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Direitos Humanos

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Direitos Humanos 
Bibliografia 
● Constituição Federal 
● Direitos Humanos Fundamentais – Manuel Gonçalves Ferreira Filho 
● Curso de Direito Constitucional – Paulo Bonavides (Pág. 574 – 593) 
 
Um pouco de História 
Konrad Hesse 
1º - lata (ou ​latu​) (amplo) – Direitos fundamentais são criar e manter os pressupostos 
elementares de uma vida na liberdade e na dignidade da pessoa humana, eis aquilo que os 
direitos fundamentais almejam. (Se encaixa no jus naturalismo) 
 
2º - estrita (ou ​stricta) ​– Direitos fundamentais são aqueles direitos que o direito vigente 
qualifica como tais. (Se encaixa no jus positivismo) 
 
Esquema Piramidal 
 
CF (Constituição Federal) 
LO (Lei Orgânica) 
LC (Lei Complementar) 
LE (Lei Estadual) 
Decretos 
Declarações, estatutos 
 
O Preâmbulo da CF fala sobre os direitos fundamentais do ser humano. Também 
fala sobre a proteção divina, o que derruba a ideia de que o Estado é ateu. O estado é laico, 
porém acredita em Deus. Apenas não definiu qual é a religião oficial nacional, devido à 
grande pluralidade religiosa em nossa federação. 
 
Carl Schimitt 
1º Ponto de vista Formal - Direitos fundamentais são todos os direitos ou garantias 
nomeados e especificados no instrumento Constitucional 
 
2º Ponto de vista Formal - Direitos fundamentais são aqueles direitos que receberam 
da Constituição um grau mais elevado de garantia ou de segurança (são imutáveis) 
ou pelo menos de mudança dificultada. 
 
3º Ponto de vista Material - os direitos fundamentais variam conforme a ideologia, a 
modalidade de estado, a espécie de valores da sociedade e princípios que a 
Constituição consagra. 
 
Podemos, pois, definir os direitos fundamentais como sendo os direitos considerados 
como básicos ou mínimos na norma posta, ou seja, na Constituição, são direitos 
fundamentais em razão de sua juridicidade. Têm conteúdo filosófico e são conceituados em 
discussão que antecede o Direito, porque, como vimos nas correntes acima (Konrad e Karl), 
são reconhecidos ao ser humano em razão de sua natureza humana. 
 
Qual a conceituação dos direitos fundamentais segundo Konrad e Carl? A resposta 
se encontra no que já foi apresentado sobre os dois. 
 
Direitos humanos – Características dos direitos fundamentais 
 
1) Historicidade 
 
Os direitos humanos fundamentais são uma construção histórica, porque o 
reconhecimento dos direitos considerados como fundamentais varia de acordo com a época 
e de lugar para lugar. 
Em meados do século XVII, a população francesa estava dividida em classe nobre 
ou nobreza (reis e príncipes, direitos transmitidos de forma hereditária e o Clero, que vivam 
no luxo, sem trabalhar, sustentado pelas duas classes inferiores), classe burguesa ou 
burguesia (os que desenvolviam atividades de comércio) e a classe plebeia ou plebe 
(trabalhadores, explorados pela burguesia, e que sustentavam a nobreza). 
A plebe, oprimida, não suportou mais essa situação. Seus direitos fundamentais, 
como moradia, liberdade, e até mesmo o direito à vida, entre outros, foram tirados. 
Trabalhos escravos, péssimas condições de higiene e jornadas de trabalho de até 14 horas 
por dia. A mortalidade infantil estava altíssima, e diversas doenças assolavam as classes 
baixas (não existia o mínimo de saneamento). Do ponto de vista econômico, tinha-se o 
início do capitalismo. Porém isso culmina em 1789 com a revolta popular, com o lema 
“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. 
 
2) Relatividade (ou Conflituosidade) 
Nenhum direito fundamental é absoluto (é um conceito cético – não há linha 
dogmática nesse caso), podendo ser relativizado, uma vez que dois ou mais direitos 
fundamentais podem entrar em conflito. A solução de qual prevalecerá em relação ao outro 
ou outros dependerá da análise do caso concreto. Também, porque nenhum direito 
fundamental pode ser usado como pretexto para a prática de um delito. Nesse caso, 
aplica-se o princípio da ​razoabilidade​. 
 
Exemplo: Direito de Liberdade de Expressão e Direito à Dignidade da Pessoa 
Humana, como no caso: “O Porfírio é feio, é o que eu penso e falo na cara dele, 
porque eu tenho direito a me expressar”. Entretanto, isso poderia me ofender, e ferir 
a minha dignidade, o que também é direito meu. Ou seja, qual direito prevalece? 
Algum direito deverá prevalecer, pois nesse caso não pode haver os dois. 
 
 
3) Inalienabilidade 
 
Não podem ser transferidos. Estão ligados ao titular exercício, embora não sejam 
exclusivamente direitos subjetivos, pois interessam ao todo corpo social. 
Exemplo: o voto. 
 
4) Indivisibilidade 
 
Os direitos fundamentais são um conjunto. O desrespeito a um dos direitos 
fundamentais, significa um desrespeito a todos os outros. 
 
5) Eficácia Vertical e Horizontal 
 
Eficácia vertical​: entende-se que o estado está em posição superior a um indivíduo, que 
está em uma posição inferior. 
Eficácia horizontal​: é de indivíduo para indivíduo. 
 
 
 
 
Primeira geração dos Direitos Fundamentais 
O assunto mais importante dessa primeira geração foi a Liberdade. (No livro do 
Benevides está nas páginas 574 a 576, no livro do Manuel, páginas 17-53). Na revolução 
francesa, todo o processo histórico fez surgir um anseio profundo de liberdade (não 
somente em relação a um estado opressor, mas também entre os cidadãos, religiosidade, 
profissão, etc). 
 
Particularidades da DUDH 
 
(Constituição Francesa de 1789 – Declaração Universal dos Direitos Humanos) 
 
● Teve um impacto mais profundo no mundo do que as outras constituições; 
● Ela é abrangente, não se foca apenas no próprio povo; 
● Tem grande influência jus naturalista; 
● (Pesquisar mais a respeito do assunto) 
 
 
 
 
Segunda Geração dos Direitos Fundamentais 
 
O assunto mais importante dessa geração (séc. XX) é a igualdade – igualdade de 
direitos econômicos, sociais e culturais. Começa-se com especulações no campo filosófico, 
e depois passa para a área social, sobre as realidades sociais gritantes, em plena revolução 
industrial. É um espaço propício para se criar um abismo entre a classe empresarial (donos 
de fábricas) e os proletariados, na miséria, na penúria. 
 
A miséria ali era tão grande que a Europa foi acometida por um peste que devastou 
um terço de toda população. Carl Marx, observando essa realidade, tanto na França como 
na américa, pregou que a única forma de se combater isso era que a classe proletária se 
unisse. 
 
1) Constituição de Weimar 
● Proclamada pelos alemães após a Primeira Guerra Mundial, na tentativa de 
reestruturar o país, através de uma política Reformista. 
2) Questão Social/Luta de classes 
● Na linguagem burguesa, chama-se “Questão Social”. No popular, chama-se “Luta de 
Classes” 
3) Liberalismo econômico – Promoveu: 
● Abolição das corporações de ofício (representavam as classes de trabalhadores, 
sindicatos) – os trabalhadores estão sem representatividade, soltos à própria sorte. 
● Sem a liberdade de indústria, comércio e profissões – A burguesia dominava tudo, 
portanto não havia liberdade de nada. 
● Sem garantia da propriedade privada – A concentração da propriedade era somente 
da burguesia 
 
4) A Penúria da classe trabalhadora (De acordo com Carl Marx) 
● Trabalho é todoesforço humano no processo de transformação (braçal, intelectual, 
etc.) 
● Trabalho vs Mercadoria (O trabalho tornou-se uma mercadoria) 
● Oferta vs Procura (O trabalho era uma das mercadorias) 
● Desemprego estrutural – desemprego provocado entre o governo e as empresas, 
propositadamente, afim de manter o valor da mão de obra baixo. 
 
5) Sufrágio Universal 
● O trabalhador começa a querer ter participação na política (apenas no voto, 
inicialmente) 
● Fator político, de grande peso e força, veio a inclinar a história no sentido de 
mudanças reformistas e revolucionárias 
 
6) Reforma ou Revolução? 
● Reforma – busca reconciliar o proletariado com as demais classes e o Estado 
○ Positivismo 
○ Social Democracia 
○ Cristianismo Social 
● Revolução – transformação radical de determinada estrutura política, social, 
cultural… 
○ Extinção do Estado 
○ Abolição da propriedade privada 
○ Ditadura do proletariado 
 
7) Doutrina Social da Igreja 
● Rerum Novarum 
 
8) Declaração de 1848 – França 
● Constituição Mexicana 
● Declaração Russa 
● Tratado de Versalhes 
 
Teoria objetiva dos Direitos Fundamentais 
 
Não se confundem as garantias institucionais com as garantias do instituto. As 
garantias institucionais são pertinentes a instituições de direito público, (pág. 578 – 583 PB), 
que compõe uma parte da administração de assuntos públicos. 
Quando a Constituição se identifica com a garantia que oferece, e ocorre uma 
violação da garantia, então ocorreu uma violação da própria constituição. 
O poder público criou instituições para assegurar o cumprimento dos direitos 
fundamentais, já que o estado não consegue cumprir todos os direitos. Essas instituições 
podem até mesmo ser particulares, pois o estado delega essas atribuições a outros e fim de 
serem cumpridas. 
Exemplo: O casamento é um instituto, sendo oficializado pelo Cartório, que é uma 
instituição, e assim acontece porque foi o estado quem deu essa permissão. 
Garantias Institucionais: proteger o funcionalismo público, o magistério, autonomia 
municipal, confissões religiosas, independência dos juízes, etc. 
É da essência da garantia institucional a limitação, bem como a destinação, a 
determinados fins e tarefas. Determinadas instituições recebem uma proteção especial, 
para resguardá-las da intervenção alteradora da parte do legislador ordinário. 
Ler artigo 129 CF, § 2 e 3. 
 
 
Terceira geração dos direitos fundamentais 
 
1) Direitos de Solidariedade/Fraternidade 
2) A Fonte Internacional (ONU, UNESCO, Carta de Paris, Carta Africana de Direito dos 
Povos) 
3) Principais Direitos de Solidariedade (Fraternidade) 
● Paz (CF Preambulo, CF Art. 4º, VI, VIII) 
● Desenvolvimento (ONU – Declaração Sobre o Direito ao Desenv., CF art 4º, IX) 
● Patrimônio Comum da Humanidade (não aparece positivado no ordenamento) 
● Comunicação (CF art. 220, art. 5º XIV) 
● Auto determinação dos povos ​(todo povo tem direito de se constituir enquanto nação. CF 
art 4º III) 
● Meio Ambiente (CF art 225) 
 
4) Titularidade (Titular é a quem os direitos são dirigidos): 
● Indivíduo 
● Povo (humanidade) 
 
5) Sujeito Passivo 
● Estado 
● Comunidade internacional 
 
6) Objeto do direito 
● Conduta fazer ou deixar de fazer, para garantir os direitos. 
 
7) Colisão entre esses direitos 
● Autodeterminação dos povos x Paz 
● Desenvolvimento x Meio Ambiente 
 
8) Garantia dos Direitos Fundamentais 
● Art. 129 III CF (Função da Promotoria - MP) 
● Art. 5º, LXXIII CF (Ação Popular) 
 
9) Vulgarização dos direitos fundamentais 
 
 
Quarta Geração dos Direitos Fundamentais 
Surge principalmente por causa do Neoliberalismo e da Globalização. Pontos que são mais 
importantes: 
● Democracia 
○ Para Paulo Bonavides, a democracia é o maior de todos os direitos, pois é 
através da democracia que será provado que todos os outros direitos, das 
outras gerações, foram consolidados. 
○ A democracia, como garantia fundamental, é materialmente possível graças 
aos avanços de tecnologia de comunicação, e legitimamente sustentável 
graças à informação correta e às aberturas pluralistas dos sistemas. Desse 
modo, há de ser, uma democracia isenta das contaminações da mídia 
manipuladora, já, do hermetismo de exclusão, de índole autocrática e 
unitarista. 
● Informação 
○ Livre de mídias manipuladoras, a informação correta não cria a polarização, 
ou seja, desenvolve o pluralismo. 
● Pluralismo 
○ (pesquisar) 
 
 
RESUMO DAS 4 GERAÇÕES 
Os direitos fundamentais não surgiram simultaneamente, mas em períodos distintos 
conforme a demanda de cada época, tendo esta consagração progressiva e sequencial nos 
textos constitucionais dado origem à classificação em gerações. Como o surgimento de 
novas gerações não ocasionou a extinção das anteriores, há quem prefira o termo 
dimensão por não ter ocorrido uma sucessão desses direitos: atualmente todos eles 
coexistem. 
Os direitos fundamentais de primeira geração são os ligados ao valor liberdade, são 
os direitos civis e políticos. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem 
diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário. 
Ligados ao valor igualdade, os direitos fundamentais de segunda geração são os 
direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter 
positivo, pois exigem atuações do Estado. 
Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou 
solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à 
autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio 
comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol 
exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano. 
Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os direitos de 
quarta geração compreendem os direitos à democracia, informação e pluralismo. 
 
 
Nova Universalidade dos Direitos Fundamentais (ou Humanos) 
A nova universalidade procura subjetivar de forma concreta e positiva os direitos da 
tríplice geração (as três primeiras gerações) na titularidade de um indivíduo que, antes de 
ser o homem desde ou daquele país, de uma sociedade desenvolvida ou subdesenvolvida, 
é pela sua condição de pessoa um ente qualificado por sua pertinência ao gênero humano, 
objeto daquela universalidade. 
Nos direitos da tríplice geração, o titular era o indivíduo, o homem. Na nova 
universalidade, o titular é o gênero humano, e por isso é universal. A partir da quarta 
geração, então, começaram a surgir diversas Declarações e Resoluções a respeito dos 
Direitos. 
 
Carta das Nações 
Como o fim da Segunda Guerra Mundial e a verificação das atrocidades cometidas 
durante sua ocorrência, criou-se as Nações Unidas, através da Carta das Nações, com o 
objetivo principal de reorganizar as relações internacionais, manter a paz e proteger os 
direitos humanos. 
Primeiramente, foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 
1948. Posteriormente, foram adotados dois pactos internacionais, com força normativa: o 
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais, com objetivo de incorporar os dispositivos da Declaração 
Universal sob a forma de preceitos juridicamente obrigatórios e vinculantes. Através desses 
pactos, foram criados os mecanismos convencionaisde proteção internacional aos direitos 
humanos. 
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos 
humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 
1948. Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os 
dois tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o ​Pacto Internacional dos 
Direitos Civis e Políticos e o ​Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais​. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes 
constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem, com frequência, quais de 
seus artigos representam o direito internacional usual. 
 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP) é um dos três instrumentos 
que constituem a Carta Internacional dos Direitos Humanos. O PIDCP foi aprovado em 16 
de dezembro de 1966 pela Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU) e aberto à 
adesão dos Estados. 
 
 
 
Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais 
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) é um 
tratado multilateral adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 16 de dezembro 
de 1966 e em vigor desde 3 de janeiro de 1976. O acordo diz que seus membros devem 
trabalhar para a concessão de direitos econômicos, sociais e culturais (DESC) para 
pessoas físicas, incluindo os direitos de trabalho e o direito à saúde, além do direito à 
educação e à um padrão de vida adequado. Em 2013, o pacto tinha 160 membros e sete 
países, incluindo os Estados Unidos da América, haviam assinado, mas ainda não 
ratificaram o tratado. 
 
Outros mencionados pelo professor 
● Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado 
● As Resoluções da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas 
● Convenção Europeia dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais 
● Convenção Americana dos Direitos do Homem 
● Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos 
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos 
A DUDH fala sobre direitos: 
● Individuais 
● Sociais 
● Difusos (é para todos, coletivamente) 
 
A Teoria da Crise Política (Crise Constituinte) 
A crise pode ser: 
● Executivo: Presidente ou 1º Ministro (Getúlio Vargas), Bolo, Dilma 
● Constitucional (Emenda Const. Ou Reforma Const.): Instabilidade no país, e a 
Constituição não tem poder jurídico para saná-lo. 
● Institucional: mais grave e perigoso de todas. Crise na sociedade que culminava em 
uma ditadura. Essa crise adentra silenciosamente, atingindo todas as instituições. 
 
*Exemplo: AI 5. 
*Imprimir e ler a DUDH e também o AI 5. 
 
 
 
Sobre nossa matéria de Direitos Humanos 
 
Ela é basicamente a introdução ao Direito Constitucional. A nossa Constituição 
Federal de 1988 é composta por 250 artigos, separados em 9 seções ou assuntos. A 
primeira seção fala sobre os Princípios Fundamentais (Art I – IV), que norteiam a CF, e as 
outras seções sempre remetem a seção I. Também temos a segunda seção, Dos Direitos 
Fundamentais (art V – XVII). 
 
Com relação à matéria até aqui estudada, dos artigos V ao XVII, vimos os seguintes 
aspectos: 
 
● Históricos 
○ 1ª Fase 
○ 2ª Fase 
○ 3ª Fase 
○ 4ª Fase 
 
● Filosóficos 
○ Jusnaturalista (Informação) 
○ Juspositivista (Pluralismo) 
 
● Sociológicos 
○ Crise do Executivo 
○ Crise Constitucional 
○ Crise Institucional 
 
Ainda sobre a segunda seção, a saber, do artigo V ao XVII, podemos dividi-la em 5 
capítulos: 
 
● Direitos e Garantias Individuais e Coletivas (art. 5º) 
● Direitos Sociais (art. 6º) (Pesquisar sobre Direitos Implícitos) 
● Nacionalidade 
● Direitos Políticos 
● Partidos Políticos 
 
 
 
 
Explorando o Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
 
Capítulo I – Dos Direitos e Garantias Individuais e Coletivas 
Assunto: VIDA 
 
Direito à vida: é o mais importante dos direitos fundamentais. A vida surge na concepção e 
dura até a morte. 
 
● 1º aspecto do Direito à vida: só pode ser interrompido com a morte. 
● 2º aspecto do Direito à vida: todos têm direito à integridade física. 
● 3º aspecto do direito à vida: todos têm direito à integridade moral: dignidade, boa 
fama e honra. 
● 4º aspecto do direito à vida: todos têm direito à uma vida digna (artigo 6º CF) 
 
Incisos sobre o assunto na CF: art. 5º, incisos III, V, X, XLII, XLIII, XLIV, XLV, XLVII, XLIX e 
diversos outros. 
 
Liberdade 
 
Também definida no art. 5º CF. Em seu lançamento (IV, V), a liberdade formal era: 
● Religiosa (VI, VII,VIII) 
● Expressão (IX, X) 
● Profissão (XIII 
 
Liberdade é a capacidade humana de fazer escolhas, e essa capacidade não pode ter 
interferência de terceiros e situações. (Pesquisar o que é liberdade material). Igualdade e 
liberdade caminham juntas. 
 
Igualdade 
Surge na segunda geração, com ideais fortíssimos. Trata-se do assunto na CF em seu art. 
5º, incisos I, XIV, e art 150 II, entre outros. E agora, essa igualdade é também: 
● Trabalhista 
● Tributária 
● Penal 
 
 
 
Propriedade 
A propriedade (art XXII e XXIII) pode ser urbana (art. 182-183) e rural (184-186). A pessoa, 
não exercendo a função social (como usar casa para morar, ou escola pra estudar) da 
propriedade, pode perder o direito à propriedade (como usucapião). 
 
 
CF – Título VIII – Da ordem Social 
É no Título VII que se detalha os abrangidos pelo art. 6º. 
 
Capítulo I – Disposição Geral – art. 193 
A ordem social Brasileira tem como primazia o trabalho, e como objetivo o bem estar e a 
Justiça (ordem) social. (pesquisar justiça distributiva, comutativa e social em Aristóteles) 
 
Capítulo II – Da Seguridade Social – arts. 194 – 204 
A seguridade é um conjunto de iniciativas (tanto públicas como privadas) com tendência a 
garantir a Saúde, a Previdência Social e a Assistência Social – assim como conceitua o art. 
194. 
Seção I – Disposições Gerais – arts. 194 e 195 
Dispõe sobre os objetivos da Seguridade Social 
I) Universalidade 
II) Uniformidade 
III) Seletividade e Distributividade 
IV) irredutibilidade 
V) Equidade 
VI) Diversidade 
VII) Caráter democrático e descentralizado da administração 
Fonte da renda: art 195. 
 
Seção II – Da Saúde – Arts. 196 – 200 
Objetivos da saúde: 
● Redução (Caráter preventivo) 
● Promoção (Caráter preventivo) 
● Proteção (Caráter preventivo) 
● Recuperação (Caráter assistencial) 
 
Artigo 200: SUS 
 
Seção III – Da Previdência Social – Arts. 201 – 202 
 
Artigo 201: 
● Contribuição 
● Regime Geral 
● Contribuição Obrigatória 
 
Artigo 202: 
● Regime de previdência 
● Contribuições 
 
 
Seção IV – Da Assistência Social – Arts. 201 – 202 
 
Artigo 203: 
● Proteção 
● Amparo 
● Promoção 
● Habilitação 
● Garantia 
 
Artigo 204: 
● Descentralização político-administrativa 
● Participação da população 
 
Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto – arts. 205 – 217 
 
Seção I – Da Educação – Arts. 205 - 214 
 
 
Direito dos Trabalhadores ​(22/10/2018) 
 
● artigo 7º da CF e seus incisos 
 
Da Proteção à Maternidade e Infância ​(25/10/2018) 
 
Maternidade: 
● CF art 6º 
● CF art 203 I 
● CF Art 201 II 
● CF art 7º (XVIII) 
● CF art. 39º § 3º 
● Lei 11770/2008 (Programa Empresa Cidadã) 
 
Infância 
● CF art. 6º 
● CF art. 203º I, II 
● CF art 7º XVIII 
● Lei 12010/2009 (Lei Nacionalde Adoção) (Pesquisar sobre o prazo de descanso 
para quem adota) 
● ECA 
 
 
Título VII - Da Ordem Econômica e Financeira - art 170 - 192 
Capítulo I - Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica 
 
O que é Ordem Econômica: conjunto de regras que regulam a relação entre os sujeitos da 
atividade econômica, com objetivo de garantir ao cidadão uma vida digna. Tem influência 
capitalista. 
 
Os sujeitos da atividade econômica: 
● O estado 
● As pessoas Jurídicas 
○ Públicas 
○ Privadas 
● O particular (cidadão) 
 
 
● Art. 170 (Cód. do consumidor) 
● Art. 174 
● Art. 175 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: 
● Art. 7 - 11 - Direito dos Trabalhadores 
● Art. 12 - 17 - Direito de Nacionalidade, Político e dos Partidos Políticos 
● Art. 170 - 216 
○ 170 - 192 - Direitos Econômicos 
○ 193 - 204 - Seguridade Social (SUS, AS, PS) 
○ 205 - 216 - Educação 
 
 
Sufrágio Universal 
 
É a manifestação da vontade popular (voto, plebiscito, ação popular, referendo, etc) 
 
Habeas Corpus - Art 5º LXVIII CF 
 
É um remédio constitucional. Protege exclusivamente a liberdade de locomoção: direito de ir 
e vir, permanecer, ficar. Entende-se que todas as pessoas têm o direito de impetrar o HC, 
em favor de qualquer pessoa física, ser humana, seja ele o impetrante ou não. 
 
Justifica a impetração a violação, ou ameaça, do direito de locomoção. Portanto, cabe o HC 
como medida preventiva para impedir o cerceamento da liberdade de ir e vir. Esse 
cerceamento, entretanto, para que caiba (para ensejar) um HC, deve ser um ato ilegal, ou 
abuso de poder. 
 
Em si, o HC é uma ordem judicial, ordem para que se deixe de cercear ou para que não se 
ameace a cercear a liberdade. 
 
Habeas Corpus: qualquer tipo de autoridade, inclusive cível 
Mandado de Segurança: agente de autoridade pública (Art 5º LXIX e LXX CF) 
 
 
 
Das Garantias Processuais dos Direitos Fundamentais (remédios constitucionais) 
 
● Mandado de Injunção - art 5º LXXI - Lei 13300/16 
● Habeas Data - Art 5º LXXII 
● Ação Popular - art 5º LXXIII (cai na prova) 
● Ação Civil Pública - art 129, III e art 129 §1

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