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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Tecnologia em Serviços Jurídicos 
Semestre: 4º - 2020
Disciplina: Sistema Registral Imobiliário
ATIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE) 1 - referente as aulas 1 a 4
Professor: Diogo D´Amato De Déa
ORIENTAÇÕES 
Nas questões dissertativas, caso detectado qualquer tipo de cópia a prova será zerada, independente que fez e de quem colou;
O arquivo está em PDF, para entregar o aluno deverá abrir um arquivo em WORD e apresentar apenas o desenvolvimento e as respostas 
Cada Atividade respondida de forma correta terá até 1 ponto por anotação correta
1º) Quais as principais diferenças entre Direitos Reais e Direitos pessoais?
R: O direito real representa um complexo de normas regulamentadoras das relações jurídicas correspondentes à coisas que o homem possa possuir, como um apartamento, por exemplo. Pode-se dizer que, de forma resumida, que o direito real é aquele que cai sobre as posses.
Enquanto isso, o direito pessoal responde ao Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. De forma mais simplificada, o direito pessoal atua necessariamente sobre uma pessoa (caso contrário inexistiria uma relação obrigacional), o devedor (ao contrário do direito real, que atua sobre as posses), que faz a prestação monetariamente.
2º) Explique o que se entende pela forma originária de aquisição da propriedade denominada "usucapião".
R: Ao se tratar de usucapião (quando um indivíduo se apropria de algo sem que haja compra do mesmo, e que, caso não haja contestação dentro de um determinado período, se torna de seu direito de apropriá-lo legalmente), por se tratar somente de “coisas”, é de sua natureza que a posse e o abandono somente podem ser aplicados ao direito real. A aquisição da propriedade por usucapião só ocorrerá se preenchido os requisitos determinados que possam ser divididos em: a) requisitos essenciais 1) a posse qualificada, com privilégio ou sem privilégio; 2) objeto hábil; 3)o lapso temporal; 4) a sentença judicial e o Registro; b) requisitos especiais 1) o justo título e; 2) a boa-fé.
3º) O que se entende por função social da propriedade?
R: Analisar a função social que todo o direito tem em suas novas perspectivas com o advento do novo Código Civil e refletir a função social específica da propriedade: como ela deve ser exercida para cumprir a sua função social. A função social é fenômeno que atualmente inspira o ordenamento jurídico e mostra que o direito de propriedade sempre existiu nas sociedades ocidentais, ainda que de formas distintas.
 Conforme preceitua o citado art. 524, o proprietário tem o direito de usar e dispor de seus bens e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua; o que a princípio leva a crer que há um direito absoluto de utilização. O estudo também anuncia a valorização da função social verificada nas relações contratuais preconizadas pelo art. 421 do novo Código Civil o qual reza que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato, afastando, dessa forma, o individualismo, visando programar a fraternidade e solidariedade sociais mais ostensivas.
4º) Conforme estudado, a lavratura de escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis. Porém, existe um caso previsto em lei (art.108 do CC) onde a lavratura de escritura pública é DISPENSÁVEL, valendo-se como título a ser registrado na serventia o próprio contrato firmando entre as partes. Cite em qual caso a escritura pública será dispensável.
R: Art. 108 do Condigo Civil Lei 10406/02 Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
· Nas questões 5 e 6, marque (V) para a proposição verdadeira ou (F) para a falsa. E logo abaixo explique a o motivo da sua resposta (Obs.: A nota está condicionada a explicação).
5º) ( F ) Salário fixo e estipulado na tabela de cada Estado é a remuneração que os titulares de cartórios recebem mensalmente em contraprestação pelos serviço prestado.
	Emolumentos é a remuneração dos oficias de registro pelos atos que praticarem. 
	São pagos diretamente pelo interessado no ato de requerimento ou de apresentação
	Do titulo, são fixados no Regimento de Custas do Estado, assim como estabelece
	O artigo 14 da Lei 6.015/73.
	
	
	
6º) ( F ) consoante disposição do artigo 39 da Lei de Notários e Registradores nº 8.935/1994, o oficial de registro só pode exercer atividade como titular da serventia por 20 anos. Após o término do prazo, novo concurso é realizado.
	Extinguir-se-á a delegação a notário ou a oficial de registro por
	I - morte;
	II - aposentadoria facultativa;
	III - invalidez;
	IV - renúncia;
	V - perda, nos termos do art. 35.
	VI - descumprimento, comprovado, da gratuidade estabelecida na Lei no 9.534, de 10 de dezembro de 1997. (Incluído pela Lei nº 9.812, de 1999)
7º) O que se entende por “cartório de registro de imóveis”?
R: Se existe um trâmite legal exigido por lei após uma compra de imóvel, é o registro no Registro de Imóveis responsável pela área em que o lote está situado. Somente registrando você torna-se legalmente o proprietário. O cadastro de propriedade imobiliária é realizado relatando seu estado atual e por meio dele se realizam todas as mudanças, alterações e extinção dos direitos pertencente ao imóvel.
O Cartório de Registro de Imóveis é o órgão que recebeu atribuição judicial para arquivo do histórico completo do imóvel e informações da propriedade imobiliária, com caráter de autenticidade e segurança, dando conhecimento a quem interessar sobre: quem pertence, quais as modificações da titularidade e os ônus que possam pesar sobre os imóveis.
8º) Discorra sobre o princípio da "Titularidade".
R: Princípio da Titularidade - O órgão jurisdicional não pode dar início à ação, ficando subordinado, portanto a iniciativa das partes. Assim, a jurisdição é inerte, tem que ser provocada. O juiz aprecia e julga o que lhe é composto.
Desta forma, segundo este princípio, o julgador deve aguardar a manifestação da pessoa detentora do direito de ação. Ou seja, a função jurisdicional só pode atuar mediante provocação pelas partes, não sendo lícito ao juiz instaurar ações penais de ofício, sob pena de não estar agindo com a necessária imparcialidade.
9º) Sabendo que "perecimento" e "desapropriação" são causas INVOLUNTÁRIAS de PERDA da propriedade, cite e explique as causas VOLUNTÁRIAS de PERDA da propriedade segundo ditames do art. 1.275 do Código Civil.
R: Alienação: a alienação ocorre por meio de contrato pelo qual o titular transfere a propriedade a outra pessoa. Pode ser a título oneroso, como na compra e venda de um bem, ou a título gratuito, como na doação de um imóvel. Em qualquer dos casos, os efeitos da perda da propriedade imóvel serão subordinados ao registro do título transmissivo.
Renuncia: Ela será ato unilateral, pelo qual o titular abre mão de seus direitos sobre a coisa, de forma expressa. Para isso, o ato renunciativo de imóvel deve também ser registrado no Registro de Imóveis competente. Exige-se ainda a escritura pública para a “renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 (trinta) vezes o maior salário mínimo vigente no País” (artigo 108 do Código Civil). De igual modo, quando ocorrer a renúncia à sucessão aberta, esta deve constar expressamente de instrumento público ou ser tomada por termo nos autos.
Abandono: Importante mencionar que o abandono também ocorre por ato unilateral, pelo qual o titular abre mão de seus direitos sobre a coisa. Podendo ocorrer, por exemplo, quando o proprietário não tem meios de pagar os impostos que oneram o imóvel. Por isso, a conduta do proprietário caracteriza-se, no abandono, pela intenção de não mais ter a coisa para si.Assim, abandonado o imóvel, qualquer pessoa pode dele apossar-se.
10º) Discorra sobre o princípio da "disponibilidade".
R: O princípio da disponibilidade está intimamente ligado ao direito de propriedade, que é direito de usar, fruir e dispor de determinado bem. E o direito de dispor pode tanto significar a faculdade de transferir o imóvel para terceiro (alienações em geral: venda, doação permuta etc.), ou de gravá-lo com algum ônus real (compromissando-o, oferecendo-os em garantia hipotecária, instituindo usufruto sobre ele em favor de terceiro, etc.).
O princípio da disponibilidade nada mais é do que a aplicação do aforismo “ninguém pode transferir mais direitos do que possui”. Assim sendo, na transferência de domínio, deve-se sempre respeitar a exata propriedade do alienante, principalmente em seus aspectos quantitativos.

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