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processos psicológicos

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PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 São formados: 
- Dentritos (recebe e transmite informação para o núcleo 
celular) 
- Corpo celular (processa 
informação) 
- Axônio (transmite informação 
para outro neurônio) 
- Bainha de mielina (fornece 
isolamento e aumenta a velocidade 
da mensagem) 
 São especializados em receber e transmitir informações. 
 Nervo: conjunto de axônios agrupado. 
 Classificados em: 
- Aferentes (sensoriais): recebem mensagem dos órgãos 
dos sentidos e transmitem até a medula ou ao cérebro. 
- Eferentes (motores): transmitem mensagens do cérebro 
ou da medula para os músculos ou glândulas. 
- Interneurônios (neurônios associados): transmitem 
mensagens de um neurônio para outro. 
 As células gliais mantem os neurônios agrupados, fornecem 
nutrientes, removem dentritos, impedem que substancias 
nocivas passem da corrente sanguínea para o cérebro e 
formam a bainha de mielina. 
- Papel importante nos processos de aprendizagem e 
memorização. 
 80 bilhões de neurônios. 
 As conexões neuronais são importantes para a 
complexidade das informações passadas. 
 Os neurônios usam simples impulsos eletroquímicos para se 
comunicar uns com os outros. 
 Potencial de repouso: 
- Em estado de repouso, há um excesso de íons negativos 
dentro do neurônio, se comparados ao lado exterior. Quando 
um ponto da membrada nervosa semipermeável é 
estimulado adequadamente por uma mensagem entrante, a 
membrana se abre nesse ponto, e íons carregados 
positivamente penetram na célula. 
 Potencial de ação: 
- Esse processo é repetido em toda a extensão da 
membrana, criando um impulso nervoso que caminha ao 
longo do axônio, fazendo com que o neurônio dispare. 
 Limiar de excitabilidade: 
- É o mínimo necessário de excitação para que seja 
desencadeado um potencial de ação através de um 
neurônio. Se o mínimo não for atingido (estímulo 
sublimiar), o sinal não vai se propagar até o outro 
neurônio ou até um músculo, por exemplo. 
 Um neurônio pode receber mensagens de 
outros neurônios, algumas das quais são 
primordialmente ativadoras e outras primordialmente 
inibidoras. 
 Espaço sináptico: é o espaço vazio que separa um neurônio 
do outro. Onde um terminal de axônio quase toca os 
dentritos ou o corpo dos outros neurônios. 
 Sinapse: é a região localizada entre neurônios onde agem os 
neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o 
impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio 
para uma célula muscular ou glandular. 
- Principal função levar "informações". 
- Sinapses químicas. 
- Cada neurotransmissor possui sítios receptores 
específicos. 
 Plasticidade neuronal: o cérebro se adapta ao ambiente, ou 
seja, se modifica em resposta as experiencias que o 
organismo foi exposto. 
 Loop de feedback: a experiencia vivenciada leva a mudanças 
no cérebro, que, por sua vez, facilitam novas aprendizagens, 
o que leva a mais modificações neurais, e assim por diante. 
 Neurogênese: 
- É a produção de novos neurônios. 
- Acontece na vida adulta em menor quantidade, só em 
pontos específicos. 
 - Por causa da plasticidade neural. 
 - Novas sinapses. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 Central: cérebro e medula espinhal. 
 Periférico: conecta o SN central aos órgãos dos sentidos, 
músculos e glândulas. 
- SN Somático: transmite informações sobre os movimentos 
do corpo e o ambiente externo. 
 - Movimentos voluntários dos músculos esqueléticos. 
- SN Autônomo: transmite informações entre os órgãos 
internos e glândulas. 
 - Atividades involuntárias dos órgãos internos. 
 - Simpático (excita o corpo) – luta ou fuga 
 - Parassimpático (acalma após a excitação) 
 
 É o centro da consciência e da razão. 
 Local em que a aprendizagem, a memória e as emoções 
estão centralizadas. 
 Córtex cerebral: é a parte do cérebro que processa os 
pensamentos, a visão, a linguagem, a memória e as emoções. 
- Ocupa 80% do cérebro. 
- Córtex somatossensorial primário (recebe mensagens 
sensórias provenientes de todas as partes do corpo) e o 
córtex motor primário (envia 
mensagens do cérebro para 
vários músculos e glândulas). 
- Áreas de associação: as 
informações provenientes 
de várias partes do cérebro 
são integradas nessas áreas 
e nelas ocorrem processos 
mentais de aprendizagem, 
pensamento, memoria, 
recordação e compreensão 
e uso da linguagem. 
 Os diferentes lobos dos 
hemisférios cerebrais são 
especializados para 
diferentes funções. 
 Os hemisférios direito e esquerdo estão em constante 
comunicação por meio do corpo caloso e trabalham juntos 
como uma unidade coordenada. 
- Eles não são equivalentes entre si (parecidos, mas não 
idênticos.) 
 Os hemisférios cerebrais estão conectados a lados opostas 
do corpo. 
 Linguagem 
- Controlada primordialmente pelo hemisfério esquerdo. 
- Área de Wernicke (compreensão da fala) 
- Área de Broca (palavra falada) 
 Conecta o cérebro a maior parte do corpo 
- Comunicação. 
 Quando lesionada, partes do corpo ficam desconectadas do 
cérebro. 
 É formada por feixes macios e gelatinosos de longos axônios, 
revestidos por mielina isolante (substancia branca), cercados 
e protegidos pelos ossos vertebrais. 
 A medula possui circuitos neuronais que realizam movimentos 
reflexos. 
- Esses circuitos não necessitam de estímulos do cérebro. 
- A maioria dos reflexos da medula espinhal é protetora: 
eles permitem que o corpo se safe de serias lesões, além 
de manter o tônus muscular e a posição adequada. 
 Os neurônios motores periféricos situados na medula 
espinhal reagem a diversos estímulos mesmo quando são 
isolados do cérebro e 
para que esta reação 
ocorra é necessária 
à formação de um 
arco reflexo. 
-Um arco reflexo é 
constituído de: 
 - Receptor: 
reage ao estímulo. 
 - Condutor 
aferente: transmite 
os impulsos para um 
centro reflexo. 
 - Centro reflexo: 
local onde os 
estímulos recebidos dos receptores ou de outros centros 
podem modificar o efeito do estimulo recebido. 
 - Condutor eferente: conduz a resposta para o 
órgão efetor. 
 - Órgão efetor: produz a reação ou reações. 
 - Os arcos reflexos podem ser simples ou complexos 
conforme o número de componentes envolvidos. 
 Teoria da neuromatriz da dor: 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
- Propõe que a dor é uma experiência multidimensional. O que 
chega ao cérebro é a informação de que algo aconteceu em 
um tecido, mas não chega como sensação dolorosa. 
 Teoria do portão ou de controle da dor 
- Esta teoria admite existir nos cornos posteriores 
medulares um mecanismo neural que comporta como um 
portão, podendo aumentar ou diminuir o débito dos impulsos 
transmitidos desde as fibras periféricas ao sistema nervoso 
central. O influxo somático submete-se, pois, à influência 
reguladora do portão, mesmo antes de criar uma percepção 
à dor e consequente reação. 
 Ajuda a controlar e a integrar complexas reações 
psicológicas. 
 Sistema nervoso e endócrino trabalham juntos. 
 As glândulas endócrinas liberam substancias químicas 
chamadas hormônios, que são enviadas por todo o corpo por 
meio da corrente sanguínea. 
- Os hormônios enviam mensagens. 
 A principal diferença entre os SN e o SE é a velocidade. 
- Os hormônios são mais lentos comparados aos neurônios. 
 Os hormônios organizam o sistema nervoso e os tecidos do 
corpo. 
 Os hormônios ativam o comportamento. 
 Gestação (sem) 
0-4 – Neurulação 
4-12 – Proliferação neuronal 
12- Nascimento – Migração neuronal 
28 sem.- Adolescência – Mielização 
18 sem.- fim da infância - Signaptogênese 
16 sem.- infância – apoptose (potencial neural)
 A sensação começa quando a energia, oriunda de uma fonte 
externa ou do interior do corpo, estimula uma célula 
receptora em um dos órgãos sensoriais, tais como o olho ou 
ouvido. 
 Cada célula receptora envia um sinal por meio dos nervos 
sensoriais até a área apropriada do córtex cerebral. 
 A diferenciação sensorial começa nas célulasreceptoras, 
especializadas para sentir apenas uma forma de energia - 
ondas luminosas para a visão ou vibrações para a audição. 
 As células receptoras estão conectadas a caminhos neurais 
especializados para cada um dos sentidos. 
 Estímulos diferentes influenciam a quantidade de neurônios 
que vão disparar, quais neurônios serão afetados ou inibidos 
por um sinal e a razão em que eles vão disparar. 
 A energia que chega até um receptor deve ser 
suficientemente intensa para torna-se perceptível. 
 A intensidade mínima de energia física necessária para 
produzir qualquer tipo de sensação é chamada de limiar 
absoluto. 
 Adaptação sensorial - Nossos sentidos se ajustam 
automaticamente ao nível geral médio da estimulação 
existente em um ambiente particular. 
 Limiar de diferença ou diferença apenas perceptível (dap) - 
A menor quantidade de mudança que você é capaz de 
detectar em 50% das vezes em que ela ocorre. 
 Lei de weber - Ernst Weber concluiu que o limiar de 
diferença é uma fração ou proporção constante de um 
estímulo específico. 
 Para os seres humanos, a visão é o sentido mais importante. 
 As células receptoras - A retina de cada olho contém células 
receptoras responsáveis pela visão. 
 A retina contém dois tipos de células receptoras, os 
bastonetes e os cones. 
 Os bastonetes reagem a vários graus ou intensidades de luz 
e escuridão, mas não as cores. Eles são os principais 
responsáveis pela visão noturna. 
 Os cones nos permitem identificar as cores, bem como a luz 
e a escuridão. Funcionando principalmente durante o dia. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 No caso da adaptação visual, a sensibilidade dos bastonetes e 
dos cones muda de acordo com a quantidade de luz. 
 Adaptação ao escuro – O processo por meio do qual os 
bastonetes e cones se tornam mais sensíveis à luz em 
resposta a um menor nível de iluminação. 
 Adaptação a luz - O processo por meio do qual os 
bastonetes e os cones se tornam menos sensíveis à luz em 
resposta a um maior nível de iluminação. 
 Ponto cego - O ponto da retina onde os axônios de todas as 
células ganglionares se juntam para formar o nervo único. 
Essa área não contém células receptoras. 
 Matizes - Os matizes que você é capaz de ver dependem 
do comprimento de onda da luz que chega até seus olhos. 
 Matiz, saturação e brilho são os três aspectos que 
caracterizam o modo como vemos as cores. 
 Teoria tricromática ou teoria das três cores - Helmholtz 
deduziu que cada olho contém alguns cones sensíveis ao 
vermelho, outros que captam o verde e ainda outros que 
reagem mais intensamente ao azul-violáceo. 
 De acordo com essa teoria, a visão de cores resulta da 
mistura de sinais provenientes desses três receptores. 
o Exemplo: a luz amarela estimularia os cones 
vermelhos e verdes um pouco mais intensamente 
que os cones azuis, resultando em um padrão de 
disparo que seria visto como amarelo. 
 A teoria tricromática explica como as três cores primarias 
podem ser combinadas a fim de produzir qualquer outro 
matiz. Explica também, alguns tipos de cegueira a cores. As 
pessoas que possuem uma visão normal para as três cores 
são chamadas de tricromatas. 
 Edward Hering propôs uma teoria alternativa à teoria da 
visão de cores para explicar fenômenos não esclarecidos 
antes. 
 Hering postulou a existência de três pares de receptores de 
cores: um par amarelo-azul e um par vermelho-verde que 
determinam o matiz que enxergamos, e um par preto-
branco que determina o brilho das cores que vemos. 
 Os membros de cada par trabalham em oposição entre si, o 
que explica por que nunca vemos azul-amarelado ou um 
verde- avermelhado. 
 A teoria de Hering é conhecida hoje como teoria do 
processo oponente. 
 Sons e barulho são experiências psicológicas criadas pelo 
cérebro em resposta à estimulação. 
 A sensação que chamamos de som é a interpretação que 
nosso cérebro faz do fluxo e refluxo das moléculas de ar 
"batucando" em nossos tímpanos. 
 A audição tem início quando as ondas sonoras são apanhadas 
pelo ouvido externo e passam pelo tímpano fazendo com 
que ele vibre. 
 Conexões neurais - O sentido da audição é genuinamente 
bilateral: cada ouvido envia mensagens para ambos os 
hemisférios cerebrais. 
 
 Uma das características do som, a altura, parece depender 
da quantidade de neurônios ativada: quanto mais células 
disparam mais alto será o som aparentemente. 
 Existem duas visões básicas para o reconhecimento do 
volume: A TEORIA DO LUGAR E A TEORIA DA FREQUÊNCIA. 
 De acordo com a teoria do lugar, o cérebro determina o 
volume ao perceber qual é o local da membrana basilar em 
que a mensagem é mais forte. 
 Essa teoria afirma que para toda e qualquer onda sombra 
existe um ponto na membrana basilar em que as vibrações 
são mais intensas. 
 A teoria da frequência para diferenciação do volume, por 
sua vez, afirma que a frequência das vibrações da 
membrana basilar como um todo, e não de apenas partes 
dela e traduzida como uma frequência. 
 Distúrbios auditivos - Pelo fato de nosso sistema auditivo ser 
tão sútil e complicado, os distúrbios auditivos são 
relativamente comuns. 
 O olfato passa por adaptação, assim os odores que no início 
parecem fortes gradativamente se tornam menos notáveis. 
PALADAR 
 O sabor da comida é formado por uma complexa combinação 
de paladar e olfato. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 O paladar, assim como os outros sentidos, apresenta 
adaptação. 
 A exposição a um sabor pode modificar outras sensações 
gustativas por meio de um processo chamado de 
TRASNADAPTAÇÃO. 
SENTIDOS CINESTÉSICOS E VESTIBLURES 
 Os sentidos cinestésicos nos fornecem informações sobre a 
velocidade e a direção de nossos movimentos no espaço. 
 Eles transmitem informações sobre nossos movimentos 
musculares, mudanças de postura e tensão de músculos e 
juntas. 
 Os sentidos vestibulares nos dão pistas sobre nossa 
orientação ou posição no espaço. Dizendo-nos qual a direção 
está para cima ou para baixo. 
AS SENSAÇÕES DA PELE 
 Nossa pele é nosso maior órgão sensorial. 
 Além de nos proteger do ambiente, conter os fluidos do 
corpo e regular nossa temperatura interna, a pele é um 
órgão sensorial que possui inúmeros receptores nervosos 
distribuídos em diversas concentrações ao longo de sua 
superfície. 
 Os vários receptores da pele dão origem a sensações de 
pressão, temperatura e dor. 
 Várias partes do corpo diferem bastante entre si quanto à 
pressão: o rosto e as pontas dos dedos são extremamente 
delicados, ao passo que as pernas, os pés e as costas são 
bem menos sensíveis. 
 Assim como os dos outros sentidos, os receptores 
presentes na pele sofrem adaptação sensorial. No momento 
em que você se senta em uma banheira de água quente, a 
temperatura pode parecer quase insuportável, mas dentro 
de alguns minutos você se adapta ao calor. 
 A dor serve de sinal alerta para nos avisar que algo errado, 
está acontece. 
 Diferenças individuais - Os indivíduos variam imensamente 
tanto em relação a seu LIMIAR DE DOR (quantidade de 
estímulo necessária para que sintamos dor) quanto a sua 
TOLERÂNCIA A DOR (quantidade de dor que somos capazes 
de aguentar). 
 Teoria do controle do portão de entrada - sugere que um 
portão neurológico presente na medula espinhal controla 
transmissão dos impulsos de dor que vão para o cérebro. 
 Se esse portão está aberto, sentimos mais dor do que 
quando ele está fechado. 
 O fato de o portão estar aberto ou fechado depende da 
interação ou da competição entre dois tipos diferentes de 
fibras nervosas sensoriais: fibras grandes que tendem a 
“fechar o portão” quando estimuladas, evitando assim que os 
impulsos de dor cheguem até o cérebro e fibras pequenas, 
que “abrem o portão”, permitindo que as mensagens de dor 
sigam seu caminho em direção ao cérebro. 
 As diferenças em como as pessoas sentem a dor pode, 
então, dever-se à quantidade de fibras pequenas ou fibras 
grandes que o indivíduo possui. 
A teoria biopsicossocial sustenta que a dor é um processo 
dinâmico que envolve três mecanismos inter-relacionados. 
- Os mecanismos biológicos envolvem o grau em que o tecido é 
ferido e o modo como nossos caminhos da dor se adaptaram. 
- Os mecanismos psicológicos envolvem nossos pensamentos, 
crenças e emoções em relação à dor. 
- Os mecanismos sociais, como grau de apoio familiar ou 
expectativas culturais, podem influenciar a dor que sentimos. 
 Com relação à percepção, as diferenças mais importantes 
entre narcisos silvestres e os humanos são as seguintes: 
o Primeiro, o ser humano é imóvel. 
o Manipula os objetos 
o Toma decisões com bases em símbolos. 
o Monta e executa planos complexos para lidar com 
eventos repentinos inesperados. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 As informações do meio ambiente – no caso da visão, a 
representação bidimensional do meio ambiente na nossa retina – 
seja tudo que é realmente necessário para viver uma vida normal. 
 Gibson apresentou a TEORIA DA OPTICA ECOLÓGICA, na qual 
especificou bem isso. 
 A percepção do mundo envolve resolver o que é chamado 
de problema muitos-para-um. 
 O problema “muitos-para-um” vincula a decisão, baseada em 
uma imagem retinal, que seriam as infinitas combinações 
possíveis entre tamanho e distancia que dão origem a 
imagem retinal. 
 O sistema visual deve resolver este problema usando outras 
informações – ambas as informações já armazenadas no 
cérebro. 
 De forma mais genérica, fazer inferências dos dados 
sensoriais para o estado do ambiente que dá origem aos 
dados requer suposições sobre como o mundo se junta. 
 A percepção é o uso de tais suposições para integrar 
informações sensoriais recebidas ao modelo do mundo, com 
base no qual tomamos decisões e agimos. 
 Cada modalidade sensorial, ver, ouvir, e assim por diante – 
possui tanto um órgão sensorial envolvido na obtenção de 
informações novas do ambiente com um sistema mais 
central no cérebro para transformar essas informações 
em percepções organizadas. 
 A primeira categoria é o processo de atenção: uma decisão 
deve ser tomada sobre quais informações recebidas serão 
processadas. 
 Segunda categoria: O sistema deve poder determinar onde 
estão os objetos de interesse. 
 Terceira categoria: o sistema perceptivo deve poder 
determinar quais os objetos estão por aí. 
 Quarta categoria: o sistema deve poder abstrair as 
características inerentes aos objetos. 
 A quinta categoria das questões de percepções, a 
constância perceptiva: o sistema perceptivo deve manter 
determinadas características inerentes aos objetos. 
 Seja qual for a tarefa, contudo, somente uma pequena 
porção de fluxo de informações recebidas é relevante. 
 Se esse processo de triagem não existir, as informações 
irrelevantes esmagarão as informações relevantes e nós 
nunca conseguiremos fazer nada. 
 Agora, acredita-se que esta aparentemente simples 
capacidade de envolver três conjuntos separados de 
processos é automaticamente diferenciada no cérebro. 
 Uma é responsável por nos manter alerta. 
 O segundo sistema é responsável por orientar os recursos 
de processamento com relação a informações relevantes às 
tarefas. 
 E o terceiro, que muitas vezes é chamado de “executivo”, 
decide se queremos continuar a participar das informações 
ou, ao contrário, mudar nossa atenção para outras 
informações. 
 A atenção é mais bem vista como algo que envolve uma 
série de processos que interagem. 
 Como exatamente, dirigimos nossa atenção a objetos de 
interesse? O meio mais simples é reorientar fisicamente 
nossos receptores sensoriais. No caso da visão, isso significa 
mover nossos olhos até que o objeto de interesse caia na 
fóvea, que, é a região mais sensível da retina – a região 
cuja finalidade é processar os detalhes visuais. 
 A varredura visual demora curtos períodos de tempo 
durante os quais os olhos permanecem relativamente 
estacionários, chamados de fixação dos olhos, separados por 
rápidos pulos do olho, chamados saltos. 
 É durante os períodos de fixação que as informações visuais 
são obtidas do meio ambiente, a visão é essencialmente 
eliminada durante os pulos. 
 Os pontos sobre os quais os olhos se fixam não são 
aleatórios, são as áreas da cena que contém mais 
informações. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 Uma aplicação pratica e útil desse tipo de pesquisa de 
movimento ocular envolve o que é chamado de foco da 
arma: vítimas de crimes que envolvem armas, geralmente 
são capazes de descrever com precisão como era a arma. 
/
 Embora, em geral, nós fixemos o que nossos olhos veem, 
nós podemos também responder seletivamente a um 
estimulo visual sem mover nossos olhos. 
 A atenção é multimodal, ou seja, a atenção pode se mover 
dentro de uma modalidade. 
 Os sons de muitas vozes bombardeiam nossos ouvidos. 
Contudo, nós podemos usar meramente meios mentais para 
observar seletivamente a mensagem desejada, 
 A direção de onde o som vem, os movimentos dos lábios do 
orador, as características particulares da voz do orador 
(nível e entonação). 
 Conscientemente, nós não percebemos as coisas e pouco ou 
nada, lembramos, sobre informações não percebidas. No 
domínio auditivo, um procedimento conhecido como 
sombreamento é usado para demonstrar isso. 
 Loftus (1972) reporta um achado análogo para a visão. 
 O achado foi que a memória tardia foi considerável para a 
imagem observada, porém, foi nula para a não observada. 
 O fato de que pouco podemos reportar sobre mensagens 
auditivas que não percebemos, inicialmente, levou os 
pesquisadores à ideia de que estímulos não percebidos são 
filtrados e excluídos completamente. 
 Agora há evidencias consideráveis de que nosso sistema 
perceptivo processa até certo ponto os estímulos não 
percebidos, mesmo que esses estímulos raramente atinjam 
a consciência. 
 A falta de atenção não bloqueia as mensagens inteiramente, 
ao contrário, as atenua; é quase como um controle de 
volume que é abaixado, mas não desligado. 
 Um custo de observar seletivamente as informações é que 
os observadores, muitas vezes, são abstraídos com relação 
a outros estímulos no ambiente potencialmente importantes. 
 Essa cegueira por desatenção está diretamente relacionada 
à cegueira para mudanças, que é a falha das pessoas em 
observar mudanças até em grande escala nas cenas. 
 Problemas mais importantes: 
o Navegar em volta de um ambiente muitas vezes 
confuso. 
o Apertar um objeto. 
 Para saber onde os objetos estão no nosso ambiente, a 
primeira coisa que devemos fazer é separar os objetos uns 
dos outros e do fundo. Depois, o sistema perceptivo pode 
determinar a posição dos objetos em um mundo 
tridimensional, incluindo sua distância até nós e seus padrões 
de movimento. 
 A imagem projetada em nossa retina é um mosaico de 
diversos brilhos e cores. De alguma forma nosso sistema 
perceptivo organiza esse mosaico em um conjunto de 
objetos discretos, projetados contra um fundo. 
 A forma mais elementar da organização perceptiva é que, 
em um estímulo com duas ou mais regiões diferentes, 
geralmente vemos parte como a figura e o restante como 
fundo. As regiões vistas como figura contém os objetos de 
interesse – eles aparecem mais sólidos que o fundo aparece 
à frente deste. 
 As duas organizações se alternam na constância, 
demonstrando que a organização em figura e fundo está na 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
sua mente e não no estimulo. Observe também que os 
rostos e o vaso jamais aparecem juntos 
 Quanto menor uma área ou forma, maior a probabilidade de 
ser vista como uma figura 
 Não só vemos objetos contra um fundo, vemos também em 
agrupamentos particulares 
 Somente uma organização é vista de cada vez, e em 
intervalos esta organização mudará espontaneamente para 
outra 
 Os psicólogos da Gestalt propuseram uma serie de 
determinantes dos agrupamentos para os tipos de padrões 
de pontos. 
 Ex: se a distância vertical entre os pontosfor reduzida, é 
mais provável que sejam vistas colunas (Este é o 
agrupamento por proximidade). 
 Se em vez de variar as distancias dos pontos, mudarmos a 
forma e a cor dos elementos, podemos organizar os pontos 
com base na similaridade. 
 Se movemos os pontos para formar duas linhas de pontos 
na forma de ondas que se cruzam, estamos agrupando-os 
por boa continuidade. 
 As determinantes da Gestalt têm forte influência sobre a 
percepção. 
 O agrupamento visual tem papel importante na forma como 
nós organizamos nossa experiencia visual. 
 Para saber onde um objeto está, devemos conhecer sua 
distância ou profundidade 
 A retina é uma superfície bidimensional sobre a qual se 
projeta um mundo tridimensional. 
 A retina reflete, diretamente a altura e a profundidade, 
mas as informações de profundidade se perdem e deve, de 
alguma forma, ser reconstruídas com base em peças sutis 
de informação conhecidas coletivamente como sugestões de 
profundidade. 
 As sugestões de profundidade podem ser classificadas como 
binoculares ou monoculares. 
o O termo disparidade binocular, é usado para se 
referir a diferença nas visões vistas por cada olho 
o A disparidade binocular é maior para os objetos 
que são vistos de perto e tornam-se menor 
conforme o objeto recua na distância 
o Nos humanos e em outros animais com visão 
binoculares, a parte visual do cérebro usa a 
disparidade binocular para atribuir objetos a vários 
locais no espaço, dependendo de quão distantes as 
duas imagens de um objeto estão 
o Se as imagens de um objeto estiverem no mesmo 
lugar nas duas visões, o cérebro considera que 
esse é o lugar onde os dois olhos estão se fixando 
o Se a diferença entre as imagens for grande, como 
é para as duas visões de seu dedo próximo ao 
rosto, o cérebro conclui que está muito longe 
o Além de nos ajudar a ver a profundidade no mundo 
do dia-a-dia, a disparidade binocular pode ser usada 
para enganar o olho vendo a profundidade quando 
de fato não há. 
 Utilizado para objetos mais distantes, como as nuvens, vista 
de cidades e montanhas 
 Essencialmente, o sistema deve usar um mix de informações 
disponíveis no meio ambiente a fim de chegar a uma 
conclusão 
o Tamanho relativo: Se uma imagem contém uma 
fileira de objetos similares que são diferentes no 
tamanho, o observador interpreta os objetos 
menores como estando mais distantes 
o Interposição: Se um objeto estiver posicionado de 
forma tal que obstrui a visão de outro, o 
observador percebe o objeto que se sobrepõe 
como estando mais próximo 
o Altura relativa: entre objetos similares, aqueles que 
aparecem mais perto do horizonte são percebidos 
como mais distantes 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
o Perspectiva: quando linhas paralelas na cena 
aparecem para convergir na imagem, elas são 
vistas como esvaecendo na distancia 
o Sombreamento e sombra: sempre que uma 
superfície em uma cena não é atingida por luz 
direta, uma sombra é projetada, se a sombra 
atingir uma parte do mesmo objeto que está 
bloqueando a luz, é chamada de sombra anexa, ou 
simplesmente sombreado. Se atingir outra 
superfície que não pertence ao objeto que projeta 
a sombra, é chamado de matriz. Os dois tipos de 
sombra são dicas importantes para a profundidade 
na cena, dando-nos informações sobre a forma do 
objeto, as distancias entre objetos e onde a fonte 
de luz está na cena. 
o Movimento: objetos próximos se movem 
rapidamente em sentido contrário e que os objetos 
mais distantes se movimentam mais lentamente 
 Movimento estroboscópico é produzido mais simplesmente 
por uma luz que pisca no escuro e depois, pouco 
milissegundos mais tarde, outra luz pisca próximo do local da 
primeira luz. É crucial para as tecnologias atuais de 
apresentação visual eletrônica, como os filmes. 
 Movimento real: nosso sistema visual também é sensível, ou 
seja, o movimento de um objeto através de todos os pontos 
intermediários no espaço. Contudo, a análise desse 
movimento sobre condições corriqueiras é bastante 
complexa. 
 Nossa analise do movimento é altamente relativa, somos 
melhores para detectar movimento quando podemos ver um 
objeto contra um fundo estruturado que quando o fundo é 
uma cor uniforme e somente o objeto em movimento pode 
ser visto 
 Alguns aspectos do movimento real são codificados por 
células especificas no córtex visual. Essas celular 
correspondem a alguns movimentos e outros não, e cada 
célula responde melhor para uma direção de velocidade e 
movimento 
 Essas células do movimento especializadas promovem uma 
possível explicação para a atenção seletiva e o efeito 
posterior do movimento 
 No processo de reconhecimento o sistema perceptivo 
precisa determinar não somente onde os objetos relevantes 
na cena estão, mas também o que eles são. 
 Reconhecer um objeto por sua vez, leva a diversos 
subproblemas. Primeiro, temos que obtém as características 
fundamentais ou primitivas das informações do meio 
ambiente e monta-las corretamente. Segundo, precisamos 
descobrir o que, de fato, os objetos que estamos vendo são. 
 O sistema pode começar executando o processamento 
global- entendendo o que é a cena- seguido do 
processamento local- usando o conhecimento sobre a cena 
para ajudar a observar os objetos individuais. 
 O sistema visual tende a obter informações globais primeiro, 
seguido das informações locais 
 A atenção é o processo pelo qual selecionamos quanto da 
vasta quantidade de informações recebidas é processado e 
por fim percebido de forma consciente. 
 Conjunções ilusórias sugerem que as informações do mundo 
visual são codificadas pré-atenciosamente em dimensões 
separadas- forma e cor estão codificadas separadamente- 
e depois integradas em um posterior estágio de 
processamento de atenção 
 A ideia geral é que, em um primeiro estágio de pré-
atencional, se percebem as características primitivas como 
a forma e a cor 
 No segundo estágio, o atencional, a atenção focada é usada 
para “colar” corretamente as características, juntas, em 
um todo integrado 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 Conjunções ilusórias ocorrem quando a duração do estímulo é 
suficiente para obter as características primitivas, porém 
não o suficiente para o estágio mais longo da integração de 
atenção 
 o processamento da atenção versus a atenção prévia 
envolve o problema de determinar quais características os 
vídeos pertencem ao mesmo objeto, um segundo problema 
envolve o uso das informações exibidas para o objeto de 
fato é, 
 Aqui, em um formato de papel crítico, podemos reconhecer 
uma xicara, por exemplo, independentemente do fato de ser 
grande ou pequena (uma variação no tamanho), marrom ou 
branca (uma variação na cor), lisa ou áspera (uma variação 
na textura), estar em pé ou inclinado (uma variação na 
orientação). 
 nossa capacidade de reconhecer uma xicara é afetada pelas 
formas, se parte da forma da xicara oculta, nós poderemos 
não reconhecer. 
 o processamento visual pode ser dividido em tópicos 
anteriores e posteriores. 
 Nos estágios precoces, o sistema perceptivo usa 
informações na retina, especialmente as faixas de 
intensidade, para descrever o objeto em termos de 
componentes primitivos como linhas, bordas e ângulos. O 
sistema usa esses componentes para construir adesões do 
objeto. 
 Nos estágios tardios, o sistema compara. esta descrição às 
várias categorias de objetos armazenados na memória visual 
e seleciona o melhor coincidente 
 Hubel e Wiesel identificaram três tipos de células no córtex 
visual que podem ser diferenciadas pelas características às 
quais responde. 
 Células simples aparecem quando o olho é exposto ao 
estímulo de uma linha (como uma barra fina ou borda retida 
entre uma região de luz e escuridão) em uma orientação e 
posição específica dentro de seu campo receptivo 
 Uma célula complexa responde também a uma barra ou 
cordas em uma orientação específica, mas não requer que o 
estímulo esteja em um local em particularno seu campo 
receptivo. 
 Células hipercomplexas requerem não somente que o 
estimulo esteja em uma particular orientação, mas que 
tenha uma extensão particular. 
 Existe células hipercomplexas que respondem a cantos ou 
ângulos de extensão específica 
 Os detectores de características podem ser considerados 
como os blocos que constroem a percepção das formas. 
 Uma forma na qual o todo é diferente é que cria 
características perceptivas que não podem ser entendidas 
simplesmente examinando as partes do componente 
 O sistema visual realiza muitas análises sofisticadas de 
formas, antes que os resultados dessas análises estejam 
disponíveis para a consciência. 
 Rede simples: A ideia básica é que letras são descritas em 
termos de determinadas características e que o 
conhecimento dessas características acompanha a letra 
contida em uma rede de conexões. 
 Essas propostas são conhecidas como modelos conexionistas. 
Esses modelos apelam ao fato de que é fácil conceber como 
as redes podem ser construídas no cérebro com esta linha 
de neurônios interconectados. Assim, o conexionismo 
oferece uma ponte entre o modelo psicológico e o biológico 
 As conexões que acabam em pontas de seta são conexões 
excitantes: se a característica for ativada, a ativação se 
espalha à letra (de forma análoga há como os impulsos 
elétricos se espalham na rege de neurônios). 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 É mais fácil diferenciar uma letra quando ela é apresentada 
como parte de uma palavra do que quando é apresentada 
só. 
 Conexões de feedback “top-down” explicam porque uma 
letra é mais perceptível quando previamente apresentada 
em uma palavra do que quando brevemente apresentada só. 
CARACTERÍSTICAS DOS OBJETOS NATURAIS 
 As características de forma dos objetos naturais são mais 
complexas que linhas e curvas, e mais parecidas com 
formas geométricas 
 Características dos objetos incluem uma série de formas 
geométricas tais como cilindros, chamadas de geons 
 Quando as características (geons) são combinadas, elas 
formam um objeto natural. 
 Depois que a descrição da forma de um objeto é construída, 
é comparada a uma série de descrições de geons 
armazenados na memória para encontrar a melhor 
combinação 
A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO 
 Uma distinção-chave na percepção, à qual aludimos 
anteriormente, jaz entre os processos bottom-up (de baixo 
para cima) e top-down (de cima para baixo). 
 Os processos bottom-up são movidos somente pelo input- os 
dados brutos, sensoriais- considerando que os processos 
top-down são movidos pelo conhecimento da pessoa, sua 
experiencia, atenção e expectativas. 
 Os processos top-down, na forma de expectativas, 
encontram-se na base dos poderosos efeitos do contexto 
na nossa percepção dos objetos e pessoas. 
 Quando o contexto é apropriado, facilita a percepção, 
quando o contexto é inadequado, a prejudica. 
 Tanto as imagens como as palavras são identificadas mais 
rapidamente e lembradas como mais precisão quando são 
percebidas por um priming relacionado, do que quando são 
precedidas por um priming não relacionado. 
 Os efeitos do contexto são particularmente chocantes 
quando o objeto do estímulo é ambíguo- ou seja, quando pode 
ser percebido de mais uma maneira. 
 Processos top-down é útil porque restringe o número de 
objetos que provavelmente ocorreriam em um dado 
contexto. 
 Processos top-down podem, algumas vezes, produzir ilusões 
perceptivas de forma tal que nossas percepções são 
distorcidas pelas nossas expectativas. 
 
 Fatores sociais podem influenciar na percepção. 
 Três tipos de evidencias são geralmente citados como 
evidencias para o processamento facial. 
o O primeiro tipo, a prospagnosia, é uma síndrome 
que pode surgir após um ferimento no cérebro, na 
qual a pessoal é completamente incapaz de 
identificar rostos, mas mantem a capacidade de 
reconhecer objetos 
o O segundo, o efeito de inversão é o nome dado à 
descoberta que faces e não objetos são 
extremamente difíceis de reconhecer quando 
apresentados de cabeça para baixo 
o O terceiro, o reconhecimento de objetos e de 
rostos parece ter diferentes trajetórias de 
desenvolvimento 
 Uma teoria popular para considerar diferenças face-objeto 
diz que enquanto os objetos são reconhecidos com base nas 
partes que os compõem, os rostos são reconhecidos com 
base no padrão (ou configuração) geral que pela forma das 
partes 
 Reconhecer um objeto geralmente é um processo 
automático e sem esforço, porém muitas vezes, o processo 
falha. 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 O reconhecimento pode falhar em situações bem rotineiras 
(como nas conjunções ilusórias), em situações complexas 
(como confundir uma barraca com um urso) e em pessoas 
que sofreram algum dano cerebral. O termo geral para 
esses colapsos no reconhecimento é agnosia. 
 Agnosia associativa é uma síndrome na qual os pacientes 
com danos nas regiões do lobo temporal do córtex têm 
dificuldade para reconhecer objetos somente quando lhes 
são apresentados visualmente. 
 Alguns pacientes com agnosia associativa tem problemas 
para reconhecer determinadas categorias, mas não outras. 
 Para escrever uma descrição correta do seu rosto levaria 
muito tempo. A única forma que você poderia fazê-lo seria 
ciando um mapa de bits de seu rosto, e mesmo assim a 
integridade dessa descrição ficaria limitada a resolução 
desse mapa. 
DO EXATO AO ABSTRATO 
 Na vida real, essas limitações, geralmente não são um 
problema porque você não precisa de todos esses detalhes. 
 Você só precisa dos detalhes necessários para reconhecer 
seu rosto, sua expressão e humor 
 A única coisa que você precisa conhecer o suficiente para 
executar qualquer tarefa é perceber o objeto. 
 É mais eficiente perceber e codificar na memora abstração 
de um objeto em vez da representação exata do próprio 
objeto. 
 O que os sujeitos percebem e armazenam na memória 
correspondeu fortemente ao que eles mesmos 
consideraram que haviam observados 
 Em vez de perceber, armazenar e recordar mais tarde uma 
imagem mais ou menos literal do que haviam visto, os 
observadores abstraem as informações importante (aqui, o 
contexto do objeto bem como ele próprio) 
 A abstração implica mais do mesmo: as informações 
correspondentes à exata descrição física (o mapa de bits) 
do estimulo é perdido, porque o que se retém são as 
informações críticas de que se necessita. 
A NATUREZA DAS CONSTÂNCIAS 
 Para entender a ideia das constâncias, é importante, 
entender a relação e distinção entre a características 
físicas inerentes a um objeto e as informações disponíveis 
para nossos sistemas perceptivos sobre esses objetos. 
CONSTANCIA DE COR E DO BRILHO 
 A circunstância de cor se refere ao fato de uma cor não 
mudar, seja se você estiver em umas salas iluminada por 
uma lâmpada incandescente, com um conjunto particular de 
comprimento de ondas, ou ao ar livre, ao meio dia de um dia 
de sol, com diferentes conjuntos de comprimento de ondas. 
 os comprimentos de onda disponíveis que atingem seus olhos 
são o produto dos comprimentos de onda de origem e da 
característica de relevância. 
 Perceber isso nos coloca em posição de definir a constância 
da cor que é a capacidade do sistema visual de perceber a 
característica da refletância- uma propriedade inerente do 
objeto - independentemente dos comprimentos da onda de 
origem. 
 A constância do brilho é similar à da cor e se refere ao fato 
de que a luminosidade percebida de um objeto em particular 
muda muito pouco, se muda, mesmo quando a intensidade da 
fonte e, assim, a quantidade de luz refletida do objeto muda 
drasticamente. 
 A constância de cor e brilho depende das relações entre as 
intensidades de luz refletida dos diferentes objetos. 
CONSTANCIA DE FORMA 
 Ex: quando uma porta se abre em nossa direção, a forma da 
sua imagem na retina passa por uma série de mudanças. 
 Nós percebemos uma porta que se abre, imutável. O fato de 
que a formapercebida é constante enquanto a imagem 
retinal muda é um exemplo de constância da forma. 
CONSTANCIA NO TAMANHO 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 O tamanho percebido de um objeto se mantém 
relativamente constante independente da distância 
 Conforme o objeto se afasta de nós, geralmente nós o 
vemos diminuir de tamanho. 
DEPENDÊNCIA DAS SUGESTÕES DE PROFUNDIDADE 
 O julgamento do tamanho depende da distância 
 Emmert propôs que o tamanho percebido de um objeto 
aumenta com o tamanho retinal do objeto e com a distância 
percebida do objeto. Isto é conhecido como o princípio da 
invariância tamanho-distância. Ele explica a constância do 
tamanho como segue: quando a distância até um objeto 
aumenta, o tamanho retinal do objeto diminui; mas, se as 
dicas de distância estão presentes, a distância percebida 
aumentará. Logo, o tamanho percebido permanecerá 
aproximadamente constante 
ILUSÕES 
 A ilusão ocorre quando sua percepção de algo difere 
sistematicamente da realidade física 
 A ilusão vem da tentativa do sistema visual manter a 
constância 
CONSTANCIAS E ILUSÕES 
 Sua finalidade é nos permitir perceber características 
fundamentais do mundo ao nosso redor, mesmo quando as 
informações que chegam em nossos órgãos sensoriais 
mudam drasticamente como resultado de diferentes 
comprimentos de ondas de origem, diferentes intensidades e 
origem, diferentes distancias do objeto ou diferentes 
ângulos de visão. 
A ILUSÃO DA LUA 
 Quando a lua está próxima do horizonte, parece ser 50% 
maior que quando está no alto do céu, mesmo que, de fato, 
a imagem retinal da lua seja um pouco maior quando está 
diretamente sobre a cabeça que quando está no horizonte 
 O tamanho da imagem retinal da lua aumenta conforme a lua 
se afasta do horizonte em direção ao zênite. 
 A lua, diferentemente dos objetos próximos a terra, ao qual 
estamos acostumados, como o avião, está tão distante que a 
mudança na sua imagem visual é minúscula. Contudo nosso 
sistema visual continua insistindo na constância 
A ILUSÃO DO QUARTO DE AMES 
 A constância do tamanho foi quebrada 
 O menino a esquerda está mais longe que o menino à direita 
e, portanto, projetam uma imagem retinal menor. 
CONTÂNCIAS EM TODAS AS MODALIDADES SENSORIAIS 
 Seja qual for a modalidade sensorial, as constâncias 
dependem das relações entre as características do 
estimulo- entre o tamanho retinal e a distância no caso da 
constância de local, entre a intensidade de duas regiões 
adjacentes no caso da constância da luminosidade, e assim 
por diante 
A BASE NEURAL DA ATENÇÃO 
Três sistemas cerebrais na atenção 
 Existem evidencias para três sistemas separados, porém 
que interagem, de atenção 
 Uma funciona para manter a atenção na tarefa, e está 
ligada a região parietal e frontal do hemisfério direito 
 Dois sistemas cerebrais adicionais mostram mediar a 
atenção seletiva 
o O primeiro é responsável por orientar a atenção 
em direção ao estímulo. Esse sistema representa 
as características perceptiva de um objeto. 
o O segundo controla como e quando essas 
características vão ser usadas para a seleção 
Processamento neural sobre objetos 
 As regiões do cérebro que são relevantes ao atributo que 
está observado (cor, forma, textura, movimento etc.) 
mostrarão uma atividade aumentada 
O CORTEX VISUAL 
 A parte do cérebro que está envolvida na visão- córtex 
visual- opera como princípio d divisão do trabalho: diferentes 
regiões do córtex visual são especializadas para executar 
diferentes funções perceptivas 
 Existem mais de 100 milhões de neurônios no córtex que são 
sensível ao input visual 
PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. 
 A região mais importante do cérebro para o processamento 
visual é o córtex primário 
SISTEMA DE RECONHECIMENTO VERSUS LOCALIZAÇÃO 
 O reconhecimento de objetos depende de uma ramificação 
do sistema visual que inclui o córtex visual primário e a região 
próxima da parte inferior do córtex cerebral 
 A localização de objetos da ramificação do sistema visual que 
inclui o córtex visual primário e a região do córtex próxima 
da parte superior do cérebro 
 Estudos com primatas não humanos mostram que, se a 
ramificação do reconhecimento do sistema visual de um 
animal for prejudicada, o animal pode, ainda assim, realizar 
tarefas que requeiram a percepção de relações espaciais 
entre objetos (um à frente do outro, por exemplo), mas não 
pode realizar tarefas que requeiram discriminar entre 
objetos reais,-por exemplo, tarefas que requeiram 
diferenciar um cubo de um cilindro. 
 Se a ramificação da localização estiver danificada, o animal 
pode realizar tarefas que requeiram diferenciar um cubo de 
um cilindro, mas não pode executar tarefas que requeiram 
saber onde os objetos estão um com relação ao outro. 
 Utilizam de pesquisas com bebes para saber o que é inato na 
nossa percepção e o que é aprendido 
 Existe um período crítico para o desenvolvimento das 
habilidades visuais inatas. Em humanos esse período crítico 
pode durar até 8 anos 
 Nascemos com consideráveis habilidades perceptivas 
 O desenvolvimento natural de algumas habilidades pode 
requerer anos de input normal do ambiente 
 Existem também efeitos de aprendizado na percepção

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