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MAMOGRAFIA MARCOS

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UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA DE GEOGRÁFIA
O Ensino do tema Educação Ambiental na Disciplina de Geografia no Ensino Médio
 
 Marcos Antônio Fraga Martins R.A 1622128
O Ensino do Tema Educação Ambiental na Disciplina de Geografia no Ensino Médio
 
Trabalho apresentado à Universidade Paulista– UNIP INTERATIVA, do curso de Geografia, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Trabalho de Curso, ministrada pelo (a) Prof. (a). Mônica Cristina.
 
ALTO ARAGUAIA
2020 
 
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
RESUMO............................................................................................................3
ABSTRACT........................................................................................................4
INTRODUÇÃO....................................................................................................5
Capítulo I: O Tema Educação Ambiental na Educação – Aspectos Gerais....7
Capítulo II: A Educação Ambiental na Disciplina de Geografia.........................12
Capítulo III: Metodologia....................................................................................17
Capítulo IV: Argumentação e Discussão...........................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................21
	
RESUMO
 Os diálogos sobre a questão ambiental, vem crescendo nitidamente dentro da nossa sociedade e vem ganhando cada vez mais destaque no campo educacional. A Educação Ambiental tem como objetivo reflexão, no ensino da geografia. A geografia é uma disciplina que instiga os alunos, o observar, analisar, interpretar, e pensar criticamente. A obras da literatura brasileira e internacional tem abordado a Educação Ambiental para um trabalho mais efetivo e dinâmico. A Frente exposto destacamos a prática deste assunto na disciplina de Geografia no Ensino Médio. O objetivo deste estudo é identificar as práticas desenvolvidas com o tema Educação Ambiental na disciplina de Geografia do Ensino Médio. Para dar conta disso vamos fazer o levantamento das práticas desenvolvidas com o tema Educação Ambiental de um modo geral e depois descrever as práticas consideradas mais adequadas para o desenvolvimento do tema na disciplina de Geografia do Ensino Médio, nas escolas. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura a partir de pesquisas bibliográficas em materiais acessados no link periódicos científicos da biblioteca digital, livros, assim como, nas bases de dados online. Pode-se concluir, teoricamente, que a relação da Geografia com a educação ambiental é extremamente estreita, ou seja, as duas necessitam uma da outra, para uma discussão sobre a manutenção de uma qualidade de vida aos seres humanos, bem como o próprio meio ambiente. A degradação ambiental é hoje umas das maiores preocupação dos governos e da sociedade, fazendo se necessário desenvolver ações de caráter educativo, para o desenvolvimento sustentável garantindo, a permanecia dos recursos naturais em condições que assegure as gerações futuras.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Geografia; Práticas do ensino médio na educação
ABSTRACT
Works OF BRAZILIAN AND INTERNATIONAL LITERATURE HAS ADDRESSED ENVIRONMENTAL EDUCATION for a more EFFECTIVE AND DYNAMIC WORK. BASED ON THESE WE HIGHLIGHT THE PRACTICE OF THIS SUBJECT in GEOGRAPHY discipline in high SCHOOL. The AIM OF STUDY THIS IS TO IDENTIFY THE PRACTICES DEVELOPED BY THE Environmental EDUCATION SUBJECT in high SCHOOL GEOGRAPHY discipline. TO ACCOUNT for THIS WE WILL make a SURVEY OF THE PRACTICES DEVELOPED WITH THE THEME ENVIRONMENTAL EDUCATION in general AND THEN DESCRIBE THE PRACTICES CONSIDERED MOST APPROPRIATE TO THE THEME OF DEVELOPMENT in high SCHOOL GEOGRAPHY DISCIPLINE The METHODOLOGY USED WAS a LITERATURE review FROM BIBLIOGRAPHIC RESEARCH in MATERIALS ACCESSED in SCIENTIFIC JOURNALS link digital BIBRARY, SCIELO, books, as WELL as in online DATABASES. It CAN BE CONCLUDED, THEORETICALLY, THE RATIO OF GEOGRAPHY TO ENVIRONMENTAL EDUCATION IS EXTREMELY NARROW, IE, BOTH NEED EACHE OTHER, for a DISCUSSION OF SCUSSIN OF MAINTENANCE OF QUALITY OF LIFE for HUMANS AND THE ENVIRONMENTN it self ENVIRONMENT.
Keywords: ENVIRONMENTAL EDUCATION; GEOGRAPHY; E PRATICES EDUCACIOM HIGH SCHOOL.
INTRODUÇÃO
 O tema Educação Ambiental é bem abordado nos diferentes segmentos da sociedade vigente e se a perspectiva escolar está voltada para formação de cidadão críticos e reflexivos, necessitamos tratar neste trabalho da questão ambiental voltada para a disciplina de Geografia no Ensino Médio. 
A Educação Ambiental deve contemplar não somente saberes e conteúdos, mas também estratégias que permitem aos alunos e demais envolvidos no processo educacional o pleno exercício de cidadania, pela Educação Ambiental é possível estimular a construção da consciência ecológica e pela mudança dos seres humanos perante o meio ambiente.
A Geografia juntamente com outras áreas do conhecimento tem como compromisso desenvolver nos educandos/as a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar com criticidade a realidade, tendo em vista sua transformação (FILHO e ALMEIDA, 1999).
A partir desta premissa podemos justificar a importância deste estudo como um dos desafios pedagógicos no ensino da Geografia para a prática docente.
A escola cabe uma parcela de contribuição nessas novas buscas, sendo um privilegiado de informação, de transmissão e produção de conhecimentos, e de criatividade, e de possibilidades.
Nosso foco será somente pedagógico levantando as práticas existentes e fazendo a descrição de algumas que podemos considerar inovadoras.
A discussão da temática ambiental ainda tem ficado por conta do professor de Biologia, e um dos nossos objetivos é destacar a importância de todas as áreas para o desenvolvimento do tema.
Como objetivos para este estudo temos o geral que será identificar as práticas desenvolvidas com o tema Educação Ambiental na disciplina de Geografia do Ensino Médio. Para contemplar o objetivo geral apresentado vamos fazer o levantamento das práticas desenvolvidas com o tema Educação Ambiental de um modo geral e depois descrever as práticas consideradas mais adequadas para o desenvolvimento do tema na disciplina de Geografia do Ensino Médio.
Autores como Torres (2005), Jacobi (2001) e Callai (1999), destacam que a Educação Ambiental tem sido incorporada ao processo educacional como nova dimensão, ou seja, através da Educação Ambiental busca-se sensibilizar os alunos a se tornar um cidadão inserido em seu contexto social, capaz de lidar com os problemas ambientais da sociedade em que vive.
Desta forma a exigência recai sobre o educador que precisa oferecer práticas adequadas para o desenvolvimento do tema. No caso desta pesquisa, na disciplina de Geografia. Mas como isso tem sido feito? Que práticas podemos considerar adequadas e inovadoras?
Nesse sentido, ressalta-se que o ensino de Geografia, atualmente, traz como objetivos primordiais enfocar a relação existente entre homem e natureza, buscando desta forma compreender as mudanças ocorridas constantemente no espaço, realizadas pelo homem em busca de aperfeiçoar o território em que vive (CALLAI, 1999)
Para o presente estudo optamos por uma pesquisa qualitativa, com procedimentos técnicos a pesquisa bibliográfica no qual será feito o levantamento de bibliografias voltadas para a temática Educação Ambiental na Geografia. A Educação Ambiental tem o papel de sensibilizar o professor e o aluno para que, construam coletivamente o conhecimento, com estratégias pedagógicas que façam da escola um canal para desenvolver novas praticas de ensino e de cidadania.
O trabalho está estrutura da seguinte forma: no capítulo inicial vamos apresentar nossa pesquisa sobre práticas do desenvolvimento do tema Educação Ambiental de modo amplo. Em seguida descreveremos práticas voltadaspara a disciplina de Geografia. No terceiro e quarto capítulo discutiremos os resultados da pesquisa e análise e finalizaremos com as considerações finais.
CAPÍTULO I
O Tema Educação Ambiental na Educação – Aspectos Gerais
Neste capítulo vamos abordar o tema Educação Ambiental de forma ampla para no próximo capítulo enfatizar na disciplina de Geografia.
Campina (2011) explicita seus pressupostos ao afirmar que a Educação Ambiental aparece no Brasil desde 1973, como atribuição da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA). No entanto, é principalmente nas décadas de 1980 e 1990 que ela ganha força, estimulada por todos os movimentos ambientais que compõem a história da educação ambiental de forma oficial e não oficial e pelo advento da consciência ambiental no mundo. (p.26)
Atualmente existem diversos autores e estudiosos tratam da Educação Ambiental. Dentre eles destacamos a tendência de Silva (2016) que é especialista em meio ambiente, e em sua tese de doutorado pela Universidade de São Paulo (USP) categoriza a Educação Ambiental sob três aspectos de sua concepção: conservador, pragmático e crítico, que descreveremos a seguir:
Na educação conservadora são apresentados os problemas ambientais mais aparentes, desprezando-se as causas mais profundas. Ocorre uma relação entre o ser humano e o ambiente, em que o primeiro é apresentado como destruidor. Já na categoria da educação ambiental pragmática, esta apresenta o foco na ação, na busca de soluções para os problemas ambientais e na proposição de normas a serem seguidas. A ênfase é na mudança de comportamento individual, por meio da quantidade de informações e de normas ditadas por leis e por projetos governamentais. A educação ambiental crítica, a forma de diálogo apresenta a necessidade de “fortalecimento da sociedade civil na busca coletiva de transformações sociais” e sua perspectiva “se apoia na práxis, em que a reflexão subsidia a ação e está traz novos elementos para a reflexão” (Silva, 2016).
Em virtude disso, fica a critério de cada educador e cada escola fazer a sua opção de concepção sobre a Educação Ambiental. Além disso, é importante refletir sobre como as práticas sobre esse tema poderão ou estão sendo desenvolvidas na disciplina de Geografia no Ensino Médio.
A partir do levantamento bibliográfico realizado para a elaboração deste trabalho foi possível constatar que a literatura sobre o tema é bastaste diversa, assim como as práticas de Educação Ambiental relatada e/ou analisadas pelos diferentes autores estudados e que vamos descrever nos próximos capítulos.
Na visão de Campina (2011), as propostas pedagógicas voltadas para a Educação Ambiental devem ser elaboradas visando ao desenvolvimento de práticas sociais comprometidas com o meio ambiente. Essa visão transformadora se justifica por suas potencialidades de sensibilização e motivação das pessoas, pois as levam a se sentirem corresponsáveis pelo processo contínuo de melhoria da qualidade do ambiente local e global. Sendo assim, somos levados a acreditar que o professor com uma boa formação independente de sua área, possibilitará um trabalho de qualidade com a Educação Ambiental.
Apesar da necessidade desse grande repertório pedagógico em educação ambiental, o dinamismo da transformação socioambiental que o processo educacional deve acompanhar é favorecido por propostas pedagógicas que procuram centralizar sua atenção nos seguintes aspectos (Jacobi, 2004): desenvolvimento de competências, conscientização, capacidade de avaliação, mudança de comportamento e participação efetiva dos educandos. Seguem alguns comentários de modo sucinto sobre esses aspectos:
No aspecto conscientização, Jacobi (2004) ressalta que qualquer programa educativo que se proponha a discutir profundamente as questões ambientais deve reunir esforços para promover a conscientização a respeito da crise ambiental e de suas manifestações locais e globais. Nas mudanças de comportamento não há como promover melhorias ambientais e na qualidade de vida das populações sem que se passe por efetivas alterações comportamentais. O resgate de valores como confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa é o primeiro passo a ser dado nessa direção, juntamente com o incentivo à adoção de comportamentos centrados na redução de impactos ambientais. (p.47)
No ponto de vista de Jacobi (2004) quanto à participação dos educandos tanto mais efetivo será o aprendizado no contexto da educação ambiental quanto mais participação houver dos educandos durante o processo educacional. Um bom começo seria a elaboração de projetos que levem os educandos a se envolver em discussões que partam do aprendizado em classe e ou da experiência de vida dos alunos e em práticas que promovam melhorias no próprio ambiente escolar.
No que diz respeito à capacidade de avaliação Jacobi (2004) enfatiza que é aumentada naturalmente como consequência de um trabalho educacional que preza o desenvolvimento constante do senso crítico do aluno. Pessoas bem informadas e conscientes têm mais chances de reconhecer os aspectos sociais, culturais, éticos, políticos, econômicos, ecológicos, científicos e tecnológicos que estão por trás das questões ambientais, interligados de modo indissociável. (p.47)
Finalizando com aspecto que trata do desenvolvimento de competências, Jacobi (2004) aponta que o cidadão ambientalmente competente é aquele que sabe assumir sua fração de responsabilidade diante da problemática ambiental, assim como é capaz de sugerir propostas e tomar atitudes condizentes com cada situação avaliada. Esse é o ponto para o qual devem confluir todos os demais aspectos das propostas pedagógicas em educação ambiental. (p.48)
Figura 1 – Principais aspectos a serem contemplados nas propostas pedagógicas em educação ambiental [ilustração baseada em ideias de Jacobi (2004)]. Retirada do Caderno de Estudos e Pesquisas da UNIP – Módulo Educação Ambiental.
Em vista dos argumentos apresentados podemos considerar que existe uma nítida preocupação sobre as práticas atuais sobre o tema Educação Ambiental nas escolas.
Em nosso país temos documentos institucionalizados pelo Ministério da Educação (MEC) que tratam da Educação Ambiental. Um deles é o PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). O PCN se constitui em um documento elaborado pelo Ministério da Educação com o objetivo de auxiliar o trabalho do professor e do aluno, apontando para uma educação onde o educando se torne consciente de seu papel na sociedade, apresentando recursos culturais relevantes à conquista de sua cidadania:
Nesse sentido, o propósito do Ministério da Educação e Desporto, ao consolidar os Parâmetros, é apontar metas de qualidade que ajudem o aluno a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres “(PCN, 1998)
 É um documento que contempla a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio com as suas devidas adequações.
 A Educação Ambiental dentro do PCN é tratada como um Tema Transversal que deverá “atravessar” todas as disciplinas do currículo do estudante.
No que diz respeito, a concepção de trabalho com a questão ambiental, o documento do MEC é enfático ao afirmar que há uma necessidade de se formar cidadãos conscientes que decidam e se comprometam com a realidade socioambiental, ultrapassando:
A principal função do trabalho com tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. (PCN, p.187,1998)
É importante enfatizar que o MEC deixa claro neste documento a relevância desta temática para a vida dos estudantes. Mas como isso ocorre na Geografia?
De acordo com Costa (2011)em sua dissertação de mestrado enfatiza que as especificidades da Educação Ambiental estão amparadas, portanto, por diretrizes legais, como os descritos acima, passando a ser estabelecida no currículo do ensino médio, a partir do envio pela Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA/SECAD/MEC ao Conselho Nacional de Educação (CNE), a Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (DCNEA) para todos os níveis e modalidades de ensino, conforme enunciado no texto expositivo dessa proposta, aqui registrado:
A Coordenação-Geral de Educação Ambiental – CGEA/SECAD/MEC, em sua condição de integrante do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, encaminha ao Conselho Nacional de Educação - CNE o presente texto sugestivo para o estabelecimento de Diretrizes Curriculares Nacionais relacionadas à Educação Ambiental que, conforme exigência legal deve estar presente em todos os níveis e modalidades de ensino.
Dessa forma, o Ensino Médio pode constituir-se em um nível de ensino no qual a Educação Ambiental seja conduzida dentro do que emana as Diretrizes Gerais, principalmente em relação ao aprofundamento do pensamento crítico por meio de estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando participação, cooperação, senso de justiça e responsabilidade. (DCNEA, 1998, p. 1)
Novamente podemos perceber o reforço dos documentos oficiais em relação ao trabalho com a temática ambiental. Nos próximos capítulos vamos buscar um aprofundamento nas práticas focando a disciplina de Geografia
CAPITULO II
A Educação Ambiental na Disciplina de Geografia
Neste capítulo enfatizarem a Educação Ambiental na Disciplina de Geralmente. Anteriormente vimos que a escola é um espaço de formação e informação para os estudantes que nela estão. Sendo assim, essa temática precisa ser bem trabalhada para que atinjam os objetivos voltados para a cidadania e para a criaticidade.
LIBÂNEO (2004) vem reforçar essa questão ao dizer que a escola atual precisa ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior. A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir das manifestações culturais. (p.51)
Sendo assim, como poderá ser espaço? Que práticas poderão ser desenvolvidas para contemplar esses objetivos? E na disciplina de Geografia? O que pode ser feito?
Para Silva (2004, p.74) é imprescindível que escola é o local adequado para a tarefa de tomada de consciência da existência dos problemas ambientais, onde se deve preparar o aluno para a participação organizada e ativa na democratização da sociedade. Esta preparação do aluno se dá por meio da aceitação dos conflitos existentes no meio social, preparando-o para viver neste contexto numa perspectiva de participação, em que se reconheçam como parte do meio em que estão inseridos, capazes de transformar para melhor o ambiente, em seu sentido ambiental e social.
De acordo com Costa (2011) a Educação Ambiental se constitui, portanto, de um processo de formação das pessoas, visando sua participação na construção de uma relação harmônica entre sua sociedade e o ambiente. Esse processo desenvolve conceitos, atitudes e capacidades que permitem compreender, avaliar e transformar as relações entre a sociedade e o meio. Os conceitos relacionam-se com a aquisição de conhecimentos necessários para compreender de forma global a estrutura e o funcionamento do meio ambiente, as ações dos homens sobre este e os problemas derivados da interação entre ambos. (p.79)
Com base, nestas afirmações e em análises feitas nos PCN de Geografia e Tema Transversal – Meio Ambiente, a Geografia concebida no documento, pode ser aquela onde o aluno deve se perceber como parte integrante do meio em que vive, não só observando, mas também analisando, estudando e interagindo com os elementos da natureza, propondo formas de resolver os problemas que surgem:
...a Geografia abrange as preocupações fundamentais apresentadas nos temas transversais... Pois o estudo da Geografia proporciona aos alunos a possibilidade de compreenderem sua própria posição no conjunto de interações entre sociedade e natureza. (PCN, 1998)
Podemos constatar que o tema Educação Ambiental pode ser desenvolvido de forma crítica e reflexiva na disciplina de Geografia. Mas como isso pode ocorrer no Ensino Médio?
Os PCNS (BRASIL, 1999) do Ensino Médio, enfatizam que esta fase é aquela da construção de um aluno autônomo. Ele não deve ser uma mera continuidade do Fundamental. Deve formar cidadãos capazes de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Entende-se a Geografia como um saber interdisciplinar e, dessa forma, permite ao aluno:
Reconhecer as contradições e os conflitos econômicos, sociais e culturais, o que permite comparar e avaliar qualidade de vida, hábitos, formas de utilização e/ou exploração de recursos e pessoas, em busca do respeito às diferenças e de uma organização social mais equânime. [...] Orientar o seu olhar para os fenômenos ligados ao espaço, reconhecendo-os não apenas a partir da dicotomia sociedade-natureza, mas tomando-os como produtos das relações que orientam seu cotidiano definem seu “lócus espacial” e o interligam a outros conjuntos espaciais; (BRASIL, 1999 p. 311)
De acordo com Dias e Silva (2013) é importante que os alunos sejam capazes de questionar e compreender as relações espaciais existentes. Para isso, os conceitos sugeridos são: paisagem, lugar, território, territorialidade, escala, globalização, técnica e redes. Observamos que os conceitos de Natureza e Meio Ambiente não aparecem como norteadores das discussões propostas para o ensino de Geografia no Ensino Médio. Esta é para nós uma questão frágil nesse documento, pois tais conceitos são fundamentais para desenvolver no aluno o senso crítico e o olhar dos problemas ambientais enfrentados pela sociedade. (p.15)
O professor de Geografia pode trabalhar com a Educação Ambiental nos diversos Conteúdos da Geografia. Meio Ambiente é um dos temas transversais proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais como dito em citações anteriores. É uma exigência do ensino atual que seja ensinado para os Estudantes Noções, sobre meio ambiente com a inclusão de práticas de Educação Ambiental.
A partir destes conceitos vinculados ao trabalho com a disciplina de Geografia do Ensino Médio encontramos algumas atividades que vamos descrever com seus respectivos autores.
Atividade 1
Fonte: www.unaerp.br/sici-unaerp/edicoes-anteriores/2005/secao-4-1/917-a-educacao-ambiental-no-ensino-de-geografia/fileJuiz de fora
Autor: Leonardo Faria
Descrição:
A realização de trabalhos de campo representa um excelente recurso para a Educação Ambiental e o ensino da Geografia. Em campo o aluno pode visualizar aspectos da paisagem e da apropriação do meio pela sociedade, que nem sempre são possíveis em sala de aula.
Atividade 2
Fonte: www.unaerp.br/sici-unaerp/edicoes-anteriores/2005/secao-4-1/917-a-educacao-ambiental-no-ensino-de-geografia/fileJuiz de fora
Autor: Leonardo Faria
Descrição:
O professor de Geografia pode realizar palestras, seminários e outros eventos com o objetivo de divulgar informações sobre a questão ambiental e a apresentação de propostas de educadores ambientais para os principais problemas que afetam a humanidade. A oportunidade do aluno de estabelecer vínculos com profissionais de outras escolas e instituições de ensino e pesquisa é profícua, no sentido de despertar a sua atenção para as questões ambientais, sensibilizá-lo sobre os problemas e apresentar propostas práticas que podem ser utilizadas em sua vida pessoal e profissional.
Atividade 3
Fonte: Campina, NILVA Nunes
Educação ambiental / NILVA Nunes Campina; Fábio Mesquita do Nascimento. - São Paulo: EditoraSol, 2011. 96 p., il.
Autor: NILVA Nunes Campina e Fábio Mesquita do Nascimento
Descrição:
O profissional de geografia pode utilizar de recursos como: slides e vídeos com intuito de garantir a atenção dos alunos, empregando assim de forma efetiva a estimular a participação dos alunos nas atividades, encorajando os mesmo a posteriormente dar continuidade ao aprofundamento das informações sobre o tema ambiental.
Atividade 4
Fonte: Campina, NILVA Nunes
Educação ambiental / NILVA Nunes Campina; Fábio Mesquita do Nascimento. - São Paulo: Editora Sol, 2011. 96 p., il.
Autor: NILVA Nunes Campina e Fábio Mesquita do Nascimento
Descrição:
Elaboração de materiais impressos para a promoção da conscientização como: folhetos e jornais escolares, solicitando aos alunos a criação de forma a atrair a atenção com ilustrações visuais de fácil entendimento e leitura.
O material logo depois de finalizado pode ser entregue a população para contribuir com a sustentabilidade fora do âmbito escolar.
Atividade 5
Fonte: Campina, NILVA Nunes
Educação ambiental / NILVA Nunes Campina; Fábio Mesquita do Nascimento. - São Paulo: Editora Sol, 2011. 96 p., il.
Autor: NILVA Nunes Campina e Fábio Mesquita do Nascimento
Descrição:
Realização de atividades artísticas em grupos, incluindo temas relacionados à natureza e recursos naturais , promovendo o desenvolvimento e projetos artísticos que sirvam para propiciar o aprendizado sobre o meio ambiente e tudo que nele há, salientando a importância de que muitos recursos não são renováveis e se faz necessário o uso de maneira adequada. 
Atividade 6
Fonte: Campina, NILVA Nunes
Educação ambiental / NILVA Nunes Campina; Fábio Mesquita do Nascimento. - São Paulo: Editora Sol, 2011. 96 p., il.
Autor: NILVA Nunes Campina e Fábio Mesquita do Nascimento
Descrição:
Descrição: O Licenciado em Geografia pode também trabalhar com exposições e amostras, criando um ambiente participativo junto dos alunos, criando oportunidades inovadoras que geram o aprendizado e o envolvimento dos educandos sendo válido o planejamento dos métodos que serão empregados para obter sucesso nas exibições de ideias que consolidam o pensamento de prevenção e conscientização.
Atividade 7
Fonte: Campina, NILVA Nunes 
Educação ambiental / NILVA Nunes Campina; Fábio Mesquita do Nascimento. - São Paulo: Editora Sol, 2011. 96 p., il.
Autor: NILVA Nunes Campina e Fábio Mesquita do Nascimento
Descrição:
O professor pode estimular os alunos à criação de programa de serviço à comunidade, criando um plano de estudo de caso que analise problemas que a comunidade enfrenta e suas possíveis soluções, seguindo fielmente o que manda as diretrizes da sustentabilidade.
Exemplos de problemas que pode ser Detectados: descarte de lixo inadequado, problemas de saneamento básico, esgotamento do solo, queimadas etc...
CAPÍTULO III
Metodologia
Para o presente estudo optamos por uma pesquisa qualitativa que se preocupa com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. Para MINAYO (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. 
Quanto aos procedimentos técnicos (GIL, 2008) escolhemos a pesquisa bibliográfica desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos de sites cujos dados são confiáveis (SCIELO – SCIENTIFIC ELECRONIC Library Online).
Conforme Andrade (1997) uma pesquisa bibliográfica pode ser desenvolvida como um trabalho em si mesmo ou constituir-se numa etapa de elaboração de monografias, dissertações, etc.
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
Sendo assim, pretendemos levantar referenciais que abordem o desenvolvimento das práticas do tema Educação Ambiental de modo amplo e depois vamos descrever as práticas consideradas inovadoras no tema na disciplina de Geografia para o Ensino Médio.
A preparação cuidadosa de uma pesquisa bibliográfica é condição essencial para o sucesso de uma pesquisa. Quanto mais adequada for essa preparação, mais rapidamente os resultados serão atingidos (FONSECA, 2002).
Capítulo IV
Argumentação e Discussão
Neste capítulo são apresentados os resultados da pesquisa e análise dos dados obtidos a partir do levantamento bibliográfico sobre a temática Educação Ambiental na disciplina de Geografia no Ensino Médio.
De acordo com Torres (2005) a Educação Ambiental vem sendo incorporada ao processo educacional com uma nova dimensão, ou seja, através da Educação Ambiental busca-se sensibilizar os alunos a se tornar um cidadão inserido em seu contexto social, capaz de lidar com os problemas ambientais da sociedade em que vive. Nesse sentido, exige-se que o educador tenha preparo prático, teórico e científico para introduzir e direcionar seus educandos no trato com os assuntos relacionados ao uso e proteção racional do meio natural. Portanto, a Educação Ambiental desenvolvida no contexto escolar deve proporcionar aos alunos uma educação para a cidadania.
O educador desta forma precisa promover nas atividades pedagógicas, como por exemplo, a confecção de cartazes que sensibilize e conscientize a comunidade escolar, a limpeza no pátio da escola, o desenvolvimento de aula a campo, entre outras. Percebe-se, assim, que essas práticas quando executadas pelos alunos possibilitam o despertar para a consciência ambiental.
Os Procedimentos para a realização, dessa pesquisa para a conclusão do curso começou no mês de setembro. Montamos o grupo, discutimos que temática abordaríamos e estudamos o manual de orientações. Após conversas, definimos o tema e partimos para o levantamento bibliográfico para a construção deste trabalho.
Apoiamos nosso trabalho na estrutura teórica subjacentes sobre a temática em foco. Percebemos que há várias pessoas estudando sobre o assunto. Dentre os estudiosos citados, podemos destacar a citação de BORTOLLOZZI (1997).
Este autor diz que:
A questão ambiental traz, em si, a semente de uma discussão que pode fazer germinar no ensino de Geografia, juntamente com outras disciplinas, uma educação escolar integradora, principalmente se ela se fizer através do estudo do espaço geográfico e de uma inovação pedagógica de formação intelectual, partindo da construção de novos conhecimentos concretamente ligados a vida dos alunos e de sua comunidade. Em nível escolar, a Geografia estará auxiliando na formação de novos valores, iniciando nos adolescentes o desenvolvimento de um espírito construtivo, estimulando dessa forma a sua formação intelectual e cultural e emocional (BORTOLOZZI, 1997).
Em virtude disso, as escolas e professores devem trabalhar para conseguir desenvolver a compreensão das questões ambientais e realizar atividades correlatas, as quais se dão a partir do próprio cotidiano da vida escolar dos educandos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Geografia e a Educação Ambiental são temas de extrema importância no contexto escolar, pois estão diretamente ligadas da manutenção e qualidade de vida do ser humano. Tanto a Geografia quanto a Educação Ambiental têm por objetivo final, o conhecimento da problemática social e ambiental dos diferentes lugares do mundo.
Este trabalho abordou a temática Educação Ambiental na disciplina de Geografia para o Ensino Médio no intuito de identificaras práticas desenvolvidas nas mesmas. Para contemplar o objetivo geral fizemos o levantamento das práticas desenvolvidas com o tema Educação Ambiental de um modo geral e depois descrevemos algumas mais adequadas para o desenvolvimento do assunto pelo professor na sala de aula.
Nesse sentido, pode-se concluir que o espaço escolar é o lugar propício para o desenrolar dessas ações sobre a Educação Ambiental não só na disciplina de Geografia.
Com isso, pode-se afirmar que os objetivos desse estudo foram alcançados, pois foi revisada a literatura abordada sobre o referido tema. 
Ao percorrer a literatura pode-se manusear material de profissionais como Torres (2005); Campina (2011) e Costa (2011), e entre outros de igual importância e relevância na construção deste estudo.
O resultado mostra a possibilidade de trabalho com uma Geografia comprometida com a Educação Ambiental, com significado e sentido direcionado a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida de todos.
Da mesma forma esperamos que a análise apresentada aqui possa servir como uma contribuição consistente para se pensar a prática do professor de geografia à luz dos conceitos aqui apresentados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação - Ensino Médio. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=265&Itemid=255 - Acesso em: 29 out. 2016.
BRASIL. RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - Disponível em portalmec.gov.br/SEB /arquivos/PDF /res0398.pdf - Acesso em: 28 out. 2016
BORTOLOZZI, ARLEUDE. Educação ambiental e o ensino de geografia: bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Campinas: [s.n.], 1997.
CALLAI, H. C. Geografia em Sala de Aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação de Geógrafos Brasileiros - Seção Porto Alegre, 1998.
CAMPINA, NILVA Nunes. Educação ambiental. São Paulo: Editora Sol, 2011. Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-045/11, ISSN 1517-9230.
COSTA, Paulo Rodrigues. Educação ambiental no ensino médio: uma análise da prática docente em uma escola estadual de Belém-Pará. Dissertação (Mestrado) -- Universidade da Amazônia, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, 2011. Orientador: Prof. Dr. Carlos Jorge Paixão
DIAS. E. R.; SILVA, E. B. Revista de Ensino de Geografia, Uberlândia, v. 4, n. 6, p. 3-30, jan./jun. 2013. ISSN 2179-4510 – Natureza e meio ambiente no ensino de geografia- a percepção dos alunos das escolas públicas de Minaçu GO. Disponível em: http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br. Acesso em 29 out. 2016.
FARIA, L. R. A educação ambiental no ensino de geografia. II Simpósio Internacional de Ciências Integradas da UNAERP – Campus Guarujá. Disponível em: http://www.unaerp.br/sici-unaerp/edicoes-anteriores/2005/secao-4-1/917-a-educacao-ambiental-no-ensino-de-geografia/fileJuiz de fora. Acesso em: 27 out.2016
FILHO, F. D. A; ALMEIDA, R. D. A questão metodológica no ensino de Geografia: uma experiência. Revista Terra Livre, São Paulo, n. 8, p. 91-100, 1991.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila
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