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GUERRA DO GOLFO

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Prévia do material em texto

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
 
CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO 
FACULDADE DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
 
 
LARA OLIVEIRA SCHIMITI 20080487 
LARISSA CRISTINA BASSETO DE GOIS 20125506 
LETICIA B. FERNANDES DE SOUSA 17147836 
LETICIA M. SAVATIN 20042321 
LUCAS DRAGONETI JORGE 20014940 
LUIZ E. VIEIRA CESTARI 20131660 
 
 
 
A GUERRA DO GOLFO PÉRSICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2020 
 
 
RESUMO 
 
O trabalho aborda as tensões causadas na região do Oriente Médio no contexto da 
Guerra do Golfo. Entre os principais fatos analisados estão a influência e controle dos 
Estados Unidos nessa região, com o surgimento de uma Nova Ordem Mundial no mundo 
pós - Guerra Fria, com a ascensão dos Estados Unidos como uma superpotência. Um outro 
importante fator determinante para a Guerra do Golfo está ligado aos interesse dos norte – 
americanos e da anexação da região do Kuwait pelos iraquianos. Nesse período o Iraque 
estava sob o governo de Saddam Hussein, que ordenou a invasão na região do Kuwait no 
ano de 1990, tendo como resposta a declaração de guerra ao Iraque pelo presidente George 
Bush e o envio de tropas militares dos Estados Unidos na região, com o objetivo de 
proteger as reservas petrolíferas. O conflito de interesses econômicos e geopolíticos entre 
os dois países, juntamente com seus antecedentes descritos no texto a seguir, deram origem 
à Guerra do Golfo. 
 
Palavras-chave: Guerra do Golfo. Oriente Médio. Estados Unidos. Interesses Econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The paper deals with tensions caused in the Middle East region in the context of the 
Gulf War. There are, among the main analysed facts, the United States influence and 
control in this region, with the emergence of a New World Order in the post-Cold War 
world, in order to ascend as a superpower. Another determinant issue for the Gulf War is 
linked to American interests and the annexation of the Kuwait region by Iraqis. At that 
period, Iraq was governed by Saddam Hussein, who ordered an invasion in the Kuwait 
region in 1990. As a response, the President George Bush's declared war against Iraq and 
sent US military troops to the region, with the objective of protecting the oil reserves. The 
conflict of economic and geopolitical interests between the two countries, combined with 
their background heard in the following text, gave rise to the Gulf War. 
 
 
Descriptions: Gulf War. Middle East. United States. Conflict of Economic. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.​ ​INTRODUÇÃO/ ANTECEDENTES 1 
1. 1 GOVERNO TRUMAN 3 
1.2 IMPERIALISMO DOS ESTADOS UNIDOS 4 
2. DESENVOLVIMENTO 5 
2.1 RELAÇÃO EUA COM O MUNDO 5 
2.2 RELAÇÕES EXTERNAS EUA: IRAQUE E KUWAIT 5 
3. DESENVOLVIMENTO- GUERRA 7 
3.1 COMO OCORREU A GUERRA DO GOLFO 7 
3.2 POSTERIOR À GUERRA 9 
3.3. PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS NO CONFLITO 9 
3.4 BALANÇA DE PODER 10 
3.5 TECNOLOGIA ARMAMENTISTA 1​1 
4. CONCLUSÃO 13 
5. REFERÊNCIAS 1​4 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO/ ANTECEDENTES 
 
O ano era 1980, e os Estados Unidos da América, já sendo um país com uma importante 
influência mundial, era governado pelo então presidente James Earl Carter (1977-1981), que 
precedeu uma grande revelação ao mundo no seu discurso do dia 23 de janeiro de 1980, chamado 
de ‘’The State of Union’’, uma resposta em relação à tentativa da URSS de intervenção no 
Afeganistão, a qual declarava que os soviéticos não obteriam uma hegemonia na região do Golfo 
Pérsico, já que ambos os estados eram adversários na Guerra Fria. 
O Golfo Pérsico, era de grande importância e vitalidade para os EUA, principalmente no 
seu fornecimento de petróleo e na geopolítica, pois sempre houve um interesse norte-americano 
unicamente comercial sobre as terras do Golfo Pérsico, devido a sua vasta reserva de petróleo, 
sendo situada naquela região do Oriente Médio. Ao longo dos anos, o interesse foi crescendo 
visivelmente, já que o plano era garantir o direito às fontes estrangeiras de petróleo para não cessar 
suas fontes domésticas. 
Houve então a seguinte sequência de fatos nos anos de 1970-1980 ​que mudou o futuro do 
Golfo Pérsico, e gerou então a futura guerra. Podemos citar primeiramente a Crise internacional do 
Petróleo, que foi causada pela Guerra de Yom Kippur, em 1973, entre os seguintes países, Israel, 
Egito e Síria. O segundo fato foi a Revolução Iraniana, que foi então o implante do regime 
teocrático muçulmano no Irã, que decretou os Estados Unidos como inimigo número 1. O terceiro 
fato foi a Segunda Crise Internacional do Petróleo (1979-1980), causando o risco de fornecimento 
do petróleo com a sua alta para os mercados ocidentais. O quarto acontecimento foi quando um 
grupo de muçulmanos radicais atacaram a grande mesquita em Meca, deixando em risco a 
conservação política do governo saudita e o apoio dos EUA para Riad, finalizando, o quinto e 
último fato relevante foi a Invasão do Afeganistão pela União Soviética, em dezembro de 1979, que 
causou um enorme desconforto, já que tanto a URSS quanto os EUA eram adversários advindos da 
Guerra Fria. 
Em 1980 foi criada a Doutrina Carter, com o objetivo de controle do petróleo da região, e 
também como resposta à invasão da URSS na região do Afeganistão. Dentro desta Doutrina, 
mostrava-se como seria a reação dos EUA em relação da ameaça ao Golfo Pérsico, preservando 
seus interesses através da força militar, devido à grande disputa que havia nessa região pelo poder 
mundial do petróleo, conhecido também como ouro preto. Isso tornou visível a influência dos 
2 
 
Estados Unidos não só no Golfo Pérsico, com essa intervenção no Oriente Médio, mas também no 
mundo inteiro. 
Através da Doutrina Carter os EUA explicitam como seria sua atuação em situação de 
ameaça ao Golfo Pérsico, preservando seus interesses através da força militar, pela grande disputa 
existente nessa região devido ao poder mundial. Essa intervenção dos Estados Unidos no Oriente 
Médio demonstrou sua forte influência, e assim não necessitavam mais do apoio militar que 
obtinham de Israel. 
A Doutrina Carter também causou uma mudança na cooperação internacional formada após 
a Segunda Guerra Mundial, pois EUA sempre procuraram alianças ambíguas e ocasionais para 
manterem o uso do petróleo sem utilizar de suas forças armadas no Golfo Pérsico. Através de 
Washington, os Estados Unidos havia formado uma ação com o Reino Unido, essa aliança foi 
utilizada devido à interesses econômicos para garantir o petróleo através do Reino Unido, Arábia 
Saudita e mais tarde Irã. Como era uma forma de proteger o petróleo e os interesses americanos, a 
Doutrina Carter trouxe como consequência também a diplomacia e a segurança para a região do 
Golfo Pérsico. 
Após a Guerra Fria, há uma nova formação de interesses e da Ordem Mundial, o que leva à 
algumas modificações de alianças e rupturas de alianças diplomáticas. O Oriente Médio permanece 
com uma forte presença militar norte – americana e há uma ruptura da aliança entre o Iraque e a 
regiãoo Coveite, que possuíam interesses nas reservas de petróleo do Iraque. Em resposta à reação 
iraniana na questão do Coveite, os Estados Unidos formam uma coligação militar. 
Antes do surgimento da Doutrina Carter, a Guerra do Golfo antecedeu o surgimento a 
Doutrina Powell, surgida a partir da derrota dos Estados Unidos no Vietnã e no contexto da Guerra 
Fria, que incluía estratégias de guerra para a preservação dos aliados. George Bush também 
desenvolveu a Doutrina Bush, visando estratégias militares e geográficas na ação do Pentágono. A 
Doutrina Bush também é conhecida por Doutrina de Guerra ao Terror, utilizando de estratégias para 
a proteção da população, como consequência ao ataque terrorista de 11 de Setembro. Incentivou 
também o aumento da presença militar dos Estados Unidos no Oriente Médio nos anos de 2001 e 
2003. A Doutrina Powell é a mais adotada nas principais intervenções dos Estados Unidos. 
 
 
3 
 
1.1 GOVERNO TRUMAN 
 
Após a Primeira Guerra Mundial, a região do Oriente Médio era ocupada pela Grã - 
Bretanha. O país prezava em manter relações harmônicas, agradando os dois povos que habitavam 
ali, adotando políticas bilaterais para os judeus e árabes. O período pós Segunda Guerra Mundial 
trouxe impactos para o Reino Unido, causando um enfraquecimento em sua permanência na região. 
Para preservarem sua ocupação no Oriente Médio, buscaram apoio dos Estados Unidos, que 
possuíam interesses políticos e econômicos na região para a contenção do avanço socialista da 
URSS. 
A situação de ameaça se encontrava também nas regiões da Grécia e Turquia, que na época 
se encontravam em poder da Grã - Bretanha, porém com movimentos internos comunistas. Com a 
conquista desses territórios pela URSS, os Estados Unidos poderiam vir a perder as regiões do 
Oriente Médio e do Norte da África. Assim, o presidente Truman solicita apoio econômico à Grã - 
Bretanha, que já a algum tempo tentava inserir um regime monárquico nas regiões, porém sem 
sucesso devido á resistência dos movimentos comunistas internos e os impactos que os recursos do 
país haviam sofrido após a Segunda Guerra Mundial. 
Essa aliança entre os EUA e a Grã Bretanha começou a gerar alguns conflitos de interesses. 
Um dos fatores foi a imigração ilegal dos judeus na Palestina, questão que a Grã - Bretanha 
encaminhou para a ONU. O segundo fator foi a disputa pela influência nas reservas de petróleo. 
Assim, foi criada uma Assembleia Geral da ONU e, em novembro de 1947 devido ao apoio do 
presidente Harry Truman e à pressão dos Estados Unidos foi feita a partilha da Palestina em três 
Estados: Estado judeu, Estado Árabe e Zona Internacional; reconhecida pelo próprio presidente. 
O apoio de Truman à criação do Estado de Israel é visto como uma estratégia política e 
militar. Os norte - americanos acreditavam que os israelenses possuíam experiência militar e 
também havia um crescimento do movimento sionista dentro do país. Dessa forma, Harry Truman 
segue o exemplo de relação diplomática com os árabes demonstrada por Franklin D. Roosevelt 
quando assume o poder após sua morte. Nesse contexto, criou e utilizou a Doutrina Truman, que 
abordava uma nova política externa ligadas à ideias anticomunistas para conter o avanço da URSS, 
além de ser uma política intervencionista. 
Porém a política intervencionista encontrada nessa Doutrina poderia gerar um impacto 
econômico devido ao aumento dos gastos públicos que seriam gerados. Além disso, a Doutrina 
4 
 
Truman incentiva conflitos internos na região do Oriente Médio, tendo impacto nas reservas de 
petróleo. Após o fim da URSS a região do Irã e do Iraque se tornaram prioridades dos EUA devido 
aos constantes conflitos internos e a ameaça do Estado Islâmico. 
1.2 IMPERIALISMO DOS ESTADOS UNIDOS 
 
A influência dos EUA no contexto internacional se tornava cada vez mais evidente, as 
razões para a interferência na região se baseiam no controle das reservas de petróleo, onde 10% da 
reserva conhecida em todo mundo estava presente. A decadência da URSS atrelada ao controle 
desta quantidade de recursos naturais era muito atraente, levando os norte-americanos a buscar 
implantar uma hegemonia neste território a qualquer custo, mesmo através de ações militares. 
Caso obtivesse sucesso em seu plano, Saddan controlaria cerca de 20% das reservas de 
petróleo do mundo, podendo interferir no mercado internacional e prejudicar os Estados Unidos, 
que não pretendiam perder seu imperialismo econômico de forma alguma, porém cada vez mais 
eles se tornavam dependentes das exportações do petróleo do Oriente. 
Neste contexto, os americanos se viram obrigados a formar uma coalizão militar, para, 
segundo eles, retomar o Kuwait e garantir a soberania dos países vizinhos ao Iraque, na época, uma 
desculpa para os EUA interferir de algum modo na soberania do Iraque, ou seja, na realidade havia 
segundas intenções que os motivaram a promover a queda do ditador iraquiano, alguns anos depois 
morto pelos Estados Unidos da América. 
Em um primeiro momento, Washington tomou uma atitude defensiva, buscando negociar a 
retirada dos mais de 500 mil combatentes iraquianos do Kuwait de forma pacífica. Entretanto, já se 
sabia que as vias diplomáticas teriam pouco impacto para mudar a situação, o que levou a uma 
crescente mobilização militar dos EUA para defender a Arábia Saudita, aliada dos estadunidenses. 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 RELAÇÃO EUA COM O MUNDO 
 
George H. W. Bush estava servindo como presidente dos EUA à época da invasão do Iraque 
no Kuwait, e sua decisão de interferir no conflito no Oriente Médio tem, em parte, explicação no 
posicionamento da política externa dos dois presidentes anteriores a Bush: Jimmy Carter, com a 
doutrina Carter, e, após este, Ronald Reagan, que deixou um legado de ´´paz pela força´´, com 
investimentos no sistema de defesa militar praticado pelos EUA. Já em seu período como chefe de 
Estado, Reagan instalou uma guarda naval no Golfo Pérsico, região sempre de grande interesse para 
os Estados Unidos. 
A política externa de George Bush era de certa forma um tanto conservadora. A decisão de 
interferir no Golfo Pérsico de modo defensivo, em resposta à invasão do Kuwait pelo exército 
iraquiano, não foi imediata. Os principais motivos para tal escolha foram o temor de uma possível 
invasão futura do Iraque à Arábia Saudita, importante parceira dos Estados Unidos, e a objeção dos 
grupos de poder no Iraque, sob a ditadura de Saddam Hussein. 
Para investir contra o Iraque no Oriente Médio, Bush ajuntou uma coalizão internacional 
para apoiar a interrupção da dominação iraquiana. França e Grã-Bretanha foram os primeiros países 
a se aliarem e contribuírem com a paralisação do envio de bens e recursos ao Iraque e ao Kuwait. 
Ademais, inevitavelmente, a Organização das Nações Unidas se prontificou a dar apoio à força 
estadunidense, reprovando a ação de ingerência ocorrida no Oriente Médio pelo governo ditatorial 
de Saddam Hussein. 
2.2 RELAÇÕES EXTERNAS EUA: IRAQUE E KUWAITOs Estados Unidos se aproximaram mais do Kuwait ao final da década de 1980, quando 
instalaram no país árabe uma proteção marítima em 1987 para ter mais liberdade de trânsito no 
Golfo Pérsico. Ao momento da invasão iraquiana neste território, os norte-americanos se moveram 
em direção a um estreitamento da parceria e de uma defesa estratégica, ao se colocarem à frente do 
compromisso do Conselho de Segurança da ONU de fazer com que o exército do Iraque recuasse e 
deixasse o território atacado. 
6 
 
A atuação dos Estados Unidos em relação ao Kuwait demonstra, implicitamente, um 
interesse que, cautelosamente, poderia ser considerado semelhante à posição de um império. A 
presença de uma grande potência em um território, de certa forma, subjugado e dependente a ela, 
que tem como pano de fundo interesses em garantir e preservar a segurança dele e que outros 
Estados não o atinjam. 
Em relação ao Iraque, o governo de Saddam Hussein, instalado em 1979, esteve marcado 
por agressividade, autoritarismo e opressão, o que gerou uma instabilidade acentuada na região do 
Oriente Médio na década de 1980. A presença estadunidense até o final deste período esteve mais 
intencionada para controlar um recente inimigo iraquiano, o Irã. Foi apenas no momento do ataque 
ao Kuwait que os Estados Unidos reagiram à ditadura de Saddam Hussein. Os interesses do ditador 
de anexar o Estado do Kuwait ao Iraque para ter saída para o Golfo Pérsico e um possível domínio 
sobre ele confrontavam a semelhante ambição dos Estados Unidos de ter acesso àquela região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. DESENVOLVIMENTO- GUERRA 
 
O Golfo Pérsico é localizado no Oriente Médio como um braço do mar da Arábia, entre a 
península da Arábia e o Irã, composto pelos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, 
Barém, Caute, Iraque e Irã. Todos esses países com exceção dos dois últimos formam uma união 
econômica chamada Conselho de Cooperação do Golfo. 
Desde a Idade Antiga a região do Oriente Médio presenciou várias guerras por motivos 
étnicos, econômicos, geopolíticos, geográficos, fronteiriços e religiosos, em uma escalada que 
cruzou os séculos, chegando ao seu auge no século XX. Neste último século, a escalada de 
violência chegou a proporções jamais vistas, com inúmeros conflitos que sacudiram a região. 
Contudo, a partir da Guerra do Golfo (1991), que ocorreu no Iraque e no Kuwait, o 
Conselho de Segurança se viu livre com Moscou e Washington. Esse conflito ocorreu exatamente 
em uma época de transição nas relações internacionais. Mas vale lembrar que a Guerra, segundo a 
versão oficial apresentada pelos meios de comunicações, foi causada pela invasão territorial do 
Iraque, com o atual governante Saddam Hussein, sobre o Kuwait, em agosto de 1990, devido às 
ambições políticas, econômicas, a baixa do preço do barril de petróleo e a discordância da 
indenização que o Kuwait não concordou em pegar. É que o Iraque desejava aumentar o seu 
território, conquistar os poços de petróleo kuwaitianos e ter uma saída maior para o Golfo Pérsico. 
Esse ato aconteceu por interesses dos EUA, no campo econômico, geopolítico e de 
equilíbrio do sistema, assim com nome dos interesses estadunidenses que os EUA intervieram no 
Golfo Pérsico, em janeiro de 1991,no início da Guerra do Golfo,teve grande vitória das tropas 
aliadas e na desocupação do Kuwait pelo Iraque em fevereiro de 1991. 
3.1 COMO OCORREU A GUERRA DO GOLFO 
 
As cobiças de Saddam Hussein de anexar o norte do Kuwait para ter acesso às reservas 
petrolíferas e de dominar todo o território kuwaitiano para chegar à costa do Golfo Pérsico, o 
fizeram decidir por uma invasão no dia 2 de agosto de 1990. A invasão foi seguida pelo controle 
iraquiano de todo o país e pelas imediatas reações da ONU, da Liga Árabe e da Comunidade 
Europeia, para que as tropas se retirassem prontamente. Em 5 de agosto, o presidente George H. W. 
8 
 
Bush informou publicamente a declaração de guerra contra o Iraque, atestando que a agressão feita 
ao Kuwait era inaceitável e não poderia prevalecer. 
Os Estados Unidos mandaram à Arábia Saudita cerca de 500000 militares das Forças 
Armadas norte-americanas para se instalarem ali, no intuito de prestar uma defesa preventiva ao 
país, face a especulação de que o Iraque pudesse avançar e tomar esse Estado também. A operação, 
apresentada como Desert Shield, tinha a única missão de proteger o território saudita, como um 
escudo, sem empregar uso de força. Os interesses e alianças entre Estados Unidos e o país árabe, 
assim como a proximidade ao Iraque, poderia dar aos militares e ao governo estadunidenses uma 
vantagem de interferir no conflito em nome da ordem no Oriente Médio. 
O período de preparação e instalação das tropas americanas na Ásia durou até janeiro de 
1991, sem ataques marcantes ou organizados. Em 9 de janeiro, na Conferência de Paz de Geneva, o 
encontro entre o Secretário de Estado dos Estados Unidos, James Baker, e o Ministro das Relações 
Exteriores do Iraque, Tariq Aziz, fracassou na missão de resolver o conflito de maneira diplomática 
e pacífica, sem que as agressões prosseguisse. A intenção estadunidense de tentar pressionar os 
iraquianos a recuarem e desocuparem o Kuwait atrofiou frente à afirmação do representante 
iraquiano de que o Iraque não cederia à pressão, reiterando sua postura sólida. 
Em 15 de janeiro, é autorizado pelo Estados Unidos o uso da força militar, em razão da 
chegada do prazo estendido final para que o Iraque retirasse suas tropas do Kuwait, ordem que foi 
descumprida. Dois dias após a autorização, inicia-se a Operação Desert Storm, campanha aérea de 
ataques a alvos no Iraque e no Kuwait com o principal objetivo de destruir a infraestrutura que 
mantinha o controle iraquiano sobre o território vizinho: bases militares, bases petrolíferas, veículos 
de transporte e instalações da força aérea. A operação, liderada pelos Estados Unidos, contou com 
mais doze nações aliadas, as quais enviaram tropas auxiliares, e com o apoio internacional da 
Organização das Nações Unidas. 
A campanha prevaleceu por cerca de cinco semanas, até ser substituída por uma investida 
terrestre, entrando pelo sul do Iraque. Em 100 horas, o enfraquecimento da resistência iraquiana deu 
espaço para os Estados Unidos liberarem o Kuwait. Em 25 de fevereiro, Saddam Hussein anuncia a 
evasão do Kuwait, não resistindo ao massacre gerado pelo conflito e à falta de uma força de 
resposta, que se seguiu pela aceitação das resoluções que lhe haviam sido impostas. O fim oficial da 
guerra se dá pela oficialização dos termos de cessar-fogo, apresentada pelo general estadunidense 
líder da Operação Desert Storm, Norman Schwarzkopf, ratificada no início de março. 
9 
 
3.2 POSTERIOR À GUERRA 
 
Após terminada a guerra, quando curdos iraquianos e a população xiita se rebelaram em 
oposição ao regime, nenhuma ação assistente foi empreendida por parte dos próprios Estados 
Unidos, da comunidade internacional ou da ONU. Tais revoltas foram entendidascomo questões 
meramente internas, que logo não tomariam a preocupação dos norte-americanos ou de 
organizações internacionais. Nenhuma mediação externa foi feita. 
No final de 2000, dez anos após o conflito da guerra do golfo Iraque ainda se encontrava 
devastado, o povo vivia em condições precárias. Saddam Hussein ainda estava mantendo as 
fronteiras fechadas para os inspetores da ONU que investigavam as produções de armas químicas e 
biológicas. 
Em 2003, Saddam Hussein foi capturado por soldados invasores com ajuda dos iraquianos e 
em 2004 foi feita uma constituição provisória. Em 2005 houve eleições nacionais para formar uma 
assembleia. Em abril de 2006, Nuri al-maliki do Partido Islâmico Dawa, teve o cargo de 
primeiro-ministro, e o curdo Talabani continuou na presidência. Em dezembro, Saddam Hussein, 
foi condenado à pena de morte por enforcamento. 
Enquanto o Kuwait passa por uma grande crise econômica e passa pelo colapso do mercado 
e queda no valor do petróleo. Em 2003 o país se tornou a porta de entrada para a invasão do Iraque 
liderada pelos EUA. E de 2001 a 2009, Kuwait obteve o maior índice de desenvolvimento humano 
e em 2005 as mulheres conseguiram seus direitos para ter a voz ativa. 
3.3 PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS NO CONFLITO 
 
A atuação da Organização das Nações Unidas, a respeito do conflito no Oriente Médio 
iniciado pela ambição iraquiana de tomar o Estado do Kuwait, foi imediata. No mesmo dia em que 
o Iraque realizou seu primeiro ataque (2 de agosto), a organização internacional se prontificou a 
promulgar a Resolução de número 660. O documento, que declarava o ato como inadmissível, 
declarava, pelo seu comprometimento com a manutenção da paz, que o exército invasor deveria se 
retirar imediatamente do território kuwaitiano. A resolução foi votada e adotada unanimemente 
pelos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas. 
10 
 
Em consequência ao não cumprimento da ordem pelo Iraque, o Conselho de Segurança 
pronunciou a Resolução 678, em 29 de novembro de 1990. Os países, sob o peso de sua 
responsabilidade de preservar a segurança e a paz internacionais, assinaram o decreto que, dentre 
outros itens, destacava que: era requerido de todos os Estados dar apoio e recursos ao governo do 
Kuwait, e utilizar quaisquer meios para implementar as ordens da Resolução 660 ao Iraque. 
O trabalho feito pela ONU respondeu a uma ameaça à paz e à segurança internacionais. O 
seu posicionamento tornava legítima a cooperação desta organização junto à coalizão internacional 
que uniu forças com o governo estadunidense para conter os ímpetos ditatoriais do Estado 
iraquiano. Este, sob o governo de Saddam Hussein, era considerado também uma ameaça à ordem 
no Oriente Médio, o que acabava por concernir o sistema internacional, predominado pelos Estados 
Unidos, um dos membros do Conselho de Segurança, cujos ideais eram a preservação da 
democracia e da estabilidade. 
É de extrema importância lembrar que em um sistema de mundial anárquico, onde existe a 
mutualidade entre os atores que do Sistema Internacional, uma organização que possa remediar, 
cuidar e tentar aliviar a situação entre os Estados, para que ambos possam se desenvolver de uma 
forma pacífica é essencial. 
3.4 BALANÇA DE PODER 
 
A balança de poder durante a Guerra do Golfo é algo um tanto quanto desproporcional, 
“desbalanceado”, pois o Iraque estava sozinho em guerra contra uma coalizão liderada pela potência 
militar que eram os Estados Unidos, o que resultou em uma guerra rápida, vencida com uma certa 
facilidade pela coalizão, que visivelmente possuía mais poder que o inimigo. 
O ponto mais agravante desse resultado, certamente foi o poder militar de ambos os lados, 
enquanto os Estados Unidos usufruíram de armamentos com tecnologia inovadora e um enorme 
poder bélico, o Iraque utilizava os equipamentos que estavam ao seu alcance, que não se 
comparavam ao do rival. 
Fora o poder militar, ainda havia o fator do grande apoio externo provido aos EUA, pois 
haviam outros países e a ONU lhes dando suporte, o que deixava a coalizão ainda melhor 
estruturada e mais favorecida, enquanto o Iraque, por si só, liderado por Saddam Hussein, lutava 
para adiar o inevitável. 
11 
 
Toda essa comoção e apoio aos Estados Unidos, devia-se a ameaça imposta ao seu poder 
econômico, pois havia um risco do Iraque se tornar quase “um monopólio hostil na produção de 
petróleo” caso alcançasse seu objetivo, obtendo posse do petróleo em Kuwait. Essa ameaça fez com 
que alguns países, principalmente os EUA, que eram os que possuíam mais interesses, juntamente 
com o patrocínio da ONU, se mobilizassem contra o Iraque e sua investida na busca por poder. 
A balança de poder na Guerra do Golfo, foi praticamente, por parte do Iraque, uma busca 
por poder e imponência, enquanto para os Estados Unidos, foi uma exibição de força e poder, 
mostrando do que é capaz e também buscando proteger seus interesses econômicos que estavam 
sendo ameaçados. 
O conjunto de relações entre atores do sistema internacional, que seria o Iraque, Estados 
Unidos e Kuwait, criaram uma busca incontrolável de poder no sistema das relações internacionais, 
tendo os estados participantes da guerra criando uma dinâmica conflituosa entre eles. 
O sistema internacional por si só uma é uma luta em busca de poder para a sobrevivência de 
um Estado Soberano, já que esse sistema também conta com a anarquia, gerando uma competição 
dos estados que leva ao autocontrole da ordem internacional e da balança de poder. 
3.5 TECNOLOGIA ARMAMENTISTA 
 
Durante a Guerra do Golfo, foram apresentados e utilizados uma imensa quantidade de 
equipamentos militares, os mais modernos da época. 
No conflito, os Estados Unidos era o estado mais superior a outros possíveis, tinham um 
poder bélico muito maior e mais sofisticado do que o Iraque. Enquanto o Iraque, dispunha de 
armamentos soviéticos, como: caças, mísseis e tanques, e até mesmo alguns armamentos fabricados 
no Brasil, armamentos esses, que embora eficazes, não eram tão inovadores. Foi então os Estados 
Unidos que introduziram novos armamentos e tecnologias a guerra, resultando em um poder de 
fogo nunca visto antes, e dando-lhes uma enorme vantagem no campo de guerra. 
Os equipamentos usados pelos Estados Unidos foram essenciais para a vitória na guerra e 
ainda são lembrados, e alguns até ainda utilizados, outros deles, obtiveram mais destaque devido ao 
seu impacto durante os conflitos. 
O equipamento que pode-se dizer que obteve mais destaque foi o caça bombardeiro F-117 
Nighthawk, ele era um caça stealth, ou “furtivo”, indetectável pelos radares inimigos, praticamente 
invisível, além disso, era um bombardeiro extremamente preciso, famoso por seus ataques 
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“cirúrgicos”, os quais chegaram a virar notícia por todo o mundo na época, devido à sua eficácia, e 
que também eram motivo de orgulho para os EUA, por terem uma tecnologia capaz de acertar 
somente os alvos, não ferindo os civis. 
Foi uma guerra marcada pela tecnologia, transmitida ao vivo,para o mundo todo, através da 
CNN, onde a imprensa focava mais nas impressionantes inovações da tecnologia militar do que os 
horrores que aconteciam diante de seus olhos. 
Pode-se observar a força que os Estados Unidos representava na época, não só pela sua 
influência, mas também pelo seu poderio militar, que significa uma forma de demonstrar força, 
soberania e poder, um material mais ‘’evoluído’’, sofisticado, capaz de mensurar os estragos feitos 
pela guerra, disponíveis apenas para países que eram considerados potências militares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. CONCLUSÃO 
 
Ao detalhar neste trabalho sobre a Guerra do Golfo Pérsico, inúmeras observações dentro do 
grupo foram analisadas em conjunto. 
Os Estados Unidos utiliza de toda forma sua influência e hegemonia para continuar sendo 
uma potência política e econômica, e não perder uma das maiores reservas de petróleo mundiais que 
existe no Oriente Médio, e se de alguma forma ele se sente ameaçado, ou mesmo, que haja a 
possibilidade de outro países entrar para concorrer alguma divisão de poder ou controle econômico, 
ele se põe em alerta para garantir seus que seus desejos dados como prioridade no sistema 
internacional. 
Com a inserção da forte presença militar na região do Oriente Médio, foi possível observar 
também a preocupação dos EUA em relação à instabilidade da região devido aos conflitos internos 
ali recorrentes, o que poderia ser um fator prejudicial no acesso às regiões de petróleo. Além disso, 
no contexto do mundo bipolar da Guerra Fria, sentiam ameaça do avanço da URSS nas regiões de 
petróleo e, em consequência disso, a ameaça de disseminação das ideias comunistas. Devido à 
incapacidade da Grã - Bretanha de proporcionar a proteção militar solicitada pelos Estados Unidos 
na Arábia Saudita, pela falta de recursos, o presidente Franklin D. Roosevelt enxergou uma 
oportunidade de emergir o país como uma superpotência mundial. 
Outro fator relevante que demonstra a influência dos Estados Unidos são as alianças que o 
país já havia formado na região do Oriente Médio, alianças estrategicamente formuladas em prol 
das políticas e também da econômica, com o objetivo de facilitar o acesso aos interesses 
petrolíferos, sem que houvesse resistência ou interferência dos países localizados na região. Todavia 
a interferência dos EUA causou também um sentimento de nacionalismo e expansão do governador 
Saddam Hussein, que procurou anexar as regiões do Kuwait no Iraque com intuito de criar um 
império. 
O conceito balança de poder também foi algo claro, que observando no trabalho se mostrou 
desequilibrado, onde os EUA, mostra por meio de influência e militarização a forma que exerce seu 
poder, já o Iraque está em busca do poder. Os dois estados estão buscando de formas diferentes 
conseguir/ manter o poder, monopolizando o petróleo, no caso os EUA, e outro busca ter posse 
desse poder, que seriam as reservas petrolíferas, para formar um império no Oriente Médio. 
 
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5. REFERÊNCIAS 
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