RESPOSTA 01 CURSO TRIBUTÁRIO

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As imunidades subjetivas são as que protegem e promovem os direitos fundamentais de pessoa natural ou jurídica determinada pela norma imunizante, em razão de sua natureza jurídica. 
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Aula 1 – Tópico 1.2 Compreendendo as imunidades
“De acordo com Schoueri (2015), as imunidades subjetivas são as que alcançam as pessoas, em função de sua natureza jurídica, como, por exemplo, a imunidade tributária recíproca entre os entes federativos.”
Questão 2
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Texto da questão
As imunidades e as isenções fiscais tem como nota distintiva as finalidades de suas instituições, pois a primeira visa proteger o contribuinte quanto ao abuso do Estado na atividade tributária, ao passo que a segunda busca estimular condutas dos contribuintes. 
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Aula 1 – Tópico 1.4. Isenções
“Isso porque os fundamentos do tributo e da exoneração diferem. O primeiro cinge-se em proteção dos direitos fundamentais de contribuinte quanto ao abuso estatal na atividade tributária, ao passo que, com a segunda, almeja-se estimular condutas dos contribuintes e resguardar o erário público, a partir da definição de instrumentos e parâmetros de controle da ausência de tributação, no contexto em que tributar o permitido pela competência tributária é a regra geral no Estado Fiscal.”
Questão 3
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Texto da questão
A União é dispensada de pagar aos Municípios a contribuição para o custeio da iluminação pública e a taxa de coleta de lixo, por força da imunidade tributária recíproca.
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Aula 2 – Tópico 1 Imunidade Recíproca
“Também decorre de interpretação do dispositivo constitucional a abrangência dessa exoneração tributária, isto é, apenas impostos, de modo que entes federativos podem cobrar uns dos outros as taxas e as contribuições sociais e de melhoria. É o que ocorre quando o município cobra a taxa de recolhimento de lixo de um órgão federal ou a União recolhe contribuição previdenciária de um município que possua empregados públicos ou não tenha regime próprio de previdência social.”
Questão 4
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Texto da questão
A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelos Municípios. 
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Aula 2 – Tópico 1 – Imunidade Recíproca
Reprodução literal da tese de julgamento fixada no Tema 385 da repercussão geral
Questão 5
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Texto da questão
A imunidade tributária recíproca exonera o sucessor das obrigações tributárias relativas aos fatos jurídicos tributários ocorridos antes da sucessão, como ocorreu com a União ao extinguir a Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). 
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Aula 2 – Tópico 1 – Imunidade Recíproca
Tese de julgamento do Tema 224 da repercussão geral
Questão 6
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Texto da questão
Por tratar-se de imunidade tributária objetiva, a imunidade tributária religiosa não permite a extensão da desoneração a bens imóveis que não estejam diretamente relacionados ao culto ou à prática religiosa. 
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Aula 2 – Tópico 2 – Imunidade religiosa
“Ao deliberar acerca da cobrança de IPTU sobre imóveis de titularidade de Mitra Diocesana alugados a terceiros, o Tribunal Pleno compreendeu no RE 325.822, de relatoria do Ministro Ilmar Galvão, com acórdão redigido pelo Ministro Gilmar Mendes, haver paralelismo entre as imunidades do art. 150, VI, “b” e “c”, da Constituição da República, assim desde que revertidos os valores recebidos pela locação às finalidades essenciais da entidade religiosa, o numerário estaria livre de tributação.
Com a mesma racionalidade, as Turmas do STF já se manifestaram que os imóveis da Igreja alocados para a moradia ou escritório de seus membros religiosos também não podem ser obstaculizados pelo imposto predial (ARE-AgR 694.453, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, j. 25.06.2013; ARE-AgR 895.972, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, j. 02.02.2016).”
Questão 7
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Texto da questão
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, ‘c’, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. 
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Aula 3 – Tópico 1 – Imunidade de particulares com interesse público
Súmula Vinculante 52
Questão 8
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Texto da questão
Em relação aos tributos incidentes sobre o consumo, as imunidade tributárias subjetivas aplicam-se a seus beneficiários na condição de contribuinte de fato, desde que haja a repercussão econômica do tributo envolvido.
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Aula 3 – Tópico 1 – Imunidade de particulares com interesse público
Tese de julgamento do Tema 342 da repercussão geral
Questão 9
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Texto da questão
Por consistir em imunidade tributária política, a norma imunizante cultural obsta a tributação sobre o faturamento de editora de livros jurídicos. 
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Aula 3 – Tópico 2 – Imunidade Cultural
Tema 209 da repercussão geral
Questão 10
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Texto da questão
A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, d, da Constituição da República, deve ser interpretada com a finalidade de promoção da cultura e restritivamente no tocante ao objeto, na medida em que alcança somente os insumos assimiláveis ao papel. 
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Aula 3 – Tópico 2 – Imunidade Cultural
“De todo modo, é relevante notar que houve embargos de divergência no recurso extraordinário supracitado, os quais foram providos pelo Ministro Celso de Mello, em 17.4.2015, pendente de agravo regimental, restabelecendo a linha jurisprudencial restritiva. Ademais, mais recentemente, a mesma Primeira Turma, ao julgar a tributabilidade da compra de chapas de importação, firmou a seguinte proposição: “a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, d, da Constituição da República, deve ser interpretada finalisticamente à promoção da cultura e restritivamente no tocante ao objeto, na medida em que alcança somente os insumos assimiláveis ao papel”. (ARE-AgR-ED 930.133, de relatoria do Ministro Edson Fachin, Primeira Turma, j. 23.9.2016, DJe 7.10.2016)”
Questão 11
Correto
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Texto da questão
Com vigência a partir da EC 33/2001, a imunidade tributária prevista no art. 149, §2o, I, da Constituição Federal é restrita às contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico incidentes sobre as receitas decorrentes de exportação. Por isso, não obsta a tributação pela Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 
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Aula 4 – Tópico 1
Tema 52 da repercussão geral
Questão 12
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Texto da questão
É imune a operação interestadual que destina a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasoso dele derivados, assim como energia elétrica, com a finalidade de reduzir os custos ao consumidor final, por isso abarca todo o ciclo econômico do produto.
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Aula 4 – Tópico 2
“Portanto, por considerar que o beneplácito fiscal visa ao Estado de destino do petróleo e da energia elétrica, a norma imunizante não exonera todo o ciclo econômico dos produtos, de maneira a beneficiar o consumidor final, limitando-se ao Estado de origem. Nesse sentido, confira o RE 198.088, Rel. Mini.Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, j. 17.05.2000, DJ 05.09.2003.”
Questão 13
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Texto da questão
Incide ITR sobre pequenas glebas rurais, quando o proprietário explore atividade econômica no imóvel, mesmo que este seja o único de titularidade daquele.
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Aula 4 – Tópico 3
“No tocante ao ITR, temos no art. 153, §4o, II, da Carta Constitucional, que ‘não incidirá’ o imposto sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel.   Nesse sentido, almeja-se ao incentivo à função social da propriedade rural de pequenos agricultores, não gravando o patrimônio deste com mais impostos.”
Questão 14
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A Constituição assegura o direito de petição somente aos pobres, independentemente do pagamento de taxas, sendo obrigados ao pagamento de taxa aqueles com capacidade econômica. 
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Aula 5 – Tópico 2
“É direito ou garantia fundamental uma série de imunidades. Caso típico é a regra prevista no art. 5º, XXXIV, “a” e “b”, da Constituição, pois é assegurado a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição, bem como a obtenção de certidões públicas para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.”
Questão 15
Correto
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Não ofende o princípio da proporcionalidade lei que isenta os reconhecidamente pobres do pagamento dos emolumentos devidos pela expedição de registro civil de nascimento e de óbito. 
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Aula 5 – Tópico 2
“Igualmente, o STF já assentou que não ofende o princípio da proporcionalidade lei que isenta os reconhecidamente pobres do pagamento dos emolumentos devidos pela expedição de registro civil de nascimento e de óbito no bojo da ADI 1.800, Rel. Min. Nelson Jobim, Rel. p/ Ac. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 28.9.2007, e da ADC 5, Rel. Min. Nelson Jobim, Rel. p/ Ac. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 5.10.2007. A esse respeito, o inciso LXXVI do art. 5º da ordem constitucional garantiu aos reconhecidamente pobres, na forma da lei, a gratuidade do registro civil de nascimento e da certidão de óbito.”
Questão 16
Correto
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Texto da questão
O abono de permanência vigente representa norma imunizante, pois obsta a incidência mensal de contribuição sobre os rendimentos do agente público que já reúna as condições para a aposentadoria. 
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Aula 5 – Tópico 3
“Porém, com a EC 41/2003 (a reforma da previdência no primeiro mandato do governo Lula), ocorreu nova supressão de imunidade, pois substituiu-se a norma em questão pelo conhecido abono de permanência. Este abono consiste em verba equivalente ao valor da contribuição previdenciária aos servidores que já tenham adquirido o direito à aposentadoria e continuem em exercício na Administração Pública, até o prazo máximo do implemento das condições de aposentadoria compulsória, nos termos do art. 40, §19, da Constituição da República. Logo, não há mais norma imunizante, mas a incidência mensal de contribuição sobre os rendimentos do agente público seguido por uma restituição de imposto no âmbito das renúncias de receitas.”
Questão 17
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Texto da questão
São imunes as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os beneficiários do regime geral na hipótese de ser o beneficiário pessoa com doença incapacitante regulamentada por lei.
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Aula 5 – Tópico 3
“No entanto, o Poder Constituinte imunizou, no §21 do art. 40 do Texto Constitucional, as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os beneficiários do regime geral, no caso de beneficiário portador de doença incapacitante na forma da lei. Novamente, trata-se de exercício da política fiscal em prol da integração social das pessoas com deficiência.”
Questão 18
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O princípio da legalidade tributária também abarca as isenções fiscais, por isso somente lei em sentido formal pode instituir renúncia de receita.
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Aula 6 – Tópico 2.1
“Ainda sobre a legalidade específica, uma crítica constante é a utilização de medida provisória para concessão de incentivos fiscais, dado o procedimento sumário de aprovação e a vigência com força de lei desde a edição do ato (...) Não há, até o momento, glosa por parte do Supremo Tribunal Federal à utilização dessa espécie legislativa no campo das isenções fiscais.”
Questão 19
Correto
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Texto da questão
Por força de norma constitucional, as proposições legislativas que criam ou alteram renúncia de receita deverão ser acompanhadas de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro.
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Aula 6 – Tópico 2.1
“Por sua vez, o art. 113 da parte transitória do Texto Constitucional determina que as proposições legislativas que criam ou alteram renúncia de receita deverão ser acompanhadas de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, justamente em uma espécie de controle parlamentar e social prévio, facultada, mediante pedido de um quinto da casa, a suspensão do projeto de lei por até vinte dias para verificação da compatibilidade da medida com o Novo Regime Fiscal, conforme o artigo constitucional subsequente.”
Questão 20
Incorreto
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Não existe no texto constitucional reserva de lei de iniciativa do chefe do Poder Executivo para dispor sobre isenções fiscais.
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Aula 6 – Tópico 2.2      
Tema 682 da repercussão geral
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