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IMPLANTODONTIA PRINCÍPIOS DA OSSEOINTEGRAÇÃO E METABOLISMO ÓSSEO OSSEOINTEGRAÇÃO “CONEXÃO DIRETA ENTRE OSSO VIVO E A SUPERFÍCIE DE UM IMPLANTE SUBMETIDO A CARGA FUNCIONAL” Anatomia Óssea: 1) Periosteo 2) Placas corticais (lamelar) 3) Osso esponjoso (medular) Regra Básica: Trauma cirurgico Rapidez de formação óssea ETAPAS PARA INSTALAÇÃO DO IMPLANTE: 1) Incisão 2) Elevação do retalho 3) Preparação do sitiio receptor 4) Inserção do implante EFEITO PRESS FIT · Tecido osseo na periferia é comprimido · Vasos sanguineos são colobados (cortical) · Nutrição comprometida · Tecidos afetados tornam-se não vitais FATORES QUE AFETAM A OSSEOINTEGRAÇÃO · Gerais: idade, saude geral, etc · Locais ( quantidade e qualidade ossea, doença periodontal, etc) · De risco ( tabagismo, alcoolismo) · Principios cirurgicos ou proteticos ( assepsia, escolha do local do implante, etc) · Relacionados ao implante (desenho e superficie) CLASSIFICAÇÃO DO OSSO · D1 (mais denso, cortical) · D2 · D3 · D4 (mais esponjoso, medular) OSSO D1: · Osso compacto denso · Vantagens: ótima estabilidade primária · Desvantagens: dificuldade no prepare · Prevalencia: mandíbula 6% OSSO D2 · Osseo denso para poroso no exterior, e trabecular grosso no interior · Vantagens: osteointegração previsivel · Desvantagens: não há · Prevalencia: mandibula e anterior da maxilla. OSSO D3 · Cortical fina e trabecular fina no interior · Vantagens: tempo de osteotomia reduzida, osteointegração previsivel quando bem instrumentado · Desvantagens: delicadeza do preparo · Prevalência: maxila OSSO D4 · Cortical minima e trabecular final · Vantagens: tempo de osteotomia reduzido? · Desvantagens: baixa estabilidade primária · Prevalência: parte posterior da maxila FASE INICIAL DA OSSEOINTEGRAÇÃO · Osso cortical ou lamellar: fixação primaria · Osso Trabecular: a osteointegração é estabelecida primeiramente nesta area CICATRIZAÇÃO · Compartimento cortical: reabsorção -> formação ossea · Osso medular: lesão -> sangramento -> coagulo -> reabsorção -> cél mesenquimais e vasos -> osso imaturo · 3 meses de cicatrização ( coagulo, tecido conjuntivo, osso imaturo, osso lamelar) AVALIAÇÃO CLINICA APÓS O PERIODO DE OSSEOINTEGRAÇÃO · Imobilidade clinica · Assintomático · Ausencia de imagem radiolucida peri implanter · Ausencia de neuropatia · Perda ossea vertical inferior a 1mm no primeiro ano em função e de 0.1 nos anos seguintes PRINCIPIOS CIRURGICO “FATOR MAIS IMPORTANTE QUE AFETA A OSTEOINTEGRAÇÃO É O CALOR” · Irrigação externa: na broca · Trauma cirurgico: tecido fibroso (implante não deu certo, tira!) SUCESSO: · Ausência de imagem radiolucida entre o implante e o osso · Ausência de dor · Ausência de inflamação “NÃO SE PODE AFIRMAR QUE O IMPLANTE ESTÁ OSTEOINTEGRADO SEM EXPOSIÇÃO AO MEIO EXTERNO” _____________________________________________________________________________ HISTÓRICO DA IMPLANTODONTIA · Chineses 4000 anos atras: inseriam peças de bamboo na maxila para substituir os dentes · Incas 1500 anos atras: reimplantação dos dentes perdidos por peças de marfim ou madeira · Romanos 100 anos dC: implante dental de ferro no Segundo pré molar · 1809: Primeiro dentário em OURO (maggiolo) · 1887: Implante de PLANTINA (Harris) · 1909: Impantes de IRIDOPLATINUM · 1940: Stock consegiu o primeiro implante com sucesso e publicou um estudo sobre os efeitos fisiológicos da LIGA COBALTO-CROMO-MOLIBDENIO no ossso ÍNICIO DOS ESTUDOS DE BIOCOMPATIBILIDADE DOS METAIS · 1936: verificaram a ação eletrolítica dos metais nos tecidos (Vernable&Stuck) · 1942: Implantes Justa Ósseos (Gutav Dahl) IMPANTES ENDO – ÓSSEOS METÁLICOS · 1943: implantes agulhados transedondônticos · Função: mander dentes com doença periodontal · Arrombava o periapice e fixava o implante no osso passando por dentro do dente. · 1947: Formiggini criou o IMPANTE HELICOIDAL em aço inoxidavel ou em tantalo. · Chercheve modificou esse ideia e desenvolveu o IMPLANTE EM DUPLA HELICE ESPIRAL IMPLANTES AGULHADOS · 1961: 3 agulas formando um tripe no apice – tripode divergente. Fixação na crista óssea – base mandibular. Probelmas: comunicação buco sinusal e infecção IMPANTES LAMINADOS · 1967: Linkow, introduziu o implante laminado · Material: aço (Implantes fibroósseos integrados: troca de corrente; corrosão; formação de fibras) · Insucesso dos implantes fibro-ósseos integrados acompanhamento de 15 anos. IMPLANTES OSSEOINTEGRAVEIS · Osso fusionado ao titânio (Bothe) · 1952: Estudos de Branemark com Microscópio circular e · 1960: Estudos em cachorros (Branemark) · TITÂNIO NÃO FAZ TROCA DE ÍONS – LEVA Á ÓSSEOINTEGRAÇÃO · 1965: foi iniciado o primeiro estudos em humanos com implantes de titanio · 1977: apresentação dos dados com 10 anos · 1982: “Toronto Conference on Osseointegration in Clinical Dentistry” Branemark apresentou os resultados das pesquisas em animais e clinicas com acompanhamento de 15 anos. RESULTADOS: · 15 anos de estudo retrospective · 895 impantes instalados · 130 mandibulas edentulas · Tava de sucesso: 81% maxilla, 91% mandibula MAIOR SUCESSO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS É A: OSSEOINTEGRAÇÃO: é a uniao anatomica e funcional direta entre o osso vivo remodelado e a superficie do implante, sem a interposição de tecido mole, capaz de receber cargas funcionais. PROPRIEDADES DO TITANIO: · Fina camada de óxido · Barreira contra a dissolução do metal · Previne um contato direto potencialmente nocivo entre ions metálicos e tecido · Não faz corrosão e oxidação TITANIO PURO x LIGA DE TITANIO · Liga: maior resistencia e maior elasticidade em relação ao titânio puro (1,5 de modulo de elasticidade) · Liga tipo2: são feito os implantes · Liga tipo4: parafusos para enxertos: NÃO OSSEOINTEGRA EVOLUÇÃO DOS IMPLANTES OSSEOINTEGRAVEIS 1. Mandibula total 2. Maxila total 3. Segmentos edêntulos 4. Implantes unitários Implantes unitários: sucesso descrito na literatura, somente nos anos 90 · Tratamento de superfície ANATOMIA APLICADA À IMPLANTODONTIA ESTRUTURAS ANATÔMICAS Mandíbula · Canal Mandibular · Forame Mentual · Alça do Mentual · Fossa Submandibular CANAL MANDIBULAR · 16 % aprox. 2 mm dos ápices dentários · 5 % aprox. 2 mm da borda cortical inferior · 68 % entre os dois bordos · 11 % difícil localização Características: · Origina-se na língula da mandíbula · Próximo à cortical L e gradativamente torna-se mais V · Altura dos PMI canal incisivo, forame mentual · Conteúdo: Nervo, artéria e veias FORAME MENTUAL · Cerca de 50 % dos casos localizado diretamente no ápice do 2º PMI; · Frequentemente localizado a 15 mm do ápice dentário. Características: · Entre a base da mandíbula e cristas alveolares · Normalmente logo abaixo do ápice do 2º PMI · Inervação da região labial inferior FOSSA SUBMANDIBULAR Características: · Região critica · Glândula submandibular · Artéria e veia submentuais LIMITES CIRURGICOS · 2mm vertical · 5mm horizontal REGULARIZAÇÃO DE REBORDO Maxila ESTRUTURAS ANATÔMICAS · Seios Maxilares · Fossa Nasal · Forame Incisivo · Osso Zigomático SEIOS MAXILARES: · Membrana de Schneider · Irrigação abundante · Importante área receptora de enxerto FORAME INCISIVO (fossa Incisiva): Características: · 2 canais Incisivos (podem ser até 5) · Nervo e artéria Esfenopalatina · Inervação: tec. Mole e ósseo da face P de incisivos e caninos superiores · Forame Nasopalatino · Esvaziamento cirúrgico OSSO ZIGOMÁTICO: Características: · Área de travamento do implante zigomático · “Maçã do rosto” TÚBER DA MAXILA: Características: · Região de densidade óssea pobre (Tipo IV) · Alternativa para instalação de implantes · Área doadora de enxerto ENXERTO DE SEIO MAXILAR APÓS EXODONTIAS: · Atividade osteoclástica · ↑ Pressão interna · Lei e Wolff (uso e desuso) HISTÓRIA DO ACESSO AO SEIO MAXILAR: · Egito Antigo: Preparo para mumificação · Técnica de Caldwell-Luc, final do séc. XIX: acesso sinusal (fossa canina) sinusite crônica · Boyne, 1965-1968: enxerto para uso de prótese · Tatum, 1975 e Geiger & Pesh,1977: achados de reparação do seio após perfuração por implantes · Tatum, 1986: preenchimento do terço inferior do seio INDICAÇÕES PARA ENXERTO DO SEIO MAXILAR Falta de altura para a instalação de implantes osteointegráveis LOCALIZAÇÃO DO SEIO MAXILAR · Forma piramidal quadrangular · Parede superior = assoalho orbital · Parede inferior acima dos posteriores ANATOMIA INTERNA · Membrana de tecido conjuntivo (Schneideriana) · Membrana aderida ao periósteo, porém não há como distinguir uma estrutura da outra · Espessura não ultrapassa 1 mm IMAGEM RADIOGRÁFICA: Área radiolúcida acima dos pré-molares e molares superiores. O assoalho é composto por uma cortical óssea densa e aparece como uma linha radiopaca. COMPLICAÇÕES TRANS-CIRÚRGICAS 1- Perfuração da Membrana Schneideriana 2- Septos ósseos 3- Hemorragias PERFURAÇÃO DA MEMBRANA Cuidado com: · Pacientes usuários de descongestionantes nasais · Pacientes usuários de anti-histamínicos · Pequena ou Média: Membrana de colágeno ou suturar com fio absorvível · Extensa: Aguardar 2 a 3 meses SEPTOS ÓSSEOS · Primários: A partir do desenvolvimento da maxila · Secundário: A partir de perdas dentárias. Presentes em 31% dos desdentados totais Hemorragia é rara, pois como o suprimento sanguineo é feito por ramos periféricos, uma hemorragia significativa não é comum. Porém como há muita absorção óssea, algum vaso calibroso pode estar na parede lateral do seio, e deve ser tratado principalmente com hemostáticos locais. SUPRIMENTO VASCULAR: 1-Artéria Alveolar Superior Posterior (Parede posterior) e Infra Orbital (Parede superior). 2- Artéria Palatina (Parede inferior). SUPRIMENTO SENSITIVO: 1- Trigêmeo COMO EVITAR A HEMORRAGIA: · Osteotomia com muita irrigação · Conhecimento da técnica · Conhecimento da anatomia COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS: · Edema · Comunicação buco sinusal · Infecções TÉCNICAS PARA ENXERTO DO SEIO MAXILAR: 1. Acesso Atraumático ao seio maxilar 1.1- Sem material de preenchimento 1.2- Com material de preenchimento 2. Acesso Traumático ao seio maxilar ou Técnica Cirúrgica INDICAÇÕES DAS TÉCNICAS: · Atraumática sem material de preenchimento: Elevações de 1 a 2 mm · Atraumática com material de preenchimento: Elevações de 3 a 5 mm · Cirúrgica: Elevação do seio maxilar superior a 5 mm ACESSO ATRAUMÁTICO SEM PREENCHIMENTO · Elevação realizada por uma sequência de osteótomos, dependendo do tamanho do implante a ser colocado. · Osteótomo 1 e 2 devem ser colocados 1 mm aquém do assoalho do seio · Os outros osteótomos devem ser colocados na altura do assoalho do seio ACESSO ATRAUMÁTICO COM PREENCHIMENTO · Elevação realizada por uma sequência de osteótomos, dependendo do tamanho do implante a ser colocado. · Osteótomo 1 e 2 devem ser colocados 1 mm aquém do assoalho do seio · Os outros osteótomos devem ser colocados na altura do assoalho do seio · Último osteótomo: cargas sucessivas de material de preenchimento ACESSO ATRAUMÁTICO VANTAGENS · Compactação: ↑ densidade ↑ estabilidade · Menor morbidade ↓ injúria ao periósteo ↑ vascularização para enxerto DESVANTAGENS · Desconforto (martelo) · Acesso posterior dificultado · Impossibilidade de verificar perfuração TÉCNICA CIRÚRGICA OU ACESSO TRAUMÁTICO · Osteotomia (“janela”) · Liberação da membrana · A parede lateral do seio pode: 1. Permanecer na osteotomia e ser elevada 2. Ser removida e incorporada ao material de preenchimento 3. Ser removida e recolocada sobre a “janela”de acesso VANTAGENS · Ausência do limite de sítios · Baixa taxa de complicações · Controle preciso da colocação do material de preenchimento DESVANTAGEM · Morbidade CUIDADOS PÓS CIRÚRGICOS · Espirrar com a boca aberta · Evitar assoar o nariz e tossir · Aplicação de gelo · Dormir com a cabeça mais elevada · Repouso · Prótese reembasada com material macio CONCLUSÃO · Criteriosa seleção do paciente · Planejamento reverso · Técnica Cirúrgica adequada TERMINOLOGIA EM IMPLANTODONTIA (PARTE CIRÚRGICA) É o ramo da odontologia que se destina ao tratamento do edentulismo com reabilitações protéticas suportadas ou retidas por implantes dentários. No Brasil, diferentemente de outros países é uma Especialidade da Odontologia, resolução CFO 168/90 FASES: · Fase de enxertia de tecido duro e mole · Fase cirúrgica · Faze protética Planejamento Reverso: 1) Planejar a prótese 2) Planejas a instalação do implante dentário 3) Planejar a necessidade de enxerto de tecido duro ou mole FASE DE ENXERTIA DE TECIDO DURO Maxila Atrófica: ENXERTO ÓSSEOS EM BLOCO ou ENXERTO ÓSSEO PARTICULADO ENXERTO AUTOGENO: mesmo individuo ENXERTO ALOGENO: mesma espécie, indivíduos diferentes ENXERTO BIOMATERIAIS SINTETICOS: fabricados ENXERTO XENÓGENOS: espécies diferentes FASE DE ENXERTIA DE TECIDO MOLE ENXERTO GENGIVAL LIVRE Objetivo de sua aplicação na implantodontia: · Aprofundamento de vestíbulo · Aumento da faixa de gengiva inserida ENXERTO DE CONJUNTIVO: · Aumento da faixa de gengiva inserida · Aumentar espessura do tecido periodontal · Recobrir roscas exposta dos implantes dentários previamente instalados FASE CIRÚRGICA (instalação dos implantes dentários) TEMPO CIRÚRGICO · 1 Tempo Cirúrgico: instalação do implante e cicatrizador no mesmo momento · 2 Tempos Cirúrgicos: instala o implante, aguarda o período de osseointegração e depois instala o cicatrizador. IMPLANTE IMEDIATO Quando se faz a exodontia do dente condenado e a instalação do implante dentário no mesmo momento. IMPLANTE MEDIATO Faz a exodontia do dente condenado aguarda de 2 a 3 meses para fazer a instalação do implante dentário. 1 tempo cirúrgico 2 tempos cirúrgicos Mediado Imediato Mediato Imediato ESTÉTICA IMEDIATA Instalação dos implantes e instalação de uma prótese provisória sem função/oclusão imediatamente após a instalação do implante dentário. CIRURGIA FLAPLESS Instalação dos implantes SEM abrir o retalho gengival CIRURGIA GUIADA COM PROTOTIPAGEM Instalação dos implantes sem abrir o retalho gengival com um guia cirúrgicos fabricado especificamente para este fim. · Tomografia computadorizada · Cirurgia Virtual de instalação de implantes · Prototipagem (reconstruir em resinas ou outros materiais um modelo tridimensional dos reparos anatômicos do paciente) · Confecção de guia cirúrgico de alta precisão · Instalação dos implantes sem abrir retalho Bom volume de rebordo clinico, sugerindo bom volume de rebordo ósseo Nem todos os pacientes põem fazer a cirurgia guiada. Somente aqueles que apresentem condições ósseas satisfatória (espessura e altura) para a instalação dos implantes. Aqueles que apresentam perda óssea precisam passar, previamente, por uma cirurgia de enxerto ósseo. INCISÃO COM PUNCH -> REMOÇÃO DO TECIDO E FIXAÇÃO DOS GUIAS -> INSTALAÇÃO DOS IMPLANTES CARGA IMEDIATA OU FUNÇÃO IMEDIATA Instalação dos implantes e instalação da prótese em até 48h, a prótese tem que estar em função/oclusão em até 48h É necessário um torque de no mínimo 35N durante a instalação do implante. GUIA CIRÚRGICO Placa de acrílico confeccionada para guiar a instalação dos implantes na posição e angulação correta. SAUCERIZAÇÃO DOS IMPLANTES OSSEOINTEGRAVEIS Reabsorção óssea de =- 1 a 2mm na região cervical dos implantes dentário expostos ao meio bucal. Todos os implantes dentários sofrem a saucerização após o implante dentário ficar expostos ao meio bucal. Para os implantes atuais, o Prof Albtrktsson, em comunicação pessoal, relatou que essa perda óssea cervical não deve ser maior que 1mm no primeiro ano e que 0,1 mm a cada ano. MINIMPLANTES São implantes não osseointegraveis fixados no osso com objetivo de auxiliar uma movimentação ortodônticas. TERMINOLOGIA EM IMPLANTODONTIA (PARTE PROTÉTICA) PRÓTESE TIPO PROTOCOLO Indicações: Pacientes desdentados totais Tipo: Implanto-suportada (parafusada) PRÓTESES DO TIPO OVERDENTURE Desdentado total Prótese implanto-muco-suportadaENCAIXE BOLA (ORING) ENCAIXE EM BARRA (CLIP) FATORES QUE AFETAM A OSTEOINTEGRAÇÃO “Conexão direta entre osso vivo e superfície de um implante submetido a carga funcional” · Gerais (idade, saúde geral, etc) · Locais (quantidade e qualidade óssea, doença periodontal, etc) · De risco (tabagismo, alcoolismo) · Princípios cirúrgicos ou protéticos (assepsia, escolha do local do implante) · Relacionados ao implante (desenho e superfície) GERAIS: · Idade · Sexo · Estado geral do paciente Idade: Idosos com osteoporose (desequilibro de osteoblastos e osteoclastos) não é contraindicado Jovens em fase de crescimento (não podem ser submetidos a implantodontia) Osteoportose -> Bisfosfonato -> NECROSE ÓSSEA 25% espontânea 33% exodontia 27% doença periodontal 11% cirurgia periodontal 3% implantes 1% cirurgia periapical LOCAIS: · Qualidade óssea · Quantidade óssea · Doença periodontal Qualidade óssea Osso cortical <10% porosidade INSTRUMENTA MAIS Osso esponjoso 80-95% porosidade INSTRUMENTA MENOS (Preservação dos vasos sanguíneos) Quantidade óssea Quando mais osso, melhor Maior quantidade, menor falha Doença Periodontal Controlar doença antes do procedimento cirúrgico · Elimina o biofilme · Eliminar o calculo · Criar ambiente favorável a higienização FATORES DE RISCO · Tabagismo · Alcoolismo · Drogas Paciente tabagista · Perda 50% maior · + Placa bacteriana · Vasoconstrição cutânea · Paciente debilitados sistemicamente · Estudos em tecidos moles: parar 14 dias antes e depois PRINCIPIOS CIRURGICOS 1. Incisão 2. Levantamento do retalho 3. Preparo (soro fisiológico, evitar superaquecimento) 4. Instalação dos implantes 5. Sutura Fator mais importante que afeta a osteointegração CALOR (causa tecido ósseo fibroso entre osso e implante) Trauma cirúrgico: · Sem irrigação <100ºC em segundos · 50mL/min irrigação (soro fisiológico) · Recomendado de 800 á 12000 rpm PRINCÍPIOS PROTÉTICOS Trauma de oclusão: Modulo de elasticidade = dureza Dois materiais com modo de elasticidade diferente Perda de osteintegração · 75 de falhas atribuídas a oclusão 1997 Balshi & Wolfinger · Todas as falhas atribuídas ao bruxismo 2000 Jaffin · Implantes que falharam tinham bruxismo 2001 Ganeles · A única falha em paciente com bruxismo 2001 Colomina Protese dento suportada X Protese implanto suportada PDS: força -> lig periodontal -> tec ósseo (dissipação PIS: FATORES RELACIONADOS AO IMPLANTE · Geometria · Interface osso-implante · Estabilidade inicial · Propriedades mecânicas Desenho: Diâmetro e comprimento: mais longo e largo, melhor (cuidar limites) Formato: cilíndrico ou cônico? CÔNICO Vantagens: · Aumento de contato · Melhor dissipação de tensões · Alta compressão apical durante fixação Superfície: com ou sem roscas? COM Textura: liso ou rugoso? RUGOSO Maior: Área de superfície Estabilidade incial Contato entre osso e implante Cicatrização mais rápida Número de roscas: >Espaço entre as roscas > contato com o osso Microgap: espaços entre a plataforma do implante e componentes protéticos Junta implante-munhão: · 0.5mm de tecido inflamatório extendendo ao redor do microgap · Resultando 0.5mm de perda óssea em 2 semanas após a conexão . · Acomodar os tecidos perimplantar · Dar estabilidade perimplantar · Fisiologia perimplantar
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