações Como o fim da Segunda Guerra Mundial e a verificação das atrocidades cometidas durante sua ocorrência, criou-se as Nações Unidas, através da Carta das Nações, com o objetivo principal de reorganizar as relações internacionais, manter a paz e proteger os direitos humanos. Primeiramente, foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. Posteriormente, foram adotados dois pactos internacionais, com força normativa: o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, com objetivo de incorporar os dispositivos da Declaração Universal sob a forma de preceitos juridicamente obrigatórios e vinculantes. Através desses pactos, foram criados os mecanismos convencionaisde proteção internacional aos direitos humanos. Declaração Universal dos Direitos Humanos A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem, com frequência, quais de seus artigos representam o direito internacional usual. Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP) é um dos três instrumentos que constituem a Carta Internacional dos Direitos Humanos. O PIDCP foi aprovado em 16 de dezembro de 1966 pela Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU) e aberto à adesão dos Estados. Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) é um tratado multilateral adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 16 de dezembro de 1966 e em vigor desde 3 de janeiro de 1976. O acordo diz que seus membros devem trabalhar para a concessão de direitos econômicos, sociais e culturais (DESC) para pessoas físicas, incluindo os direitos de trabalho e o direito à saúde, além do direito à educação e à um padrão de vida adequado. Em 2013, o pacto tinha 160 membros e sete países, incluindo os Estados Unidos da América, haviam assinado, mas ainda não ratificaram o tratado. Outros mencionados pelo professor ● Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado ● As Resoluções da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas ● Convenção Europeia dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais ● Convenção Americana dos Direitos do Homem ● Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos Declaração Universal dos Direitos Humanos A DUDH fala sobre direitos: ● Individuais ● Sociais ● Difusos (é para todos, coletivamente) A Teoria da Crise Política (Crise Constituinte) A crise pode ser: ● Executivo: Presidente ou 1º Ministro (Getúlio Vargas), Bolo, Dilma ● Constitucional (Emenda Const. Ou Reforma Const.): Instabilidade no país, e a Constituição não tem poder jurídico para saná-lo. ● Institucional: mais grave e perigoso de todas. Crise na sociedade que culminava em uma ditadura. Essa crise adentra silenciosamente, atingindo todas as instituições. *Exemplo: AI 5. *Imprimir e ler a DUDH e também o AI 5. Sobre nossa matéria de Direitos Humanos Ela é basicamente a introdução ao Direito Constitucional. A nossa Constituição Federal de 1988 é composta por 250 artigos, separados em 9 seções ou assuntos. A primeira seção fala sobre os Princípios Fundamentais (Art I – IV), que norteiam a CF, e as outras seções sempre remetem a seção I. Também temos a segunda seção, Dos Direitos Fundamentais (art V – XVII). Com relação à matéria até aqui estudada, dos artigos V ao XVII, vimos os seguintes aspectos: ● Históricos ○ 1ª Fase ○ 2ª Fase ○ 3ª Fase ○ 4ª Fase ● Filosóficos ○ Jusnaturalista (Informação) ○ Juspositivista (Pluralismo) ● Sociológicos ○ Crise do Executivo ○ Crise Constitucional ○ Crise Institucional Ainda sobre a segunda seção, a saber, do artigo V ao XVII, podemos dividi-la em 5 capítulos: ● Direitos e Garantias Individuais e Coletivas (art. 5º) ● Direitos Sociais (art. 6º) (Pesquisar sobre Direitos Implícitos) ● Nacionalidade ● Direitos Políticos ● Partidos Políticos Explorando o Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo I – Dos Direitos e Garantias Individuais e Coletivas Assunto: VIDA Direito à vida: é o mais importante dos direitos fundamentais. A vida surge na concepção e dura até a morte. ● 1º aspecto do Direito à vida: só pode ser interrompido com a morte. ● 2º aspecto do Direito à vida: todos têm direito à integridade física. ● 3º aspecto do direito à vida: todos têm direito à integridade moral: dignidade, boa fama e honra. ● 4º aspecto do direito à vida: todos têm direito à uma vida digna (artigo 6º CF) Incisos sobre o assunto na CF: art. 5º, incisos III, V, X, XLII, XLIII, XLIV, XLV, XLVII, XLIX e diversos outros. Liberdade Também definida no art. 5º CF. Em seu lançamento (IV, V), a liberdade formal era: ● Religiosa (VI, VII,VIII) ● Expressão (IX, X) ● Profissão (XIII Liberdade é a capacidade humana de fazer escolhas, e essa capacidade não pode ter interferência de terceiros e situações. (Pesquisar o que é liberdade material). Igualdade e liberdade caminham juntas. Igualdade Surge na segunda geração, com ideais fortíssimos. Trata-se do assunto na CF em seu art. 5º, incisos I, XIV, e art 150 II, entre outros. E agora, essa igualdade é também: ● Trabalhista ● Tributária ● Penal Propriedade A propriedade (art XXII e XXIII) pode ser urbana (art. 182-183) e rural (184-186). A pessoa, não exercendo a função social (como usar casa para morar, ou escola pra estudar) da propriedade, pode perder o direito à propriedade (como usucapião). CF – Título VIII – Da ordem Social É no Título VII que se detalha os abrangidos pelo art. 6º. Capítulo I – Disposição Geral – art. 193 A ordem social Brasileira tem como primazia o trabalho, e como objetivo o bem estar e a Justiça (ordem) social. (pesquisar justiça distributiva, comutativa e social em Aristóteles) Capítulo II – Da Seguridade Social – arts. 194 – 204 A seguridade é um conjunto de iniciativas (tanto públicas como privadas) com tendência a garantir a Saúde, a Previdência Social e a Assistência Social – assim como conceitua o art. 194. Seção I – Disposições Gerais – arts. 194 e 195 Dispõe sobre os objetivos da Seguridade Social I) Universalidade II) Uniformidade III) Seletividade e Distributividade IV) irredutibilidade V) Equidade VI) Diversidade VII) Caráter democrático e descentralizado da administração Fonte da renda: art 195. Seção II – Da Saúde – Arts. 196 – 200 Objetivos da saúde: ● Redução (Caráter preventivo) ● Promoção (Caráter preventivo) ● Proteção (Caráter preventivo) ● Recuperação (Caráter assistencial) Artigo 200: SUS Seção III – Da Previdência Social – Arts. 201 – 202 Artigo 201: ● Contribuição ● Regime Geral ● Contribuição Obrigatória Artigo 202: ● Regime de previdência ● Contribuições Seção IV – Da Assistência Social – Arts. 201 – 202 Artigo 203: ● Proteção ● Amparo ● Promoção ● Habilitação ● Garantia Artigo 204: ● Descentralização político-administrativa ● Participação da população Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto – arts. 205 – 217 Seção I – Da Educação – Arts. 205 - 214 Direito dos Trabalhadores (22/10/2018) ● artigo 7º da CF e seus incisos Da Proteção à Maternidade e Infância (25/10/2018) Maternidade: ● CF art 6º ● CF art 203 I ● CF Art 201 II ● CF art 7º (XVIII) ● CF art. 39º § 3º ● Lei 11770/2008 (Programa Empresa Cidadã) Infância ● CF art. 6º ● CF art. 203º I, II ● CF art 7º XVIII ● Lei 12010/2009 (Lei Nacionalde Adoção) (Pesquisar sobre o prazo de descanso para quem adota) ● ECA Título VII - Da Ordem Econômica e Financeira - art 170 - 192 Capítulo I - Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica O que é Ordem Econômica: conjunto de regras que regulam a relação entre os sujeitos da atividade econômica, com objetivo de garantir ao cidadão uma vida digna. Tem influência capitalista. Os sujeitos da atividade econômica: ● O estado ● As pessoas Jurídicas ○ Públicas ○ Privadas ● O particular (cidadão) ● Art. 170 (Cód. do consumidor) ● Art. 174 ● Art. 175 Resumo: ● Art. 7 - 11 - Direito dos Trabalhadores ● Art. 12 - 17 - Direito de Nacionalidade, Político e dos Partidos Políticos ● Art. 170 - 216 ○ 170 - 192 - Direitos Econômicos ○ 193 - 204 - Seguridade Social (SUS, AS, PS) ○ 205 - 216 - Educação Sufrágio Universal É a manifestação da vontade popular (voto, plebiscito, ação popular, referendo, etc) Habeas Corpus - Art 5º LXVIII CF É um remédio constitucional. Protege exclusivamente a liberdade de locomoção: direito de ir e vir, permanecer, ficar. Entende-se que todas as pessoas têm o direito de impetrar o HC, em favor de qualquer pessoa física, ser humana, seja ele o impetrante ou não. Justifica a impetração a violação, ou ameaça, do direito de locomoção. Portanto, cabe o HC como medida preventiva para impedir o cerceamento da liberdade de ir e vir. Esse cerceamento, entretanto, para que caiba (para ensejar) um HC, deve ser um ato ilegal, ou abuso de poder. Em si, o HC é uma ordem judicial, ordem para que se deixe de cercear ou para que não se ameace a cercear a liberdade. Habeas Corpus: qualquer tipo de autoridade, inclusive cível Mandado de Segurança: agente de autoridade pública (Art 5º LXIX e LXX CF) Das Garantias Processuais dos Direitos Fundamentais (remédios constitucionais) ● Mandado de Injunção - art 5º LXXI - Lei 13300/16 ● Habeas Data - Art 5º LXXII ● Ação Popular - art 5º LXXIII (cai na prova) ● Ação Civil Pública - art 129, III e art 129 §1
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