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Portugues_-_Coerencia

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Técnico em Agroindústria
Técnico em Biocombustível
Técnico em Contabilidade
Coerência
Universidade Federal de Pelotas
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça
Dani Moreira
2010
Pelotas-RS
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Equipe de Elaboração
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça
Coordenação Institucional
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça
Professor-autor
Dani Moreira
Comissão de Acompanhamento e Validação
Projeto Gráfico
Eduardo Meneses e Fábio Brumana
Diagramação
Maria Isabel Giusti Moreira
Revisão
Marisa Teresinha Pereira Neto Cancela
Marchiori Quevedo
Ficha catalográfica
Este Caderno foi elaborado em parceria entre a Conjunto Agrotécnico Visconde da 
Graça e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
Amigo(a) estudante!
O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas para 
expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos caminhos 
encontradospara que essa expansão se efetive com maior rapidez e eficiên-
cia é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os estudantes 
que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de 300 mil os 
matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a distância, 
oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino.
Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), 
hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de profes-
sores, em nível superior. 
Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento do En-
sino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica Aberta 
do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das periferias dos 
grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportunidades 
para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo do tra-
balho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento produ-
tivo regional.
O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação Pro-
fissionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED) 
do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e 
federais.
O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por parte das 
escolaspúblicas de educação profissional federais, estaduais, municipais e, 
por outro lado,a adequação da infra-estrutura de escolas públicas estaduais 
e municipais.
Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de ade-
quaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuseram 
147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais. 
Apresentação e-Tec Brasil
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades federa-
tivas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 vagas, em 
250 polos, até 2010.
Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface para 
amais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos úl-
timos anos: aconstrução dos novos centros federais (CEFETs), a organização 
dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi.
O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva e par-
ticipaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação profis-
sional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, sustentados 
pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos tec-
nológicos disponíveis.
A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na sua 
formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que está 
matriculado(a).
Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
Sumário
Apresentação e-Tec Brasil 3
Sumário 5
Outros - instituição validadora 7
Apresentação da Disciplina 9
Coerência Textual 11
A coerência e seu papel na produção textual 12
Repetição 13
Progressão 14
Não-Contradição 16
Relação 16
Atividades 17
Currículo do Professor 20
Outros - instituição validadora
e-Tec BrasilCoerência 7
Apresentação da Disciplina
 
Caríssimos discípulos
 Consoante julgamos saberdes, valemo-nos desse introito para asse-
verar-vos revestir-se o domínio vernáculo de angular importância não somen-
te para o profícuo desempenho escolar -- assaz vilipendiado -–, mas também 
para a proba participação em sociedade. Destarte, malgrado o exíguo tempo 
que se nos apresenta, reiterada admoestação que fizemos aos coordenado-
res, nós cibercatedráticos, imbuídos de bem cumprir esse excelso desígnio, 
houvemos por bem exigir-vos a língua em sua mais castiça constituição, alu-
dindo ao longevo português do mais precioso dos vates: Camões.
 …
 Assustados!?
 Não se preocupem, que nosso objetivo está bem distante do exposto 
na brincadeira acima. O objetivo da disciplina é tão-somente oferecer a vo-
cês recursos que permitam um melhor aproveitamento em termos de leitura 
e produção textual. Não obstante, Camões é uma leitura que nós sempre 
sugerimos. ;)
 Sejam bem-vindos e bom estudo a todos!!!!
Professora Dani Moreira.
Coerência Textual
 Para começar, é importante dizer que a coerência tem a ver, basi-
camente, com as condições para o estabelecimento de um sentido em um 
contexto determinado, quer se esteja considerando o sentido de aconteci-
mentos, quer se esteja considerando o sentido de textos, orais ou escritos. 
 Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanis-
mos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz. 
 Esses mecanismos linguísticos que estabelecem a conectividade e a 
retomada do que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garan-
tir a coesão textual (conforme visto na aula anterior) para que haja coerên-
cia, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre 
a sequência de orações dentro do texto. 
 O emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, 
substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjun-
ções, numerais, elipses), auxiliam na construção de frases, orações, períodos, 
que irão apresentar o contexto.
 Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de 
forma contraditória. Muitas vezes, essa incoerência é resultado do mau uso 
daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de 
parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais tam-
bém pode prejudicar o entendimento do texto. 
 Vejamos um exemplo.
 A frente da casa da vovó é voltada para o leste e tem uma enorme 
varanda. Todas as tardes ela fica em sua varanda em sua cadeira de balanço 
apreciando o pôr-do-sol.
 Algum problema de coerência?
 Claro! A posição da frente da casa e o que se diz que a vovó faz à 
tarde são contraditórios, já que o sol não se põe a leste, mas a oeste.
e-Tec BrasilCoerência 11
 Outro exemplo...
 Desculpe a modéstia, mas eu sou a mais capacitada do grupo.
 E então, por que a frase é incoerente?
 Uma pessoa modesta é alguém desprovida de vaidade, de preten-
sões. Se a pessoa se acha a mais capacitada, ela é modesta? Óbvio que não. 
 Logicamente, a análise da coerência de um texto tem 
muito a ver com o contexto, com a situação em que ele está in-
serido. Se a pessoa que proferiu a frase acima estivesse fazen-
do uma ironia, ela (a frase) passaria a ser totalmente coerente.
 Assim...
 Coerência textual é uma relação harmônica que se esta-
belece entre as partes de um texto, em um contexto específi-
co, e que é responsável pela sua unidade de sentido (lógica).
 
 O Produtor de textos escritos executa um trabalho que pode ser ava-
liado considerando quatro elementos centrais: a repetição, a progres-
são, a não-contradição e a relação. Para estudá-los, devemos ter sem-
pre em mente que um texto se desenvolve de maneira linear, ou seja, as 
partes que o formam surgem uma após a outra, relacionando-se com o que 
já foi dito ou com o que se vai dizer. É da integraçãodos elementos citados 
que nasce o texto: uma sequência de dados não-contraditórios e relacioná-
veis, apresentados gradativamente por meio de um movimento que combi-
na repetição e progressão.
A coerência e seu papel na 
produção textual
Técnico em Agroindústria, Biocombustível e Contabilidadee-Tec Brasil 12
Repetição
 Ao longo de um texto coerente, ocorrem repetições, retomadas de 
elementos (palavras, frases e sequências que exprimem fatos ou conceitos), 
que normalmente são feitas por pronomes (e pelas terminações verbais que 
os indicam) ou por palavras e expressões equivalentes ou sinônimas. 
 É muito importante que a utilização desses elementos seja bem em-
pregada para que o sentido que desejamos expressar no texto não fique 
comprometido.
 Observe a frase abaixo.
 Comi um pastel na casa da minha ex-namorada que era uma gosto-
sura.
 (quem era uma gostosura: o pastel ou a ex-namorada?)
 A frase da forma como foi escrita, gera ambiguidade, ou seja, permi-
te que sua leitura seja tomada em mais de um sentido. Isso é mais comum 
do que se possa pensar. Muitas vezes, estamos tão certos do que queremos 
dizer que não percebemos que podemos deixar nosso interlocutor em dú-
vida. Logicamente, dependendo da situação, o leitor, através do contexto 
(situação), consegue chegar à interpretação pretendida. No caso acima, por 
exemplo, é mais provável que o pastel seja uma gostosura. Bem, então como 
poderíamos reescrever a frase deixando-a mais clara?
 Que tal trocarmos o relativo que (responsável pela ambiguidade) pelo 
relativo o qual, já que este último deixa claro estar fazendo referência a um 
elemento anterior no gênero masculino (no caso, pastel, já que ex-namorada 
é feminino).
 Comi na casa da minha ex-namorada um pastel o qual era uma gos-
tosura.
 Mais claro assim?
 Bem, qual seria uma outra forma de reescrever a frase retirando dela 
a ambiguidade?
e-Tec BrasilCoerência 13
 Muitas vezes a troca na ordem dos termos da frase resolve o pro-
blema. Nesse caso, por exemplo, podemos trocar a expressão um pastel de 
lugar, aproximando-a do relativo que. Assim, fica claro que o relativo que 
refere-se a pastel, elemento mais próximo dele.
 Veja...
 Comi, na casa da minha ex-namorada, um pastel que era uma gos-
tosura.
 Resolvido? Então, vamos adiante.
 Ainda com relação à repetição, é importante dizer que podemos re-
petir a mesma palavra ou expressão em alguns momentos no texto, mas 
devemos tomar cuidado com as repetições em excesso.
 Observe o exemplo.
 “Alguns ainda possuem a ilusão de que é na velhice, após anos e 
anos de trabalho, que se pode parar e, finalmente, ‘viver’ passa a ser apenas 
mais um, entre tantos outros sonhos, cedendo lugar para o que chamamos 
‘luta pela sobrevivência’ ...”
 A repetição em excesso do vocábulo “que” compromete a harmonia 
do texto. Por exemplo, o último “que” poderia desaparecer se trocássemos 
“cedendo lugar para o que chamamos ‘luta pela sobrevivência” (no final da 
frase) por cedendo lugar para a chamada luta pela sobrevivência.
Progressão
 Em um texto coerente, o conteúdo deve progredir, ou seja, deve-
mos sempre acrescentar novas informações ao que já foi dito. A progressão 
complementa a repetição: esta garante a retomada de elementos passados; 
aquela assegura que o texto não se limite a repetir indefinidamente o que 
já foi exposto. Dessa forma, equilibramos o que já foi dito com o que se vai 
dizer, garantindo a continuidade do tema e a progressão do sentido.
 Para que o texto progrida, então, é muito importante o acréscimo 
de novas ideias e, dentro desse assunto, a maneira como se estabelece a 
Técnico em Agroindústria, Biocombustível e Contabilidadee-Tec Brasil 14
associação entre elas. 
 Veja o exemplo a seguir.
 O ladrão foi preso apesar de ter assaltado o banco.
 Surpresos? Lógico. É absurdo afirmar que um ladrão foi preso apesar 
de ter assaltado o banco. É como se uma expectativa estivesse sendo que-
brada, quando, na verdade, a lógica seria justamente que ele fosse preso por 
ter cometido tal ato.
 A sugestão de escrita seria, então, a seguinte:
 O ladrão foi preso porque assaltou o banco.
 Com a troca, a idéia de causa pretendida fica assegurada.
 Quando novas informações não vão sendo acrescentadas ao que vai 
sendo dito e ideias vão sendo repetidas desnecessariamente, o texto torna-
se circular.
 Veja o exemplo a seguir, que reproduz uma entrevista dada pelo jo-
gador Romário para ser publicada na revista De Fato, da CUT Nacional.
 Como você compara o estilo europeu com o brasileiro 
de jogar futebol?
 O futebol europeu nos últimos dez anos evoluiu bastante. Hoje exis-
te a técnica que não tinha antes, e aquela determinação que é característica 
do europeu. Por isso, acho que nos últimos dez anos, os europeus tiveram 
uma evolução muito grande e, no conjunto, eles estão na frente do nosso 
futebol.
 Observe tudo que o jogador falou apenas para dizer que, nos últi-
mos dez anos, o futebol europeu evoluiu. Logicamente, quando falamos, 
nos repetimos mais, mas, no texto escrito, temos que tomar muito cuidado 
com a repetição desnecessária de ideias, já que o texto deve ir sempre pro-
gredindo.
e-Tec BrasilCoerência 15
Não-Contradição
 Em um texto coerente, não devem surgir elementos que contradi-
gam informações já apresentadas. O texto não deve destruir a si mesmo, 
tomando como verdadeiro o que já foi considerado falso ou vice-versa. Esse 
tipo de contradição só é tolerado se for intencional.
 Observe o exemplo a seguir presente em um texto dissertativo cujo 
tema era pena de morte.
 O direito sobre a vida e a morte pertence a Deus, mas alguns estu-
pradores não merecem viver.
 Observe: se é Deus quem tem o direito sobre a vida e a morte, o au-
tor do texto não tem o direito de dizer que estupradores devem morrer (ele 
acabou de dizer que Deus decide sobre o direito à vida). Trata-se, então de 
uma incoerência causada pela contradição de ideias.
IMPORTANTE
 Não se deve confundir contradição com contraste. A aproximação 
de ideias e fatos contrastantes é um recurso muito frequente no desenvolvi-
mento da argumentação. Dizer, por exemplo, que o Brasil tem uma econo-
mia comparável a dos maiores países do mundo para, a seguir, declarar que 
a distribuição de renda no país é a pior do mundo não é uma contradição. É 
um contraste, que pode servir ao desenvolvimento de uma linha argumenta-
tiva.
Relação
 Para terminar, num texto coerente, os fatos e conceitos devem estar 
relacionados. Essa relação deve ser suficiente para justificar sua inclusão num 
mesmo texto. Para avaliar o grau de relação dos elementos que vão construir 
seu texto, é importante organizá-los esquematicamente antes de escrever. 
Feito o esquema, deve-se verificar se a aproximação de ideias que se quer 
fazer é realmente eficaz.
 Nossa aula está chegando ao final... 
Técnico em Agroindústria, Biocombustível e Contabilidadee-Tec Brasil 16
 Observe que, quando ocorre alguma incoerência local em um texto, 
normalmente não fica prejudicado todo seu sentido. Geralmente é possível 
fazer, apesar da incoerência, o cálculo geral do sentido, porque as demais 
sequências do mesmo texto permitem inferir o sentido correto. De qualquer 
forma, é preciso que você esteja muito atento ao construir seus textos, em 
primeiro lugar porque não devemos deixar ao leitor a tarefa de adivinhar o 
que queremos dizer; em segundo lugar, porque, dependendo das incoerên-
cias locais que apresentem, os nossos textos podem ter seu sentido prejudi-
cado.
Atividades
1. (Vestibular AFTN/RN 2005)
 Assinale a opção em que a estrutura sugerida para preen-
chimento da lacuna correspondente provoca defeito de coesão e 
incoerência nos sentidos do texto. 
 A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. ___1___ 
dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do 
mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. 
 Em 1980, tínhamosuma média de, aproximadamente, doze ho-
micídios por cem mil habitantes. ___2___, nas duas décadas seguintes, o 
grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro 
do índice verificado em 1980 – 121,6% –, ___3___, ao final dos anos 90 
foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. ___4___, 
o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, 
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os 
anos 1980 e 1990. 
 Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram 
que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do 
PIB entre 1996 e 1997. ___5___ a vitimização letal se distribui de forma 
desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do sexo masculino, 
entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada 
da violência no Brasil.
e-Tec BrasilCoerência 17
a) 1- Tanto é assim que
b) 2 – Lamentavemente
c) 3 – ou seja
d) 4 – Simultaneamente
e) 5 – Se bem que 
2. (Vestibular Unicamp – 2003 – questão adaptada)
 O Partido X dedica-se a essa atividade mais do que nunca. Ocorre 
que ainda está longe do desejado, seja por falta de vontade, de vocação 
ou de incapacidade do partido. Entre outras razões, é por esse motivo que 
o dólar sobe . (Fernando Rodrigues, Folha de S. Paulo, 25/09/2002 - par-
cialmente adaptado)
a) Na primeira oração ocorre uma palavra (um pronome) que permite 
concluir que o trecho acima não é o início do texto de Fernando Ro-
drigues. Qual é a palavra?
b) O final da seqüência “seja por falta de vontade, de vocação ou de 
incapacidade...” apresenta um problema de coerência. Reescreva o 
trecho (modificando apenas uma palavra) de forma a eliminar o pro-
blema citado.
3. Leia a manchete abaixo.
DESEMPREGO É META DE LULA
 Sexta-feira Governo vai estudar os meios necessários à criação de 
novas fontes de trabalho.
 Agora, responda às questões abaixo.
a) Qual a palavra presente na manchete é responsável pela incoerên-
cia?
Técnico em Agroindústria, Biocombustível e Contabilidadee-Tec Brasil 18
b) Por que outra palavra ela poderia ser substituída, fazendo com que 
o texto se tornasse coerente?
4. Leia a notícia abaixo.
ACIDENTE E MORTE
 O caminhão Scania Vabis, de Pantano Grande, atropelou ontem à 
noite Carolina Silva, de 24 anos. A violência do atropelamento esfacelou o 
crânio e as pernas de Carolina que atravessou a pista.
 Responda às questões propostas.
a) Transcreva o trecho problemático.
b) Explique qual a interpretação absurda que dele se pode 
extrair.
e-Tec BrasilCoerência 19
Currículo do Professor
 Dâni Rodrigues Moreira é graduada em Letras pela Universidade 
Federal de Pelotas (1996), com habilitação em Língua Portuguesa, Língua 
Francesa, Língua Espanhola e respectivas literaturas. Possui mestrado em 
Letras, na área de Linguística Aplicada, pela Universidade Católica de Pelo-
tas (2005), tendo desenvolvido pesquisa em Fonologia sobre processos de 
aquisição verbal por falantes de Língua Portuguesa. É autora de trabalhos 
científicos sobre o tema. Desde o ano de 2005, ministra aulas de Língua 
Portuguesa e Literatura no CAVG/IF-SUL para estudantes de Ensino Médio.
Técnico em Agroindústria, Biocombustível e Contabilidadee-Tec Brasil 20

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