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DIREITOS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE - IGUALDADE - Conceito x Concepção - Concepções básicas: Bobbio – Teoria Geral da Política a) Igualdade de todos em tudo; b) igualdade de todos em alguma coisa; c) igualdade de alguns em tudo; d) igualdade de alguns em alguma coisa DIREITOS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE - IGUALDADE Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.” IGUALDADE Relação Triádica P(f) B = A LIBERDADE - CONCEPÇÕES 1) Liberdade como licenciosidade - as pessoas são livres para fazer tudo o que elas queiram fazer independentemente das consequências para os outros 2) Liberdade como não interferência – as pessoas são livres para fazer o que elas queiram, desde que não causem prejuízos a terceiros 3) Liberdade como não dominação – as pessoas possuem direitos de liberdade reconhecidos na constituição ou tratados internacionais que podem sofrer interferências, desde que ela esteja promovendo o bem comum. Se visar a evitar prejuízo a terceiro ou ao próprio indivíduo que quer praticar a ação a interferência é válida. LIBERDADE Liberdade de expressão – Art. 5º, IV, XIV e 220 §1º e 2º Incluem-se na liberdade de expressão faculdades diversas. Como a de comunicação de pensamentos, de ideias, de informação e de expressões não verbais (comportamentais, musicais por imagem). Está ligada ao ideal democrático. - conteúdo da liberdade de expressão – desde que não haja colisão com outros direitos fundamentais ou outros valores constitucionais, a liberdade abrange toda opinião, convicção, comentário, avaliação ou julgamento sobre qualquer pessoa envolvendo tema de interesse público ou não, de importância e de valor ou não. Não abrange a violência. A liberdade de expressão congloba também o direito de não se expressar, de se calar e de não se informar. LIBERDADE - Sujeitos do direito à liberdade de expressão – de regra será exercida contra o Poder Público. Em situações excepcionais, pode ser invocada em contexto privado. (comunicados dos sindicatos de trabalhadores nas empresas) - acesso aos meios de comunicação – É assegurado para o direito de resposta (art. 5º, V), mas não um direito de expor idéias e notícias nos órgãos de comunicação a pretexto de liberdade de expressão. - modos de expressão – os termos amplos como a liberdade de expressão é tutelada no Direito brasileiro, que reconhece a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação (5º, IX) permite inferir que, em princípio, manifestações não verbais também se inserem no âmbito da liberdade constitucionalmente protegida. LIBERDADE - limitações ao direito de expressão – expressas – CF artigo 5º, IV, V, X, XIII e XIV, art. 220 e §§. - Implícitas – qualquer outro valor constitucional que entre em conflito com essa liberdade, devendo haver sopesamento atendendo-se ao critério da proporcionalidade. Imanentes – mensagens que provoquem reações e violenta quebra de ordem; FOGO. O discurso de ódio. Liberdade Religiosa e Estado Laico – Art. 5º, VI, VII, VIII e art. 210, §1º. Liberdade de Associação – Art. 5º, XVII, XVIII, XIX , XX, XXI Liberdade de consciência – Art. 5º,VI c/c VIII DIREITO ADQUIRIDO - CONCEITO - É aquele que que ingressou no patrimônio do individuo, como consequência da prática de um ato lícito capaz de gerar aquela consequência". (Gabba) - Conceito legal – Art.. 6º §2º da LINDB - "consideram-se adquiridos os direitos que seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável a arbítrio de outrem". ATO JURÍDICO PERFEITO COISA JULGADA - Ato Jurídico perfeito - É o já consumado segundo a lei vigente do tempo ao tempo em que se efetuou (art. 6º, §1º da LINDB). - Coisa Julgada – Decisão judicial da qual não caiba já não caiba recurso (Art. 6º, §3º da LINDB) A QUESTÃO DA RETROATIVIDADE DA LEI - GRAUS - a) máxima - "quando a lei nova ataca a coisa julgada e os fatos consumados" - b) média - " quando a lei nova atinge os efeitos pendentes de ato jurídico verificados antes dela. (Ex: lei que limitasse a taxa de juros e fosse aplicada aos juros vencidos mas não pagos) - c) mínima - "quando a lei nova restringe apenas os efeitos dos atos anteriores produzidos após a data em que ela entra em vigor. (lei que limitasse a taxa de juros e fosse aplicada aos juros a vencer depois que entrasse em vigor) TODAS SÃO VEDADAS SEGUNDO O STF CARACTERÍSTICAS 4) UNIVERSALIDADE* - Essa característica clama pela extensão universal dos direitos humanos, sob a crença de que a condição de pessoa é o único requisito para titularidade de direitos, considerando o ser humano como um ser essencialmente moral, dotado de unicidade existencial e dignidade, esta, como valor intrínseco a condição humana. O valor da dignidade humana, incorporado pela Declaração Universal de 1948, constitui o lastro ético dos demais instrumentos internacionais de proteção dos direitos humanos. Todos eles introjetam, no marco do positivismo internacional dos direitos humanos, a dignidade humana como valor fundante. * Visão contemporânea CARACTERÍSTICAS 5) INDIVISIBILIDADE* - Para além de afirmar a universalidade dos direitos humanos, a Declaração universal acolhe a idéia de indivisibilidade dos direitos humanos a partir de uma visão integral de direitos. A garantia dos direitos civis e politicos é condição para a observância dos direitos sociais, econômicos e culturais e vice-versa. Quando um deles é violado os demais também o são. Os direitos humanos compõem assim, uma unidade indivisível, interdependente e interrelacionada, capaz de conjugar o catálogo de direitos civis e políticos com o catálogo de direitos sociais, econômicos e culturais. * Visão contemporânea DIREITO ADQUIRIDO E ATO JURÍDICO PERFEITO - Conceito - "É aqueque que ingressou no patrimônio do individuo, como consequência da prática de um ato lícito capaz de gerar aquela consequência". (Gabba) conceito legal - ART. 6º §2º da LICC - "consideram-se adquiridos os direitos que seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem". - Direito adquirido e regime jurídico - A distinção entre direito adquirido NO regime jurídico, o que é possível, e direito adquirido A regime jurídico, o que não é possível. Ato Jurídico perfeito - "É o já consumado segundo a lei vigente do tempo ao tempo em que se efetuou (LICC art. 6º, §1º). - a questão da retroatividade da lei. - graus de retroatividade: a) máxima - "quando a lei nova ataca a coisa julgada e os fatos consumados" b) média - " quando a lei nova atinge os efeitos pendentes de ato jurídico verificados antes dela. (Ex: lei que limitasse a taxa de juros e fosse aplicada aos juros vencidos mas não pagos) c) mínima - "quando a lei nova restringe apenas os efeitos dos atos anteriores produzidos após a data em que ela entra em vigor. (lei que limitasse a taxa de juros e fosse aplicada aos juros a vencer depois que entrasse em vigor). CLASSIFICAÇÃO 3) POSITIVAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO - Direitos individuais – Art. 5º - Direitos coletivos – Art. 5º - Direitos sociais – Art. 6º - Direitos a nacionalidade – Art. 12 - Direitos políticos – Art. 14-17 - Direitos solidários – Art. 3º e 225 CLASSIFICAÇÃO 4) FUNÇÕES A) DEFESA - os direitos de defesa caracterizam- se por impor ao Estado um dever de abstenção, um dever de interferência, de não intromissão no espaço de autodeterminação do indivíduo. (direitos de liberdade)B) PRESTAÇÃO - os direitos à prestação são aqueles que buscam favorecer as condições materiais indispensáveis ao desfrute efetivo dos direitos de liberdade. CLASSIFICAÇÃO 4) FUNÇÕES b.1. direito a prestação jurídica – se refere a direitos fundamentais cujo objeto se esgota na satisfação pelo Estado de uma prestação de natureza jurídica (edição de normas penais para coibir práticas atentatórias aos direitos e liberdades fundamentais) – a questão da proteção insuficiente da representação da lei maria da penha – ADI 4424. b.2. direito a prestações materiais – são direitos a prestações positivas destinados a atenuar as desigualdades de fato na sociedade. Seus objetos consistem em uma utilidade concreta (bem ou serviço). São direitos devidos pelo Estado, mas nessa esfera os particulares também estão obrigados, a exemplo dos direitos dos trabalhadores LIMITES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NORMA REGRA OU NORMA PRINCÍPIO? QUAL A CONSEQUÊNCIA DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS? A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS COMO UM CONJUNTO TEORIAS DOS LIMITES 1) INTERNA - sustenta que é inadmissível a ideia de restrições ou limitações externas aos direitos fundamentais. Essa teoria considera que os direitos fundamentais, cuja restrição não é expressamente autorizada pela Constituição, não podem ser objetos de autênticas limitações. Trata-se de verificar se o conteúdo aparente do direito é também seu conteúdo verdadeiro a teoria interna a) nega a possibilidade de limitações externas aos direitos; b) afirma que a identificação dos casos em que direito deve incidir há de ser feita mediante a análise de seu conteúdo constitucionalmente estabelecido; c) recusa a hipótese de colisão de direitos. TEORIAS DOS LIMITES 1) EXTERNA - A teoria externa acerca dos limites dos direitos fundamentais estabelece com clareza, a diferença entre delimitação de conteúdo e restrição a direitos fundamentais. promove-se a harmonização do amplo conteúdo inicialmente protegido do direito com os direitos e bens constitucionais que se apresentem contrapostos a fim de identificar o conteúdo definitivamente protegido. São traçados assim, os limites definitivos do direito, os quais, para essa concepção são limites externos, já que resultam do recorte do conteúdo inicialmente protegido do direito fundamental. a) os direitos fundamentais são princípios, veiculando comandos prima facie; b) os direitos fundamentais são restringíveis; c) as restrições aos direitos fundamentais são motivadas pela existência de conflitos com outros direitos e bens constitucionais; d) a legitimidade constitucional da restrição é de ser examinada mediante um juízo de ponderação. MODALIDADES DE RESTRIÇÃO 1) LEGAL/ABSTRATA – Operam no plano abstrato e geral, de modo que implicam alterações no conteúdo objetivo dos direitos fundamentais.O recorte operado pelas leis restritivas determina o âmbito de proteção legal vigente do direito, transformando seu conteúdo constitucional prima facie em contéudo legal definitivo. 2) APLICATIVA/CONCRETA – Operam no plano concreto e indifidual, repercutindo na dimensão subjetiva dos direitos fundamentais, sem afetar seu conteúdo objetivo enunciado na Constituição e nas leis restritivas. Ex. Sigilo telefônico MODALIDADES DE RESTRIÇÃO 1) DIRETAMENTE CONSTITUCIONAL – Derivam de forma imediata da própria constituição 1.1. – EXPRESSA – direito de reunir-se, desde que pacificamente e sem armas. 1.2 – TÁCITAS – decorrem da necessidade de concilar direitos constitucionalmente assegurados que possam estar em conflito. 2) INDIRETAMENTE CONSTITUCIONAL – São aquelas cuja imposição está autorizadas pela Constituição., 2.1. SIMPLES – na forma da lei 2.2. QUALIFICADAS – atenddias as qualificações que a lei estabelecer A QUESTÃO DOS LIMITES DOS LIMITES – CONDIÇÕES DE LEGITIMIDADE DAS RESTRIÇÕES 1) RESERVA LEGAL 1) AS EXIGÊNCIAS DA RAZOABILIDADE /PROPORCIONALIDADE - O núcleo essencial do direito. 1) A DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS No que se refere à eficácia dos direitos fundamentais é sempre oportuna a advertência de Bobbio que, na atualidade, a questão não é mais de afirmação dos direitos fundamentais, mas de sua efetiva aplicação. A evolução da ideia da eficácia das normas constitucionais na experiência do constitucionalismo pós 45. Vide art. 5º §1º da CF/88 A eficácia das normas de direitos fundamentais e a natureza das coisas – Art. 5º, XXXV e XXXVIII. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES A ideia de Direitos humanos como um artefato da modernidade. A defesa dos direitos fundamentais nas revoluções liberais apoiadas no substrato filosófico do contratualismo. O constitucionalismo e direitos fundamentais foram os pilares do Estado Liberal que veio a substituir o Estado absoluto. Vide art. 16 da declaração de direitos do homem. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - PRESSUPOSTOS 1 – O fenômeno dos poderes privados. - A ideia de Direitos humanos como um artefato da modernidade. - Michel Foulcault: o fenômeno do poder desenvolve-se também - e até de forma mais relevante – fora do Estado, no âmbito da sociedade. É poder disciplinar exercido pelos próprios sujeitos de forma horizontal no âmbito das instituições como a família, a fábrica, o hospital, a prisão, a escola, etc., que se diferencia do poder jurídico do Estado exercido como coerção. - Boaventura Souza Santos, o poder deve ser entendido como, qualquer relação social regulada por uma troca desigual. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - PRESSUPOSTOS 2 – A constituição como ordem de valores e dimensão objetiva dos direitos fundamentais - A idéia central dessa visão é que, por meio da Constituição, a comunidade estabelece um sistema de valores que hão de orientar e conformar não apenas a ordem jurídica estatal, mas a vida social genericamente considerada. - A dimensão objetiva dos direitos fundamentais resulta de seu significado de princípios básicos da ordem constitucional. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - PRESSUPOSTOS 2 – A constituição como ordem de valores e dimensão objetiva dos direitos fundamentais - Tal evolução dogmática está atrelada, no plano ideológico, à superação do individualismo liberal e à ascensão do Estado social, refletindo o entendimento de que os direitos fundamentais são pressupostos elementares de uma vida humana e digna, tanto para o individuo como para a comunidade: o indivíduo só é livre e digno numa comunidade livre; a comunidade só é livre se for composta por homens livres e dignos. - Suplantou-se, assim, a visão puramente individualista que reduzia os direitos fundamentais ao estatuto jurídico das relações entre as pessoas isoladas e o Estado. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - TEORIAS 1 – Eficácia Imediata ou Direta - Nipperdey: Alguns direitos fundamentais não vinculam apenas os poderes públicos, mas têm incidência imediata nas relações de direito privado em que se configurem relações de poder. De acordo com ele, dos direitos fundamentais, além de direitos subjetivos públicos, fluem diretamente também direitos privados subjetivos do indivíduo que afetam de forma imediata as relações entre pessoas privadas - A tese da eficácia direta postula a incidência erga omnes dos direitos fundamentais que assumem a condição de direitos subjetivos em face de pessoas privadas que se encontrem em posição de poder EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - TEORIAS 2 – Eficácia Mediata ou Indireta - Gunther Durig: a dimensão valorativa e objetiva dos direitos não acarreta sua incidência direta nas relações privadas, mas apenas implica a necessidade de que sejam levados em conta pelo Estado na criação legislativa ou na interpretação do direito privado. - para a teoria da eficácia mediata, é por meio de cláusulasgerais – tais como bons costumes, moral, boa- fé, etc. – que se operam os intercâmbios valorativos entre direito público e direito privado. Os direitos fundamentais são os parâmetros de interpretação que o juiz há de ter em conta ao interpretar os preceitos do direito civil que veiculam conceitos dessa natureza. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - TEORIAS 3 – Deveres de proteção. - Defende a vinculação dos poderes públicos aos direitos fundamentais, pressupondo que o Estado não apenas deve abster-se de lesar os bens jurídicos fundamentais, mas tem o dever de atuar positivamente, promovendo-os e os protegendo de quaisquer ameaças, inclusive, as que provenham de outros indivíduos. O referido conceito liga-se à imposição ao legislador de desenvolver e tutelar os direitos fundamentais – criminalizando condutas, estabelecendo limites à liberdade negocial etc. – bem como ao dever dos juízes de promover sua efetivação por meio de atividade hermenêutica. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PERANTE PARTICULARES - NA JURISPRUDÊNCIA A jurisprudência do STF possui precedentes de aplicação dos direitos fundamentais nas relações privadas embora sem maiores aprofundamentos teóricos, colhendo-se o RE 158.215, que anulou exclusão de sócio de sociedade, por ausência de devido processo legal e RE 161.243 -6, no qual forte no princípio da isonomia, reconheceu o direito de empregados brasileiros de uma companhia aérea francesa, fruir as prerrogativas do Estatuto Pessoal da empresa que era aplicado somente aos empregados franceses. Mais recentemente ao julgar a ADI 5.357/DF, que impugnava a lei 13.146/2015, obrigando as escolares particulares a assegurar ensino inclusivo para pessoas portadoras de deficiência, reafirmou a possibilidade de aplicação aos particulares dos direitos fundamentais Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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