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PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. São formados: - Dentritos (recebe e transmite informação para o núcleo celular) - Corpo celular (processa informação) - Axônio (transmite informação para outro neurônio) - Bainha de mielina (fornece isolamento e aumenta a velocidade da mensagem) São especializados em receber e transmitir informações. Nervo: conjunto de axônios agrupado. Classificados em: - Aferentes (sensoriais): recebem mensagem dos órgãos dos sentidos e transmitem até a medula ou ao cérebro. - Eferentes (motores): transmitem mensagens do cérebro ou da medula para os músculos ou glândulas. - Interneurônios (neurônios associados): transmitem mensagens de um neurônio para outro. As células gliais mantem os neurônios agrupados, fornecem nutrientes, removem dentritos, impedem que substancias nocivas passem da corrente sanguínea para o cérebro e formam a bainha de mielina. - Papel importante nos processos de aprendizagem e memorização. 80 bilhões de neurônios. As conexões neuronais são importantes para a complexidade das informações passadas. Os neurônios usam simples impulsos eletroquímicos para se comunicar uns com os outros. Potencial de repouso: - Em estado de repouso, há um excesso de íons negativos dentro do neurônio, se comparados ao lado exterior. Quando um ponto da membrada nervosa semipermeável é estimulado adequadamente por uma mensagem entrante, a membrana se abre nesse ponto, e íons carregados positivamente penetram na célula. Potencial de ação: - Esse processo é repetido em toda a extensão da membrana, criando um impulso nervoso que caminha ao longo do axônio, fazendo com que o neurônio dispare. Limiar de excitabilidade: - É o mínimo necessário de excitação para que seja desencadeado um potencial de ação através de um neurônio. Se o mínimo não for atingido (estímulo sublimiar), o sinal não vai se propagar até o outro neurônio ou até um músculo, por exemplo. Um neurônio pode receber mensagens de outros neurônios, algumas das quais são primordialmente ativadoras e outras primordialmente inibidoras. Espaço sináptico: é o espaço vazio que separa um neurônio do outro. Onde um terminal de axônio quase toca os dentritos ou o corpo dos outros neurônios. Sinapse: é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular. - Principal função levar "informações". - Sinapses químicas. - Cada neurotransmissor possui sítios receptores específicos. Plasticidade neuronal: o cérebro se adapta ao ambiente, ou seja, se modifica em resposta as experiencias que o organismo foi exposto. Loop de feedback: a experiencia vivenciada leva a mudanças no cérebro, que, por sua vez, facilitam novas aprendizagens, o que leva a mais modificações neurais, e assim por diante. Neurogênese: - É a produção de novos neurônios. - Acontece na vida adulta em menor quantidade, só em pontos específicos. - Por causa da plasticidade neural. - Novas sinapses. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. Central: cérebro e medula espinhal. Periférico: conecta o SN central aos órgãos dos sentidos, músculos e glândulas. - SN Somático: transmite informações sobre os movimentos do corpo e o ambiente externo. - Movimentos voluntários dos músculos esqueléticos. - SN Autônomo: transmite informações entre os órgãos internos e glândulas. - Atividades involuntárias dos órgãos internos. - Simpático (excita o corpo) – luta ou fuga - Parassimpático (acalma após a excitação) É o centro da consciência e da razão. Local em que a aprendizagem, a memória e as emoções estão centralizadas. Córtex cerebral: é a parte do cérebro que processa os pensamentos, a visão, a linguagem, a memória e as emoções. - Ocupa 80% do cérebro. - Córtex somatossensorial primário (recebe mensagens sensórias provenientes de todas as partes do corpo) e o córtex motor primário (envia mensagens do cérebro para vários músculos e glândulas). - Áreas de associação: as informações provenientes de várias partes do cérebro são integradas nessas áreas e nelas ocorrem processos mentais de aprendizagem, pensamento, memoria, recordação e compreensão e uso da linguagem. Os diferentes lobos dos hemisférios cerebrais são especializados para diferentes funções. Os hemisférios direito e esquerdo estão em constante comunicação por meio do corpo caloso e trabalham juntos como uma unidade coordenada. - Eles não são equivalentes entre si (parecidos, mas não idênticos.) Os hemisférios cerebrais estão conectados a lados opostas do corpo. Linguagem - Controlada primordialmente pelo hemisfério esquerdo. - Área de Wernicke (compreensão da fala) - Área de Broca (palavra falada) Conecta o cérebro a maior parte do corpo - Comunicação. Quando lesionada, partes do corpo ficam desconectadas do cérebro. É formada por feixes macios e gelatinosos de longos axônios, revestidos por mielina isolante (substancia branca), cercados e protegidos pelos ossos vertebrais. A medula possui circuitos neuronais que realizam movimentos reflexos. - Esses circuitos não necessitam de estímulos do cérebro. - A maioria dos reflexos da medula espinhal é protetora: eles permitem que o corpo se safe de serias lesões, além de manter o tônus muscular e a posição adequada. Os neurônios motores periféricos situados na medula espinhal reagem a diversos estímulos mesmo quando são isolados do cérebro e para que esta reação ocorra é necessária à formação de um arco reflexo. -Um arco reflexo é constituído de: - Receptor: reage ao estímulo. - Condutor aferente: transmite os impulsos para um centro reflexo. - Centro reflexo: local onde os estímulos recebidos dos receptores ou de outros centros podem modificar o efeito do estimulo recebido. - Condutor eferente: conduz a resposta para o órgão efetor. - Órgão efetor: produz a reação ou reações. - Os arcos reflexos podem ser simples ou complexos conforme o número de componentes envolvidos. Teoria da neuromatriz da dor: PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. - Propõe que a dor é uma experiência multidimensional. O que chega ao cérebro é a informação de que algo aconteceu em um tecido, mas não chega como sensação dolorosa. Teoria do portão ou de controle da dor - Esta teoria admite existir nos cornos posteriores medulares um mecanismo neural que comporta como um portão, podendo aumentar ou diminuir o débito dos impulsos transmitidos desde as fibras periféricas ao sistema nervoso central. O influxo somático submete-se, pois, à influência reguladora do portão, mesmo antes de criar uma percepção à dor e consequente reação. Ajuda a controlar e a integrar complexas reações psicológicas. Sistema nervoso e endócrino trabalham juntos. As glândulas endócrinas liberam substancias químicas chamadas hormônios, que são enviadas por todo o corpo por meio da corrente sanguínea. - Os hormônios enviam mensagens. A principal diferença entre os SN e o SE é a velocidade. - Os hormônios são mais lentos comparados aos neurônios. Os hormônios organizam o sistema nervoso e os tecidos do corpo. Os hormônios ativam o comportamento. Gestação (sem) 0-4 – Neurulação 4-12 – Proliferação neuronal 12- Nascimento – Migração neuronal 28 sem.- Adolescência – Mielização 18 sem.- fim da infância - Signaptogênese 16 sem.- infância – apoptose (potencial neural) A sensação começa quando a energia, oriunda de uma fonte externa ou do interior do corpo, estimula uma célula receptora em um dos órgãos sensoriais, tais como o olho ou ouvido. Cada célula receptora envia um sinal por meio dos nervos sensoriais até a área apropriada do córtex cerebral. A diferenciação sensorial começa nas célulasreceptoras, especializadas para sentir apenas uma forma de energia - ondas luminosas para a visão ou vibrações para a audição. As células receptoras estão conectadas a caminhos neurais especializados para cada um dos sentidos. Estímulos diferentes influenciam a quantidade de neurônios que vão disparar, quais neurônios serão afetados ou inibidos por um sinal e a razão em que eles vão disparar. A energia que chega até um receptor deve ser suficientemente intensa para torna-se perceptível. A intensidade mínima de energia física necessária para produzir qualquer tipo de sensação é chamada de limiar absoluto. Adaptação sensorial - Nossos sentidos se ajustam automaticamente ao nível geral médio da estimulação existente em um ambiente particular. Limiar de diferença ou diferença apenas perceptível (dap) - A menor quantidade de mudança que você é capaz de detectar em 50% das vezes em que ela ocorre. Lei de weber - Ernst Weber concluiu que o limiar de diferença é uma fração ou proporção constante de um estímulo específico. Para os seres humanos, a visão é o sentido mais importante. As células receptoras - A retina de cada olho contém células receptoras responsáveis pela visão. A retina contém dois tipos de células receptoras, os bastonetes e os cones. Os bastonetes reagem a vários graus ou intensidades de luz e escuridão, mas não as cores. Eles são os principais responsáveis pela visão noturna. Os cones nos permitem identificar as cores, bem como a luz e a escuridão. Funcionando principalmente durante o dia. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. No caso da adaptação visual, a sensibilidade dos bastonetes e dos cones muda de acordo com a quantidade de luz. Adaptação ao escuro – O processo por meio do qual os bastonetes e cones se tornam mais sensíveis à luz em resposta a um menor nível de iluminação. Adaptação a luz - O processo por meio do qual os bastonetes e os cones se tornam menos sensíveis à luz em resposta a um maior nível de iluminação. Ponto cego - O ponto da retina onde os axônios de todas as células ganglionares se juntam para formar o nervo único. Essa área não contém células receptoras. Matizes - Os matizes que você é capaz de ver dependem do comprimento de onda da luz que chega até seus olhos. Matiz, saturação e brilho são os três aspectos que caracterizam o modo como vemos as cores. Teoria tricromática ou teoria das três cores - Helmholtz deduziu que cada olho contém alguns cones sensíveis ao vermelho, outros que captam o verde e ainda outros que reagem mais intensamente ao azul-violáceo. De acordo com essa teoria, a visão de cores resulta da mistura de sinais provenientes desses três receptores. o Exemplo: a luz amarela estimularia os cones vermelhos e verdes um pouco mais intensamente que os cones azuis, resultando em um padrão de disparo que seria visto como amarelo. A teoria tricromática explica como as três cores primarias podem ser combinadas a fim de produzir qualquer outro matiz. Explica também, alguns tipos de cegueira a cores. As pessoas que possuem uma visão normal para as três cores são chamadas de tricromatas. Edward Hering propôs uma teoria alternativa à teoria da visão de cores para explicar fenômenos não esclarecidos antes. Hering postulou a existência de três pares de receptores de cores: um par amarelo-azul e um par vermelho-verde que determinam o matiz que enxergamos, e um par preto- branco que determina o brilho das cores que vemos. Os membros de cada par trabalham em oposição entre si, o que explica por que nunca vemos azul-amarelado ou um verde- avermelhado. A teoria de Hering é conhecida hoje como teoria do processo oponente. Sons e barulho são experiências psicológicas criadas pelo cérebro em resposta à estimulação. A sensação que chamamos de som é a interpretação que nosso cérebro faz do fluxo e refluxo das moléculas de ar "batucando" em nossos tímpanos. A audição tem início quando as ondas sonoras são apanhadas pelo ouvido externo e passam pelo tímpano fazendo com que ele vibre. Conexões neurais - O sentido da audição é genuinamente bilateral: cada ouvido envia mensagens para ambos os hemisférios cerebrais. Uma das características do som, a altura, parece depender da quantidade de neurônios ativada: quanto mais células disparam mais alto será o som aparentemente. Existem duas visões básicas para o reconhecimento do volume: A TEORIA DO LUGAR E A TEORIA DA FREQUÊNCIA. De acordo com a teoria do lugar, o cérebro determina o volume ao perceber qual é o local da membrana basilar em que a mensagem é mais forte. Essa teoria afirma que para toda e qualquer onda sombra existe um ponto na membrana basilar em que as vibrações são mais intensas. A teoria da frequência para diferenciação do volume, por sua vez, afirma que a frequência das vibrações da membrana basilar como um todo, e não de apenas partes dela e traduzida como uma frequência. Distúrbios auditivos - Pelo fato de nosso sistema auditivo ser tão sútil e complicado, os distúrbios auditivos são relativamente comuns. O olfato passa por adaptação, assim os odores que no início parecem fortes gradativamente se tornam menos notáveis. PALADAR O sabor da comida é formado por uma complexa combinação de paladar e olfato. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. O paladar, assim como os outros sentidos, apresenta adaptação. A exposição a um sabor pode modificar outras sensações gustativas por meio de um processo chamado de TRASNADAPTAÇÃO. SENTIDOS CINESTÉSICOS E VESTIBLURES Os sentidos cinestésicos nos fornecem informações sobre a velocidade e a direção de nossos movimentos no espaço. Eles transmitem informações sobre nossos movimentos musculares, mudanças de postura e tensão de músculos e juntas. Os sentidos vestibulares nos dão pistas sobre nossa orientação ou posição no espaço. Dizendo-nos qual a direção está para cima ou para baixo. AS SENSAÇÕES DA PELE Nossa pele é nosso maior órgão sensorial. Além de nos proteger do ambiente, conter os fluidos do corpo e regular nossa temperatura interna, a pele é um órgão sensorial que possui inúmeros receptores nervosos distribuídos em diversas concentrações ao longo de sua superfície. Os vários receptores da pele dão origem a sensações de pressão, temperatura e dor. Várias partes do corpo diferem bastante entre si quanto à pressão: o rosto e as pontas dos dedos são extremamente delicados, ao passo que as pernas, os pés e as costas são bem menos sensíveis. Assim como os dos outros sentidos, os receptores presentes na pele sofrem adaptação sensorial. No momento em que você se senta em uma banheira de água quente, a temperatura pode parecer quase insuportável, mas dentro de alguns minutos você se adapta ao calor. A dor serve de sinal alerta para nos avisar que algo errado, está acontece. Diferenças individuais - Os indivíduos variam imensamente tanto em relação a seu LIMIAR DE DOR (quantidade de estímulo necessária para que sintamos dor) quanto a sua TOLERÂNCIA A DOR (quantidade de dor que somos capazes de aguentar). Teoria do controle do portão de entrada - sugere que um portão neurológico presente na medula espinhal controla transmissão dos impulsos de dor que vão para o cérebro. Se esse portão está aberto, sentimos mais dor do que quando ele está fechado. O fato de o portão estar aberto ou fechado depende da interação ou da competição entre dois tipos diferentes de fibras nervosas sensoriais: fibras grandes que tendem a “fechar o portão” quando estimuladas, evitando assim que os impulsos de dor cheguem até o cérebro e fibras pequenas, que “abrem o portão”, permitindo que as mensagens de dor sigam seu caminho em direção ao cérebro. As diferenças em como as pessoas sentem a dor pode, então, dever-se à quantidade de fibras pequenas ou fibras grandes que o indivíduo possui. A teoria biopsicossocial sustenta que a dor é um processo dinâmico que envolve três mecanismos inter-relacionados. - Os mecanismos biológicos envolvem o grau em que o tecido é ferido e o modo como nossos caminhos da dor se adaptaram. - Os mecanismos psicológicos envolvem nossos pensamentos, crenças e emoções em relação à dor. - Os mecanismos sociais, como grau de apoio familiar ou expectativas culturais, podem influenciar a dor que sentimos. Com relação à percepção, as diferenças mais importantes entre narcisos silvestres e os humanos são as seguintes: o Primeiro, o ser humano é imóvel. o Manipula os objetos o Toma decisões com bases em símbolos. o Monta e executa planos complexos para lidar com eventos repentinos inesperados. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. As informações do meio ambiente – no caso da visão, a representação bidimensional do meio ambiente na nossa retina – seja tudo que é realmente necessário para viver uma vida normal. Gibson apresentou a TEORIA DA OPTICA ECOLÓGICA, na qual especificou bem isso. A percepção do mundo envolve resolver o que é chamado de problema muitos-para-um. O problema “muitos-para-um” vincula a decisão, baseada em uma imagem retinal, que seriam as infinitas combinações possíveis entre tamanho e distancia que dão origem a imagem retinal. O sistema visual deve resolver este problema usando outras informações – ambas as informações já armazenadas no cérebro. De forma mais genérica, fazer inferências dos dados sensoriais para o estado do ambiente que dá origem aos dados requer suposições sobre como o mundo se junta. A percepção é o uso de tais suposições para integrar informações sensoriais recebidas ao modelo do mundo, com base no qual tomamos decisões e agimos. Cada modalidade sensorial, ver, ouvir, e assim por diante – possui tanto um órgão sensorial envolvido na obtenção de informações novas do ambiente com um sistema mais central no cérebro para transformar essas informações em percepções organizadas. A primeira categoria é o processo de atenção: uma decisão deve ser tomada sobre quais informações recebidas serão processadas. Segunda categoria: O sistema deve poder determinar onde estão os objetos de interesse. Terceira categoria: o sistema perceptivo deve poder determinar quais os objetos estão por aí. Quarta categoria: o sistema deve poder abstrair as características inerentes aos objetos. A quinta categoria das questões de percepções, a constância perceptiva: o sistema perceptivo deve manter determinadas características inerentes aos objetos. Seja qual for a tarefa, contudo, somente uma pequena porção de fluxo de informações recebidas é relevante. Se esse processo de triagem não existir, as informações irrelevantes esmagarão as informações relevantes e nós nunca conseguiremos fazer nada. Agora, acredita-se que esta aparentemente simples capacidade de envolver três conjuntos separados de processos é automaticamente diferenciada no cérebro. Uma é responsável por nos manter alerta. O segundo sistema é responsável por orientar os recursos de processamento com relação a informações relevantes às tarefas. E o terceiro, que muitas vezes é chamado de “executivo”, decide se queremos continuar a participar das informações ou, ao contrário, mudar nossa atenção para outras informações. A atenção é mais bem vista como algo que envolve uma série de processos que interagem. Como exatamente, dirigimos nossa atenção a objetos de interesse? O meio mais simples é reorientar fisicamente nossos receptores sensoriais. No caso da visão, isso significa mover nossos olhos até que o objeto de interesse caia na fóvea, que, é a região mais sensível da retina – a região cuja finalidade é processar os detalhes visuais. A varredura visual demora curtos períodos de tempo durante os quais os olhos permanecem relativamente estacionários, chamados de fixação dos olhos, separados por rápidos pulos do olho, chamados saltos. É durante os períodos de fixação que as informações visuais são obtidas do meio ambiente, a visão é essencialmente eliminada durante os pulos. Os pontos sobre os quais os olhos se fixam não são aleatórios, são as áreas da cena que contém mais informações. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. Uma aplicação pratica e útil desse tipo de pesquisa de movimento ocular envolve o que é chamado de foco da arma: vítimas de crimes que envolvem armas, geralmente são capazes de descrever com precisão como era a arma. / Embora, em geral, nós fixemos o que nossos olhos veem, nós podemos também responder seletivamente a um estimulo visual sem mover nossos olhos. A atenção é multimodal, ou seja, a atenção pode se mover dentro de uma modalidade. Os sons de muitas vozes bombardeiam nossos ouvidos. Contudo, nós podemos usar meramente meios mentais para observar seletivamente a mensagem desejada, A direção de onde o som vem, os movimentos dos lábios do orador, as características particulares da voz do orador (nível e entonação). Conscientemente, nós não percebemos as coisas e pouco ou nada, lembramos, sobre informações não percebidas. No domínio auditivo, um procedimento conhecido como sombreamento é usado para demonstrar isso. Loftus (1972) reporta um achado análogo para a visão. O achado foi que a memória tardia foi considerável para a imagem observada, porém, foi nula para a não observada. O fato de que pouco podemos reportar sobre mensagens auditivas que não percebemos, inicialmente, levou os pesquisadores à ideia de que estímulos não percebidos são filtrados e excluídos completamente. Agora há evidencias consideráveis de que nosso sistema perceptivo processa até certo ponto os estímulos não percebidos, mesmo que esses estímulos raramente atinjam a consciência. A falta de atenção não bloqueia as mensagens inteiramente, ao contrário, as atenua; é quase como um controle de volume que é abaixado, mas não desligado. Um custo de observar seletivamente as informações é que os observadores, muitas vezes, são abstraídos com relação a outros estímulos no ambiente potencialmente importantes. Essa cegueira por desatenção está diretamente relacionada à cegueira para mudanças, que é a falha das pessoas em observar mudanças até em grande escala nas cenas. Problemas mais importantes: o Navegar em volta de um ambiente muitas vezes confuso. o Apertar um objeto. Para saber onde os objetos estão no nosso ambiente, a primeira coisa que devemos fazer é separar os objetos uns dos outros e do fundo. Depois, o sistema perceptivo pode determinar a posição dos objetos em um mundo tridimensional, incluindo sua distância até nós e seus padrões de movimento. A imagem projetada em nossa retina é um mosaico de diversos brilhos e cores. De alguma forma nosso sistema perceptivo organiza esse mosaico em um conjunto de objetos discretos, projetados contra um fundo. A forma mais elementar da organização perceptiva é que, em um estímulo com duas ou mais regiões diferentes, geralmente vemos parte como a figura e o restante como fundo. As regiões vistas como figura contém os objetos de interesse – eles aparecem mais sólidos que o fundo aparece à frente deste. As duas organizações se alternam na constância, demonstrando que a organização em figura e fundo está na PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. sua mente e não no estimulo. Observe também que os rostos e o vaso jamais aparecem juntos Quanto menor uma área ou forma, maior a probabilidade de ser vista como uma figura Não só vemos objetos contra um fundo, vemos também em agrupamentos particulares Somente uma organização é vista de cada vez, e em intervalos esta organização mudará espontaneamente para outra Os psicólogos da Gestalt propuseram uma serie de determinantes dos agrupamentos para os tipos de padrões de pontos. Ex: se a distância vertical entre os pontosfor reduzida, é mais provável que sejam vistas colunas (Este é o agrupamento por proximidade). Se em vez de variar as distancias dos pontos, mudarmos a forma e a cor dos elementos, podemos organizar os pontos com base na similaridade. Se movemos os pontos para formar duas linhas de pontos na forma de ondas que se cruzam, estamos agrupando-os por boa continuidade. As determinantes da Gestalt têm forte influência sobre a percepção. O agrupamento visual tem papel importante na forma como nós organizamos nossa experiencia visual. Para saber onde um objeto está, devemos conhecer sua distância ou profundidade A retina é uma superfície bidimensional sobre a qual se projeta um mundo tridimensional. A retina reflete, diretamente a altura e a profundidade, mas as informações de profundidade se perdem e deve, de alguma forma, ser reconstruídas com base em peças sutis de informação conhecidas coletivamente como sugestões de profundidade. As sugestões de profundidade podem ser classificadas como binoculares ou monoculares. o O termo disparidade binocular, é usado para se referir a diferença nas visões vistas por cada olho o A disparidade binocular é maior para os objetos que são vistos de perto e tornam-se menor conforme o objeto recua na distância o Nos humanos e em outros animais com visão binoculares, a parte visual do cérebro usa a disparidade binocular para atribuir objetos a vários locais no espaço, dependendo de quão distantes as duas imagens de um objeto estão o Se as imagens de um objeto estiverem no mesmo lugar nas duas visões, o cérebro considera que esse é o lugar onde os dois olhos estão se fixando o Se a diferença entre as imagens for grande, como é para as duas visões de seu dedo próximo ao rosto, o cérebro conclui que está muito longe o Além de nos ajudar a ver a profundidade no mundo do dia-a-dia, a disparidade binocular pode ser usada para enganar o olho vendo a profundidade quando de fato não há. Utilizado para objetos mais distantes, como as nuvens, vista de cidades e montanhas Essencialmente, o sistema deve usar um mix de informações disponíveis no meio ambiente a fim de chegar a uma conclusão o Tamanho relativo: Se uma imagem contém uma fileira de objetos similares que são diferentes no tamanho, o observador interpreta os objetos menores como estando mais distantes o Interposição: Se um objeto estiver posicionado de forma tal que obstrui a visão de outro, o observador percebe o objeto que se sobrepõe como estando mais próximo o Altura relativa: entre objetos similares, aqueles que aparecem mais perto do horizonte são percebidos como mais distantes PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. o Perspectiva: quando linhas paralelas na cena aparecem para convergir na imagem, elas são vistas como esvaecendo na distancia o Sombreamento e sombra: sempre que uma superfície em uma cena não é atingida por luz direta, uma sombra é projetada, se a sombra atingir uma parte do mesmo objeto que está bloqueando a luz, é chamada de sombra anexa, ou simplesmente sombreado. Se atingir outra superfície que não pertence ao objeto que projeta a sombra, é chamado de matriz. Os dois tipos de sombra são dicas importantes para a profundidade na cena, dando-nos informações sobre a forma do objeto, as distancias entre objetos e onde a fonte de luz está na cena. o Movimento: objetos próximos se movem rapidamente em sentido contrário e que os objetos mais distantes se movimentam mais lentamente Movimento estroboscópico é produzido mais simplesmente por uma luz que pisca no escuro e depois, pouco milissegundos mais tarde, outra luz pisca próximo do local da primeira luz. É crucial para as tecnologias atuais de apresentação visual eletrônica, como os filmes. Movimento real: nosso sistema visual também é sensível, ou seja, o movimento de um objeto através de todos os pontos intermediários no espaço. Contudo, a análise desse movimento sobre condições corriqueiras é bastante complexa. Nossa analise do movimento é altamente relativa, somos melhores para detectar movimento quando podemos ver um objeto contra um fundo estruturado que quando o fundo é uma cor uniforme e somente o objeto em movimento pode ser visto Alguns aspectos do movimento real são codificados por células especificas no córtex visual. Essas celular correspondem a alguns movimentos e outros não, e cada célula responde melhor para uma direção de velocidade e movimento Essas células do movimento especializadas promovem uma possível explicação para a atenção seletiva e o efeito posterior do movimento No processo de reconhecimento o sistema perceptivo precisa determinar não somente onde os objetos relevantes na cena estão, mas também o que eles são. Reconhecer um objeto por sua vez, leva a diversos subproblemas. Primeiro, temos que obtém as características fundamentais ou primitivas das informações do meio ambiente e monta-las corretamente. Segundo, precisamos descobrir o que, de fato, os objetos que estamos vendo são. O sistema pode começar executando o processamento global- entendendo o que é a cena- seguido do processamento local- usando o conhecimento sobre a cena para ajudar a observar os objetos individuais. O sistema visual tende a obter informações globais primeiro, seguido das informações locais A atenção é o processo pelo qual selecionamos quanto da vasta quantidade de informações recebidas é processado e por fim percebido de forma consciente. Conjunções ilusórias sugerem que as informações do mundo visual são codificadas pré-atenciosamente em dimensões separadas- forma e cor estão codificadas separadamente- e depois integradas em um posterior estágio de processamento de atenção A ideia geral é que, em um primeiro estágio de pré- atencional, se percebem as características primitivas como a forma e a cor No segundo estágio, o atencional, a atenção focada é usada para “colar” corretamente as características, juntas, em um todo integrado PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. Conjunções ilusórias ocorrem quando a duração do estímulo é suficiente para obter as características primitivas, porém não o suficiente para o estágio mais longo da integração de atenção o processamento da atenção versus a atenção prévia envolve o problema de determinar quais características os vídeos pertencem ao mesmo objeto, um segundo problema envolve o uso das informações exibidas para o objeto de fato é, Aqui, em um formato de papel crítico, podemos reconhecer uma xicara, por exemplo, independentemente do fato de ser grande ou pequena (uma variação no tamanho), marrom ou branca (uma variação na cor), lisa ou áspera (uma variação na textura), estar em pé ou inclinado (uma variação na orientação). nossa capacidade de reconhecer uma xicara é afetada pelas formas, se parte da forma da xicara oculta, nós poderemos não reconhecer. o processamento visual pode ser dividido em tópicos anteriores e posteriores. Nos estágios precoces, o sistema perceptivo usa informações na retina, especialmente as faixas de intensidade, para descrever o objeto em termos de componentes primitivos como linhas, bordas e ângulos. O sistema usa esses componentes para construir adesões do objeto. Nos estágios tardios, o sistema compara. esta descrição às várias categorias de objetos armazenados na memória visual e seleciona o melhor coincidente Hubel e Wiesel identificaram três tipos de células no córtex visual que podem ser diferenciadas pelas características às quais responde. Células simples aparecem quando o olho é exposto ao estímulo de uma linha (como uma barra fina ou borda retida entre uma região de luz e escuridão) em uma orientação e posição específica dentro de seu campo receptivo Uma célula complexa responde também a uma barra ou cordas em uma orientação específica, mas não requer que o estímulo esteja em um local em particularno seu campo receptivo. Células hipercomplexas requerem não somente que o estimulo esteja em uma particular orientação, mas que tenha uma extensão particular. Existe células hipercomplexas que respondem a cantos ou ângulos de extensão específica Os detectores de características podem ser considerados como os blocos que constroem a percepção das formas. Uma forma na qual o todo é diferente é que cria características perceptivas que não podem ser entendidas simplesmente examinando as partes do componente O sistema visual realiza muitas análises sofisticadas de formas, antes que os resultados dessas análises estejam disponíveis para a consciência. Rede simples: A ideia básica é que letras são descritas em termos de determinadas características e que o conhecimento dessas características acompanha a letra contida em uma rede de conexões. Essas propostas são conhecidas como modelos conexionistas. Esses modelos apelam ao fato de que é fácil conceber como as redes podem ser construídas no cérebro com esta linha de neurônios interconectados. Assim, o conexionismo oferece uma ponte entre o modelo psicológico e o biológico As conexões que acabam em pontas de seta são conexões excitantes: se a característica for ativada, a ativação se espalha à letra (de forma análoga há como os impulsos elétricos se espalham na rege de neurônios). PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. É mais fácil diferenciar uma letra quando ela é apresentada como parte de uma palavra do que quando é apresentada só. Conexões de feedback “top-down” explicam porque uma letra é mais perceptível quando previamente apresentada em uma palavra do que quando brevemente apresentada só. CARACTERÍSTICAS DOS OBJETOS NATURAIS As características de forma dos objetos naturais são mais complexas que linhas e curvas, e mais parecidas com formas geométricas Características dos objetos incluem uma série de formas geométricas tais como cilindros, chamadas de geons Quando as características (geons) são combinadas, elas formam um objeto natural. Depois que a descrição da forma de um objeto é construída, é comparada a uma série de descrições de geons armazenados na memória para encontrar a melhor combinação A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO Uma distinção-chave na percepção, à qual aludimos anteriormente, jaz entre os processos bottom-up (de baixo para cima) e top-down (de cima para baixo). Os processos bottom-up são movidos somente pelo input- os dados brutos, sensoriais- considerando que os processos top-down são movidos pelo conhecimento da pessoa, sua experiencia, atenção e expectativas. Os processos top-down, na forma de expectativas, encontram-se na base dos poderosos efeitos do contexto na nossa percepção dos objetos e pessoas. Quando o contexto é apropriado, facilita a percepção, quando o contexto é inadequado, a prejudica. Tanto as imagens como as palavras são identificadas mais rapidamente e lembradas como mais precisão quando são percebidas por um priming relacionado, do que quando são precedidas por um priming não relacionado. Os efeitos do contexto são particularmente chocantes quando o objeto do estímulo é ambíguo- ou seja, quando pode ser percebido de mais uma maneira. Processos top-down é útil porque restringe o número de objetos que provavelmente ocorreriam em um dado contexto. Processos top-down podem, algumas vezes, produzir ilusões perceptivas de forma tal que nossas percepções são distorcidas pelas nossas expectativas. Fatores sociais podem influenciar na percepção. Três tipos de evidencias são geralmente citados como evidencias para o processamento facial. o O primeiro tipo, a prospagnosia, é uma síndrome que pode surgir após um ferimento no cérebro, na qual a pessoal é completamente incapaz de identificar rostos, mas mantem a capacidade de reconhecer objetos o O segundo, o efeito de inversão é o nome dado à descoberta que faces e não objetos são extremamente difíceis de reconhecer quando apresentados de cabeça para baixo o O terceiro, o reconhecimento de objetos e de rostos parece ter diferentes trajetórias de desenvolvimento Uma teoria popular para considerar diferenças face-objeto diz que enquanto os objetos são reconhecidos com base nas partes que os compõem, os rostos são reconhecidos com base no padrão (ou configuração) geral que pela forma das partes Reconhecer um objeto geralmente é um processo automático e sem esforço, porém muitas vezes, o processo falha. PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. O reconhecimento pode falhar em situações bem rotineiras (como nas conjunções ilusórias), em situações complexas (como confundir uma barraca com um urso) e em pessoas que sofreram algum dano cerebral. O termo geral para esses colapsos no reconhecimento é agnosia. Agnosia associativa é uma síndrome na qual os pacientes com danos nas regiões do lobo temporal do córtex têm dificuldade para reconhecer objetos somente quando lhes são apresentados visualmente. Alguns pacientes com agnosia associativa tem problemas para reconhecer determinadas categorias, mas não outras. Para escrever uma descrição correta do seu rosto levaria muito tempo. A única forma que você poderia fazê-lo seria ciando um mapa de bits de seu rosto, e mesmo assim a integridade dessa descrição ficaria limitada a resolução desse mapa. DO EXATO AO ABSTRATO Na vida real, essas limitações, geralmente não são um problema porque você não precisa de todos esses detalhes. Você só precisa dos detalhes necessários para reconhecer seu rosto, sua expressão e humor A única coisa que você precisa conhecer o suficiente para executar qualquer tarefa é perceber o objeto. É mais eficiente perceber e codificar na memora abstração de um objeto em vez da representação exata do próprio objeto. O que os sujeitos percebem e armazenam na memória correspondeu fortemente ao que eles mesmos consideraram que haviam observados Em vez de perceber, armazenar e recordar mais tarde uma imagem mais ou menos literal do que haviam visto, os observadores abstraem as informações importante (aqui, o contexto do objeto bem como ele próprio) A abstração implica mais do mesmo: as informações correspondentes à exata descrição física (o mapa de bits) do estimulo é perdido, porque o que se retém são as informações críticas de que se necessita. A NATUREZA DAS CONSTÂNCIAS Para entender a ideia das constâncias, é importante, entender a relação e distinção entre a características físicas inerentes a um objeto e as informações disponíveis para nossos sistemas perceptivos sobre esses objetos. CONSTANCIA DE COR E DO BRILHO A circunstância de cor se refere ao fato de uma cor não mudar, seja se você estiver em umas salas iluminada por uma lâmpada incandescente, com um conjunto particular de comprimento de ondas, ou ao ar livre, ao meio dia de um dia de sol, com diferentes conjuntos de comprimento de ondas. os comprimentos de onda disponíveis que atingem seus olhos são o produto dos comprimentos de onda de origem e da característica de relevância. Perceber isso nos coloca em posição de definir a constância da cor que é a capacidade do sistema visual de perceber a característica da refletância- uma propriedade inerente do objeto - independentemente dos comprimentos da onda de origem. A constância do brilho é similar à da cor e se refere ao fato de que a luminosidade percebida de um objeto em particular muda muito pouco, se muda, mesmo quando a intensidade da fonte e, assim, a quantidade de luz refletida do objeto muda drasticamente. A constância de cor e brilho depende das relações entre as intensidades de luz refletida dos diferentes objetos. CONSTANCIA DE FORMA Ex: quando uma porta se abre em nossa direção, a forma da sua imagem na retina passa por uma série de mudanças. Nós percebemos uma porta que se abre, imutável. O fato de que a formapercebida é constante enquanto a imagem retinal muda é um exemplo de constância da forma. CONSTANCIA NO TAMANHO PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. O tamanho percebido de um objeto se mantém relativamente constante independente da distância Conforme o objeto se afasta de nós, geralmente nós o vemos diminuir de tamanho. DEPENDÊNCIA DAS SUGESTÕES DE PROFUNDIDADE O julgamento do tamanho depende da distância Emmert propôs que o tamanho percebido de um objeto aumenta com o tamanho retinal do objeto e com a distância percebida do objeto. Isto é conhecido como o princípio da invariância tamanho-distância. Ele explica a constância do tamanho como segue: quando a distância até um objeto aumenta, o tamanho retinal do objeto diminui; mas, se as dicas de distância estão presentes, a distância percebida aumentará. Logo, o tamanho percebido permanecerá aproximadamente constante ILUSÕES A ilusão ocorre quando sua percepção de algo difere sistematicamente da realidade física A ilusão vem da tentativa do sistema visual manter a constância CONSTANCIAS E ILUSÕES Sua finalidade é nos permitir perceber características fundamentais do mundo ao nosso redor, mesmo quando as informações que chegam em nossos órgãos sensoriais mudam drasticamente como resultado de diferentes comprimentos de ondas de origem, diferentes intensidades e origem, diferentes distancias do objeto ou diferentes ângulos de visão. A ILUSÃO DA LUA Quando a lua está próxima do horizonte, parece ser 50% maior que quando está no alto do céu, mesmo que, de fato, a imagem retinal da lua seja um pouco maior quando está diretamente sobre a cabeça que quando está no horizonte O tamanho da imagem retinal da lua aumenta conforme a lua se afasta do horizonte em direção ao zênite. A lua, diferentemente dos objetos próximos a terra, ao qual estamos acostumados, como o avião, está tão distante que a mudança na sua imagem visual é minúscula. Contudo nosso sistema visual continua insistindo na constância A ILUSÃO DO QUARTO DE AMES A constância do tamanho foi quebrada O menino a esquerda está mais longe que o menino à direita e, portanto, projetam uma imagem retinal menor. CONTÂNCIAS EM TODAS AS MODALIDADES SENSORIAIS Seja qual for a modalidade sensorial, as constâncias dependem das relações entre as características do estimulo- entre o tamanho retinal e a distância no caso da constância de local, entre a intensidade de duas regiões adjacentes no caso da constância da luminosidade, e assim por diante A BASE NEURAL DA ATENÇÃO Três sistemas cerebrais na atenção Existem evidencias para três sistemas separados, porém que interagem, de atenção Uma funciona para manter a atenção na tarefa, e está ligada a região parietal e frontal do hemisfério direito Dois sistemas cerebrais adicionais mostram mediar a atenção seletiva o O primeiro é responsável por orientar a atenção em direção ao estímulo. Esse sistema representa as características perceptiva de um objeto. o O segundo controla como e quando essas características vão ser usadas para a seleção Processamento neural sobre objetos As regiões do cérebro que são relevantes ao atributo que está observado (cor, forma, textura, movimento etc.) mostrarão uma atividade aumentada O CORTEX VISUAL A parte do cérebro que está envolvida na visão- córtex visual- opera como princípio d divisão do trabalho: diferentes regiões do córtex visual são especializadas para executar diferentes funções perceptivas Existem mais de 100 milhões de neurônios no córtex que são sensível ao input visual PP1 / Ludhy, Emily e Amanda. A região mais importante do cérebro para o processamento visual é o córtex primário SISTEMA DE RECONHECIMENTO VERSUS LOCALIZAÇÃO O reconhecimento de objetos depende de uma ramificação do sistema visual que inclui o córtex visual primário e a região próxima da parte inferior do córtex cerebral A localização de objetos da ramificação do sistema visual que inclui o córtex visual primário e a região do córtex próxima da parte superior do cérebro Estudos com primatas não humanos mostram que, se a ramificação do reconhecimento do sistema visual de um animal for prejudicada, o animal pode, ainda assim, realizar tarefas que requeiram a percepção de relações espaciais entre objetos (um à frente do outro, por exemplo), mas não pode realizar tarefas que requeiram discriminar entre objetos reais,-por exemplo, tarefas que requeiram diferenciar um cubo de um cilindro. Se a ramificação da localização estiver danificada, o animal pode realizar tarefas que requeiram diferenciar um cubo de um cilindro, mas não pode executar tarefas que requeiram saber onde os objetos estão um com relação ao outro. Utilizam de pesquisas com bebes para saber o que é inato na nossa percepção e o que é aprendido Existe um período crítico para o desenvolvimento das habilidades visuais inatas. Em humanos esse período crítico pode durar até 8 anos Nascemos com consideráveis habilidades perceptivas O desenvolvimento natural de algumas habilidades pode requerer anos de input normal do ambiente Existem também efeitos de aprendizado na percepção
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