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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 ÍNDICE Da Autorização para Viajar ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 Viagens Nacionais �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 Viagens Internacionais �����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 Política de Atendimento ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 Da Autorização para Viajar Viagens Nacionais Em regra, nenhuma criança poderá viajar para fora de sua comarca (normalmente compreendida como a área de um município), desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial� A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos� No entanto, existem alguns casos que a criança poderá sair da comarca onde reside, são eles: ˃ Se for viajar para comarca contígua à de sua residência, sendo que permaneça no mesmo Estado da federação, ou para comarca incluída em região metropolitana� ˃ Se estiver acompanhada ˃ De ascendente (avós) ou colateral maior, até o terceiro grau (tios e irmãos), comprovado docu- mentalmente o parentesco; ˃ De pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável� Viagens Internacionais Quando falamos em viagens internacionais, a regra é mais rígida, primeiro porque as res- trições são extensíveis às crianças e aos adolescentes e também porque diminui as hipóteses de exceções� O primeiro ponto sensível escondido na norma é que a viagem ao exterior também pode se dar por autorização judicial e essa autorização é dispensável se: A criança ou adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por meio de documento com firma reconhecida� Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em ter- ritório nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior� Política de Atendimento A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios� A ideia do ECA é garantir os direitos da criança e adolescente incluindo toda a sociedade, e ar- ticular com diversos órgãos a efetivação destes direitos� A descentralização é a principal diferença com o anterior código de menores, onde o juiz tinha um poder absoluto� A politica de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, previsto do artigo 90 e seguintes do ECA, far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios� A atuação ocorre nos níveis por: ˃ Em nível federal cabe ao CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adoles- cente, conforme dispõe a Lei 9�242 de 1991; ˃ Em nível estadual os Conselhos Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA); ˃ Em nível municipal temos os Conselhos Municipais dos Direitos das Crianças e Adolescentes e também através dos Conselhos Tutelares� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 → São linhas de política de atendimento Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: I – políticas sociais básicas; II – serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências; III – serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão; IV – serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos; V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente. VI – políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes; VII – campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afasta- dos do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescen- tes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. → São diretrizes Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I – municipalização do atendimento; II – criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais; III – criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa; IV – manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente; V – integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional; VI – integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agiliza- ção do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades pre- vistas no art. 28 desta Lei; VII – mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade. VIII – especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvi- mento infantil; IX – formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral; X – realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e não será remunerada� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorizaçãodo AlfaCon Concursos Públicos. 4 Exercícios 01. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a autorização judicial para criança viajar será exigida quando: a) Tratar-se de viagem para comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana� b) A criança viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável� c) A criança viajar acompanhada de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, com- provado documentalmente o parentesco� d) A criança viajar acompanhada de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável� 02. No tocante à autorização para viajar, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que� a) nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanha- da por ambos os pais ou acompanhada apenas por um, portando autorização expressa do outro, com firma reconhecida� b) a autorização dos pais para viagens nacionais será exigida mesmo se a criança estiver acom- panhada do avô� c) a autorização para viagens no território nacional somente é exigida para crianças, sendo dispensada para os adolescentes� d) quando se tratar de viagem ao exterior a autorização judicial é sempre indispensável� 03. Sabendo que Patrícia está prestes a viajar de carro de São Paulo para Brasília, um amigo pediu-lhe que levasse consigo Antônio, que é filho dele e tem 17 anos de idade� Patrícia aceitou o pedido, mas solicitou a seu amigo que lhe conferisse uma autorização por escrito, com firma reconhecida em cartório, para evitar problemas na condução de Antônio� Nessa situação, a autorização solicitada por Patrícia é desnecessária para que Antônio possa viajar com ela de maneira regular� Certo ( ) Errado ( ) Gabarito 01 - B 02 - C 03 - Certo Da Autorização para Viajar Viagens Nacionais Viagens Internacionais Política de Atendimento
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